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Pressão dos fundamentos, porém, continua. Atenção aos dados do Pro Farmer Crop Tour A semana começa com os preços da soja trabalhando do lado positivo na Bolsa de Chicago. Na manhã desta segunda-feira (19), perto de 7h20 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de quatro pontos nos contratos mais negociados, com o setembro valendo US$ 9,43 e o novembro, US$ 9,61 por bushel. Os preços do grão acompanhavam altas de mais de 1% que o farelo também registrava nesta segunda-feira (19), enquanto o óleo operava com estabilidade, perdendo pouco mais de 0,1%. Ainda na CBOT, os futuros do milho trabalhavam com leves ganhos, enquanto o trigo recuava quase 1% nos contratos mais negociados. O mercado segue registrando dias de ajustes de posições e correções técnicas, como o de hoje, mas ainda encara um cenário de fundamentos que mantém as cotações pressionadas, em especial com as boas perspectivas para a nova safra dos Estados Unidos. As condições climáticas seguem favoráveis para o desenvolvimento das lavouras e os traders permanecem atentos à possibilidade de uma safra recorde, de mais de 124 milhões de toneladas, cada vez mais próxima. E nesta semana, o mercado segue atento às informações que começam a chegam do Pro Farmer, o mais tradicional tour de safra dos EUA, que traz números sempre com potencial de influência sobre os preços. Do lado da demanda, a presença da China está mais frequente no mercado, em especial nos EUA, com a soja americana mais competitiva do que a brasileira, garantindo algum equilíbrio às cotações. No entanto, a comercialização da safra 2024/25 está atrasada em ambas as origens. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/383089-soja-da-inicio-a-nova-semana-em-chicago-operando-em-alta-na-bolsa-de-chicago-acompanhando-farelo.html

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa inaugura na manhã desta sexta-feira,16, a indústria de rações e o lançamento da pedra fundamental da indústria do etanol de milho, em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). A indústria de rações tem um investimento de R$ 178 milhões e a de etanol uma previsão de R$ 1,670 bilhões. O evento contará com a presença do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, da diretoria da Coamo e diversas outras lideranças do Estado. A linha de rações Coamo vem para agregar o desenvolvimento das atividades dos cooperados com fornecimento de produtos com qualidade comprovada. “Trata-se de um importante benefício para a melhoria do potencial produtivo na área de nutrição animal”, diz José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo. De acordo com ele, a chegada dos novos produtos é motivo de satisfação para os produtores associados. “É um momento especial para a Coamo e seus cooperados. Trata-se um pedido do quadro social que passa a contar com rações de qualidade e que levam o nome da Coamo. É com certeza um grande serviço que estamos prestando aos produtores que encontrarão rações em todas as unidades da cooperativa”, diz A linha de rações Coamo conta com produtos para a alimentação de ruminantes (bovinos de leite e gados de corte), equinos, suínos, aves, peixes e linha pet para cães e gatos. “As rações Coamo representam a excelência da cooperativa do início ao fim da produção. Desde a seleção da matéria-prima com origem, que atende a um elevado nível de exigência, ao processo de transformação em rações com alto valor nutricional e controle de qualidade, o que contribui para o bem-estar animal e retorno para o cooperado com mais segurança e rentabilidade”, destaca o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari. A indústria é composta por seis mil metros quadrados de área construída, 34 metros de altura e capacidade produtiva de 200 mil toneladas de rações por ano. Para fabricar os produtos de qualidade são utilizados os equipamentos mais modernos existentes no mercado. As máquinas principais, que transformam os grãos em ração, são desenvolvidas por fornecedor suíço e importados pela Coamo. A linha de rações Coamo conta com produtos para a alimentação de ruminantes (bovinos de leite e gados de corte), equinos, suínos, aves, peixes e linha pet para cães e gatos. A indústria de rações já opera com 100% da capacidade produtiva. O plano para expansão dessa produção já está em andamento. A construção da indústria levou 27 meses, desde a terraplenagem até a edificação completa. Atualmente, quase um terço do faturamento da Coamo provém de processos industriais. A cooperativa industrializa cerca de 47% de tudo o que recebe, retornando esses benefícios diretamente aos cooperados. Com 12 indústrias em seus parques industriais em Campo Mourão, Paranaguá e Dourados, a Coamo agora se prepara para inaugurar a 13ª unidade: uma usina de etanol de milho. Usina de etanol de milho Outro grande projeto em andamento é a usina de etanol de milho, a primeira do Paraná dedicada exclusivamente a essa produção. “Esse era um sonho antigo que está se realizando. Já iniciamos as negociações para os principais equipamentos e tudo está caminhando bem. A previsão é que no segundo semestre de 2026 possamos inaugurar essa nova planta,” afirma Divaldo Correa, diretor industrial da Coamo. Segundo ele, o milho, que até recentemente não tinha um processo completo de industrialização na Coamo, passou a ser mais consumido dentro da nova indústria de rações, representando 2% de tudo o que a cooperativa recebe. Com a usina de etanol, esse percentual deve saltar para 20%, impactando positivamente a agregação de valor aos produtos dos cooperados. A nova planta terá capacidade para produzir 765 m³ de etanol hidratado por dia, 510 toneladas de DDGS (farelo de milho) e cerca de 37,4 toneladas de óleo diariamente. A usina termelétrica também produzirá 30 MW de energia elétrica, suficiente para tornar o parque industrial da Coamo em Campo Mourão energeticamente autossustentável. A indústria de etanol de milho aumenta significativamente o parque industrial da Coamo. Mas, o mais importante dessa indústria é o avanço na verticalização do milho, ou seja, em agregar valor ao produto entregue pelo cooperado. É um empreendimento que está alinhado com a política adotada desde o início da Coamo, que é remunerar da melhor maneira possível o produtor. A indústria também entra em um mercado que está em ascensão do mundo, que é o mercado de combustíveis renováveis. Estrategicamente é muito positivo estar nesse mercado. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/382974-coamo-inaugura-industria-de-racoes-e-lanca-industria-de-etanol-de-milho.html

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O clima do período não foi muito favorável para o desenvolvimento dos cultivos de inverno no Rio Grande do Sul em relação à luminosidade. No entanto, as chuvas contribuíram para a manutenção da umidade do solo. A queda das temperaturas beneficiou o perfilhamento de lavouras de trigo em estágio inicial, mas preocupa os produtores com áreas em floração. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (15/08) pela Emater/RS-Ascar, de maneira geral, a sanidade das lavouras de trigo está satisfatória. Há alguma ocorrência de doenças e necessidade de aplicação de fungicidas para controle preventivo e continua o monitoramento de pragas e doenças. A área cultivada de trigo, conforme dados da Emater/RS-Ascar, é de 1.312.488 hectares, e a produtividade prevista de 3.100 kg/ha. O desenvolvimento da cultura avançou, e 8% da área está em floração no Estado, mas ainda em menor percentual, se comparado a safras anteriores. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, a área plantada com trigo nesta safra atingiu 290.705 hectares. As primeiras lavouras semeadas em maio estão entrando em floração, o que corresponde a cerca de 4% da área. As demais lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, na fase de perfilhamento ou de alongamento, com aparecimento da folha bandeira. Os produtores estão preocupados com as geadas nas lavouras em fase de espigamento, pois poderão ocorrer danos na formação do grão durante a fase de florescimento. Porém, a avaliação de dano somente é possível quando essas lavouras entrarem em processo de maturação. O aspecto visual das lavouras é considerado bom, assim como a perspectiva de produtividade. Aveia branca - De modo geral, o estado fitossanitário das lavouras de aveia branca está satisfatório. No entanto, as condições ambientais recentes não só permitiram a recuperação dos cultivos, mas favoreceram a ocorrência de ferrugem em algumas regiões, particularmente em lavouras com baixo investimento no controle preventivo. A Emater/RS-Ascar estima área cultivada para produção de grãos de 365.590 hectares, e a produtividade está projetada em 2.402 kg/ha. Canola - As geadas, ocorridas nos últimos dias do período não foram muito intensas e, por isso, não devem afetar o potencial produtivo das lavouras de canola em estágios reprodutivos. As regiões de Caxias do Sul, Erechim e Soledade apresentam lavouras em estágios mais iniciais. Nas lavouras mais tardias, é realizada a adubação em cobertura. A Emater/RS-Ascar projeta 134.975 hectares cultivados, e a produtividade inicial é de 1.679 kg/ha. Cevada - De maneira geral, as lavouras apresentam desenvolvimento satisfatório. A projeção de cultivo é de 34.429 hectares, e a produtividade de 3.245 kg/ha. O cultivo ocorre principalmente nas regionais da Emater/RS-Ascar de Erechim, Caxias do Sul, Passo Fundo, Ijuí, Frederico Westphalen e Soledade. Na região de Erechim, as primeiras áreas implantadas estão iniciando a fase de espigamento, o que corresponde a aproximadamente 7% dos cultivos. Em função da ocorrência de chuvas e do retorno de condições de umidade ao solo, os produtores realizaram as aplicações de adubação nitrogenada nas áreas semeadas, no final do período de plantio. Segue o monitoramento de pragas e doenças. FRUTÍCOLAS Morando - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Lajeado, em Bom Princípio, a cultura está em início de safra, com floração exuberante e boa produção para o mercado, inclusive refletindo na diminuição do preço em relação ao mês de julho. Estima-se diminuição da área plantada devido às perdas por excesso de chuva no mês de maio. Esse levantamento será anunciado na abertura da safra do morango, evento previsto para o final de agosto. Não há registro de ocorrência de pragas no período, mas ocorre manejo de doenças. Em relação ao preço, as primeiras floradas costumam produzir morangos maiores, que são vendidos a R$ 30,00/kg. Já morangos menores são comercializados a R$ 20,00/kg. Oliva - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, as plantas estão vigorosas e com boa sanidade, mantendo as previsões otimistas quanto ao potencial produtivo da próxima safra. As podas foram concluídas. Os produtores estão em fase inicial dos trabalhos de adubação, visando à nutrição das plantas para a fase de floração, que se aproxima. O número de horas de frio foi suficiente para a cultura, e não houve maiores danos por geadas. As cultivares mais precoces, como Arbequina e Koroneiki, iniciam a emissão de racemos florais. PASTAGENS E CRIAÇÕES A oferta de pastagens de aveia e azevém continua limitada devido às condições climáticas adversas e à sobrecarga das áreas de pastagem. Contudo, o retorno das chuvas deve beneficiar as áreas menos impactadas, e muitos produtores estão investindo na adubação em cobertura para otimizar o desempenho das pastagens. Em diversos locais, o campo nativo está em recuperação, mas muitas áreas ainda estão queimadas pela geada ou muito baixas. BOVINOCULTURA DE LEITE - A boa oferta de volumoso nas pastagens anuais de inverno aumentou a produção de leite nos últimos dois meses. A ocorrência de precipitações levou os produtores a limitar o tempo do rebanho nas pastagens e a aumentar a oferta de silagem. As chuvas causaram barro, dificultando a higiene de ordenha e gerando preocupações com doenças e com a qualidade do leite. APICULTURA - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Dom Pedrito, iniciou-se o fornecimento de alimentação artificial proteica para a população de abelhas, visando aproveitar as floradas da primavera a partir de setembro. O monitoramento das colmeias foi intensificado devido ao aumento da população e à maior demanda por alimentos, especialmente considerando que os dias frios ainda por vir intensificam o consumo das reservas. Na de Erechim, em função do início do florescimento das espécies de citros e de outras espécies nativas, houve aumento na oferta de néctar e pólen. Na de Frederico Westphalen, muitos apicultores continuam fornecendo alimentação artificial e mantendo as colmeias, mas a falta de preparação para as adversidades climáticas resultou em perdas de produção e de enxames. PESCA ARTESANAL - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, os pescadores da Lagoa dos Patos estão no período do Seguro Defeso até 30/09. A safra de camarão foi quase nula, afetando severamente a renda das famílias de pescadores artesanais, que têm recebido auxílio de programas, como Auxílio Reconstrução e Seguro Defeso, além de doações de geladeiras e móveis. No município de Pelotas, há dificuldades de acesso às áreas pesqueiras e necessidade de reforma de estradas. Em Rio Grande, o Exército instalou uma balsa provisória devido ao bloqueio de uma ponte. Em Tavares, a safra de camarão foi encerrada. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/trigo/382977-trigo-segue-em-desenvolvimento-no-rs.html

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Foram 2.191 toneladas em 2024, contra 1.026 toneladas de janeiro a junho do ano passado. A receita também teve aumento, de 77%, passando de US$ 3,1 milhões para US$ 5,5 milhões. Estados Unidos figuram como o principal destino do mel do Paraná, representando 75% das exportações. A exportação de mel natural do Paraná cresceu 113% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023. Foram 2.191 toneladas em 2024, contra 1.026 toneladas de janeiro a junho do ano passado. O crescimento do volume também foi acompanhado pelo aumento na receita, com US$ 5,5 milhões nos primeiros seis meses deste ano, 77% a mais que os US$ 3,1 milhões de 2023. O levantamento é do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O Paraná foi o quarto maior exportador de mel do País no período de janeiro a junho. O Piauí aparece em primeiro lugar, com US$ 14,4 milhões e 5.920 toneladas; Minas Gerais em segundo, com US$ 7,7 milhões e 2.918 toneladas vendidas ao Exterior; e Santa Catarina, na terceira posição, vendeu US$ 6,3 milhões e 2.522 toneladas. De acordo com o levantamento do Ipardes, os Estados Unidos figuram como o principal mercado do mel do Paraná, representando 75% das exportações. Houve incremento do volume neste ano. Foram 1.646 toneladas, com receita de US$ 4,1 milhões, ante 569 toneladas e US$ 1,7 milhão em exportações no mesmo período do ano passado. Além dos Estados Unidos, 22 países compraram mel do Paraná no primeiro semestre deste ano, com destaque também para Canadá (US$ 739 mil e 302 toneladas); Alemanha (US$ 300 mil e 119 toneladas); e Austrália (US$ 288 mil e 121 toneladas). Desde o início da série histórica, em 1997, o mel paranaense já chegou a 54 países. Outro dado relevante é a abrangência do mercado. O mel produzido no Estado chega a países da Europa, Ásia, África, Oceania e América, demonstrando a força da apicultura do Paraná no comércio internacional. Entre os 23 países que compraram o produto no primeiro semestre deste ano estão Singapura, na Ásia, que importou 12 quilos, e a Turquia, localizada entre Europa e Ásia, que obteve apenas dois quilos do Estado. BRASIL – Segundo o Agrostat Brasil, base de dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, no primeiro semestre de 2024 as empresas nacionais exportaram 17.683 toneladas de mel in natura, volume 18,65% maior do que as 14.903 toneladas em igual período de 2023. O faturamento em dólares foi de US$ 45 milhões, 9,5% menor que nos primeiros seis meses de 2023 (US$ 49,2 milhões). Assim como no Paraná, o principal destino para o mel brasileiro exportado nos seis primeiros meses de 2024 foram os Estados Unidos, com 80,2% de todo volume vendido, com 14.181 toneladas e receita cambial de US$ 35,7 milhões. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/382887-comercio-com-23-paises-exportacao-de-mel-do-parana-cresce-113-no-1-semestre.html

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Os sintomas da doença caracterizam-se por ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a detecção do fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae) em lavouras de mandioca na região norte do estado do Amapá. Essa é a primeira vez que a praga é detectada no Brasil. A doença, que é conhecida na literatura como “vassoura de bruxa” da mandioca, é uma praga quarentenária ausente, ou seja, que têm potencial de provocar prejuízos econômicos por não estarem presentes no território nacional. Inicialmente, a praga foi constatada pelos técnicos da Embrapa Amapá nos plantios de mandioca das terras indígenas de Oiapoque, município do estado do Amapá, localizado na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Atualmente, já se encontra presente também nos municípios de Calçoene e Amapá, localizados imediatamente ao sul do município de Oiapoque. “A presença deste patógeno representa risco de redução significativa na produtividade das plantas de mandioca”, explica a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Edilene Cambraia. Os sintomas da doença caracterizam-se por ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. Com a evolução da doença, é comum a ocorrência de clorose, murcha e seca das folhas, morte apical e morte descendente das plantas. Já a dispersão pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água. Segundo Nota Técnica da Embrapa, a movimentação de plantas e produtos agrícolas entre regiões pode facilitar a dispersão do patógeno, aumentando o risco de infecção em novas áreas. Com a confirmação oficial da presença da praga pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia, técnicos do Mapa se dirigiram ao Amapá onde discutiram o problema e as ações de defesa fitossanitária com autoridades locais e especialistas da Embrapa local e da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para diminuir os impactos da nova doença, estão sendo adotadas medidas como a intensificação do monitoramento das áreas de cultivo para identificação precoce de sintomas; implementação de medidas de quarentena para restringir a movimentação de material vegetal de áreas afetadas; uso de manivas com comprovada sanidade, e produzidas em regiões sem a doença, ou em condições que não permitam o desenvolvimento do patógeno (exemplo: câmaras térmicas, viveiros e estufas); uso de fungicidas específicos para controlar a dispersão do patógeno, conforme regulamentações locais; remoção e eliminação por queima de plantas doentes como forma de reduzir o inóculo nas áreas afetadas e diminuir a incidência de novas plantas infectadas; assepsia/sanitização de ferramentas utilizadas para a destruição das plantas com sinais da doença; ensacamento e rápida lavagem de roupas, calçados e chapéus e ou bonés utilizados nas visitas em áreas afetadas; e ações de comunicação local. PRAGAS QUARENTENÁRIAS As pragas quarentenárias ausentes (PQA) são definidas como aquelas “de importância econômica potencial para determinada área em perigo e ainda não presentes”, conforme estabelecido pela NIMF (Normas Internacionais para Medidas Fitossanitárias) nº 5, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais – CIPV. Atualmente, encontram-se oficialmente regulamentadas como pragas quarentenárias ausentes no Brasil, cerca de 700 espécies ou gêneros, como registrado na Instrução Normativa nº 39, de 01/10/2018. Cada praga apresenta riscos diferenciados em razão de suas características (reprodução, sobrevivência, capacidade de dispersão etc.) e, por isso, são necessárias ações específicas de controle. Para ações de vigilância, foi instituído o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância de Pragas Quarentenárias Ausentes que visa evitar o ingresso de PQA no território nacional, mantendo um sistema de vigilância para detecção precoce e identificação destas pragas, aplicando medidas de mitigação de risco nos casos de suspeita da sua ocorrência no país. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/hortifruti/382886-praga-quarentenaria-da-mandioca-e-detectada-pela-primeira-vez-no-brasil-no-norte-do-estado-do-amapa.html