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O mercado da sojana Bolsa de Chicago retomou seus negócios pós-feriado do dia de Martin Luther King atuando do lado positivo da tabela. No pregão desta terça-feira (16), por volta de 7h45 (horário de Brasília), os preços subiam entre 3,75 e 5 pontos, com o março de volta aos US$ 9,65 e o maio/18 - que é referência para a safra brasileira - sendo negociado a US$ 9,76 por bushel. Os traders voltam a atuar deixando um pouco de lado os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trazidos na sexta-feira (12) e focando, mais uma vez, a condição climática na América do Sul. No entanto, segue esperando por novidades mais intensas para movimentar os futuros da commodity, assim com o do milho também. As preocupações maiores ainda são com a Argentina. Algumas chuvas chegaram ao país no último final de semana, porém, trazendo um alívio apenas pontual, localizado e insuficiente para os problemas que vêm sendo enfrentados em importantes regiões produtoras. "O stress já está presente em algumas áreas e isso não está previsto para acabar tão cedo. E esse stress pode trazer um impacto negativo sobre a produção argentina de grãos", diz o analista internacional Tobin Gorey, do Commonwealth Bank da Austrália ao portal Agrimoney. Em seu último reporte, o USDA reduziu sua estimativa para a produção de soja do país de 57 para 56 milhões de toneladas, enquanto a Bolsa de Rosario acredita em uma colheita de pouco mais de 52 milhões. Outro fator que contribui com a alta da soja neste começo de semana para os negócios em Chicago é a continuidade da baixa do dólar. Nos últimos dias, a divisa alcançou sua mínima em três anos frente a uma cesta de outras moedas. No Brasil, na última semana, a moeda perdeu mais de 3% frente ao real. Ainda nesta terça-feira, atenção também à atualização dos embarques semanais norte-americanos de grãos, que serão atualizados pelo USDA no início da tarde. Veja como fechou o mercado interno nesta segunda-feira e, no segundo link, uma discussão sobre o contexto em que a nova safra brasileira começa a chegar ao mercado. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A decisão do presidente Michel Temer de vetar mais de 20 pontos do programa de renegociação das dívidas de produtores rurais, o chamado Funrural, gerou reações no Congresso. Mesmo em recesso parlamentar, deputados da bancada ruralista prometem se mobilizar para aprovar o texto sem alterações. Para isso, os congressistas precisam de maioria absoluta, tanto no Senado quanto na Câmara, para derrubar as mudanças feitas por Temer. Um dos pontos vetados pelo presidente é o que concedia descontos de até 100% nas multas e encargos das dívidas. De acordo com o Planalto, se a medida fosse aprovada nesses termos, geraria mais despesas ao Tesouro Nacional, o que não estaria incluso na Lei Orçamentária. A nova lei, sancionada nesta terça-feira (9), institui o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), que compreende dívidas relativas à contribuição social dos trabalhadores do campo. Relatora da matéria na Câmara, a deputada Tereza Cristina (Sem Partido – MS) ressaltou aspectos positivos do Funrural. “Quanto aos adquirentes, eu acho que houve um ganho de 0,3% sobre a dívida do passado. Ao invés de 0,8%, que era a proposta do Governo Federal, nós conseguimos passar o 0,3 que facilita e muito já que as dívidas são de valores e montantes muito maiores.” Outro tópico retirado do texto pelo presidente foi o que trata da redução da alíquota de contribuição para empreendimentos rurais. O texto enviado a Temer reduzia a taxa de 2,5% para 1,7%. Em contrapartida, a contribuição do produtor pessoa física da receita bruta caiu de 2% para 1,2%. O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) criticou as mudanças e considerou que o novo texto sancionado pelo governo prejudica os trabalhadores rurais. “Tu tens um capital que tu deves e um tanto de dívida com o Funrural. Tinha a quantia que você tinha que pagar, correção monetária sob o capital, multa e a sucumbência. O que a Tereza negociou? Pagar o valor do capital sem correção monetária, multa e sucumbência. Como aconteceu? Ficou o capital para pagar, sem a correção monetária, mas 100% da multa e da sucumbência.” O texto sancionado pelo presidente diz respeito aos débitos vencidos até 30 de agosto de 2017. Os produtores terão até o dia 28 de fevereiro deste ano para aderir ao programa. Parte do texto aprovado teve como base a Medida Provisória 793, que perdeu a validade após não ter sido votada pelo Congresso Nacional. Pela lei, as dívidas poderão ser pagas por produtores e empresas em até 176 parcelas. A contribuição ao Funrural é feita através da receita da comercialização do produto e é paga pelos empregadores. A medida ajuda a garantir a aposentadoria dos trabalhadores. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O advogado Joaquim Rolim Ferraz, especialista em tributação, conversou com o Notícias Agrícolas nesta quarta-feira (10) para repercutir alguns pontos relativos ao Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural), sancionado hoje pelo presidente Michel Temer, com cerca de 24 vetos sobre o projeto original da Câmara dos Deputados. A partir da sanção, os produtores pessoa física devem recolher a alíquota de 1,2% sobre a sua produção rural, enquanto os produtores pessoa jurídica contam com a alíquota de 2,5%. Os produtores pessoa física terão o tributo recolhido a partir dos substitutos tributários, como os frigoríficos e as cooperativas. Alguns dos pontos vetados por Temer tratavam da renegociação de dívidas do produtor rural, de prazos e descontos para a dívida do agricultor familiar e da exclusão da redução de multa de 100% - multa esta que deve ser alterada para 25%, mas sem nada sancionado até o momento. O presidente também vetou a não-tributação da venda de sementes e de mudas de reflorestamento, o uso de créditos fiscais para o pagamento da dívida, entre outros pontos. Agora, a polêmica reside entre quem deve pagar essa dívida: se é o produtor pessoa física ou o substituto tributário. Até o momento, substitutos tributários haviam tido posicionamentos diferentes para enfrentar o problema do Funrural. A situação deve ser analisada caso a caso: tanto a pessoa física quanto o substituto tributário podem aderir à renegociação, eliminando a obrigação do outro. Contudo, a Receita Federal pode exigir o pagamento da outra parte. Esse ponto, portanto, ainda depende de mais informações. Também não foi normatizado o fato de que a cobrança a ser feita será referente aos últimos cinco anos. Caso a Receita Federal estabeleça esse prazo, será um "avanço grande para que os produtores não tenham que ir ao judiciário", destaca o advogado. A Receita não divulgou a dívida consolidada - o mais provável é que os produtores tenham que informar quantas transações foram realizadas e qual é o tamanho dessa dívida. O prazo para a adesão vai até o próximo dia 28 de fevereiro. O pagamento, até então, consiste em uma entrada de 2,5% do total da dívida, podendo ser dividido em 176 parcelas, ou 15 anos. As contas referentes à dívida devem ser feitas a partir da alíquota antiga. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Nesta sexta-feira (12), dia de novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago trabalham ainda com estabilidade, mas em campo positivo. Por volta de 6h55 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 0,50 ponto, com o março ainda valendo US$ 9,50 e o maio, US$ 9,61. O mercado retoma uma pequena parte de suas posições depois de fechar nas mínimas em quatro meses na CBOT no pregão anterior. Além disso, os traders se mantêm na defensiva à espera dos dois novos boletins que chegam do USDA hoje. No paralelo, foco total no clima da América do Sul e nas previsões de melhores condições para a Argentina nas próximas semanas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A rodada de novos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) será iniciada nesta sexta-feira, 12 de janeiro, e traz números muito importantes para o mercado e que, nas últimas semanas, causou muita especulação no mercado internacional de grãos, especialmente na Bolsa de Chicago. O departamento chega com a atualização do estoques trimestrais na posição de 1º de dezembro, além do boletim mensal de oferta e demanda. Estoques dos Estados Unidos Os estoques trimestrais norte-americanos deverão subir de forma significativa em relação aos números trazidos em janeiro de 2017, segundo as expectativas do mercado. Entre os números da soja, o intervalo esperado pelos traders varia de 80,64 a 89,95 milhões de toneladas, com média de de 86,71 milhões de toneladas. No ano passado, nessa época, os estoques americanos estavam em 78,87 milhões de toneladas e, em 1º de setembro de 2017, em 8,19 milhões. Sobre o milho, as projeções variam de 310,66 a 321,96 milhões de toneladas, com uma média esperada de 315,16 milhões. Em 1º de setembro, os números eram de 58,3 milhões de toneladas e há um ano, de 314,62 milhões. Sobre os estoques finais norte-americanos, as expectativas para a soja têm média de 12,98 milhões de toneladas, variando entre 11,57 e 16,19 milhões de toneladas. Em dezembro, os números ficaram em 12,11 milhões e em janeiro do ano passado em 8,19 milhões de toneladas. Para os de milho, os números variam entre 57,48 e 63,99 milhões de toneladas, com uma média esperada de 61,32 milhões, e contra o dado de dezembro de 61,9 milhões de toneladas. No primeiro boletim do ano passado, os estoques finais do cereal foram estimados em 58,3 milhões de toneladas. Estoques Mundiais Há ainda expectativas do mercado de uma revisão para cima dos estoques mundiais de grãos, segundo analistas nacionais e internacionais. De soja, as expectativas são de algo entre 97 e 100,5 milhões de toneladas, com média de 99,1 milhões de toneladas e frente as 98,3 milhões reportadas pelo USDA em dezembro. Na safra 2016/17, nessa época, os estoques finais eram de 96,6 milhões de toneladas da oleaginosa. Já a média esperada pelo milho é de 202,9 milhões de toneladas, com as projeções variando de 198,5 a 205,8 milhões de toneladas. Em dezembro, os números vieram em 204,1 milhões de toneladas e, há um ano, eram de 227,3 milhões. Produção dos EUA A safra 2017/18 dos EUA é esperada pelo mercado entre 119,43 e 121,54 milhões de toneladas, com uma média de 120,43 milhões. Em dezembro, a mesma foi estimada nas mesmas 120,43 milhões de toneladas. E a anterior totalizou 116,92 milhões. No caso do milho, as projeções dos traders têm média de 369,77 milhões de toneladas, variando entre 366,64 e 372,46 milhões. No boletim anterior, a colheita do cereal foi estimada em 370,3 milhões de toneladas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br