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Por Marco Aquino LIMA (Reuters) - O Peru deveria viabilizar um acordo firmado há anos com o Brasil para impulsionar o comércio bilateral, disse nesta quarta-feira o embaixador brasileiro em Lima, enquanto se aguarda com expectativa a operação de um megaporto com rota direta para a Ásia. Clemente Baena Soares afirmou em uma entrevista à Reuters que o Brasil está disposto a aumentar seus investimentos no país e que a planejada visita em novembro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Peru poderia promover uma maior integração entre as nações. "Não tenho dúvidas de que, se tivermos um acordo comercial funcionando... o comércio vai crescer muito mais, inclusive mais exportações do Peru para o Brasil", disse o diplomata na sede da embaixada em Lima. Os governos de ambos os países assinaram em 2016 um "Acordo de Aprofundamento Econômico Comercial", que ainda não foi aprovado pelo Congresso peruano por aguardar um regulamento e um protocolo anticorrupção. O pacto assinado não é um Tratado de Livre Comércio (TLC), como o Peru tem com outros 22 países, mas poderia ser no futuro, disse o embaixador. Baena Soares disse que o Congresso brasileiro assinou em 2017 o acordo e que está disposto a aceitar o protocolo anticorrupção e a negociar outros pedidos do Peru, relacionados a compras estatais e a identificação de novos produtos. O Peru tem sido mais cauteloso em relação às empresas brasileiras após um escândalo de corrupção da construtora Odebrecht, envolvendo vários presidentes do país. O comércio bilateral entre Peru e Brasil somou cerca de 5,220 bilhões de dólares no ano passado, com uma balança amplamente deficitária para o país andino, segundo dados oficiais. O Brasil é o terceiro país da América Latina com mais investimentos no Peru, principalmente em mineração e infraestrutura. O diplomata disse também que para aproveitar melhor o megaporto de Chancay, construído pela chinesa Cosco Shipping, o Brasil espera que o governo peruano elimine os limites no volume de carga que transportadoras brasileiras têm em uma via que une os dois países. "Há muito interesse por parte das transportadoras brasileiras. Não há razão para um limite, queremos um maior comércio com o Peru", acrescentou o embaixador. "O megaporto de Chancay abrirá uma janela maior de possibilidades", afirmou Baena Soares, frente à expectativa brasileira de usar o terminal marítimo como porta de saída para a China. Isso representaria uma economia de duas semanas no transporte de produtos, sem passar pelo canal do Panamá. Fonte; https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/387399-brasil-pede-que-peru-viabilize-acordo-para-impulsionar-comercio-e-aproveitar-rota-direta-para-asia.html

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ASTANA, 23 de outubro (Reuters) - Agricultores cazaques debulharam 26,5 milhões de toneladas métricas de grãos, com a colheita 99,7% concluída, disseram autoridades na quarta-feira, acrescentando que o país da Ásia Central pretende exportar 12 milhões de toneladas da safra deste ano. O governo de Astana também espera resolver problemas com a Rússia, que restringiu o trânsito de grãos cazaques, em um futuro próximo, disse o vice-primeiro-ministro Serik Zhumangarin. O vice-ministro do Comércio, Kairat Torebayev, disse que o Cazaquistão pode exportar entre 7 milhões e 7,5 milhões de toneladas de trigo, 1,3 milhão a 1,4 milhão de toneladas de cevada, 300.000 toneladas de milho e 1 milhão de toneladas de sementes oleaginosas nesta temporada. Na temporada anterior, o Cazaquistão perdeu sua participação em muitos mercados, disse Torebayev, depois de colher apenas 16,6 milhões de toneladas de grãos e enfrentar forte concorrência de preços. O país não publicou dados oficiais sobre as exportações na temporada de comercialização de 2023/24, mas o Departamento de Agricultura dos EUA as estimou em 10,5 milhões de toneladas. Nesta temporada, os países vizinhos da Ásia Central e o Afeganistão continuarão sendo os principais mercados de exportação, disse Torebayev em uma reunião do governo, mas o Cazaquistão também quer aumentar as exportações para a Europa, Oriente Médio e China, além de atingir os mercados do Sudeste Asiático. O Cazaquistão também está promovendo seu trigo nos mercados do Paquistão, Indonésia, Brasil e Malásia, disse Torebayev, acrescentando que fechou acordos preliminares para enviar 1 milhão de toneladas de trigo para a Itália, 600.000 toneladas para a Armênia e 200.000 toneladas para o Norte da África. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/graos/387401-colheita-de-graos-do-cazaquistao-quase-concluida-pretende-exportar-12-milhoes-de-toneladas.html

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WASHINGTON, 23 de outubro (Reuters) - O Banco Mundial dobrará seu compromisso de investimentos em financiamento agrícola e negócios para US$ 9 bilhões por ano até 2030, anunciou o presidente do credor na quarta-feira. "Analisamos os desafios de todos os ângulos — como aumentar a produção de alimentos, impulsionar a produtividade e resolver problemas relacionados à escassez de água, fertilizantes, infraestrutura e financiamento", disse Ajay Banga durante um evento nas reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional/Grupo Banco Mundial. "Estamos combinando uma nova maneira de trabalhar com um novo nível de investimento." O credor multilateral sediado em Washington disse que uma série de mudanças recentes no cenário do agronegócio, juntamente com reformas no próprio Banco Mundial, permitiriam um aumento do financiamento destinado à agricultura. Uma delas era aproveitar mais os recursos de financiamento climático, já que o setor — cada vez mais vulnerável aos riscos climáticos e um contribuinte significativo para as emissões — atualmente recebe apenas 4% do financiamento climático global. Aumentar o uso de ferramentas de redução de risco, como garantias de crédito, linhas de crédito de primeira perda e instrumentos de seguro, ajuda a tornar os empréstimos seguros e mais viáveis ​​comercialmente, além de atrair mais capital privado, acrescentou Banga. Enquanto isso, os avanços na digitalização também facilitaram a agregação de empresas agrícolas e a conexão delas a compradores e provedores de serviços financeiros. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/387402-banco-mundial-diz-que-dobrara-compromissos-com-investimentos-agricolas-para-us-9-bilhoes-por-ano-ate-2030.html

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Os preços futuros do milho operavam no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3) no começo da tarde desta quarta-feira (23). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 71,16 e R$ 74,64 por volta das 12h56 (horário de Brasília). O vencimento novembro/24 era cotado à R$ 71,16 com alta de 0,31%, o janeiro/25 valia R$ 73,67 com elevação de 0,37% e o março/25 era negociado por R$ 74,64 com ganho de 0,21%. Mercado Externo Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro seguem se movimentando com bastante volatilidade nesta quarta-feira, com flutuações em campo misto por volta das 12h47 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/24 era cotado à US$ 4,16 com queda de 0,25 pontos, o março/25 valia US$ 4,29 com alta de 0,50 pontos, o maio/25 era negociado por US$ 4,37 com ganho de 1,00 ponto e o julho/25 tinha valor de US$ 4,42 com elevação de 1,25 pontos. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/milho/387353-em-quarta-feira-de-volatilidade-milho-oscila-entre-altas-e-baixas-em-chicago.html

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Projeções destacam crescimento significativo da produção de etanol e biodiesel, além da introdução de biocombustíveis avançados no setor energético nacional Durante o Agro Vision 2024, o Itaú BBA apresentou projeções otimistas para o futuro dos biocombustíveis no Brasil, enfatizando o grande potencial de crescimento da demanda com foco em sustentabilidade. As estimativas indicam que a produção de etanol, proveniente tanto de milho quanto de cana-de-açúcar, deve aumentar 84%, passando de 32 bilhões de litros em 2024 para 59 bilhões de litros em 2037. Já a produção de biodiesel deverá crescer 130%, saltando de 10 bilhões de litros em 2024 para 23 bilhões em 2037. Luciana Nicola, diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Itaú Unibanco, destacou que, enquanto a eletrificação será uma agenda de médio e longo prazo, os biocombustíveis podem ser uma solução sustentável rápida e eficiente que posicionará o Brasil como um grande fornecedor global. De acordo com Nicola, o Brasil tem a oportunidade de atender essa demanda crescente apostando na conversão de terras degradadas, expansão do milho de segunda safra sobre áreas de soja, uso de biomassa residual, além de investimentos em irrigação e aumento de produtividade. O CEO da Be8, Erasmo Battistella, reforçou essa visão ao mencionar a recente aprovação da Lei do Combustível do Futuro que, segundo ele, coloca o Brasil na vanguarda dos biocombustíveis. A legislação, sancionada recentemente, estabelece a introdução do SAF (Sustainable Aviation Fuel) e do biogás na matriz energética brasileira com ampliação do uso até 2027. Diogo Youssef, head de combustíveis da Azul, enfatizou a importância da regulamentação para garantir que os combustíveis sustentáveis produzidos no Brasil sejam aceitos internacionalmente. Ele destacou que o combustível representa 40% do custo de uma passagem aérea no Brasil, comparado a 25% em mercados internacionais, e que o SAF brasileiro pode ser uma solução competitiva e eficiente para a agenda de descarbonização do setor. "É por isso que temos investido tanto nessa agenda do SAF. Acreditamos que o SAF produzido no Brasil terá uma grande vantagem competitiva. Por isso, reforço a importância de medidas de proteção e de leis complementares para garantir a defesa do SAF brasileiro e do nosso mercado", afirmou Youssef. Thomás Manzano, CEO da Copersucar, mencionou as oportunidades econômicas do País, ressaltando que o Brasil já conta com uma produção consolidada de biocombustíveis e, ao contrário de outros mercados, o consumidor não paga mais caro por soluções renováveis, como o etanol. Ele também destacou o potencial de biometano e biodiesel como alternativas mais baratas que os combustíveis fósseis no transporte rodoviário, que ainda representa cerca de 70% do cenário nacional. Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, destacou o compromisso em neutralizar as emissões de CO2, uma meta que pretende alcançar até 2050, sendo a primeira montadora de automóveis a aderir ao Acordo de Paris. Segundo ele, os biocombustíveis são uma das grandes soluções para o Brasil. Possobom destacou a responsabilidade de adaptar as tecnologias ao contexto econômico e social brasileiro e não encarecer o produto final. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/biocombustivel/387356-brasil-avanca-nos-biocombustiveis-com-perspectiva-de-alto-crescimento-para-os-proximos-anos.html