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Os preços do café passaram a trabalhar em lados opostos nas bolsas internacionais no início da tarde desta quarta-feira (08). De acordo o Cepea, as expectativas de mais uma safra de oferta limitada no Brasil vêm dando suporte às cotações do arábica. Sobre o robusta, o fato do Vietnã colher um pouco menos na safra 2024/25 e com as dificuldades de envio aos principais países consumidores, a oferta mundial tende a seguir justa, favorecendo a demanda pelo produto brasileiro. Perto das 12h (horário de Brasília), na bolsa de NY os futuros do arábica recuavam em 15 pontos no valor de 320,35 cents/lbp no vencimento de março/25, apresentava um ganho de 5 pontos no valor de 317,35 cents/lbp no de maio/25, uma alta de 25 pontos negociado por 312,65 cents/lbp no de julho/25, e com um aumento de 50 pontos no valor de 306,60 cents/lbp no de setembro/25. Já o robusta registrava queda de US$ 115 no valor de US$ 4.965/tonelada no contrato de janeiro/25, um recuo de US$ 39 no valor de US$ 4.980/tonelada no de março/25, uma baixa de US$ 35 no valor de US$ 4.895/tonelada no de maio/25, e uma queda de US$ 23 negociado por US$ 4.816/tonelada no de julho/25. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/391865-cafe-precos-passam-a-trabalhar-em-lados-opostos-no-inicio-da-tarde-desta-4-feira-08.html

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AAssociação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) informou que a exportação brasileira de soja em grão em 2024 foi de 97,299 milhões de toneladas, 3,9% abaixo das 101,312 milhões de toneladas de 2023. Os embarques de milho para o exterior também recuaram de um ano para o outro. Foram 37,811 milhões de toneladas, 31,94% menos que os 55,559 milhões de toneladas nos 12 meses do ano anterior. Os embarques de farelo de soja, por outro lado, cresceram. Em 2024 o volume somou 22,841 milhões de toneladas, 2,17% mais que as 22,355 milhões de toneladas de 2023. As exportações de trigo também cresceram: de 2,497 milhões de toneladas para 2,585 milhões de toneladas (+3,52%). De 22 a 28 de dezembro, os portos brasileiros embarcaram 246.835 toneladas de soja, 243.739 toneladas de farelo de soja, 704.035 toneladas de milho e 78.725 de trigo. Para a atual semana (29 de dezembro a 4 de janeiro), a programação prevê embarques de 250.884 toneladas de soja, 571.943 toneladas de farelo de soja, 768.398 toneladas de milho e 224.000 toneladas de trigo. Fonte: https://agronoticia.com.br/noticia/25493/brasil-exportou-97-3-milhoes-de-t-de-soja-em-2024-queda-de-3-9-ante-2023.html

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O governo Trump II vai trazer a Trade War II? Essa é a pergunta que todos os agentes do mercado se fazem agora, sobre a qual especulam desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais norte-americanas em novembro passado, mas que só trará respostas efetivas e claras a partir do dia 20 de janeiro, que é quando Donald Trump retoma seu posto na Casa Branca como o chefe de estado da maior economia do mundo. Até lá, em mais duas semanas, o que mais o mercado tem é espaço para continuar se perguntando. E no cenário das commodities agrícolas, em especial no complexo soja, os questionamentos são ainda mais frequentes e já geram impactos aos preços há meses. A imprevisibilidade deverá marcar de forma bastante evidente - e porque não dizer agressiva - o caminhar dos mercados até que as políticas de Trump, em seu novo governo, sejam conhecidas. E não só suas políticas, mas, principalmente, suas relações diplomáticas, geopolíticas, além de todas as questões ligadas à tecnologia - um dos pontos mais sensíveis entre os dois países. "O mercado da soja já vive uma guerra comercial desde o dia 5 de novembro. Somente a Sinograin tem comprado soja nos EUA e não é muito, porque o programa deles deste ano, de soja, de rodízio de estoques não está com a bola cheia, isso porque no ano passado o programa foi grande. O restante, as crushers privadas, só compram no Brasil, e isso não vai mudar, a não ser que a China já se acerte com os EUA no começo e a chance disso acontecer é quase nula", afirma Eduardo Vanin, analista do complexo soja da Agrinvest Commodities, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio, no Notícias Agrícolas. A principal diferença entre o cenário atual e o vivido na temporada 2018/19 é que o mercado, desta vez, já conhece Donald Trump enquanto presidente dos Estados Unidos e também por isso, entre outros fatores, o impacto de novas tarifas pode ser menos severo, segundo especialistas. Ainda assim, eles acreditam que a retaliação por parte da nação asiática deverá ser imediata ao passo em que novas tarifas americanas sejam impostas sobre seus produtos e que sua mira central deverá estar sobre as commodities, e mais certeira ainda sobre a soja. Um estudo realizado pelo RaboResearch - um instituto de pesquisa do banco internacional Rabobank - aponta que a chance de que o cenário se desenvolva desta manheira é bastante elevada e que uma nova fase da guerra comercial entre os dois gigantes poderia promover uma baixa de US$ 1,50 a US$ 2,00 por bushel nos preços da soja na Bolsa de Chicago, além de ocasionar ainda uma diminuição de área cultivada com a oleaginosa nos EUA na ordem de pouco mais de 2 milhões de hectares (ou 5 milhões de acres). Os dados levantados estimam ainda que caso o governo americano traga uma nova rodada de tarifa aos produtos da China, o país de Xi Jinping poderá trazer taxas de até 25% para grãos e oleaginosas dos EUA. Os movimentos de ambos os países podem provocar uma corrida expressiva dos demandadores chineses para o mercado da América do Sul, em especial para a soja do Brasil, que este ano deve contar com a maior safra da história da sojicultura global: algo perto de 170 milhões de toneladas. "Quando as tarifas chegaram em 2018, elas foram reduzidas por dois anos, já que o comércio agrícola quase parou. O RaboResearch observou que os produtores norte-americanos reduziram a produção de soja em 20% na temporada 2019. Em meados de maio do mesmo ano, os preços da oleaginosa caíram para quase US$ 8,00 por bushel, o menor desde 2008. As exportações para a China não se recuperaram até o ano de comercialização de 2020/21. O governo Trump respondeu pagando aos agricultores US$ 23 bilhões pelas exportações perdidas em 2018 e 2019", mostra o levantamento da instituição. Em 3 de janeiro deste ano, Trump escreveu em seu perfil na rede social X: "As Tarifas, e somente as Tarifas, criaram essa vasta riqueza para o nosso País. Então mudamos para o Imposto de Renda. Nunca fomos tão ricos quanto durante esse período. As tarifas pagarão nossa dívida e, FAZER A AMÉRICA RICA NOVAMENTE!". Ainda olhando para as estimativas do RaboResearch, o percentual do comércio global de soja que hoje é dominado pelo Brasil de 74% poderia, com uma nova guerra comercial, chegar aos 80%, ou até mesmo superar esta cifra. Paralelamente, estudos feitos pela ASA (American Soybean Association) e pela NCGA (National Corn Growers Association) apontam que um novo momento como este, de disrupção entre as duas maiores economias do mundo, poderia gerar uma perda de valor de US$ 5 bilhões a US$ 8 bilhões para os produtores norte-americanos de soja e milho, com, pelo menos, US$ 1,00 a menos por bushel de soja no preço praticado. Até este ponto, os programas norte-americanos de exportação têm estado em boa forma, comportando-se melhor do que no mesmo período do ano passado, em especial o de milho. Até a última semana, os EUA já havia comprometido mais de 38,8 milhões de toneladas do cereal 2024/25 -p 30% mais do que há um ano - e, no caso da soja, as vendas acumuladas eram de de 40,17 milhões de toneladas - 11% a mais na comparação anual. Analistas e consultores de mercado, diante do que se observa, têm atribuído este comportamento forte das exportações não só a uma maior competitividade dos produtos dos Estados Unidos neste momento, mas também a uma certa antecipação dos compradores chineses - neste caso em especial para a soja - garantindo que estejam bem abastecidos nestes primeiros meses do ano, antes que Trump tome posse. Apesar de todas essas conjecturas possíveis, há um ponto, em especial, que diverge de forma muito expressiva do ocorrido há sete anos. Desta vez, Xi Jinping foi convidado para a cerimônia de posse de Trump e o ato surpreendeu a todos. "E quando o mercado viu isso, viu uma possibilidade de diálogo. Não houve ainda confirmação se Xi vai comparecer, mas se isso acontecer, quer dizer que pode haver uma possibilidade de diálogo e o mercado vai se atentar a isso", explica, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio, a analista de mercado da Pátria Agronegócios, Lorrane Ferreira. "Trump consegue movimentar toda a economia global. Durante toda a corrida eleitoral vimos a China apresentar uma demanda maior, tudo por conta de especulações. E é importante dizer que não é Trump que coloca tarifas sobre essa soja que o chinês compra. As tarifas são impostas em outros produtos e, em retaliação a isso, a China coloca essas tarifas em seu mercado que vai importar essa soja dos EUA. E um ponto interessante é que essas tarifas são pagas ao governo e grande parte das compras realizadas nos EUA são feitas por estatais, ou seja, é o governo pagando para o próprio governo", complementa. Frente a isso tudo, ainda como explica Eduardo Vanin, a preocupação ainda maior para a formação dos preços da soja é para a temporada 2025/26, o que exige com que o produtor tenha uma gestão ainda mais detalhada de seus negócios nos próximos meses. "As coisas vão piorar porque as compras são só aqui no Brasil, e os prêmios não vão compensar, não estão compensando, porque a safra é muito grande. Pode ser que lá no final do ano a soja se valorize, mas o produtor terá capacidade de segurar toda essa soja até o final do ano? O produtor tem que evitar estas exposições e 2025 pode ser o ano mais complexo que já vivemos". Assim, embora pareça que o mercado sofra mais com perguntas do que com as poucas repostas que já tem neste momento, elas parecem ser suficientes para indicarem ao produtor brasileiro que os novos negócios precisam ser reflexo de uma boa estratégia, uma vez que a demanda é presente, maior, porém, insuficiente para garantir um colchão alto para os preços. A pressão será inevitável, porém, estar exposto a ela, não. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/391823-soja-nova-fase-de-guerra-comercial-com-trump-ii-pode-tirar-de-us-1-50-a-us-2-bushel-no-preco-em-chicago-e-reduzir-area-nos-eua.html

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Com recordes sucessivos mês a mês, o ano de 2024 entra para a história como o maior em exportações de carne bovina pelo Brasil. Foram ao todo 2,89 milhões de toneladas, num incremento de mais de 26% ante o ano passado. O volume exportado movimentou US$ 12,8 bilhões, cerca de 22% a mais do que o faturado em 2023. Esse resultado, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), coloca o setor na dianteira dentre os demais que contribuíram para o saldo positivo da balança comercial brasileira em 2024, de US$ 74,6 bilhões. A promoção da carne bovina nacional no mundo é impulsionada pela iniciativa Brazilian Beef, fruto da parceria entre Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Abiec. A China manteve sua posição como principal destino da carne bovina brasileira, com 1,33 milhão de toneladas exportadas, gerando um faturamento de US$ 6 bilhões. Em seguida, destacaram-se os Estados Unidos, que importaram 229 mil toneladas, somando US$ 1,35 bilhão. Outros mercados importantes incluem os Emirados Árabes Unidos (132 mil toneladas e US$ 604 milhões), a União Europeia (82,3 mil toneladas e US$ 602 milhões), o Chile (110 mil toneladas e US$ 533 milhões) e Hong Kong (116 mil toneladas e US$ 388 milhões). Considerando os 15 maiores destinos da carne bovina brasileira em 2024, que juntos representaram mais de 90% do faturamento total, houve crescimento em todos eles, na comparação com 2023. Os aumentos mais representativos foram registrados para Argélia, México, Emirados Árabes, Filipinas, Estados Unidos, Rússia e Israel. Somando todas as categorias de produtos de carne bovina, as exportações do setor ao longo do ano chegaram a 157 países. Já quando se considera apenas as exportações de carne in natura (que representam mais de 90% do valor total), foram 132 mercados, 46 mercados a mais na última década. “Foi um ano histórico para a indústria da carne bovina nacional, para o setor pecuário e para o Brasil. A contribuição decisiva para o saldo positivo da balança comercial é uma prova disso, e já vinha sendo esperada. Mesmo sendo ainda muito cedo para uma previsão, acredito que 2025 tem tudo para batermos o recorde em exportações e também em faturamento”, comemora o presidente da Abiec, Roberto Perosa. Segundo Perosa, os números refletem o esforço conjunto, tanto do setor privado, quanto do Governo Federal, através da ApexBrasil, que, junto com a Abiec, desenvolve o Projeto Brazilian Beef, para a abertura de novos mercados e consolidação dos já conquistados para a carne bovina. “Nós temos mercados a serem abertos que representam grande fatia do mercado consumidor mundial de carne bovina, dentre eles o Japão, o Vietnã, a Turquia, e a Coreia do Sul. Alguns deles estão em diferentes estágios de negociação. Mas, juntamente com o governo brasileiro, com o Ministério da Agricultura, vamos batalhar para que este ano de 2025 seja o ano que nos dê a oportunidade de levar a carne brasileira a esses destinos”, conclui. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/boi/391765-brasil-bate-recorde-nas-exportacoes-de-carne-bovina-em-2024.html

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7 de janeiro (Reuters) - Os preços do petróleo caíram ligeiramente na terça-feira, com a redução do otimismo em relação à demanda, embora a oferta mais restrita da Rússia e do Irã, impulsionada pela expansão das sanções ocidentais , tenha controlado as perdas. Os contratos futuros do Brent caíam 25 centavos, ou 0,33%, para US$ 76,05 o barril às 09h50 GMT, enquanto o petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caía 44 centavos, ou 0,60%, para US$ 73,12. Ambos os índices de referência caíram na segunda-feira, após subirem por cinco dias consecutivos na semana passada, e atingirem seus níveis mais altos desde outubro na sexta-feira, em meio a expectativas de mais estímulo fiscal para revitalizar a economia vacilante da China. "A fraqueza desta semana provavelmente se deve a uma correção técnica, já que os investidores reagem a dados econômicos mais fracos em todo o mundo, o que prejudica o otimismo visto anteriormente", disse Priyanka Sachdeva, analista sênior de mercado da Phillip Nova, referindo-se às notícias econômicas pessimistas dos Estados Unidos e da Alemanha . "A inflação mais alta na Alemanha levantou sugestões de que o BCE pode não ser capaz de cortar as taxas tão rápido quanto o esperado em toda a zona do euro, enquanto os pedidos de produtos manufaturados dos EUA caíram em novembro", disse Ashley Kelty, analista da Panmure Liberum. Os participantes do mercado estão aguardando mais dados nesta semana, como o relatório de folhas de pagamento não agrícolas dos EUA de dezembro, na sexta-feira, para obter pistas sobre a política de taxas de juros dos EUA e as perspectivas de demanda por petróleo. Enquanto isso, o clima frio nos EUA e na Europa impulsionou a demanda por óleo de aquecimento, dando suporte aos preços. Os meteorologistas projetaram que o clima nos 48 estados mais ao sul dos EUA permaneceria mais frio do que o normal até 21 de janeiro, com os dias mais frios esperados para o final desta semana. Preocupações com o aperto no fornecimento russo e iraniano em meio a sanções também mantiveram os preços do petróleo baixos. A incerteza se traduziu em uma melhor demanda por petróleo do Oriente Médio, refletida no aumento dos preços do petróleo da Arábia Saudita para a Ásia em fevereiro, o primeiro aumento desse tipo em três meses. Os gestores de recursos aumentaram suas posições líquidas longas em futuros e opções de petróleo bruto dos EUA na semana encerrada em 31 de dezembro, informou a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA na segunda-feira. Reportagem de Colleen Howe em Pequim, Siyi Liu em Cingapura e Arunima Kumar em Bengaluru. Edição de Sharon Singleton e Mark Potter Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/petroleo/391738-precos-do-petroleo-caem-a-medida-que-o-otimismo-da-demanda-diminui.html