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Na comparação com o mesmo período de 2023, economia gaúcha cresceu 4,6% A economia gaúcha no segundo trimestre de 2024, marcado por eventos meteorológicos extremos, registrou variação negativa de 0,3% na comparação com o trimestre anterior. O desempenho nos três grandes segmentos no período entre abril e junho apontou alta nas atividades ligadas à agropecuária (+5,3%), variação de 0,1% nos serviços e queda de 2,4% na indústria. No mesmo período, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou crescimento de 1,4%. A apresentação dos resultados do PIB do Rio Grande do Sul, elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), ocorreu nesta terça-feira (24/9), com a presença da titular da SPGG, Danielle Calazans. Em relação ao mesmo trimestre de 2023, a economia do Rio Grande do Sul cresceu 4,6%, puxada pelo desempenho da agropecuária (+34,6%). Na mesma base de comparação, a alta no PIB do país foi de 3,3%. A indústria apresentou retração de 1,7% no segundo trimestre, influenciada pelo desempenho negativo de 6,5% da indústria de transformação, a principal do segmento. Das 14 principais atividades industriais, dez apresentaram queda, em especial a atividade de máquinas e equipamentos (-26,3%), produtos químicos (-10,9%) e produtos alimentícios (-5,1%). Com exceção da indústria de transformação, os demais setores registraram alta, com destaque para a eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (+37,9%). Nos serviços, o Estado apresentou alta de 2,4% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2023. Entre os segmentos da área, o comércio puxou os números positivos, com alta de 5,1% no trimestre, seguido dos serviços de informação (+3,9%). Entre as dez principais atividades comerciais, seis tiveram desempenho positivo, em especial a de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebida e fumo (+12,1%), móveis e eletrodomésticos (18,8%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+9,7%). "O governo tem trabalhado arduamente para a recuperação do Estado após os efeitos dos eventos meteorológicos que atingiram o território em maio. Após dois anos de estiagens e as inundações recentes, os números do PIB demonstram a resiliência da população gaúcha e auxiliam a orientar as políticas em desenvolvimento para superarmos este momento de dificuldades", ressaltou Danielle Calazans. Acumulado no ano No acumulado do primeiro semestre do ano, o PIB do Rio Grande do Sul teve crescimento de 5,4% contra 2,9% do Brasil. A recuperação da produção agrícola em 2024 em relação ao ano anterior, ainda afetado por estiagem, marcou os números da agropecuária. Entre os principais grãos, houve crescimento de 43,8% na produção de soja e de 13,6% na de milho e variação de -0,3% na cultura de arroz. No mesmo período no Brasil, o segmento registrou queda de 2,9%. Nesta mesma base de comparação, a indústria gaúcha cresceu 0,2%, e os serviços, 2,7%. "As enchentes causaram impactos significativos na economia gaúcha, resultando em quedas expressivas nas produções agropecuária, industrial e de serviços em maio. No entanto, a partir de junho, a produção industrial começou a se recuperar, a construção voltou a crescer, e as vendas no comércio atingiram o maior nível da série, sinalizando um movimento de retomada econômica, ainda que não generalizada para todas as atividades”, avaliou o pesquisador do DEE, Martinho Lazzari. Quatro trimestres Nos números acumulados dos últimos quatro trimestres (do 3º trimestre de 2023 ao 2º trimestre de 2024), o PIB do Rio Grande do Sul apresentou crescimento de 2,6%, enquanto no Brasil a alta foi de 2,5%. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/385509-com-impacto-dos-eventos-meteorologicos-pib-do-rs-recua-0-3-no-2-trimestre-em-relacao-ao-1-trimestre-de-2024.html

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Levantamentos do Cepea apontam forte disparidade entre os preços do trigo pedidos por vendedores e os ofertados por compradores, além de variações distintas entre as regiões acompanhadas. Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto a colheita vem avançando no Brasil e, consequentemente, lotes da nova safra começam a ser ofertados no spot nacional, o cereal importado também tem sido disponibilizado no mercado. No campo, a retomada das chuvas no Sul do País, ao mesmo tempo que favorece o desenvolvimento vegetativo, pode atrapalhar a fase final de parte das lavouras. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/trigo/385393-trigo-cepea-precos-tem-comportamentos-distintos-entre-regioes.html

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Soja caminha de lado em Chicago nesta 3ª, após disparada na sessão anterior Depois da disparada na sessão anterior, os futuros da soja caminham de lado na Bolsa de Chicago nesta manhã de terça-feira (24). Perto de 6h30 (horário de Brasília), as cotações subiam timidamente, com pequenos ganhos de 0,75 a 1,25 ponto, com o novembro valendo US$ 10,40 e o maio, US$ 10,84 por bushel. O mercado segue focado nas condições de clima ainda adverso no Brasil. As temperaturas muito elevadas e a falta de chuvas ainda limitam o bom avanço do plantio em regiões fundamentais e trazem suporte aos preços. Argentina, Paraguai e Bolívia também passam por cenários semelhantes. Os traders também se atentam ao caminhar da demanda - com novas vendas sendo informadas ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) - e à colheita nos EUA, que alcançou 13% da área até o último domingo (22), acima do ano passado e da média plurianual. O financeiro também está na mira dos mercados, em especial o comportamento do dólar. Ontem, em uma combinação de altas em Chicago e da moeda americana frente à brasileira, os preços subiram no mercado brasileiro e permitiram negócios com mais de um milhão de toneladas da oleaginosa. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/385390-soja-caminha-de-lado-em-chicago-nesta-3-apos-disparada-na-sessao-anterior.html

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) referendou recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para a retomada do horário de verão no Brasil, mas a medida ainda requer mais análises, disse nesta quinta-feira o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A medida, que depende de uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode entrar em vigor ainda em 2024, em momento em que o país busca otimizar a geração de energia diante de uma condição mais seca do parque hidrelétrico. O ministro citou que há um "estresse" no sistema no final da tarde e começo da noite, quando os parques solares deixem de gerar, para justificar a eventual volta do horário de verão, que adianta os relógios em uma hora, mas reafirmou que, apesar da seca que afeta as hidrelétricas -- que respondem por mais de 50% da geração no país -- não há risco de crise energética. "O horário (de verão) tem grau de economicidade, mais confiança na ponta (do consumo de energia). Mas, considerando a tranquilidade de que não faltará energia no país, diria que não estou convencido, e quero buscar outros instrumentos de maior resiliência", afirmou o ministro em entrevista a jornalistas. Silveira parece ter baixado o tom sobre o assunto após a reunião nesta quinta-feira do CMSE, órgão formado por integrantes do ONS, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre outros. Mais cedo nesta semana, ele havia dito que, com a severa seca reduzindo os reservatórios das hidrelétricas, a volta do horário de verão no Brasil passaria a ser uma "realidade muito premente". Na entrevista desta quinta-feira, Silveira afirmou: "Minhas decisões são pautadas na ciência e técnicos, mas ouvindo as recomendações eu ainda não me convenci da necessidade da decretação do horário de verão". O ministro citou ainda que o horário de verão poderia gerar uma economia de 400 milhões de reais -- um valor que ele considerou pouco relevante, ressaltando que o mais importante é a segurança para o setor elétrico. ADAPTAÇÃO O ministro também admitiu a necessidade que de que o horário de verão precisa ser definido com previsibilidade. "Se tiver horário, vamos dar tempo para que os setores possam se adaptar porque mexe com a vida de todos brasileiros", afirmou. O possível retorno do horário de verão no Brasil deve provocar efeitos distintos sobre atividades econômicas, devendo agradar o setor de bares e restaurantes, mas causar um problema logístico para companhias aéreas, ao forçar uma reprogramação principalmente de voos internacionais, conforme reportagem da Reuters publicada na véspera. No setor de energia, a percepção é de que o adiantamento dos relógios em uma hora pode ajudar a reduzir a pressão sobre o sistema elétrico no fim da tarde, quando as usinas solares deixam de gerar ao mesmo tempo em que o consumo está no pico, conforme o ministro. É essa dificuldade de "atendimento de ponta" que tem levado o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a acionar mais termelétricas, aumentando os custos na conta de luz. O ministro destacou que o governo sempre se pauta por medidas com foco na "modicidade tarifária". Os ganhos ao sistema elétrico com o retorno do horário de verão, no entanto, podem não ser tão relevantes assim, uma vez que ele garante uma hora a mais de geração solar no momento do dia em que os níveis de insolação já são menores. Antes, o horário de verão deslocava o consumo em momento de pico, mas agora a avaliação é de que o total demandado de energia não se altera de forma significativa ao longo do dia -- um dos argumentos para acabar com a política em 2019. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/385209-comite-indica-volta-do-horario-de-verao-mas-governo-ainda-avalia-retomada-da-medida.html

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NAPERVILLE, Illinois, 18 de setembro (Reuters) - As importações de milho da China diminuíram nos últimos meses, coincidindo com remessas mais leves de seu novo fornecedor favorito, o Brasil. Os compradores chineses, no entanto, não procuraram milho dos EUA para preencher a lacuna. Nos primeiros oito meses de 2024, a China importou 12,56 milhões de toneladas métricas de milho, queda de quase 16% em relação ao mesmo período do ano passado. As chegadas no início de 2024 foram mais fortes do que em 2023, mas essa vantagem desapareceu em maio e o déficit acumulado no ano tem crescido desde então. A China começou a importar grandes volumes de milho no final de 2020, tendo os Estados Unidos como seu principal fornecedor, mas as remessas dos EUA diminuíram desde que a China liberou o milho brasileiro para importação dois anos depois. Um recorde de 31% das exportações de milho dos EUA no ano comercial de 2020-21 foi para a China, mas esse percentual caiu para 18% em 2022-23, antes de cair abaixo de 6% na temporada de 2023-24, recentemente concluída. Em contraste, menos de 3% dos embarques de milho do Brasil foram para a China no ano civil de 2022, embora a participação tenha aumentado para 29% no ano passado. A China está colhendo o que deve ser sua quarta safra recorde consecutiva de milho, mas isso não necessariamente impedirá fortes importações, já que os suprimentos estrangeiros podem ser mais baratos do que os nacionais quando os preços globais estão baixos. Além disso, a recente queda nas importações de milho da China não reflete as tendências de outros grãos, já que as chegadas de trigo, cevada e sorgo neste ano são consideravelmente maiores que no ano passado. SAFRA MENOR DO BRASIL A safra de milho 2023-24 do Brasil, a maior parte da qual foi colhida recentemente, foi quase 12% menor do que na temporada recorde anterior. Em julho e agosto, os dois primeiros meses da janela típica de embarque do Brasil, as exportações de milho caíram 29% no ano. As ações dos EUA fecharam em queda em negociações instáveis ​​na quarta-feira, depois que o Federal Reserve cortou as taxas de juros em meio ponto percentual. As exportações do Brasil caíram em grau semelhante no primeiro semestre de 2024, após estabelecer recordes mensais impressionantes no final do ano passado, explicando em parte a recente desaceleração nas chegadas de milho da China. Esse padrão continuará no curto prazo, já que as programações de embarques sugerem que as exportações de milho do Brasil em setembro podem ser quase um quarto menores do que no ano passado. Os embarques de milho do segundo maior exportador podem permanecer modestos no próximo ano, já que a Conab estimou na terça-feira que a safra de milho de 2024-25 terá alta de 3,6% no ano, mas ainda estará quase 9% abaixo do recorde de 2022-23. Apesar de uma colheita maior, as exportações em 2024-25 devem diminuir no ano, em parte devido ao maior consumo interno. EUA FICAM À MARGEM? Em teoria, a contração da oferta de milho brasileiro e uma colheita quase recorde nos EUA devem aumentar as oportunidades para os exportadores norte-americanos, já que os dois países respondem por pouco mais da metade dos embarques globais de milho. Mas os Estados Unidos podem ter que depositar esperanças em clientes tradicionais de milho, como México e Japão, já que a China demonstrou praticamente zero interesse em suas ofertas de 2024-25. A China não comprou volumes significativos de milho dos EUA desde o início de 2023. O comércio agrícola dos EUA com a China não prospera historicamente em meio a crescentes tensões diplomáticas, e elas podem estar voltando à tona mais uma vez com a próxima eleição presidencial dos EUA. O governo Biden confirmou na sexta-feira novos aumentos de tarifas sobre importações chinesas, potencialmente azedando o cenário para a candidata presidencial democrata, a vice-presidente Kamala Harris. Seu oponente, o ex-presidente Donald Trump, prometeu impor grandes tarifas sobre todos os produtos chineses. A guerra comercial de 2018 só serviu para fortalecer os laços do Brasil com a China no que diz respeito à soja, então os exportadores de milho dos EUA não devem prender a respiração pelo retorno da China se outra grande disputa comercial estiver em andamento. Karen Braun é analista de mercado da Reuters. As opiniões expressas acima são dela. Edição por Rod Nickel Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/milho/385135-china-renuncia-ao-milho-dos-eua-apesar-da-desaceleracao-dos-embarques-brasileiros.html