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O milho no Brasil é semeado em três épocas distintas: milho 1ª safra (agosto a dezembro), 2ª safra (janeiro a março) e 3ª safra (abril a julho) O milho no Brasil é semeado em três épocas distintas: milho 1ª safra (agosto a dezembro), 2ª safra (janeiro a março) e 3ª safra (abril a julho). O milho cultivado na 1ª safra, o milho verão, ocorre nas regiões sul, sudeste, centro-oeste e norte, o 2ª safra, o milho safrinha, é cultivado no centro-oeste, norte, sudeste e no Paraná e o milho 3ª safra, ocorre preferencialmente nos estados do nordeste (Bahia, Alagoas e Sergipe). De acordo com o artigo A importância da cultura do milho para o manejo de plantas daninhas resistentes a herbicidas, de Décio Karam, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e pesquisador de Manejo de Plantas Daninhas da Embrapa Milho e Sorgo; Emerson Borghi, Embrapa Milho e Sorgo; Alexandre Ferreira da Silva; Embrapa Milho e Sorgo e Israel Alexandre Pereira Filho, Embrapa Milho e Sorgo, em todas as épocas de semeadura, este grão é um aliado no manejo de plantas daninhas, como uma cultura de sucessão ou de rotação, sejam essas daninhas resistentes à herbicidas ou mesmo de difícil controle. No milho de verão, geralmente quando a infestação de plantas daninhas é mais expressiva, devido à umidade e temperatura elevadas, as invasoras, se não controladas de forma adequada, produzirão sementes em grandes quantidades, elevando substancialmente o banco de sementes do solo. Essa produção acarretará maior infestação de plantas daninhas na cultura subsequente, dificultando o seu controle. As plantas de uma maneira geral podem ser classificadas em relação ao modo de fixação de carbono (processo fotossintético), ou seja, na captura de energia solar e transformação em alimento (energia química). Neste sentido, o milho é classificado como uma planta do tipo C4, em que atinge taxas fotossintéticas máximas quando são expostas a elevadas intensidades de radiação solar, fixando mais CO2 por unidade de água perdida. Por outro lado, as plantas da soja, do feijão, do algodão e do amendoim, além de várias espécies daninhas dicotiledôneas são classificadas como tipo C3, ou seja, alcançam taxas fotossintéticas máximas em intensidades de radiação solar relativamente baixas, porém, são mais dependentes do fotoperíodo. Essa característica pode explicar o desenvolvimento mais agressivo das gramíneas no verão, causando maiores índices de competição com as culturas. O milho, semeado em condições com as temperaturas, umidade relativa do ar e precipitação elevadas, se iguala em termos de eficiência fotossintética com as plantas daninhas mais agressivas, o que contribui para uma menor competição, consequentemente, com menor perda de rendimento e rentabilidade. Em condições de maior interferência imposta pelas culturas, as plantas daninhas, por estarem em desvantagem no desenvolvimento, produzirão menor quantidade de sementes, facilitando o seu manejo. Contudo, vale salientar que, nessas condições, a incidência de plantas daninhas sempre será em maior quantidade, o que poderá levar a maior interferência para o milho. Na segunda safra, o cultivo do milho é realizado em regimes hídricos mais escassos, temperaturas amenas a elevadas e clima seco. Essas condições diferem das do verão, por isso, plantas com o metabolismo C3 tendem a estar mais presentes, por ter menor exigência térmica. Nessas condições, as taxas fotossintéticas das plantas C3 são mais elevadas que as C4, em função dessas plantas atingirem as taxas máximas de fotossíntese em condições de baixas intensidades de radiação solar. Isso acaba favorecendo a competição imposta pelas plantas daninhas com metabolismo C3 com a cultura do milho, embora essas plantas sejam mais propensas ao efeito deletério do estresse hídrico. Com isso, a utilização do milho de verão em um sistema de produção em rotação com culturas como soja, algodão, amendoim e outras com metabolismo C3 são de grande importância para a redução do impacto das plantas daninhas como redutoras de rendimento e rentabilidade para o produtor agrícola. Um segundo ponto a ser considerado é a possibilidade do produtor ter à disposição diferentes herbicidas para uso no manejo dessas invasoras no sistema de produção utilizados. Na soja, assim como no milho, o produtor tem disponível no mercado herbicidas classificados em 14 mecanismos de ação conforme a nomenclatura desenvolvida pelo Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas, denominada como Sistema de Classificação Internacional Unificado e composta por 25 grupos de herbicidas. Verificar a marca comercial e a autorização de uso, para ter a certeza de que as espécies desejadas para controle e a cultura estejam registradas para o produto comercial escolhido, é de extrema relevância, pois uma das principais premissas do manejo de plantas daninhas resistentes à herbicidas é diminuir a pressão de seleção através do uso rotacionado de diferentes mecanismos de ação desses produtos. Embora existam produtos para serem usados no milho, o produtor tem que ficar atendo para que, com a introdução de cultivares tolerantes a herbicidas, alguns produtos só devem ser utilizados nestas cultivares, pois, materiais convencionais podem sofrer danos irreversíveis de fitotoxicidade, podendo chegar até a morte das plantas. A palhada do milho deixada após a colheita exerce também função importante no manejo de plantas daninhas. Palhadas de plantas utilizadas como cobertura do solo que tenham relação carbono/nitrogênio (C/N) alta, apresentam menores taxas de degradação, permanecendo por maior período sobre o solo, ao contrário de plantas com relação C/N baixas, que são degradadas rapidamente. Com maior tempo de permanência no solo, a biomassa servirá como barreira para a emergência de plantas daninhas. Porém, deve ser salientado que o tempo que a palhada permanecerá no solo também é função do teor de lignina (%), assim, quanto maior o teor deste componente, mais tempo essa massa demora a decompor. Além disso, quanto mais quente e úmido o clima, mais rápida será a decomposição, principalmente em função destas condições serem mais propensas a multiplicação dos agentes decompositores da palha. As populações de espécies importantes como Conyza spp (buva), Lolium multiflorum (azevém), Bidens pilosa (picão-preto), Euphorbia heterophylla (amendoim-bravo), Digitaria insularis (capim amargoso) são reduzidas quando é utilizado a cultura do milho em rotação ou sucessão, principalmente ao já visto anteriormente como a rotação de mecanismos de ação de herbicidas e da palhada deixada no solo após a colheita. Portanto, na hora do planejamento dos sistemas produtivos pelo agricultor, vale a pena, em algum momento, inserir o milho em rotação ou sucessão. Com essa prática, verificará uma melhora no manejo de plantas daninhas, sejam elas de difícil controle ou mesmo resistentes à herbicidas, além de todas as outras vantagens existentes no sistema. Ressalta-se, entretanto, que existem também plantas daninhas de difícil controle no milho, que precisam ser manejadas com o auxílio de cobertura de solo de outras culturas. Isso demonstra a importância da utilização de diferentes culturas nos sistemas produtivos, evitando o uso de monocultura como fonte produtiva na propriedade agrícola. Enviado por Por Décio Karam, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e pesquisador de Manejo de Plantas Daninhas da Embrapa Milho e Sorgo; Emerson Borghi, Embrapa Milho e Sorgo; Alexandre Ferreira da Silva; Embrapa Milho e Sorgo e Israel Alexandre Pereira Filho, Embrapa Milho e Sorgo Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/veja-a-importancia-do-milho-para-manejo-de-plantas-daninhas_451117.html

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Feijão, milho e soja rendem mais com produtos organominerais e resistem melhor à seca Conhecida como capital do fumo do Paraná, pela importância e pela riqueza que proporciona com os cultivos de tabaco, Rio Azul, a 183 km de Curitiba, é um município que mescla as culturas polonesa e ucraniana e também se destaca pelo avançado turismo sustentável. Com uma qualidade de vida acima dos padrões tradicionais do Brasil, a cidade viu sua população rural crescer, ao contrário do que acontece em quase todas as regiões do País. Uma das famílias que se integraram à cidade é a de Rudinei Egewarth, produtor oriundo de Santa Catarina, que há 18 anos mantém o Sítio Catarinense, propriedade de 62 hectares, onde optou pela produção de soja, milho e feijão. Nascido na roça, como lembra, Rudinei cuida do Sítio e do cultivo com a ajuda da família - pai, irmãos e sobrinhos - e conta que sempre gostou de novidades. Foi assim que se interessou pelos fertilizantes organominerais, e decidiu fazer testes em sua lavoura com o Supergan da Superbac. "De início, usei em pequenas áreas das plantações de soja, de milho, feijão e também de aveia para cobertura", conta. "Em todas elas os resultados obtidos não só pagaram o investimento como deram lucro". Hoje, os 62 hectares da propriedade são 100% fertilizados com o adubo da SUPERBAC. De acordo com as informações divulgadas pela assessoria de imprensa, o produtor destaca que sua colheita de milho mais recente, com o adubo Supergan, foi em média de 205 sacos por hectare; a safra de fevereiro de feijão com 56 sacas por hectare e a de soja de 79 sacas por hectare. "Minha média de produção é cerca de 30 a 35% maior do que a média das plantações que utilizam fertilizantes químicos", revela. "Quem mais colheu soja com adubo formulado químico obteve 64 sacas por hectare". Rudinei realça ainda mais dois outros benefícios do Supergan: "Além da produtividade, na época da seca, ele ajuda a segurar a umidade. Este ano, por exemplo, muitos na região estão com as plantas morrendo por causa da seca enquanto eu estou colhendo a produção de feijão quase normal. Outra coisa boa é que o enraizamento das plantas é melhor - o formulado químico queima muito a raiz”, alerta. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/fazenda-registra-aumento-de-35--de-produtividade_451115.html

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Mesmo com o início da moagem da safra 2021/22 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, os preços do açúcar no mercado físico de São Paulo estão em alta. A média do Indicador Cepea/Esalq do cristal em maio atingiu recorde nominal na série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP). O tipo registrou valor de R$ 115,08 por saca de 50 quilos, 6,2% superior ao apurado em abril e o maior, em termos nominais, da série do Cepea. "As avaliações estiveram atreladas à baixa oferta nos dois primeiros meses da safra, devido ao atraso da moagem e à queda na produtividade da lavoura da cana-de-açúcar devido às baixas chuvas". Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), as cotações do açúcar demerara encerraram o mês em alta com reflexo das perspectivas de menor safra no Brasil na nova temporada. No estado de São Paulo, maior produtor disparado do Brasil, a irregularidade climática ao longo dos últimos meses pode gerar uma quebra de até 7% na produção ante a temporada anterior, segundo estimativas do Consecana-SP (Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo). Porém, há regiões com produtores que relatam quebras até acima dos 20%. "Além disso, a menor produtividade da cultura da cana-de-açúcar tem pressionado os preços do etanol, levando algumas usinas a aumentar a produção de etanol e reduzir a produção de açúcar", destacou o Cepea em nota mensal sobre o mercado. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) estima que a produção mundial de açúcar será 6 milhões de toneladas superior em 2021/22, para 186 milhões de toneladas, com base na recuperação da oferta na Tailândia, União Europeia e Índia. O consumo deve bater recorde, em 174 milhões de toneladas, impulsionado por China e Índia. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/289565-preco-medio-do-acucar-em-maio-bate-recorde-nominal-na-serie-historica-do-cepea.html#.YLo27ahKjIU.

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Nos mercados asiáticos, os futuros do milho na bolsa chinesa de Dalian se firmaram. Os preços do milho no mercado internacional estão em uma grande alta, de acordo com informações que foram negociadas pela TF Agroeconômica. “Pelos dados das inspeções, o Golfo dos EUA movimentou 1,3 milhão de toneladas, incluindo 830 mil toneladas com destino à China e respondeu por 66% do total das exportações dos EUA durante a semana, tornando-a a segunda semana mais movimentada já registrada”, comenta. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/milho--precos-em-grande-alta-no-mercado-internacional_451020.html

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Sendo assim, os reajustes das farinhas ainda estão 20% defasados. De acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica, os preços dos trigos subiram o triplo do que subiram as farinhas nos últimos 12 meses. “O resultado é que o Trigo Doméstico subiu uma média de 33,76% nos últimos 12 meses e as farinhas dele fabricadas subiram três vezes menos (comum 11,58%; inteira 12% especial 10,71%) e o Trigo Pão subiu 24,83% e as farinhas de panificação dele feita (60% da fabricação nacional) subiu também três vezes menos (10,91%)”, comenta a consultoria. Sendo assim, os reajustes das farinhas ainda estão 20% defasados em relação aos custos da matéria-prima. “Sem falar dos grandes aumentos dos demais insumos dos moinhos, o simples aumento da matéria-prima sugere que, para manter a saúde financeira dos moinhos, há a necessidade urgente de reajustes nos preços das farinhas em pelo menos 20% imediatamente”, completa. Além disso, é possível dizer que o mercado vê maior aperto monetário em 2021, com inflação acima do teto da meta. “O mercado passou a ver maior aperto monetário neste ano, com a inflação acima do teto da meta, mas também maior crescimento econômico, apontou a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central hoje (31). A expectativa para a taxa básica de juros em 2021 agora é de 5,75%, contra 5,50% antes. A mudança ocorre em meio à oitava alta seguida na projeção para a inflação — 5,31% contra 5,24% no levantamento anterior. Assim, a projeção fica acima do teto da meta oficial, de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos”, conclui a TF. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/trigo-subiu-3-vezes-mais-que-as-farinhas_450960.html.