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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, apresentou na última quinta-feira (17) as propostas de Reforma Tributária do estado. O objetivo é simplificar o modelo tributário, padronizar com os de outros Estados e se aproximar dos sistemas mais modernos do mundo, conforme diz o argumento. O modelo atual de tributação no RS tem cinco alíquotas (12%, 18%, 20%, 25% e 30%) e a proposta é reduzir para duas (17% e 25%). A mudança será gradativa, observado o período de transição, e estará concluída em 2023. Produtos como refrigerantes, aguardente, GLP teriam aumento de alíquota. Mas o maior impacto é observado nos vinhos. Atualmente tributados a 18%, passaram para 25%. O governo propõe utilizar a “cola”, que significa usar o mesmo benefício concedido em SC, para que o vinho gaúcho mantenha competitividade no mercado local, frente aos de outros Estados ou mesmo importados. O projeto será analisado e seguirá para votação da Assembleia Legilativa. Preocupação no setor O setor vitivinícola gaúcho não recebeu a proposta com bons olhos. Em meio a uma das melhores safras da história a medida é vista com cautela e pode comprometer a competitividade dos produtos nacionais. Para o presidente da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, que produz cerca de 2 milhões de garrafas de vinho por ano, fruto do trabalho de agricultores familiares de 15 municípios da Serra Gaúcha. “O setor do vinho não suporta mais qualquer tipo de nova oneração, especialmente a incidência de mais impostos sobre seus produtos. Aumentar o ICMS sobre os rótulos brasileiros é condená-los à perda de competitividade no mercado interno, inibindo o consumo e trazendo sérios impactos negativos para todo o setor produtivo, inclusive para os representantes da agricultura familiar, que respondem pela entrega da uva, matéria-prima dos vinhos, espumantes e sucos, e terão, também, seu sustento prejudicado por essa possível medida”, avalia Ló destaca que o setor ainda não tem a proposta detalhada em mãos mas que o setor há anos vem pleiteando redução de impostos sobre os produtos e seria impensável aumentar tributos neste momento da economia. “Acreditamos no estabelecimento de um diálogo por parte do Estado com os representantes da cadeia produtiva e, também, na sensibilidade do governador Eduardo Leite para com o setor vinícola. Confiamos que a decisão será pelo não aumento dos impostos”, confia. Fonte: www.agrolink.com.br

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O presidente da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), André Nassar, deu entrevista ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira (20) para esclarecer alguns dados divulgados pela revista científica Science sobre soja brasileira "contaminada pela desmatamento". Segundo ele, trata-se de um conceito equivocado. Nassar inicia explicando que o estudo começa identificando os imóveis onde há - ou não - desmatamento e, na sequência, sobrepuseram um mapa de produção de soja na tentativa de cruzar os dados. "Ou seja, eles não olharam se a soja foi plantada em uma área que tem desmatamento ilegal, eles simplesmente identificaram em uma área sem soja, do mesmo imóvel, o desmatamento ilegal. E atribuíram à soja essa ilegalidade", diz. Nesse momento é que se define o conceito de soja "contaminada" pelo desmatamento ilegal. Outra base de dados utilizada pela Science é o de estimativa de quanto de soja foi exportada de cada município do Cerrado e do Bioma Amazônia, estimando ainda quanto disso está ligado ao desmatamento ilegal. Assim, o presidente explica ainda que ao utilizar estes parâmetros, a publicação acaba por romper com todo o monitoramento que vem sendo feito pela Abiove, que mantém as compradoras de soja brasileira sem adquirir qualquer lote deste produto. Mais do que isso, reforça a importância da determinação da área - o chamado polígono - onde está sendo produzida a oleaginosa. "Se o Ibama tivesse embargado todas essas propriedades que eles identificaram, toda essa soja que está nessas propriedades e que eles afirmam estar potencialmente contaminada, estaria potencialmente autorizada porque o polígono teria sido embargado pelo Ibama e o restante estaria legal", explica, voltando a dizer que é isso que diz a legislação. Números da Moratória da Soja apontam que são 88 mil hectares de soja plantada em área desmatada no Bioma Amazônia em uma área plantada de 5 milhões, ou seja, "falamos de 1%". No Cerrado, "identificamos ao redor de 400 mil hectares com soja plantada em área desmatada de 2014 para cá, lembrando que o Cerrado tem 18 milhões de hectares com soja", complementa Nassar. E ele afirma ainda que, portanto, ao observar somente a área com a oleaginosa, "o desmatamento com a soja é muito, muito, muito menor e jamais daria 20%", diz. "Para dar mais de 20% na exportação, teria que olhar o imóvel todo e sair da área de soja, olhando toda a propriedade". Da mesma forma, André Nassar critica o conceito da "contaminação", e afirma que o papel do exportador, que vem sendo feito com responsabilidade e estudo, de garantir que o produto exportado seja sustentável. "Nós somos como Abiove vamos contestar a parte da contaminação. Não vamos contestar escrevendo artigo pra Science, vamos contestar mostrando que aquelas premissas não foram lastreadas em evidência. A análise que eles fizeram foi feita sob uma crença, uma hipótese de que se existe soja em uma propriedade com desmatamento ilegal essa ilegalidade é atribuída à soja. A outra coisa foi o cálculo de desmatamento ilegal nos imóveis rurais, independente do produto, que é 90% do estudo. Os autores disponibilizaram todos os mapas. Tem que ter gente profissional usando essas imagens analisando e validando, verificando se a análise deles foi correta ou não. Se foi, a meu ver, essa lista de cadastros tem que ir pro Governo Federal e o governo tem que embargar, como a lei manda", diz Nassar. Mais do que isso, o presidente da Abiove explica também que é preciso mostrar como o combate a esse desmatamento ilegal tem sido feito, na contraprova do que o estudo mostra. "Isso é muito ruim para a nossa imagem", diz. E lembra também que os clientes do Brasil ainda não fizeram uma cobrança sobre a eficiência da Moratória da Soja, já que ela segue efetiva, principalmente sobre informações referentes à soja. O estudo da Science mostrou ainda que, ao observar o estado de Mato Grosso, por exemplo, é possível observar que mais de três mil propriedades que possuem excedente de Reserva Legal, ou seja, que podem desmatar. Desse total, apenas 125 possuíam autorização de supressão. "Ou essa autorização não está sendo apresentada - está se culpando gente errada - ou essas autorizações estão demorando muito para a emissão das licenças. A autorização tem que ser emitida ou o produtor cai na ilegalidade. Temos que olhar estas coisas também porque o produtor pode estar sendo prejudicado pela demora dos órgãos ambientais", conclui o presidente da Abiove. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe, no final da tarde desta segunda-feira (20), seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras mantendo a qualidade das lavouras de soja e milho do país, ao contrário do que o mercado esperava. SOJA O índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições subiu de 68% para 69% até o último domingo (20), enquanto a projeção dos traders era um recuo para 67%. São 24% das plantações em situação regular e 7% em condições ruins ou muito ruins, contra 24% e 7% da semana anterior, respectivamente. São ainda 25% dos campos de soja em formação de vagens, contra 11% da semana anterior, 21% de média e 6% do ano passado, neste mesmo período. Há também 64% das lavouras em fase de floração, contra 48% da semana passada, 35% do ano passado e frente a 57% de média. MILHO O USDA informa ainda que são 69% de lavouras de milho em boas ou excelentes condições, mesmo número da semana anterior. Permaneceram também 23% das plantações do grão em condição regular e 8% m situação ruim ou muito ruim. Em enchimento de grãos estão 9% das lavouras norte-americanas, contra 3% da semana anterior, 4% de 2019 e 7% da média plurianual. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os custos de produção do agronegócio tiveram um aumento superior ao IPCA. Enquanto o índice de preços ao consumidor registrou uma alta de 0,10%, o IICP (Índice de Preços dos Custos de Produção), no Rio Grande do Sul, chegou a 2,57% no primeiro semestre de 2020. Os dados foram divulgados pela Farsul nesta segunda-feira (20/07). O aumento de 26% na taxa cambial durante o período foi o principal responsável pelo resultado. Os números só não são maiores porque o IICP teve uma retração de 1,03% em junho em decorrência da queda de 7% da taxa cambial, anulando o impacto da recuperação dos preços dos combustíveis no último mês, após uma desvalorização de 37% nos meses anteriores. No acumulado em 12 meses, o IICP chegou a uma alta de 2,21% e o IPCA ficou em 2,13%. A equipe econômica alerta aos produtores que é necessária atenção aos custos de produção. A tendência é uma recuperação no preço do petróleo durante o segundo semestre, com a manutenção de uma taxa cambial elevada. Se o câmbio encareceu os insumos para os produtores, ele também foi responsável por anular a queda, no cenário internacional, dos preços dos principais produtos produzidos no estado. O IIPR (Índice de Preços Recebidos pelos Produtores Rurais) atingiu uma alta de 24,16% nos primeiros seis meses do ano. Números bem superiores ao IPCA Alimentos que ficou em 4,09%. Na comparação com os meses mais recentes, junho teve o IIPR com a menor índice, ficando em 0,93%, resultante da queda cambial no mês. O distanciamento entre os preços do campo e das prateleiras de supermercados ficam mais evidentes quando a comparação é feita no período de um ano. Nos últimos 12 meses, o IIPR chegou a um crescimento de 36,08%, enquanto o IPCA Alimentos ficou em 7,61%. Esses resultados são reflexos de uma taxa cambial que atingiu patamares históricos, contribuindo para uma valorização dos preços agrícolas, enquanto as medidas preventivas à pandemia do Covid-19 geraram uma baixa atividade econômica, afetando os produtos que compõem a cesta do IPCA Alimentos. Fonte: www.agrolink.com.br

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A semana começa com um novo anúncio de venda de soja ds EUA para a China nesta segunda-feira (20). Foram 132 mil toneladas da safra 2020/21 e, como sempre, todas as vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem ser informadas ao departamento norte-americano. O mercado da soja na Bolsa de Chicago recebe bem essa nova venda norte-americana e segue operando em campo positivo, subindo pelo quinto pregão consecutivo. Perto de 12h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa registravam ganhos entre 4,75 e 5,25 pontos nos contratos mais negociados. Segundo analistas internacionais, o mercado se mantém focado nas questões climáticas norte-americanas - as quais ainda apresentam cenário favorável para o desenvolvimento das lavouras 2020/21 - e no comportamento da demanda da China no mercado americano. "Há algum suporte vindo desta demanda, porém, ainda estamos um tanto céticos de que a China será um comprador em larga escala dos produtos norte-americanos", explica Phin Ziebell, economista agrícola do Banco Nacional da Austrália à Reuters Internacional. Assim, além do clima e da demanda, foco também na atualização do índice de qualidades dos campos de soja e milho que o USDA traz nesta segunda-feira (20), às 17h (Brasília), após o fechamento de Chicago. Ao longo do dia, no início da tarde, chegam ainda os números também atualizados dos embarques semanais norte-americanos. NO BRASIL No Brasil, a semana deverá, mais uma vez, ser de poucos negócios diante da pouca oferta ainda a ser negociada. "Os fechamentos devem andar nos portos, em volumes pequenos e, no mercado local, atraído pela necessidade das indústrias que seguem em operação e terão que comprar mais", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. Além disso, ainda permanece o potencial importador do Brasil, principalmente de países vizinhos, onde as operações são viáveis financeiramente e por vantagens logísticas. "Outra fonte de atender a indústria do sul deve continuar sendo do Paraguai, que abre cada vez mais espaço para o produto do pais vizinho, porque o consumo interno de farelo deve seguir forte neste segundo semestre e junto vamos ter forte demanda por óleo", complementa Brandalizze. Ao mesmo tempo, o mercado nacional também se atenta ao andamento do dólar, que recua nesta segunda-feira. Perto de 12h40 (Brasília), a moeda americana cedia 0,51% para valer R$ 5,36. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br