Caribe sofre com equipamentos abandonados no mar.
A “pesca fantasma” não é uma visão quimérica, mas sim a degradação das riquezas marinhas, com a morte de peixes, tartarugas e mamíferos aquáticos, devido ao que barcos e pescadores abandonam nas águas ou sob as águas, segundo relatórios de agências do Sistema das Nações Unidas.
A cada ano, 640 mil toneladas de equipamentos de pesca são perdidos ou abandonados nos oceanos, de acordo com estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Este equipamento fantasma representa 10% de todo o lixo que chega aos mares e oceanos e captura peixes, tartarugas, golfinhos, focas, baleias e até pássaros por acidente e por engano, e sem nenhum benefício para a atividade pesqueira.
A matança de peixes e outras espécies que estão mesmo em perigo de extinção não é o único impacto dessas artes de pesca, como redes e gaiolas, que perdidas ou abandonadas, mantêm a capacidade de captura de animais marinhos. Um exemplo são as “nasas”, gaiolas de madeira com as quais os pescadores nicaraguenses tradicionalmente tentam atrair e capturar crustáceos no Caribe ao longo de um ano, e depois os abandonam como resíduos, mas ainda têm a capacidade de capturar e liquidar outras espécies, sem nenhuma. desempenho econômico ou nutricional.
O equipamento abandonado também pode perturbar o fundo do mar e o ambiente marinho, e pode criar problemas de navegação quando as hélices dos navios ficam presas neles, o que na pior das hipóteses pode levar ao emborcamento do barco e fatalidades.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/-pesca-fantasma--afeta-a-riqueza-dos-oceanos_451298.html.