Notícias

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
A chegada antecipada das monções com chuvas bem distribuídas pode aumentar a área cultivada de soja na Índia, que deve subir para 11,72 milhões de hectares. O clima favorável estimulou o crescimento da soja em Maharashtra e Madhya Pradesh, suas regiões centrais de crescimento na Índia. Enquanto os agricultores de Madhya Pradesh cobriram 5,64 milhões de hectares, Maharashtra aumentou a área cultivada para 3,68 milhões de hectares. Ambos os estados respondem por mais de 80% da produção de soja e receberam chuvas acima da média. No entanto, o cultivo no Rajastão está em pé de igualdade com o nível do ano anterior. Davish Jain, presidente da Associação de Processadores de Soja da Índia, disse que o país poderá ter uma safra recorde após sete anos se tudo correr bem. O vice-presidente executivo da Adani Wilmar, Angshu Mallick, observou que os agricultores estão expandindo a área sob cultivo de soja. Além disso, outro fator que está incentivando os agricultores a semear mais soja é o aumento do preço mínimo de suporte (MSP) em 4,6%, para 3.880 rúpias por lavoura. No entanto, a demanda local é fraca e as exportações de farelo de soja também não estão aumentando. O estoque pode pressionar os preços da nova campanha de marketing, que começará com um transporte de 1,28 milhão de toneladas, 170.000 toneladas a mais que no ano anterior. A produção abundante de soja pode diminuir as importações de óleo vegetal da Indonésia, Malásia, Argentina e Ucrânia. Além disso, o aumento da área cultivada de soja pode ajudar a Índia a reviver suas exportações de farelo de soja para Bangladesh, Japão e Irã. Fonte: www.agrolink.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
A terça-feira (28) é de baixas intensas para os preços da soja na Bolsa de Chicago, que marca suas mínimas em 12 dias. Perto de 7h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam mais de 1%, ou entre 9 e 12,50 pontos nos principais vencimentos, refletindo o bom desenvolvimento da nova safra norte-americana. Assim, o agosto tinha US$ 8,97 e o novembro, US$ 8,87 por bushel. O mercado digere os números trazidos no final da tarde de ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que surpreenderam. Ao contrário do esperado, o índice de lavouras de soja e milho dos EUA subiram 3% na semana e chegaram a 72% para ambas as culturas. No caso da oleaginosa, os campos em condições regulares passaram de 24% para 22% e os que estão em situação ruim ou muito ruim, de 7% para 6%. São 76% das lavouras em floração, contra 64% da semana anterior, 52% de 2019 e 72% de média dos últimos cinco anos. Em formação de vagens estão 43% dos campos, contra 25% da semana anterior, 17% do ano passado e 36% de média. "Os números do USDA pegaram o mercado despreparado. O relatório mostra que as maiores preocupações com a nova safra já foram", diz um analista à Reuters Internacional. Paralelamente, os traders continuam acompanhando a movimentação da demanda da China nos EUA - a qual tem se mostrado bastante presente nas última semanas - mas também às complexas e desalinhadas relações políticas entre Wahington e Pequim. MERCADO NACIONAL No Brasil, - o destaque tem sido a dispara dos prêmios, que revelam a ajustada relação de oferta e demanda. Há pouquíssimo volume disponível ainda a ser comercializado pelo país, que vem sendo disputado duramente entre a indústria local e os exportadores. Para o diretor do SIMConsult, Liones Severo, os valores podem voltar ao patamar dos 200 cents de dólar por bushel sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago no curto e médio prazos. Os atuais patamares já se encontram na casa dos 165 centavos. As baixas intensas observadas em Chicago nesta terça-feira poderiam, inclusive, catalisar ainda mais os prêmios no Brasil. No paralelo, segue ainda o monitoramento sobre a movimentação cambial e as importações de soja, principalmente pelas indústrias do sul do país. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Os prêmios da soja dispararam para todo o complexo agrícola no mundo nas últimas semanas diante de uma oferta bastante escassa de produto e de uma demanda muito pujante. Soja, milho, farelo de soja e trigo estão entre os destaques e, como explica Liones Severo, diretor do SIMConsult, os próximos seis meses de mercado serão de mercado ajustado e preços altos. SOJA Para a soja, os prêmios subiram nas principais origens - Estados Unidos, Argentina e Brasil, onde os valores podem voltar ao patamar dos 200 cents de dólar por bushel sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago. Os atuais patamares já se encontram na casa dos 165 centavos. "Quando há essa escassez, dizemos que é o mercado do vendedor, e o comprador vai pagar o prêmio de resgate que o vendedor está pedindo", explica Severo, que complementa dizendo ainda que, pela primeira vez na história, a soja brasileira se esgotou virtualmente em julho. Nos Estados Unidos, o avanço dos prêmios, também como explica o consultor, se deu não só pela demanda, mas também por limitações logísticas no país. Com um aumento de despesas com fretes, os prêmios maiores vêm como uma forma de tentar amenizar parte desse transporte mais caro. "Nos EUA as compras diárias chinesas emperram a logística com forte aumento de custo fazendo disparar os prêmios do complexo agrícola", diz Severo. Da mesma forma, ele complementa afirmando que "há preços de milho, trigo, arroz, tudo, em patamares, claro que rebuscados pelos prêmios, bastante elevados, muito maiores do que vimos anteriormente. E os prêmios do Brasil começam sempre a subir em julho, então, estamos bem no período", afirma. Assim, no Brasil, "é possível que a gente alcançance os 200 acima muito em breve", completa o diretor do SIM Consult. "Se tivemos um esgotamento da nossa safra tão prematuro é porque a demanda é muito maior do que foi estimada", afirma. Para a safra nova, os atuais patamares, segundo Severo, ainda estão abaixo da paridade internacional. "A safra nova do Brasil não é 40, 50 centavos acima, é no mínimo 120 acima (de prêmio). Temos a vantagem do bônus que o chinês paga pela qualidade e a vantagem logística", explica. FARELO & ÓLEO E não sobem só os prêmios para a soja neste momento, mas também para o farelo. "Os preços estão muito altos, sobem diariamente na China. As margens de esmagamento são estupendas. O chinês, quando compra, é porque tem resultado, ele pode descarregar os contratos de subprodutos na Bolsa de Dalian, ou ele pode vender esses mesmos subprodutos no mercado doméstico com prêmio", afirma Liones Severo. A redução da oferta argentina de farelo de soja é outro fator que contribui com os elevados preços e prêmios do derivado, ainda segundo o analista, o que puxa os valores também do óleo de soja. MILHO Acompanhando a soja, os prêmios para o milho também dispararam nos últimos dias. "O resultado é que os vendedores brasileiros de milho retiraram as ofertas do mercado internacional, cotando apenas o embarque setembro ao prêmio de 120 centavos de dólar por bushel acima. O milho dos EUA têm prêmio de 100 e o argentino está de 90, ou seja, um aumento ao redor de 30 cents por bushel em apenas 2 dias para todas essas origens", relata o diretor do SIMConsult. Severo explica que, atualmente, o milho brasileiro é o mais caro e o melhor do mundo. O grão é o de melhor qualidade, mais limpo e, por isso, o "novo case de sucesso do Brasil". Assim, é bastante disputado e pelas características, quase não possui concorrente. "O responsável pelo achatamento do milho no mercado internacional são os estoques ainda de má qualidade nos EUA por conta dos alagamentos do ano passado". Nas contas do milho há ainda o crescente consumo chinês diante de três anos de produto na nação asiática. "A China vai se tornar um grande player desse mercado, esse ano pode chegar a importar 30 milhões de toneladas, estima-se que já está ao redor de 20 milhões, isso vai fazer uma grande diferença, e o milho está escasso no mundo", afirma Liones Severo. Nesta segunda-feira, os preços do registraram suas máximas em seis anos dada a oferta escassa e a necessidade crescente. "O milho brasileiro deverá ser muito demandado, podemos ter novas crises de suprimento, já é o terceiro maior produtor do mundo - atrás dos EUA e da China - e consegue embarcar, quando os EUA tem problemas para embarcar", complementa. PREÇOS NA BOLSA DE CHICAGO Nesta segunda-feira (27), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia com pequenas altas de 0,50 a 1 ponto nos contratos mais negociados. O agosto ficou em US$ 9,06 e o novembro, US$ 8,99. Ainda como explica Liones Severo, há uma grande dificuldade de reação das cotações na CBOT dado um momento em que os fundamentos reais do mercado passaram a ficar marginalizados diante das questões políticas advindas do conflito geopolítico entre China e Estados Unidos. "Eu chamo isso de preços administrados. Não existe investidor para um mercado de preço administrado. O mercado tem que ser livre para respeitar seus fundamentos, que são os dogmas do mercado, e isso não está acontecendo (...) O tema se torna muito mais grave quando os próprios americanos dizem que mesmo que o Joe Biden ganhe as eleições, as relações com a China não vão mudar", diz. "Então, teremos um novo capítulo de preços" completa. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Como já vinha sendo esperado, a semana começa com novos anúncios de vendas de soja dos EUA pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O país vendeu 382,371 mil toneladas nesta segunda-feira sendo todo o volume da safra 2020/21. Do total, 250,371 mil toneladas têm destino México e 132 mil, China. Todas as vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem sempre ser informadas ao departamento. A China segue precisando de muita soja e conhece a restrita disponibilidade de produto no Brasil. Assim, mesmo em um momento de escalada de tensões com os EUA, segue buscando a oleaginosa norte-americana para recompor seus estoques, garantir sua matéria-prima e suas atividades na agroindústria. E conhecendo essa realidade, novos anúncios de venda pelos EUA têm impacto bastante limitado no andamento das cotações da soja na Bolsa de Chicago. Perto de 9h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,50 e 1 ponto nos principais contratos, com o agosto valendo US$ 9,05 e o setembro, US$ 9,00 por bushel. BRASIL X EUA Enquanto as últimas semanas foram de boas compras da China nos EUA, os números da soja entre a nação asiática e o Brasil ainda surpreendem. Em junho, as importações da oleaginosa brasileira pelos chineses alcançaram um volume recorde de 10,51 milhões de toneladas, segundo números da Administração Geral das Alfândegas da China divulgados neste domingo (26). O montante é 91% maior do que o registrado no mesmo mês de 2019, e ainda 18,6% superior ao importado pela China no Brasil em maio, quando foram 8,86 milhões de toneladas. Assim, o total das compras chinesas, no mês passado, foi de 11,16 milhões de toneladas, o que reforça o papel do Brasil como seu principal e maior fornecedor. Dos EUA, as importações de soja da China foram de apenas 267,553 mil toneladas, 56,5% menos do que há um ano. Em relação ao mês anterior também houve recuo - de 45,6%, uma vez que somaram apenas 491,697 mil toneladas. DEMANDA CHINESA Analistas de mercado nacionais e internacionais atribuem a intensidade da demanda da China à recuperação de seus planteis de suínos, principalmente, mesmo que o movimento ainda se mostre ainda inicial e que precise ganhar força aos níveis pré Peste Suína Africana. E segundo os especialistas a tendência é de que o país asiático continue a ampliar suas compras nos EUA não só para atender o incremento de sua demanda internamente, mas também para alcançar as metas estabelecidas na fase um do acordo comercial firmado entre Pequim e Washigton. Mais do que isso, as margens de esmagamento na indústria local tem sido monitorada intensamente. Os estoques de produto na China são elevados dados os grandes carregamentos de soja em grão chegando ao país, o que tem resultado também em estoques maiores já de farelo de soja. De acordo com números levantados pela Reuters Internacional, os estoques chineses do derivado, no início deste mês, alcançaram 1 milhão de toneladas, contra a mínima recorde de 139 mil toneladas de abril. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Embora pressionados atualmente pela entrada da Safrinha nos principais estados produtores, a tendência dos preços do milho, na opinião dos analistas da T&F Consultoria Agroeconômica, é de alta a médio e longo prazos. A projeção é devido aos atrasos na colheita do Paraná e do Mato Grosso do Sul, aos menores estoques previstos pela Conab nos 8 últimos anos e à continuação (e até aumento) da demanda por carnes brasileiras de frangos e suínos. “Além disso, com o dólar relativamente alto ainda em relação às previsões do Relatório Focus para 2021 é possível que, toda vez que haja uma alta da cotação da moeda americana no Brasil, a exportação enxugue um pouco mais os estoques, colocando em risco o frágil equilíbrio existente para o quadro de Oferta & Demanda do Milho da safra 2020/21”, aponta a equipe da T&F. Confira os fatores de alta… *Atrasos na colheita de milho Safrinha no PR (17%, contra 73% no ano anterior) e no MT (17%, contra 58% do ano anterior), *Menores estoques finais em 8 anos (8,72 MT contra 10,2MT do ano passado e 14,6 há 2 anos), *Demanda de exportação, tanto de milho em grão, quanto de carnes (+18,12% bovina; +45,41% suína, -10,19% frango). … e os fatores de baixa: * Entrada do milho Safrinha no Centro-Oeste “Por isso, nossa recomendação é a de que se façam agora somente as vendas absolutamente necessárias, para desocupar espaço, por exemplo, porque os bons preços deverão vir entre outubro e dezembro próximos, no final do uso da Safrinha e antes da colheita da safra de verão”, conclui a T&F. Fonte: www.agrolink.com.br