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Nesta safra, a área inicialmente estimada para o cultivo do trigo é de 739,4 mil hectares, cujo plantio foi encerrado nesta semana no Estado. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado nesta quinta-feira (01/08), de modo geral, as lavouras se desenvolvem bem, apesar da heterogeneidade das chuvas e do frio nos últimos dois meses no Rio Grande do Sul. A publicação traz nesta edição o desenvolvimento detalhado da cultura em cada região. Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí (30% da área do Estado), que engloba os Coredes Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, a cultura vem apresentando bom desenvolvimento vegetativo com um bom stand de plantas. Em 98% da área de 221 mil hectares a cultura encontra-se na fase de desenvolvimento vegetativo (final do estádio de perfilhamento e iniciando elongação) e 2% no início da floração. Durante a semana, os produtores deram continuidade a tratos culturais, tais como adubação nitrogenada, controle da ervas daninhas e controle de doenças, nas áreas com boa umidade no solo. No município de Ijuí e Três Passos, observou-se o ataque da lagarta-rosca, e os produtores estão enfrentando dificuldades técnicas para o controle eficiente. Os municípios de Joia e Cruz Alta, respectivamente com 18 mil hectares e 15 mil hectares, têm a maior área cultivada na região. Na regional de Santa Rosa (27% da área de trigo do Estado), que compreende os Coredes Fronteira Noroeste e Missões, 97% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e iniciando elongação) e 3% da área encontra-se em florescimento. De modo geral as lavouras evoluíram em relação à semana anterior, devido à boa umidade no solo que possibilitou a aplicação de adubação em cobertura. Assim, com o frio e a umidade do solo, reduziram-se os ataques de lagartas. O desenvolvimento da cultura requer monitoramento semanal em relação a pragas e doenças. Os produtores não realizaram pulverizações preventivas para doenças no trigo na região. Os municípios de maior área na região são Giruá, com estimativa de cultivo em 23 mil hectares, e São Luiz Gonzaga e São Miguel das Missões, em 18 mil hectares cada. Na regional de Frederico Westphalen (14% da área no Estado), que corresponde aos Coredes Rio da Várzea e Médio Alto Uruguai, em 97% das lavouras o trigo está em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento do colmo) e em 3% delas, em início da floração. Produtores realizam adubação em cobertura, aplicação de fungicidas preventivos e herbicidas visando o controle de invasoras, principalmente o azevém e a aveia. Na região, Palmeira das Missões (com nove mil hectares), Chapada (6,5 mil hectares) e Boa Vista das Missões (com seis mil hectares) são os municípios com a maior estimativa de área cultivada na região. Na regional de Passo Fundo (6,5% da área com trigo no Estado), que engloba os Coredes Produção e Nordeste, a cultura está em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. Os produtores realizam monitoramentos habituais de pragas e doenças, e a aplicação de adubação em cobertura e em algumas lavouras utilizando tratamentos fitossanitários. No entanto, a baixa precipitação ocorrida na região (em média 26,9 mm, segundo a estação meteorológica da Embrapa Trigo de Passo Fundo) entre 14 e 29 de julho dificultou o bom desenvolvimento da cultura do trigo. Os municípios de Almirante Tamandaré do Sul, Lagoa Vermelha e Coxilha (com quatro mil hectares, 3,8 mil hectares e três mil hectares, respectivamente), são os municípios com maior estimativa de área. Na regional de Santa Maria (5,5% da área do Estado), que engloba os Coredes Central, Vale do Jaguari e Jacuí Centro, em 95% da área as lavouras encontram-se na fase de desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento de colmos) e 5% no início da floração. Na última semana ocorreu excesso de chuvas e houve dias com baixa luminosidade na região. Essas condições contribuíram para aumentar a pressão de doenças fúngicas na cultura do trigo. Por isso, os produtores aumentaram o monitoramento das lavouras. Na região, as maiores áreas estão situadas nos municípios de Tupanciretã, com 14,8 mil hectares; Santiago, com 5,5 mil hectares; e Júlio de Castilhos e Capão do Cipó, com estimativa de cinco mil hectares de área cultivada com trigo em cada município. Em toda a área cultivada na regional de Bagé (5,1% da área com trigo no Estado), que engloba os Coredes Campanha e Fronteira Oeste, as lavouras encontram-se na fase de desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento dos colmos). As precipitações constantes na região Sul do Estado resultaram em excesso de umidade e baixa luminosidade diária, deixando os produtores em alerta. Os municípios com maior estimativa de cultivo são São Borja, com 13 mil hectares; Itaqui, com seis mil hectares; e São Gabriel, com quatro mil hectares de área cultivada com trigo. Na regional de Caxias do Sul (4% da área do Estado), que corresponde aos Coredes Campos de Cima da Serra e Hortênsias, a semeadura foi concluída antes do final do período recomendado pelo zoneamento agrícola, que se estende até 20 de agosto nos municípios dos Campos de Cima da Serra. As condições ambientais foram muito favoráveis para a realização da semeadura em todo o mês de julho. O período foi de temperatura amena, com pouca chuva, porém com umidade suficiente para a germinação e o desenvolvimento inicial das lavouras. Sob tais condições, apresentam bom desenvolvimento vegetativo até o momento, mantendo a perspectiva de bons rendimentos. A produtividade média esperada para a região da Serra e Campos de Cima da Serra é de 3,5 toneladas por hectare. Em área de produção, o destaque fica com os municípios de Muitos Capões, com estimativa de 13 mil hectares de área cultivada, seguido de Vacaria, com cinco mil hectares, e de Esmeralda, com dois mil hectares. Na regional de Erechim (com 3,3% da área do Estado), que corresponde ao Corede Alto Uruguai, as lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo. De modo geral, as lavouras de trigo encontram-se com bom desenvolvimento e os produtores realizam os tratos culturais, tais como o controle de invasoras e a aplicação de adubação em cobertura. Os municípios com a maior área cultivada da região são Sertão – estimados quatro mil hectares com cultivo de trigo; Campinas do Sul, três mil hectares; e Cruzaltense, dois mil hectares. Na regional de Soledade (com 3% da área com trigo no Estado), que engloba os Coredes Alto da Serra do Botucaraí e Vale do Rio Pardo, a cultura foi beneficiada com chuvas ocorridas no início da semana, que elevaram o nível de umidade do solo, e dias ensolarados, no final da semana. A partir destas condições favoráveis, a cultura apresentou bom desenvolvimento vegetativo. Com tal quadro geral, os produtores estão realizando os tratos culturais como adubação em cobertura e controle de invasoras de forma mais eficiente. Em casos pontuais, foram registradas lavouras com a incidência da lagarta Spodoptera, conhecida também como lagarta-do-cartucho; consequentemente foi necessário o controle químico. Na regional, Espumoso (com estimativa de 11 mil hectares), seguido de Victor Graeff (com três mil hectares) e Soledade (com 2,5 mil hectares) são os municípios com maior estimativa de área cultivada. Fonte: www.agrolink.com.br

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Conforme previsto, geadas foram registradas na madrugada de domingo em várias cidades do Paraná, o principal produtor de trigo do Brasil, que têm lavouras em fases suscetíveis a perdas pelo fenômeno climático. "Temperaturas negativas foram registradas, principalmente entre os Campos Gerais e o centro-sul. Destaque para São Mateus do Sul: -4,1°C, valor mais baixo de hoje nos termômetros nas redes de estações meteorológicas", afirmou o meteorologista Lizandro Jacóbsen, no site do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). "O frio atingiu todo o Estado. Geadas também foram observadas na região da capital paranaense", acrescentou ele, em boletim. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), 35% das lavouras do Paraná estão em frutificação e 28% em floração, fases em que as plantações podem sofrer perdas por geadas. Na véspera, o especialista em trigo do Deral, Carlos Hugo Godinho, havia alertado que geadas ocorreriam em áreas onde parte do trigo paranaense estava vulnerável a perdas pelo frio. Geadas atingiram as lavouras do Paraná no início do mês passado, reduzindo a expectativa de produção em mais de 15%, para 2,7 milhões de toneladas, estimou o Deral anteriormente. As eventuais perdas pelo frio do final de semana só poderão ser levantadas com mais precisão nos próximos dias. Se mais perdas ocorrerem, é possível que o Brasil, um dos maiores importadores globais de trigo, tenha que ampliar suas importações, estimadas antes das geadas em mais de 7 milhões de toneladas. O meteorologista Samuel Braun disse em boletim do Simepar que a ausência de ventos favoreceu a formação de geadas em diversas regiões paranaenses. NESTA SEGUNDA Nesta segunda-feira, a massa de ar frio e seco começa a perder força sobre o Paraná. No entanto, ainda há previsão de geada entre a madrugada e o amanhecer o sudoeste, sul, centro e parte do leste do Estado, segundo o Simepar. Outros Estados, como o Rio Grande do Sul, também importante produtor de trigo do Brasil, registraram frio intenso. Mas no território gaúcho as lavouras são plantadas mais tarde, e as plantações em geral estão agora em fases menos suscetíveis a perdas. Outras culturas, como a cana, também sofreram perdas pelas geadas de julho, apontou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), recentemente. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os preços da soja fecharam o pregão desta sexta-feira (2) na Bolsa de Chicago com estabilidade. Os futuros da oleaginosa encerraram os negócios com pequenos ganhos de pouco mais de 3 pontos, depois de atuar durante todo o dia em campo positivo e com tímidas altas. Assim, o agosto ficou em US$ 8,50 e o novembro, US$ 8,68 por bushel, e o mercado se recuperou, ao menos em partes, das mínimas em sete semanas que registrou na sessão anterior. Nesta quinta (1), as cotações foram duramente pressionadas pelo anúncio de que os EUA colocarão novas tarifas de 10% sobre mais US$ 300 bilhões em produtos importados da China. O movimento foi mais um movimento para intensificar a guerra comercial e sinalizar que a demanda da nação asiática por soja no mercado norte-americano seguirá limitada ou até mesmo sem acontecer. E assim, segue a pressão do conflito sobre os preços praticados na Bolsa de Chicago. Do mesmo modo porém, o último movimento do presidente Donald Trump pode ter sido mais uma porta aberta para o mercado brasileiro de soja, como explica o analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities. "O Brasil tem que aproveitar este momento, estreitar suas relações com a China (...) Claro que a China não tem muitas outras opções de compra, o Brasil é o maior exportador mundial de soja, a Argentina não tem como atender a demanda dos chineses por soja, muito menos por carnes. Sobra o Brasil", diz. Araújo explica que hoje as exportações mundiais de soja estão 85% concentradas entre EUA, Brasil, Argentina e Paraguai, "e a China não compra soja paraguaia", completa. Essas oportunidades, no entanto, ainda não se traduzem em preços melhores. Os atuais patamares de preços ainda seguem pouco atrativos para os produtores brasileiros, que esperam melhores oportunidades para voltar ao mercado, principalmente para a safra nova. Da safra 2018/19, o Brasil já tem mais de 75% vendido e, de janeiro a julho, já embarcou mais de 53 milhões de toneladas, de acordo com os últimos números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Do restante - 19 milhões de toneladas, de acordo com os cálculos da Agrinvest - boa parte já está comprometida. "O mercado está bem vendido, várias tradings se alongaram. E a China, não faz muito tempo, a China havia comprado apenas 10% de sua demanda para outubro a janeiro. E tem adotado uma estratégia de comprar da mão para boca. Será que não é momento de afirmarmos que a China aprendeu a conviver com baixos estoques de soja?", questiona o analista. A estratégia, ainda segundo Araújo, é o produtor brasileiro tratar cada componente da formação de preços no Brasil de forma independente, aproveitando o melhor momento de cada uma delas. E mais do que isso, acredita que os prêmios no Brasil deverão começar a ganhar mais a força a partir de outubro quando, sazonalmente, os futuros na CBOT devem começar a ceder com um pouco mais de intensidade dado o período de colheita nos EUA. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou em entrevista nesta quarta-feira, 31, à Globo News que é contra a tabela do frete e que em uma economia de mercado, a criação de pisos mínimos para o transporte rodoviário não é boa e não faz sentido. “Acho que boa parte dos (caminhoneiros) autônomos já percebem que o tabelamento foi um erro”, comentou. Apesar disso, Freitas afirmou que uma possível ruptura do tabelamento não pode acontecer de maneira abrupta e que as recentes negociações entre os setores envolvidos se tratam de uma tentativa de ‘descolar’ a tabela do frete aos poucos. “Um trabalho de conscientização que talvez a gente avance agora”, disse. Desde a terça-feira, 30, o ministro tem se reunido com embarcadores, que são os contratantes de fretes, transportadores e caminhoneiros autônomos para tentar entrar em um acordo que favoreça todas as partes. “O que nós propomos foi ao invés de ter a tabela, vamos fazer um estudo técnico para ver qual o custo do frete, que foi o estudo que a Esalq trouxe como referência, que está sendo mais ou menos aceita. Isso seria uma grande referência para o próximo passo, que é a negociação com o setor”, disse Definindo a tentativa de acordo como um ‘esquadrão anti-bombas’, o ministro explica que a ideia é fazer com que os setores façam acordo por categorias, divididas em 11. “É pegar a turma do líquido e dizer: vocês vão definir o preço, vocês acertam o valor, assina um acordo e se resolvam”, afirmou. A medida proposta pelo governo foi definida como uma tentativa de suportar qualquer tipo de declaração de inconstitucionalidade da tabela do frete. Isso porque em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI’s) sobre o caso. Os processos foram abertos pela Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), que representa empresas transportadoras; pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “A ideia é formar vários acordos. Estamos preparando o mercado para sair da tabela, é um trabalho de negociação e convencimento. Estamos desarmando isso lentamente” afirmou. Alternativas O ministro citou ainda que empresas criaram um mecanismo para se proteger do alto custo dos fretes: montar frota própria. Segundo ele, empresas que não toparam pagar determinado preço do frete resolveram buscar outras alternativas, o que é ruim. “Se eu tenho alguém que faz um serviço mais barato que eu, é melhor que eu e não é meu core business, eu terceirizo, mas a compra de caminhão foi um mecanismo de proteção”, relata. A produtora de soja e milho Amaggi, da família do ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi, frigoríficos e até fabricantes de alimentos já fizeram investimentos do tipo. Nos cinco primeiros meses do ano, as vendas de caminhões no país somaram 39 mil unidades, alta de 47% ante igual período de 2018. Os dados são Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que representa concessionárias de veículos. Fonte: www.canalrural.uol.com.br

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O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quarta-feira (31.07) baixa de 15,25 pontos no contrato de Setembro/19, fechando em US$ 8,69 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 14,75 e 15,25 pontos. Os principais contratos futuros despencaram no mercado norte-americano de soja, sem mudanças no cenário da Guerra Comercial. “O escasso progresso nas negociações entre EUA e China causou decepção entre os operadores (a reunião durou apenas meio dia e terminou sem consenso). Em segundo lugar o panorama climático continua débil, com os mapas meteorológicos assinalando temperaturas normais para a época ou ligeiramente abaixo, o que beneficia o desenvolvimento das lavouras americanas”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica. A ARC Mercosul destaca que a sessão foi de grandes perdas em Chicago, com todas as principais commodities agrícolas operaram no lado negativo do mercado: “A falta de qualquer novidade significante comercial entre EUA/China trouxe pressão especulativa. Fundamentalmente, um padrão mais molhado se desenvolve para o Centro estadunidense, que deverá ser estabelecido a partir do dia 7 de agosto. A ARC alerta que há regiões ao centro-sul de Illinois e oeste de Indiana que já sofrem com as estiagens prolongadas”. “Caso a normalização das precipitações no Cinturão Agrícola perdure por mais uma semana, problemas mais graves irão surgir nas estimativas de produtividade. Entretanto, o mercado entende que a grande maioria da safra norte-americana está sob desenvolvimento estável. Apesar dos problemas pontuais em alguns estados, adversidades climáticas deverão ser mais intensas e generalizadas para sustentar qualquer movimento de alta, principalmente em um ano que a demanda por soja está bem reduzida”, concluem os analistas. Fonte: www.agrolink.com.br