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Por Rodrigo Viga Gaier RIO DE JANEIRO (Reuters) - As vendas no varejo brasileiro recuaram mais do que o esperado em junho sobre maio, após cinco meses de alta, sob o impacto de uma retração no comércio de hiper e supermercados, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. A queda foi de 1% na comparação com o mês anterior, em dado livre de efeitos sazonais, na maior queda desde dezembro de 2022 (-1,3%) e mesmo resultado registrado em maio do ano passado. Frente a junho de 2023, as vendas cresceram 4%. O desempenho veio abaixo do estimado por economistas em pesquisa da Reuters, de baixa de 0,20% na comparação mensal e avanço de 5,50% sobre um ano antes. O IBGE ainda revisou a alta de maio para um crescimento de 0,9%, ante 1,2% informado há um mês. Para o gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, a tendência é que a queda em junho tenha sido pontual, sinalizando, em parte, um "efeito rebote" após um crescimento forte nas vendas nos meses anteriores. "Não dá para falar em mudança de trajetória, nesse momento a queda parece um ponto em meio a um cenário positivo", afirmou a jornalistas. As vendas de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo -- grupo que concentra a maior parte da atividade do comércio varejista -- caíram 2,1% em junho sobre maio. Considerando apenas as vendas de super e hipermercados, a queda foi de 2,7%, maior recuo desde maio do ano passado. Para Santos, essa retração tem relação com custos de empréstimos e inflação de alimentos elevados e foi contida pelo crescimento do emprego e da massa salarial. Entre os destaques de alta em junho, estão as vendas de móveis e eletrodomésticos (+2,6%), equipamento e material para escritório, informática e comunicação (+1,2%)e combustíveis e lubrificantes (+0,6%). No semestre, o volume de vendas acumulou alta de 5,2% sobre o mesmo período de 2023. Em 12 meses a alta foi de 3,6%. No chamado comércio varejista ampliado, que inclui veículos motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve aumento de 0,4% nas vendas em junho sobre maio, na série com ajuste sazonal. No total, 20 unidades da federação tiveram queda nas vendas em maio. Em nota, o diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, disse esperar que o varejo siga sendo beneficiado à frente pelas transferências do governo às famílias de baixa renda, pela expansão da renda e pelo crédito, mesmo em um cenário de juros altos e níveis elevados de endividamento das famílias. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/382812-vendas-no-varejo-caem-1-em-junho-pior-desempenho-em-15-ano-apos-cinco-meses-de-alta.html

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Por Marta Nogueira e Fabio Teixeira RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras teve um prejuízo líquido de 2,6 bilhões de reais no segundo trimestre, configurando seu primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2020, principalmente por impactos tributários e cambiais, informou a petroleira nesta quinta-feira. No mesmo período do ano passado, a companhia havia registrado um lucro líquido de 28,8 bilhões de reais, enquanto no primeiro trimestre seu resultado líquido foi de 23,7 bilhões de reais. Os principais impactos no resultado, segundo a companhia, foram contábeis, diante de uma adesão a um acordo para encerrar uma disputa tributária com o governo e a variação cambial do período. "O resultado líquido do trimestre deve ser analisado à luz de eventos que impactaram o resultado contábil, mas sem impacto relevante no caixa da empresa", afirmou no relatório o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo. A Petrobras afirmou que teve "forte" geração de caixa no segundo trimestre de 2024, registrando Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de 47,2 bilhões de reais, superior ao observado no primeiro trimestre do ano. Em junho, a companhia havia anunciado que teria um impacto de 11,9 bilhões de reais no resultado líquido do segundo trimestre diante de adesão da companhia a um acordo para encerrar disputa tributária envolvendo Cide, PIS e Cofins entre os anos de 2008 e 2013. Somado a isso, a companhia destacou ter registrado impactos devido à variação cambial, sem efeito no caixa da companhia. Dessa forma, o lucro recorrente foi de 15,7 bilhões de reais, mas ainda abaixo das expectativas dos analistas de 22,3 bilhões de reais, segundo dados do LSEG. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou 49,7 bilhões de reais entre abril e junho, queda de 12,3% versus o mesmo período de 2023. Na comparação com o primeiro trimestre, o Ebitda ajustado recuou 17%, influenciado por menores margens de diesel e gasolina, aumento das importações e de itens não recorrentes, com destaque para os efeitos do acordo de trabalho de 2023 e da adesão à transação tributária. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento das receitas com exportações decorrente, principalmente, da valorização do petróleo Brent. No segundo trimestre, o custo dos produtos vendidos aumentou 7% em comparação com os primeiros três meses do ano, refletindo os maiores custos com petróleo e derivados importados, retratando a valorização das cotações no momento da formação dos estoques, e a maior participação do petróleo importado na carga processada nas refinarias e do derivado importado no mix das vendas. A receita de vendas da petroleira somou 122,3 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 7,4% na comparação anual e avanço de 3,9% versus o trimestre anterior. A empresa havia reportado no mês passado que sua produção de petróleo no Brasil cresceu 2,6% entre abril e junho ante igual período do ano passado, principalmente devido ao avanço operacional de plataformas que entraram em operação ao longo de 2023. A Petrobras produziu média de 2,16 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no segundo trimestre, versus 2,1 milhões de bpd nos mesmos três meses de 2023, informou a empresa em seu relatório de produção e vendas. A companhia encerrou o segundo trimestre com uma dívida bruta de 59,6 bilhões de dólares, alta de 2,9% em comparação com igual período do ano passado e dentro do intervalo de referência entre 50 bilhões e 65 bilhões de dólares. DIVIDENDOS E INVESTIMENTOS Apesar do prejuízo líquido, a Petrobras informou nesta quinta-feira que seu conselho aprovou o pagamento de dividendos intercalares e intermediários e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de 13,57 bilhões de reais, equivalentes a 1,05320017 real por ação ordinária e preferencial em circulação. Para o pagamento, a companhia utilizará 6,4 bilhões de reais da reserva de remuneração do capital, resultando em um saldo remanescente de 15,5 bilhões de reais nesta reserva. Essa reserva, que foi criticada à época de sua criação, já que investidores consideraram que ela impactava os dividendos, agora permitiu a remuneração ao acionista em um trimestre no qual a companhia teve um resultado negativo. A Petrobras comentou que, em uma visão acumulada do semestre, a aplicação da fórmula da política de remuneração ao acionista retorna um total de pagamento de proventos de 27 bilhões de reais, patamar superior ao resultado acumulado disponível do semestre (20,6 bilhões de reais), o que levou ao uso da reserva. Enquanto teve prejuízo trimestral e viu sua reserva estatutária cair, a Petrobras também cortou projeção de investimentos para 2024. Agora a Petrobras projeta investir entre 13,5 bilhões e 14,5 bilhões de dólares neste ano, versus projeção anterior de 18,5 bilhões de dólares, com um ajuste no capex do segmento de Exploração e Produção (E&P), o principal da empresa, que afirmou ainda não ver impacto na curva de produção de petróleo apesar do corte nos aportes. (Reportagem adicional de Andre Romani, Patrícia Vilas Boas e Rodrigo Viga Gaier) Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/382510-petrobras-tem-1o-prejuizo-em-quase-4-anos-no-2-tri.html

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WASHINGTON (Reuters) - O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que os presidentes norte-americanos deveriam ter voz ativa nas decisões tomadas pelo Federal Reserve, a indicação mais explícita até o momento de seu interesse em infringir a independência do banco central dos EUA, caso ele volte a ocupar a Casa Branca. "Acho que o presidente deve ter pelo menos (uma) palavra a dizer", disse Trump a repórteres em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida. "Acho que, no meu caso, ganhei muito dinheiro, fui muito bem-sucedido e acho que tenho um instinto melhor do que, em muitos casos, o das pessoas que fazem parte do Federal Reserve ou do chairman." Aliados de Trump têm elaborado propostas que tentariam reduzir a independência do Fed se ele vencesse, noticiou o Wall Street Journal em abril. Na época, a campanha de Trump se distanciou da reportagem. Mas seus comentários nesta quinta-feira indicam que ele está totalmente alinhado com um dos principais eixos das propostas: se ele se tornar presidente, Trump deveria ser consultado sobre as decisões relativas à taxa de juros, e as propostas de regulamentação bancária do Fed deverão estar sujeitas à análise da Casa Branca. O chair do Fed e os outros seis membros de seu conselho de diretores são nomeados pelo presidente, sujeitos à confirmação pelo Senado dos EUA. No entanto, o Fed tem grande independência operacional para tomar decisões de políticas que exercem enorme influência sobre a direção da economia do país e dos mercados globais. Por exemplo, entre os fatores que sustentam o status do dólar como moeda de reserva mundial está a capacidade do Fed de definir a política monetária por conta própria, sem supervisão política. Esse status, por sua vez, é fundamental para garantir ao governo dos EUA uma capacidade quase sem monitoração de tomar empréstimos nos mercados globais de títulos a taxas de juros relativamente baixas, apesar de ter uma dívida de 35 trilhões de dólares, apelidada de "privilégio exorbitante". "BRIGUEI MUITO COM ELE" O próximo presidente -- Trump ou a candidata democrata Kamala Harris -- terá a chance de escolher o próximo chair do Fed nos dois primeiros anos de seu mandato. Um caminho para interferir na independência do Fed seria selecionar -- e obter a confirmação -- um candidato disposto a atender aos desejos de Trump de manter o controle sobre o banco central. Economistas temem que isso possa resultar no tipo de erro de política monetária que ocorreu no início da década de 1970, quando o chair do Fed, Arthur Burns, foi pressionado pelo presidente Richard Nixon -- que o havia nomeado -- a manter uma política monetária expansionista antes da eleição de 1972, apesar das evidências de aumento das pressões inflacionárias. Em 1974, a inflação estava acima de 12% e continuou sendo um problema persistente na década seguinte, até ser controlada pelo chair do Fed Paul Volcker, por meio de aumentos esmagadores dos juros que causaram duas recessões no início da década de 1980. O mandato do atual chair do Fed, Jerome Powell, como chefe expira em 2026, enquanto sua posição no conselho do Fed expira em 2028. Powell foi nomeado pela primeira vez para a diretoria do Fed pelo ex-presidente Barack Obama, mas foi Trump quem o escolheu para chefiar o banco central, cargo que Powell assumiu no início de 2018. Logo depois, Trump se voltou contra ele, criticando os aumentos da taxa de juros que o Fed realizou durante o primeiro ano de Powell no comando do banco. "Eu costumava brigar com ele, briguei com ele algumas vezes de forma muito forte", disse Trump em seus comentários nesta quinta-feira. "Briguei muito com ele." De fato, Trump chegou ao ponto de discutir a demissão do chefe do Fed, embora Mick Mulvaney -- ex-chefe de gabinete do presidente -- tenha dito posteriormente que Trump chegou à conclusão de que provavelmente não tinha o poder para fazê-lo. Isso não impediu que Trump continuasse a ameaçar Powell durante seu período na Presidência dos EUA, uma prática que Joe Biden, sucessor de Trump, evitou durante seu mandato. Em uma entrevista à Bloomberg publicada no mês passado, Trump disse que não tentaria destituir Powell se ele se tornasse presidente. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/382509-trump-sinaliza-interesse-em-influenciar-decisoes-do-fed-caso-volte-a-ocupar-casa-branca.html

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Para o final do ano, há mais de 70% de probabilidade do estabelecimento do fenômeno Entre os meses de setembro, outubro e novembro deste ano, existe 66% de probalidade da formação do fenômeno La Niña, de acordo com o que mostra nova atualização da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), dos Estados Unidos, divulgada nesta quinta-feira (08). Como explica a NOAA, La Niña se refere ao resfriamento periódico das temperaturas da superfície do oceano no Pacífico equatorial central e centro-leste. O fenômeno representa a fase fria do ciclo El Niño/Oscilação Sul (ENSO), ao contrário do El Niño, que ocorre quando as águas estão com temperaturas mais altas. “Durante um El Niño ou La Niña, as mudanças nas temperaturas do Oceano Pacífico afetam os padrões de precipitação tropical da Indonésia até a costa oeste da América do Sul, uma distância que cobre aproximadamente metade do caminho ao redor do mundo. Essas mudanças na precipitação tropical afetam os padrões climáticos em todo o mundo”, explica a NOAA. No gráfico divulgado nesta quinta-feira, o trimestre entre julho e setembro se matém com mais de 80% de probabilidade de que a condição se mantenha neutra, ou seja, com as temperaturas das águas do ciclo ENSO sem caractarização de nenhum dos dois fenômenos. Para o período entre agosto e outubro deste ano, a tendência do período de neutralidade reduz para 50%, com 48% de chance do estabelecimento do La Niña. A partir do trimestre setembro e novembro se torna mais provável o resfriamento do ENSO, com 66% de probabilidade para que se configure o fenômeno de águas mais frias. A tendência de La Niña é ainda maior para o final deste ano, segundo a NOAA. Entre outubro e dezembro existe 72% de probabilidade do estabelecimento do fenômenos, sendo que esse número chega a 74% entre novembro e janeiro de 2025. “A equipe de previsão prevê chances quase iguais para ENSO-neutro e La Niña em agosto a outubro de 2024, com chances maiores para La Niña em setembro a novembro”, informou o NOAA em sua atualização. “Embora a taxa de resfriamento da SST tenha sido mais lenta do que o previsto anteriormente, temperaturas abaixo da média do subsolo e anomalias de vento de leste de baixo nível continuam propícias ao desenvolvimento de La Niña nos próximos meses. Em resumo, espera-se que o ENSO neutro continue pelos próximos meses, com La Niña favorecida para surgir durante setembro-novembro (66% de chance) e persistir durante o inverno do hemisfério norte de 2024-25 (74% de chance durante novembro-janeiro”, completou a agência. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/clima/382459-la-nina-tem-66-de-chance-de-se-desenvolver-entre-setembro-e-novembro-atualiza-noaa.html

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A exportação de carne suína de Santa Catarina alcançou resultado recorde em julho, com alta de 30,7% em relação ao volume de embarques e de 35,7% nas receitas em comparação com junho. Esses são os melhores resultados mensais de toda a série histórica, desde 1997, tanto em valor como em quantidade. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense. “O mundo inteiro quer comprar o que a gente produz aqui em Santa Catarina. É porque a gente tem um cuidado diferenciado, nosso produtor respeita muito todas as regras pra vender pro exterior. É essa dedicação catarinense que traz esses resultados recordes e históricos”, comenta o governador Jorginho Mello. O Estado exportou no mês passado 72,8 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos), as receitas foram de US$ 174,9 milhões. O desempenho em relação a julho de 2023 também teve alta que chegou a 35,5% no volume e de 31,2% nas receitas na comparação com o mesmo período do ano passado. “Santa Catarina foi responsável por 56,1% da quantidade e 58% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos sete primeiros meses deste ano. Nosso Estado é campeão nacional na produção de carne suína, isso é resultado de todo trabalho da cadeia produtiva e do compromisso do Governo do Estado com a sanidade e qualidade da proteína animal”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto. Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, praticamente todos os principais destinos registraram aumento nos embarques de julho em relação ao mês anterior, com destaque para Filipinas (altas de 93,0% em quantidade e de 104,8% em receitas) e Japão (12,8% e 17,1%). “Até mesmo a China, que nos últimos meses vinha apresentando quedas nos embarques, registrou crescimento em julho, quando comparado ao mês anterior com 28,7% em quantidade e 30,1% em receita”, explica o analista. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/granjeiros/382434-exportacao-catarinense-de-suinos-bate-recorde-em-julho-com-melhor-resultado-desde-1997.html