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Na contramão das novas baixas sentidas pelos preços da soja na Bolsa de Chicago, o dólar frente ao real, nesta quinta-feira (7), explodiu e compensou de forma expressiva essas baixas. A moeda americana fechou o dia com alta de 1,73% e valendo R$ 3,2865. "A situação volta a complicar...Vamos ter que conviver com mais uma sessão de informações desencontradas, o que agrega volatilidade aos mercados", explicou o economista-chefe da corretora Modalmais, Alvaro Bandeira, à agência de notícias Reuters sobre o caminhar da reforma da Previdência no Congresso Nacional. Dessa forma, em Paranaguá, a soja disponível fechou o dia com R$ 76,00 por saca e a safra nova com R$ 76,50, ambas as referências subindo 0,66%. Em Rio Grande, no disponível ganho de 0,67% para R$ 74,60, enquanto a nova safra perdeu 0,92% para terminar os negócios com R$ 75,80 por saca. No interior, boa parte das praças de comercialização também exibiram algumas boas altas nesta quinta-feira. Em São Gabriel do Oeste/MS, por exemplo, o valor da saca de soja subiu 1,64% para R$ 62,00, enqunto em Itiquira/MT ganhou 1,88% para R$ 65,00 e em Castro/PR, 1,35% para R$ 75,00 por saca. Bolsa de Chicago Essa alta do dólar no Brasil, como explicam analistas e consultores, também ajudaram a pressionar as cotações na Bolsa de Chicago, que terminaram o pregão com baixas de mais de 10 pontos entre os principais vencimentos, e o maio/18 valendo US$ 10,14 por bushel. Entretanto, segue no foco do mercado internacional a questão climática na América do Sul. Nem mesmo as boas vendas semanais apresentadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira foram suficientes para amenizar as baixas. Na semana encerrada em 30 de novembro, as vendas americanas de soja somaram 2.015,8 milhões de toneladas da safra 2017/18, contra o intervalo esperado de 900 mil e 1,6 milhão de toneladas. O destino principal foi, como tradicionalmente acontece, a China. Assim, o acumulado das vendas já chega a 36.341,5 milhões de toneladas, ainda abaixo do ano passado, quando mais de 43 milhões de toneladas já estavam comprometidas. O USDA estima que as exportações totais dos EUA totalizem 61,24 milhões de toneladas. Como explicam analistas e consultores, a pressão ainda vem de vendas amplas de posições por parte dos fundos de investimento diante, principalmente no caso da soja, das previsões indicando condições ligeiramente melhores para a Argentina nos próximos dias. "Os players estão processando as atualizações climáticas para a América do Sul, com novas configurações de tempo um pouco mais úmido para a Argentina no período de 9 a 10 dias. Estamos vivenciando um mercado clima e por enquanto as oscilações deverão continuar", explica o diretor da Labhoro Corretora, Ginaldo Sousa. Ainda segundo informações apuradas pela Labhoro, há mapas indicando mais chuvas para a Argentina no período dos próximos 8 a 10 dias. O padrão, entretanto, não é semelhante entre todas as casas de clima. "Hoje a expectativa é de tempo seco para a Argentina e para amanhã algumas áreas como extremo leste de Buenos Aires, sul de Santa Fé e faixa do noroeste ao sudeste de Córdoba podem receber precipitação entre 5 e 20 mm. Já para sexta, os mapas não mostram chuvas", afirma a corretora. E por lá e também no Brasil, as temperaturas começam a subir e também exigem um pouco mais de atenção. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A imagem de que o Brasil é o país que mais utiliza agroquímicos no mundo é desconectada da realidade e apenas alimenta mitos e inverdades sobre a segurança dos alimentos produzidos no país. Na proporção de área cultivada, por exemplo, o Japão utiliza oito vezes mais defensivos agrícolas. É o que aponta estudo da Universidade Estadual Paulista em Botucatu (Unesp) apresentado nesta quinta-feira (30) no fórum Diálogo: Desafio 2050 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, promovido em São Paulo pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Embrapa, Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). “Dizer que somos campeões mundiais no consumo de agrotóxicos é uma abordagem simplista e até irresponsável”, diz o professor Caio Carbonari, um dos autores da pesquisa. Segundo ele, apesar de utilizar o maior volume de defensivos (em função do tamanho continental), o Brasil está em 7º lugar na proporção com a quantidade de terras cultivadas, ficando atrás de países como Japão, Alemanha, França e Reino Unido. E se a análise for pelo volume de alimentos produzidos, o país cai para 11º no ranking do uso de defensivos, e passam à nossa frente Argentina, Estados Unidos, Austrália e Espanha. “Estamos numa situação bastante confortável quando olhamos os dados com a ótica mais adequada. Temos sido muito eficientes no uso da terra e dos insumos, e essa sustentabilidade só é possível por causa ciência e dos agroquímicos”, avalia o pesquisador. “A imagem que se cria do consumo de agrotóxicos no Brasil está desconectada de nossa realidade”, completa. Mesmo os critérios de proporcionalidade não são os mais adequados para tratar do tema. A situação do Japão é emblemática disso. Na proporção de área cultivada, os japoneses utilizam oito vezes mais agroquímicos do que o Brasil. “Não dá para apontar o dedo para o Japão e dizer que o alimento deles está contaminado, que está prejudicando as pessoas. Afinal, a gente sabe da qualidade de vida e da longevidade dos japoneses”, afirma Carbonari. Segundo dados de 2016 da Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa média de vida da população japonesa é de 83,7 anos, a mais alta do planeta. No Brasil, a média é de 75 anos. Qual o melhor critério então para medir o uso equilibrado de agroquímicos? O índice mais adequado seria o EIQ, que vem das iniciais, em inglês, de Quociente de Impacto Ambiental, referenciado pela FAO e pela literatura científica moderna. O EIQ leva em conta os riscos associados ao uso dos agroquímicos nas mais diversas situações, incluindo o mecanismo de ação na planta, a degradação e persistência no solo, e os níveis de toxidade e possíveis riscos de contaminação da água, dos alimentos e do próprio homem, seja o trabalhador rural, seja o consumidor final. O trabalho de pesquisa analisou dados do uso de agroquímicos nas culturas de soja, milho, algodão e cana de açúcar entre os anos de 2002 e 2015. Em todos os principais quesitos, houve diminuição significativa dos riscos. Para o trabalhador rural, o risco de contaminação diminuiu 54,2%, enquanto para o consumidor a queda foi de 37% e, para o meio ambiente, de 33%. “Desde 2004 a gente vem numa tendência clara de equalizar, de estacionar o consumo de agrotóxicos no Brasil; ou seja, na contramão de toda a imagem que se construiu na sociedade brasileira”, diz Carbonari. “Não existe crescimento exacerbado como se divulga. E se falarmos em termos de risco, estamos em situação extremamente positiva, com quedas acentuadas. Comparados com outros países, em qualquer uma dessas culturas, estamos em situação igual ou melhor”. Para Elisabeth Nascimento, professora de toxicologia da Universidade de São Paulo, compreender a avaliação dos riscos é fundamental para mudar a percepção das pessoas. Ela lembra que desde os anos 80 os produtores rurais vêm sendo orientados sobre como usar corretamente o que chama de “praguicidas”. Para se manterem legalizados no mercado interno, e mesmo para exportar, os grandes produtores sabem da necessidade de seguir o receituário agronômico. A obediência aos parâmetros é fiscalizada, entre outros, pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes, do Ministério da Agricultura, e pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, da Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária. “Temos que lembrar também que os defensivos não são tão baratos assim, então o produtor procura usar nas doses recomendadas”, afirma. A pesquisadora acredita que a população deveria ser melhor informada sobre o conceito de IDA – ou seja, de Ingestão Diária Aceitável. “Temos hoje no país inúmeros instrumentos que podem nos dizer, com certeza, quanto podemos comer sem correr riscos. Claro que não existe risco zero e nem segurança absoluta. O que mata não é um pouco disso, um pouco daquilo, mas a exposição crônica”, argumenta. Fonte: www.gazetadopovo.com.br

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu alterar dois tópicos da Resolução de Diretoria Colegiada No. 177 que disserta sobre a proibição do ingrediente ativo Paraquate nos pesticidas no Brasil e sobre as medidas transitórias de mitigação de risco. A alteração foi anunciada depois de reunião realizada na terça-feira (28.11). Como dessecante, o uso do produto será autorizado pelos três anos que antecedem a proibição total da molécula, em caso de que não apresente novas evidências científicas que excluam o potencial mutagênico do Paraquate em células germinativas e garantam a exposição negligente em todas as etapas de possível contato com o produto. Para dessecação, o mesmo estava proibido desde a publicação primeira da resolução. O prazo estabelecido para que se anexe o Termo de Conhecimento de Risco e Responsabilidade à receita agronômica obrigatória de derivados do ingrediente ativo também mudou. Na primeira edição da resolução, o prazo era de 60 dias. Agora passou para 180 dias de prazo. Para a produção de algodão, o Paraquate é usado principalmente para a destruição das soqueiras e tigueras e ainda nos sistemas de plantio direto na palha. Ele não é aplicado como dessecante antes da colheita. A decisão é importante porque pode dar mais prazo ao produto rural nas principais regiões produtoras do Brasil no caso de vários cultivos, incluindo soja, arroz, milho e algodão. O ingrediente ativo é alvo de questionamento também em outros países. Fonte: www.agrolink.com.br

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O Oceano Pacífico atingiu níveis de temperatura que já caracterizam a ocorrência de um novo fenômeno climático La Niña, segundo reporte nesta terça-feira do serviço australiano de meteorologia, Bureau of Meteorology (BOM na sigla em inglês). Os modelos climáticos, no entanto, sugerem que o evento será fraco e de curta duração, persistindo até o início do outono de 2018 no hemisfério Sul. "Sinais de La Niña no Pacífico equatorial aumentaram durante a primavera. O Oceano Pacífico tropical do centro para o leste esfriou de forma constante desde o inverno, e agora está no limiar de La Niña (0,8°C abaixo da média). Os indicadores atmosféricos, incluindo o Índice de Oscilação do Sul (SOI), os ventos e as nuvens, também mostram padrões claros de La Niña", disse o serviço em nota. Segundo o BOM, para que 2017/18 seja classificado com um período de La Niña ainda é necessário que o evento dure pelo menos três meses. Os modelos climáticos pesquisados pelo serviço australiano sugerem que, embora o evento possa persistir até o verão do hemisfério sul, ele será mais fraco que o forte La Niña registrados nos anos de 2010 e 2012. Modelos apontam que a ocorrência do fenômeno La Niña, a região Sul do Brasil pode ter falta de chuva ou intensificação de veranico. A situação demanda atenção uma vez que as culturas de verão, como a soja e milho que estão em plantio e serão colhidas nos próximos meses, podem ser afetadas. No Norte, as chances são de chuvas acima da média em alguns estados. Mapas do Inmet já mostram esses reflexos. Para o Centro-Oeste e Sudeste, todo tipo de fenômeno pode ser esperado. Em outras localidades ao redor do globo, o fenômeno também pode favorecer mudanças climáticas. Como o aumento das chuvas no Sudeste Asiático e Austrália. Para os Estados Unidos, o NOAA disse recentemente que a perspectiva favorece temperaturas acima da média e precipitação abaixo da média em toda a parte Sul do país, enquanto a parte Norte do país poderia ver temperaturas abaixo da média e acima da precipitação mediana. Os Estados Unidos disseram no mês passadoque um fraco La Niña se formou em outubro e tem 64% de chances de durar até março. Em entrevista recente ao Notícias Agrícolas, o professor Expedito Rebello, coordenador geral do Inmet, disse que o escritório australiano costuma ser bastante criterioso ao elevar e confirmar fenômenos climáticos. "Eles são muito duros. A Austrália deve sofrer impactos diretos com o La Niña, como enchentes em algumas áreas e secas em outras", explicou o especialista. Reflexos no mercado de commodities Informações reportadas pela agência de notícias Bloomberg dão conta os preços das commodities agrícolas, incluindo o milho, a soja, o trigo, o algodão, o açúcar e o café podem aumentar e ser voláteis durante todo o ciclo de La Niña. Além disso, a produção de algodão da Austrália pode se beneficiar com as chuvas no país, segundo o grupo da indústria Cotton Australia em outubro. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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As commodities recuaram de forma generalizada nesta quarta-feira (6) nas bolsas norte-americanas e os futuros da soja, que vinham trabalhando com boas altas no início do dia, acompanharam o movimento negativo e também fecharam em queda na Bolsa de Chicago. Os contratos principais terminaram o dia com perdas de pouco mais de 5 pontos - após três sessões consecutivas de boas altas - com o janeiro/18 valendo US$ 10,02 e o maio/18, referência para a safra brasileira, sendo negociada a US$ 10,25 por bushel. Segundo analistas internacionais, parte da pressão para as baixas veio das depois que algumas previsões climáticas atualizadas mudaram o padrão há alguns dias apresentados e trouxeram mais chuvas para os próximos 15 dias na Argentina, segundo informações apuradas pela Labhoro Corretora. "Com estas previsões, o mercado saiu da alta para baixas de 9 a 10 pontos direto", disse a corretora. No início do dia, os traders ainda trabalhavam com previsões indicando tempo quente e seco em importantes regiões da Argentina, com precipitações apenas pontuais no front meteorológico. "São esperadas chuvas para o final desta semana na Argentina, porém, em baixos volumes e ainda muito espalhadas", diz a consultoria internacional CHS Hedging. "Assim, os traders continuam discutindo sobre esse clima e a possibilidade de produtividades argentinas menores", completa. Ao mesmo tempo, porém, ainda segundo analistas internacionais, vendas intensas de posições entre todas as commodities foram observadas frente a uma alta do dólar no cenário externo. A baixa forte do petróleo colaborou para o movimento. Nesta terça, os futuros da commodity bateram em suas mínimas em duas semanas, intensificando as quedas depois das notícias de um aumento nos estoques americanos de gasolina. O incremento foi de 6,8 milhões de barris, enquanto o mercado esperava por apenas 1,7 milhão, segundo números da agência de energia dos EUA. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br