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Quinta-feira de estabilidade para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Na sessão deste dia 11, os futuros da oleaginosa testam leves variações, buscando recuperar parte das baixas do pregão anterior e diante aiunda do ajuste de posições dos traders antes da chegada dos novos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) amanhã. Com isso, por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,50 e 2 pontos nas posições mais negociadas, com o março/18 valendo US$ 9,54 e o maio/18, US$ 9,65 por bushel. O mercado segue tentando trabalhar com as especulações e projeções dos traders sobre os novos números desta sexta-feira (12). Fora isso, os traders não encontram espaço de uma ameaça climática na América do Sul para virar o jogo nesse momento. No Brasil, os problemas são pontuais, mas as expectativas são de uma safra cheia nesta temporada. A consultoria AgRural, por exemplo, estima uma colheita de 114 milhões de toneladas. A nova projeção da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) sai nesta quinta-feira. Na Argentina, embora o tempo se mostre mais seco nesse momento, as previsões indicam melhores condições de chuvas nas próximas duas semanas, o que ainda pesa sobre os preços. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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As chuvas devem continuar sendo registradas sobre a região Sul do Brasil pelo menos até o fim da semana. Áreas de instabilidade associadas a um sistema de baixa pressão podem provocar chuvas a qualquer hora nesta quinta-feira (11) no Paraná e em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, o sol aparece com força. "Estas áreas de instabilidade vão persistir sobre o Sul do Brasil até o sábado e se espalham também sobre o Rio Grande do Sul que ainda conta com sol nesta quarta-feira. Mas Paraná e Santa Catarina quase não terão trégua da chuva até a sexta-feira", noticiou a Climatempo. Conforme levantamento da Climatempo, já choveu forte nas últimas horas, principalmente em Santa Catarina. Dados apontam que em algumas cidades choveu cerca de 100 milímetros em 24 horas, o que corresponde a mais da metade da média do mês de janeiro. O plantio da safra de verão está praticamente concluído, mas muita umidade neste momento pode favorecer o aparecimento de doenças, de uma forma geral, e também prejudica os trabalhos de colheita nas lavouras mais avançadas. Segundo Morgana Almeida, chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, o estado do Rio Grande do Sul sofre os efeitos de um bloqueio atmosférico e de temperaturas elevadas e as chuvas devem chegar por lá apenas durante o final de semana e com previsão de temporais localizados. O Vórtice Ciclônico de Altos Níveis não perdeu força no Nordeste - houve apenas a migração desse sistema. As chuvas permaneceram no Matopiba e também ocorreram na região semi-árida. Assim, os volumes devem se manter, nos próximos dias, isolados para o Maranhão, o Piauí e todo o litoral nordestino. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Durante toda a sessão desta terça-feira (9), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago trabalharam do lado negativo da tabela, com pequenas baixas sendo observadas entre os principais contratos. No encerramento dos negócios, as cotações apresentaram de 3 a 3,50 pontos de baixa, com o março/18 valendo US$ 9,63 e o maio/18, referência para a safra americana, US$ 9,74 por bushel. A oleaginosa segue pressionada pelas previsões de uma melhora das condições climáticas para a Argentina, tal qual sente ainda uma movimentação técnica dos preços com os traders ajustando suas posições antes do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega nesta sexta-feira, 12 de janeiro. "As estimativas para os novos números não mostram muitas mudanças em relatório ao último boletim, e isso pode ser o melhor argumento para uma surpresa, embora a história mostra que esses choques podem ser tanto altistas, quanto baixistas" diz o analista do portal internacional Farm Futures, Bryce Knorr. E ainda entre os fundamentos, segue a questão do clima na América do Sul, com a maior atenção ainda voltada para a Argentina neste momento. Depois de algumas chuvas no último final de semana, boa parte das principais regiões produtoras do país deverão receber ainda bons acumulados nos próximos dias, segundo mostra o modelo americano GFS, que poderia aliviar o quadro atual. Há volumes sendo esperados para Santa Fé e Córdoba podendo chegar aos 100 mm nos próximos 10 dias. "O mais importante é que tem previsão de mais chuvas nos próximos dias e assim, o apelo é levemente negativo para Chicago", diz o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. O que ainda limita o recuo das cotações, como explicam analistas e consultores, é a demanda global muito aquecida, mesmo que não estando completamente focada na soja norte-americana. Embora ainda mais lentas do que as do ano passado, para Brandalizze as vendas dos EUA deverão tomar ritmo nas próximas semanas. Enquanto isso, no Brasil, os números das exportações permanecem consideravelmente fortes. Somente nos primeiros quatro dias úteis de 2018, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as vendas brasileiras somaram 353,1 mil toneladas. "Se comparado com o ano passado, que teve embarque diário de 41,4 mil toneladas, estamos com mais de 100% acima do mesmo período de 2017 - que mostrou o acumulado de janeiro com 911,8 mil toneladas. Se seguirmos neste ritmo iremos passar da casa das 1,7 milhão de toneladas, frente as 2.355,6 mil toneladas de dezembro ultimo que foi um dos melhores dezembros da história da soja do Brasil", diz Brandalizze. Preços no Brasil Nesta segunda-feira, os preços da soja no mercado nacional não acompanharam um movimento comum entre as praças de comercialização e os portos. Enquanto se registrou um avanço de 0,81% em Londrina/PR, para R$ 62,50 por saca, uma baixa de 0,82% foi observada em Não-Me-Toque/RS, para R$ 60,50. No porto de Paranaguá, a soja disponível fechou com R$ 72,30 por saca, subindo 0,42%, enquanto em Rio Grande se manteve estável nos R$ 71,80. No mercado futuro, para a safra nova, os preços ficaram em R$ 72,00 e R$ 73,80, respectivamente, com estabilidade e queda de 0,27%. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer sancionou nesta terça-feira, com vetos, a lei que cria o programa de renegociação de dívidas de agricultores no âmbito do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Entre os dispositivos vetados está o que dava desconto de 100 por cento nas multas e encargos do saldo das dívidas. Ao justificar o veto a esse dispositivo e a vários outros, o Palácio do Planalto, segundo a íntegra dos vetos divulgados à imprensa, argumenta que o impacto das medidas sobre o Tesouro não está previsto no Orçamento e que elas vão contra o esforço fiscal feito pelo país. "Os dispositivos representam sobrelevação de custo fiscal imputado ao Tesouro Nacional, sem previsão na Lei Orçamentária para recepção do impacto, e indo de encontro ao esforço fiscal empreendido no país. Ademais, as alterações legislativas propostas, incluída a dispensa das exigências de regularidade fiscal, desrespeitam os mutuários do crédito rural adimplentes com a União e com os agentes financeiros, podendo representar estímulo indevido ao risco moral", afirmou Planalto. Mais cedo, uma fonte disse à Reuters que os vetos de Temer ao texto buscam aproximá-lo da medida provisória enviada pelo governo e que caducou no final de novembro por falta de acordo com a bancada ruralista no Congresso. "Tinha muitas recomendações de veto do Ministério da Fazenda. Vai ter vetos, mas não tudo que a Fazenda queria", disse a fonte. A equipe econômica havia recomendado inicialmente o veto integral da lei, alegando que as mudanças reduziam demais o efeito da renegociação. A MP foi enviada ao Congresso após o Supremo Tribunal Federal considerar constitucional a cobrança do Funrural, em março de 2017. Antes disso, muitos produtores rurais deixaram de pagar valores amparados em decisões judiciais. O texto aprovado pelos parlamentares dá 100 por cento de desconto para multas e encargos sobre o saldo das dívidas. De acordo com a Receita Federal, as mudanças aumentam de 7 bilhões de reais para 15 bilhões de reais a renúncia fiscal das dívidas rurais e reduzem de 8,5 bilhões para 2 bilhões a receita esperada com a renegociação. O texto ainda baixou de 4 por cento para 2,5 por cento da dívida o valor inicial para entrada e baixou o valor da alíquota de contribuição dos agricultores para o Funrural. A dívida ao fundo hoje é de cerca de 17 bilhões de reais. A MP foi enviada ao Congresso após o Supremo Tribunal Federal considerar constitucional a cobrança do Funrural, em março do ano passado --antes disso, muitos integrantes do setor rural deixaram de pagar a cobrança amparados por outras decisões judiciais. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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“O ano começa com um fator baixista e pelo menos três fatores altistas, o que nos leva a ser otimistas (mas não muito) quanto aos preços da soja para 2018”. A projeção é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco. O fator baixista, segundo ele, diz respeito aos estoques mundiais, que passaram de 77,92 milhões de toneladas na safra 2015/16, para 96,62 MT na safra 2016/17, um aumento considerável de 24% e para uma projeção de 98,32MT em 2017/18, mais 1,76%. Estes estoques se concentram principalmente no Brasil (18,20MT, 24,86MT e 22,26MT, respectivamente, segundo o USDA) e na Argentina (31,7MT, 36,42MT e 37,17MT, respectivamente). “O estoque brasileiro teve uma leve queda nesta temporada, porque a demanda por soja do país por parte da China aumentou inusitadamente, durante um período fora do costumeiro [agosto-dezembro] mais do que o esperado. Os estoques americanos também aumentaram no período, mas são bem menores (5,35MT, 8,20MT e 12,12MT, respectivamente, segundo o USDA). Além disso, as vendas do grão no Brasil estão atrasadas (não precificadas): há 30 dias eram de apenas 26,7%, contra 28% no ano anterior, 46% em 2015 e 33% da média dos últimos 5 anos”, afirma. De acordo com Pacheco, os fatores altistas são três: 1º) A dinâmica climática que tem sido presenciada na América do Sul e a grande possibilidade de uma intensificação da interferência de um La Niña na Argentina e Sul do Brasil, reduzindo a produção esperada, é o primeiro e principal deles. Por enquanto, nenhuma perda de produção por conta de intempéries climáticas já foi contabilizada, mas, o cenário é delicado e sensível à qualquer variação meteorológica. Rodadas extras de chuvas ainda são necessárias para a Argentina, as melhores chances de precipitações são previstas para os próximos 3 dias. Este fator é sobremaneira importante porque afetaria o fornecimento e soja em grão de dois dos três maiores exportadores mundiais (Brasil e Argentina) e de farelo e óleo (Argentina), principalmente para a China, cuja indústria de carnes aumentou a demanda nesta temporada; 2º) No mercado interno brasileiro, a antecipação do B10 – mistura de 10% de biodiesel no diesel mineral – para março de 2018, o que demandará mais de 3,5 milhões de toneladas de soja para a obtenção de 700 mil t de óleo. Desse processamento resultarão 2,8 milhões de t de farelo proteico; 3º) O comportamento do dólar no Brasil em 2018 deverá ser extremamente errático e para cima, com as oscilações provenientes das negociações sobre a Reforma da Previdência, no primeiro trimestre e, depois, com os humores da disputa eleitoral, no segundo e terceiro trimestres. Os agricultores deverão estar atentos para aproveitar os picos que o dólar oferecer, pois não serão altas contínuas, mas muitos altos e baixos no decorrer do período. A recuperação da economia brasileira é outro fator de alta do dólar internamente. Do ponto de vista externo, a redução de impostos nos EUA deverá fortalecer o dólar a nível mundial, jogando contra as altas internas no Brasil. www.agrolink.com.br