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USDA informa nova venda de 132 mil t de soja dos EUA para China, Chicago segue em alta

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A semana começa com um novo anúncio de venda de soja ds EUA para a China nesta segunda-feira (20). Foram 132 mil toneladas da safra 2020/21 e, como sempre, todas as vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem ser informadas ao departamento norte-americano. O mercado da soja na Bolsa de Chicago recebe bem essa nova venda norte-americana e segue operando em campo positivo, subindo pelo quinto pregão consecutivo. Perto de 12h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa registravam ganhos entre 4,75 e 5,25 pontos nos contratos mais negociados. Segundo analistas internacionais, o mercado se mantém focado nas questões climáticas norte-americanas - as quais ainda apresentam cenário favorável para o desenvolvimento das lavouras 2020/21 - e no comportamento da demanda da China no mercado americano. "Há algum suporte vindo desta demanda, porém, ainda estamos um tanto céticos de que a China será um comprador em larga escala dos produtos norte-americanos", explica Phin Ziebell, economista agrícola do Banco Nacional da Austrália à Reuters Internacional. Assim, além do clima e da demanda, foco também na atualização do índice de qualidades dos campos de soja e milho que o USDA traz nesta segunda-feira (20), às 17h (Brasília), após o fechamento de Chicago. Ao longo do dia, no início da tarde, chegam ainda os números também atualizados dos embarques semanais norte-americanos. NO BRASIL No Brasil, a semana deverá, mais uma vez, ser de poucos negócios diante da pouca oferta ainda a ser negociada. "Os fechamentos devem andar nos portos, em volumes pequenos e, no mercado local, atraído pela necessidade das indústrias que seguem em operação e terão que comprar mais", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. Além disso, ainda permanece o potencial importador do Brasil, principalmente de países vizinhos, onde as operações são viáveis financeiramente e por vantagens logísticas. "Outra fonte de atender a indústria do sul deve continuar sendo do Paraguai, que abre cada vez mais espaço para o produto do pais vizinho, porque o consumo interno de farelo deve seguir forte neste segundo semestre e junto vamos ter forte demanda por óleo", complementa Brandalizze. Ao mesmo tempo, o mercado nacional também se atenta ao andamento do dólar, que recua nesta segunda-feira. Perto de 12h40 (Brasília), a moeda americana cedia 0,51% para valer R$ 5,36. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br