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LISBOA (Reuters) - A principal taxa de juros do Banco Central Europeu (BCE) se aproxima de seu pico, mas ainda são necessários "ajustes" adicionais, disse o membro do Conselho do BCE, Mario Centeno, nesta quarta-feira, esperando que os custos de empréstimos comecem a diminuir em algum momento durante o próximo ano. "Devemos estar nos aproximando da taxa terminal", disse em coletiva de imprensa. Ele acrescentou que o BCE pode atingir o pico em junho ou julho, sempre atento às perspectivas de inflação. Ele disse que a política monetária já está "no auge do ciclo", mas sugeriu que ajustes menores ainda estão em andamento. Quando terminarem, a política monetária do BCE permanecerá rígida "por mais algum tempo, mas sem aumentar os juros, que devem começar a cair em algum momento durante o ano de 2024", afirmou. O BCE desacelerou o ritmo de incrementos de suas taxas de juros para 0,25 ponto percentual na quinta-feira, mas sinalizou mais aperto monetário no que os mercados esperam ser o estágio final de sua luta contra a inflação, com mais 0,40 ponto percentual de alta previsto para a taxa de depósito de 3,25% do BCE. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/348850-juros-estao-perto-do-pico-e-podem-cair-em-2024-diz-autoridade-do-bce.html#.ZFvidXbMLIU

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Vendas do milho de inverno 2023 do Centro-Sul alcançam 26,7% Levantamento realizado pela DATAGRO Grãos mostra que a comercialização brasileira da safra 2022/23 de soja atingiu 51,6% da produção esperada até o dia 5 de maio, muito aquém dos 64,0% de igual período do ano passado, dos 80,6% do recorde da safra 2019/20 e da média dos últimos cinco anos, de 67,4%. Houve avanço mensal de 8,6 pontos percentuais, pouco abaixo dos 9,2 p.p. registrados no mês anterior, mas acima dos 7,6 p.p. da média normal. Apesar da confirmação de nova expressiva retração nos preços, “os produtores acabaram sendo forçados a vender para cumprir compromissos financeiros assumidos anteriormente”, diz Flávio Roberto de França Junior, economista e líder de pesquisa da DATAGRO Grãos. “Para relembrarmos, a postura defensiva de venda na temporada esteve ligada aos preços pouco atraentes e em declínio, combinado com forte elevação nos custos de produção, insegurança sobre o padrão de clima sob impacto do La Niña e incertezas políticas e econômicas com o novo governo”, complementa. Levando em conta nova revisão na produção para 155,61 milhões de toneladas, os sojicultores brasileiros negociaram, até a data analisada, 80,31 mi de t. Em igual período do ano passado, esse volume de produção negociado estava maior em termos relativos e absolutos, chegando a 83,57 mi de t. Safra 2023/24 No caso da safra 2023/24, o mês de abril foi novamente de fluxo bastante lento nos negócios de soja, com apenas 4,3% da expectativa de produção compromissada, avanço mensal de 0,9 p.p., inferior aos 2,7 p.p. em semelhante período do ano passado e dos 4,3 p.p. da média normal. Dessa forma, o ritmo permanece distante dos 9,6% compromissados em 2022, dos 28,2% do recorde da safra 2020/21 e da média plurianual de 14,0%. Milho O levantamento da DATAGRO Grãos mostra que a comercialização do milho da safra de verão 2022/23 no Centro-Sul do Brasil avançou 14,4 p.p., abaixo da média normal para o período, de 16,5 p.p. Com isso, as vendas alcançaram 39,9% da produção esperada, contra 51,6% em igual momento de 2022 e 52,8% na média dos últimos 5 anos. Com previsão de safra revisada para 19,44 mi de t, os produtores comercializaram 7,76 mi de t. A comercialização da safra de inverno 2023 da região, revisada para 90,98 mi de t, chegou a 26,7%, contra 22,4% no levantamento anterior, 36,2% na mesma data do ano passado e média dos últimos 5 anos de 43,8%. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/348847-comercializacao-da-soja-brasileira-safra-2022-23-chega-a-51-6-da-producao-esperada-aponta-datagro-graos.html#.ZFvhSXbMLIU

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Comercialização do produto brasileiro representa a 17ª abertura de mercado para o agronegócio brasileiro. A partir de agora, o Brasil poderá iniciar as exportações de aditivos para consumo animal com componente lácteo para a Argentina. A autorização foi encaminhada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) do país vizinho. De acordo com o documento, as condições de manipulação, carregamento e transporte obedecem aos padrões higiênico-sanitários recomendados internacionalmente, que asseguram os cuidados necessários para evitar o contato dos produtos com qualquer fonte potencial de contaminação dos mesmos. Ao todo, o Brasil já registra este ano 17 mercados abertos para os produtos brasileiros: algodão para o Egito; bovinos vivos para a Argélia; mucosa intestinal, ovos férteis e aves de um dia para o Chile; sêmen bubalino para o Panamá; gelatina bovina para a Malásia; carne suína para venda direta in natura, carne bovina, miúdos e pele de aves e carne avícola processada para o México; carne de aves para a Polinésia Francesa; farinha de aves e suínos para a China; ovos férteis e aves de um dia e embriões bovinos e bubalinos para a Angola; e embrião de equino congelado e alimentação animal para a Argentina. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/348519-brasil-podera-exportar-aditivos-de-alimentacao-de-bovinos-para-a-argentina.html#.ZFk793bMLIU

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SÃO PAULO (Reuters) - A comercialização antecipada da segunda safra de milho do Brasil da temporada atual atingiu 24,3% da produção prevista de 92,2 milhões de toneladas, segundo levantamento de Safras & Mercado, indicando atrasos nos negócios para a chamada "safrinha" ante a média histórica para o período. Em maio do ano passado, a comercialização estava mais avançada, atingindo 31% da produção prevista de 84,404 milhões de toneladas de milho. A média de vendas para o período nos últimos cinco anos é de 32,6%, segundo dados da consultoria. Na comparação com o início de abril, a comercialização antecipada avançou apenas 4,4 pontos percentuais, segundo a consultoria, que citou um ambiente de preços baixos, baixa liquidez na exportação e cautela de produtores, visto que algumas áreas ainda poderiam sofrer com eventuais geadas à medida que o inverno se aproxima. "Em parte, isso mostra a baixa liquidez para o início da safrinha 23 nos portos brasileiros, devido à dificuldade de espaço", afirmou o especialista de Safras, Paulo Molinari, à Reuters, ressaltando os portos tomados pela safra recorde de soja. "Depois, os preços caíram muito e os produtores ainda esperam alguma variável que melhore esta condição. Por fim, no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, o risco de geadas ainda contém o produtor na decisão de venda antecipada de safrinha", acrescentou. Os preços do milho têm sido pressionados pela expectativa de uma safra recorde no Brasil, entre outros fatores, e aprofundaram queda ao longo de abril. Um déficit de armazenagem no Brasil, agravado por lentas vendas de uma safra recorde de soja no país, acentuou o problema da falta de silos, comentou Molinari. "Não existe espaço para deslanchar vendas de milho em maio. Somente vão encontrar folga na logística de porto a partir de setembro (após o escoamento de boa parte da safra de soja). A partir daí teremos que vender na exportação por pressão interna", acrescentou. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/milho/348585-safras-aponta-atraso-na-venda-de-milho-do-brasil.html#.ZFk2H3bMLIU

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Startup do agro lança plataforma colaborativa de compartilhamento de preços Regra básica da negociação, a pesquisa de preços antes de uma compra - ou venda - pode representar uma economia importante no orçamento. Especialistas apontam que os consumidores que pesquisam os valores de produtos e serviços com frequência são menos suscetíveis a grandes variações, uma vez que conseguem distinguir quando um produto está, de fato, mais barato ou caro, já que a precificação no varejo é muito dinâmica. No agronegócio, as aquisições de insumos e maquinários chegam a alcançar cifras astronômicas. As informações divulgadas nem sempre são exatas, devido a questões de segurança do produtor rural, que precisam ser levadas em conta, e às próprias particularidades das negociações realizadas, que envolvem uma série de variáveis – como quantidades comercializadas, formas de pagamento ou tempo de relacionamento entre vendedor e comprador. Dentro desta realidade, as divulgações mais comuns são de estimativas de intenção de compra pelo mercado atacadista, com dados como preços mínimo e máximo, médias estaduais ou discriminados por região. Esse ambiente tão específico começa a mudar, com o lançamento de uma plataforma colaborativa de compartilhamento de preços, focada no agro. No ar desde o mês de janeiro, a CampoValor oferece uma busca por valores de uma variedade imensa de produtos agrícolas, que vão desde sementes e defensivos a arame para cercas, além de uma variedade de maquinários, com opções detalhadas de pesquisa, como por produto ou região. Os gestores revelam que, com o uso da ferramenta, é possível constatar diferença de até 40% nos preços de alguns insumos, em datas e localizações próximas. “Em uma cidade próxima, o valor pode ser bem menor do que você está pagando, por isso a nossa plataforma interessa e traz benefícios a todos os segmentos. Para o produtor, é vantajoso saber os valores que estão sendo praticados e comparar se tem feito boas compras. Além disso, ele passa a ter mais argumentos para negociar com o vendedor e, quem sabe, chegar a valores mais interessantes. Já o distribuidor pode ampliar a sua base de consumidores, porque quando alguém faz uma busca e ele aparece com um preço atrativo, como consequência será procurado espontaneamente”, explica Ian Linares, CEO e fundador da startup. Ele acrescenta que ter maior visibilidade ajuda na precificação, com base nos preços praticados pelo mercado. “O distribuidor pode ver se está cobrando muito caro ou barato demais e conseguir estabilizar em um valor próximo”. Para o fabricante, que hoje tem pouquíssimas opções de pesquisa de mercado, é uma excelente possibilidade de monitorar como estão sendo negociados os próprios produtos - e os da concorrência ­- depois que saem da indústria. Como funciona na prática Por ser uma plataforma colaborativa, na CampoValor é o próprio usuário que fornece dados para a ferramenta, por meio do compartilhamento de notas fiscais no formato Danfe. “Assim como tem acesso às informações de outra compras ou vendas realizadas , o usuário também alimenta o banco de dados com as compras ou vendas do mesmo”, detalha Linares. Depois de armazenados, há a validação da idoneidade da nota, o cruzamento de informações e por fim os relatórios emitidos são de acordo com as solicitações realizadas, de forma segura e sem identificação de quem fez o envio. O idealizador da startup garante que o modelo de negócio está baseado no sigilo de informações. “Só se divulga dados comerciais genéricos que interessam ao mercado, como o produto, volume, valor e, em alguns casos, a localização de quem vendeu. Asseguramos que qualquer informação pessoal do usuário não é compartilhada com ninguém, ele nunca vai aparecer. Não só não usamos, como é ilegal fazer isso”, pondera, referindo-se à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Linares lembra, ainda, que são utilizados dados reais de negociações que ocorreram de fato e não o que alguém, simplesmente, declara ou divulga. “Além da nossa base de dados ser muito valiosa, tem também a confiança dos usuários, não vamos arriscar porque não queremos perdê-los. Por isso, todos compartilham mas sem saber quem compartilhou”. O acesso à plataforma é pelo aplicativo ou no computador (campovalor.com.br) e de fácil utilização. O serviço é gratuito e, à medida que o usuário for acrescentando notas (enviadas por arquivo em PDF ou foto do documento), acumula pontos que vão garantir novas – e mais amplas - pesquisas de preços e produtos. O resultado da busca é uma listagem com os top 10 mais relevantes da sua região e do seu perfil e que pode ser salva na própria plataforma. As negociações ocorrem fora do ambiente da CampoValor, diretamente entre as partes, sem qualquer conflito de interesses ou conluio da plataforma com vendedores e fabricantes. Além disto, a plataforma pretende ser passar por auditorias de terceiros para assegurar sua imparcialidade. O projeto da startup começou a tomar forma em 2020, mas a ideia começou a ser gestada anos antes, a partir de experiências profissionais de Linares no Brasil e no exterior. Biólogo, com mestrado e doutorado em administração de gestão de projetos no agro, Linares conta que empreender em favor do agro é uma meta de longo tempo. Criada com recursos próprios, a CampoValor oferece acessos gratuitos, como forma de impulsionar o número de usuários e de aumentar a base de dados. “Quanto mais notas enviar, mais pontos o usuário vai acumular e, consequentemente, terá acesso a um maior de número de consultas. Mais adiante serão mais benefícios, temos valor a agregar principalmente para o produtor e para o distribuidor”, afirma o CEO. A plataforma colaborativa de compartilhamento de preços começa a ser utilizada, também, por associações, sindicatos e cooperativas, que veem no modelo uma importante forma de demonstrar valor a seus associados. “Com o uso da plataforma temos condições de mostrar às entidades e aos produtores o quanto pagaram a mais ou o quanto conseguiram economizar comprando a opção mais barata”, acrescenta Linares. Outros ganhos, especialmente para o produtor, estão no caso do mesmo solicitar financiamentos, pois todas as notas enviadas ficam salvas no celular, para que ele use quando precisar. “Somos uma empresa independente e sem vínculos com qualquer fabricante ou distribuidores, não privilegiamos ninguém nesse sentido. Prezamos pela transparência, queremos levá-la ao mercado do agro e alavancar uma mudança de cultura, aumentando a eficiência dos processos para todos”. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/plataforma-constata-diferenca-de-ate-40--nos-precos-de-insumos_479089.html