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A soma dos percentuais de lavouras em condições “boa/excelente” caiu para 53% na semana terminada no último domingo (18.08). A evolução segue ainda abaixo da média dos últimos cinco anos, que é de 65%, informa o relatório de acompanhamento semanal das lavouras, divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). A T&F Consultoria Agroeconômica aponta ainda que o percentual de lavouras que estão em floração (blooming), comprovam o grande atraso: somente 83%, contra 96% na mesma época do ano passado e 96% na média das últimas 5 safras. “O percentual de lavouras colocando vagem (setting pods) também está muito atrasado, em 64%, contra 88% da mesma semana do ano passado e 86% de média das últimas cinco safras”, completa a T&F. CLIMA De acordo com a ARC Mercosul, o fim de semana foi marcado por chuvas intensas sobre 70% de todo o Cinturão Agrícola: “Índices pluviométricos entre 20-30mm acumulados foram observados sobre todos os estados que sofriam com as secas recentes. O estado de Iowa, onde haviam regiões com 15 dias de estiagens, foi beneficiado com o mesmo evento de chuvas, reestabelecendo parcialmente os níveis de umidade do solo”. “Para os próximos cinco dias, o mesmo padrão deverá ser observado, com todo o Lado Sul do Cinturão sendo regado com totais entre 15-50mm acumulados. Caso confirmado, esta rodada extra de precipitações trará ‘conforto hídrico’ para produtores da região, que possuem soja e milho em estágios de reprodução. No entanto, este padrão equilibrado entre chuvas e dias de céu limpo precisará ser mais comum nos próximos 30 dias, para que nenhum novo corte de produtividade se torne presente”, completa a ARC Mercosul. Fonte: www.agrolink.com.br

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O Brasil já tem 57,7 milhões de toneladas de soja embarcadas este ano, de acordo com os últimos números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O ritmo dos embarques brasileiros segue bastante aquecido e se intensificou ainda mais depois que a China voltou a comprar mais frequentemente nas últimas semanas. Somente na primeira quinzena de agosto foram quase 3 milhões de toneladas. Neste intervalo, dos primeiros quinze dias do mês, o volume é, de fato, menor do que no mesmo período de 2018. Entretanto, reflete somente um volume menor de soja que há para ser exportado pelo Brasil dada a safra 2018/19 menor do que a anterior, mas com a maior parte da demanda global concentrada aqui, especialmente por parte da China. "Neste ano, como temos menos para exportar o ritmo tende a ser de retração nos volumes, mas nestas últimas duas semanas houve negócios fortes e devem ser embarcados entre agosto, setembro e até outubro", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. Ao se contabilizar os números de todo o complexo soja, o Brasil já tem embarcadas 68,8 milhões de toneladas. São mais de 10 milhões de toneladas de farelo e mais de 814 mil toneladas de óleo de soja no acumulado de 2019. E com isso, ainda segundo Brandalizze, os brasileiros se confirmam mais uma vez como os maiores exportadores mundiais. "Nota-se que o ano esta fluindo e o Brasil já dispara na frente dos EUA nas exportações. No nosso acumulado já estamos com 14,4 milhões de toneladas acima dos EUA, sendo que o embarque americano fecha neste final de agosto e o Brasil tem até o final do ano. Desta forma, vamos seguir fortes e deveremos passar das 75 milhões de toneladas embarcadas do grão, e no complexo irmos para cima das 90 milhões de toneladas", acredita o consultor. Os números sobre as vendas externas de soja têm causado alguma divergência sobre seu resultado final, com os especialistas refazendo seus cálculos e buscando entender quanto o Brasil teria ainda disponível para exportar até o final do ano. O que se sabe até este momento, portanto, é que o número inicial de 68 milhões de toneladas a serem exportados em 2019 deve ficar pra trás e dar espaço para algo maior. DEMANDA X PRÊMIOS A demanda intensa pela soja brasileira tem motivado uma boa recuperação dos prêmios no país. Do lado do comprador, os valores têm variado, nas principais posições de entrega, entre 105 e 115 centavos de dólar acima dos preços praticados na Bolsa de Chicago. Já do lado do produtor, ainda de acordo com informações apuradas pela Brandalizze Consulting, a pedida é entre 150 e 170 cents sobre a CBOT. Na última semana, tais movimentos foram também destaque na agência internacional Bloomberg, que, com o gráfico abaixo, mostrou a evolução de tais prêmios no Brasil desde meados de junho a meados de agosto. E a alta é visível e considerável. Afinal, como informou o Notícias Agrícolas, os chineses compraram mais de 20 naivos de soja brasileira somente na semana passada. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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As principais compradoras de soja da China conseguem se manter sem os fornecimentos dos Estados Unidos no quarto trimestre e depender das importações provenientes da América do Sul, afirmou nesta sexta-feira um analista chinês ligado ao governo. Os comentários de Zhang Liwei, analista sênior do Centro Nacional de Informação sobre Grãos e Oleaginosas da China, vêm após o Ministério do Comércio do país ter anunciado no início deste mês que as empresas chinesas pararam de comprar produtos agrícolas norte-americanos, na mais recente escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A China é a maior compradora mundial de soja, adquirindo cerca de 60% da oferta comercializada globalmente. Os EUA são, em geral, o segundo maior fornecedor do país asiático, representando a maior parte das importações pela China no quarto trimestre em todos os anos. Os processadores chineses interromperam as compras de soja dos EUA no ano passado, depois de Pequim impor tarifas de 25% sobre os grãos, em resposta às taxas norte-americanas. As companhias estatais, no entanto, adquiriram cerca de 14 milhões de toneladas de soja nos últimos meses, após uma trégua comercial temporária estabelecida no final do ano passado. Novas compras, porém, foram colocadas em risco depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, voltar a elevar as tensões entre os dois países com ameaças de tarifas, no início deste mês. Falando em uma conferência na cidade chinesa de Harbin, Zhang disse que mesmo que China e EUA não consigam chegar a um acordo comercial nas próximas semanas, “teremos oferta suficiente de soja, já que podemos comprá-la da América do Sul”. Zhang afirmou que vendas das reservas estatais também podem ajudar a aquecer a oferta. Surtos da mortal peste suína africana na China estão ajudando a reduzir a demanda por soja, acrescentou o analista. No país, a oleaginosa é esmagada e transformada em farelo para a alimentação de porcos e aves. A China declarou na quinta-feira que sua criação de porcos diminuiu 32% em julho ante igual período do ano anterior. Zhang disse que o declínio continuará no segundo semestre deste ano. Fonte: www.agrolink.com.br

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WASHINGTON (Reuters) - Autoridades da Casa Branca refutaram preocupações com possível tropeço do crescimento econômico, argumentando que veem baixo risco de uma recessão a despeito de uma semana volátil nos mercados de juros e insistindo que sua guerra comercial com a China não está trazendo prejuízos aos Estados Unidos. "Não há nenhuma recessão à vista", afirmou o conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, no programa "Fox News Sunday". "Os consumidores estão trabalhando. Seus salários estão aumentando. Eles estão gastando e poupando...acho que estamos em muito boa forma." Os mercados de ações dos EUA despencaram na última semana por receios de uma recessão, com os três principais índices fechando com queda de cerca de 3% na quarta-feira. Mas na sexta-feira as perdas foram neutralizadas em meio a expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) corte suas taxas. Por um breve momento na semana os investidores em títulos também demandaram uma taxa maior nos papéis de prazo de dois anos do que sobre os títulos de dez anos, movimento que é muitas vezes visto com um sinal de perda de esperança em relação ao crescimento econômico de médio prazo. No entanto, o conselheiro comerical Peter Navarro também descartou os sinais da última semana neste domingo, dizendo que dinâmicas econômicas "boas" estavam estimulando investidores a trazer dinheiro para os EUA. "Temos a economia mais forte do mundo e o dinheiro está entrando aqui para nosso mercado de ações. Também está vindo para cá para buscar rendimentos em nossos mercados de títulos", Navarro disse ao programa "This Week" do canal ABC. As tarifas sofre bens chineses "não estão machucando ninguém", disse Navarro. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O mês de julho foi o mais quente no planeta nos últimos 140 anos, informou ontem (15) a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA na sigla em inglês). Os dados da agência americana confirmam conclusões divulgadas no início do mês pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática, que também havia apontado julho deste ano como o mês mais quente já registrado. Segundo os cientistas da instituição americana, durante o mês de julho a média global das temperaturas foi 0,95°C superior à média de todo o século 20, que foi 15,77°C, o que torna julho de 2019 o mês mais quente nos registros da agência, que começaram em 1880. No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas. O calor sem precedentes em julho reduziu o gelo nos Oceanos Ártico e Antártico a mínimos históricos. O gelo do Oceano Ártico atingiu uma baixa recorde em julho, ficando 19,8% abaixo da média - superando a baixa histórica anterior, de julho de 2012. O gelo marinho médio da Antártica, por sua vez, ficou 4,3% abaixo da média de 1981-2010, atingindo seu menor tamanho para julho nos registros de 41 anos. A NOAA afirmou que 2019 foi o ano com maiores temperaturas até o momento em partes da América do Sul e do Norte, Ásia, Austrália e Nova Zelândia, assim como na metade meridional da África e em porções do oeste do Oceano Pacífico, do oeste do Oceano Índico e no Oceano Atlântico. O Alasca teve seu mês de julho mais quente desde que começou a fazer registros, em 2005. Recordes de temperatura também foram quebrados em diversos países europeus, como a Alemanha, Bélgica ou Holanda. Em Paris, por exemplo, os termômetros marcaram 42,6°C, a temperatura mais alta já registrada na capital francesa, ultrapassando o recorde anterior de 40,4°C alcançado em 1947. Nesse sentido, o relatório americano ressaltou que entre janeiro e julho deste ano, a temperatura global esteve 0,95 graus acima da média do século passado, que foi de 13,83 graus centígrados, empatando com 2017 como o segundo ano mais quente até o momento (2016 é considerado até hoje o ano mais quente). As conclusões confirmaram os dados divulgados pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus, da União Europeia, em 5 de agosto, embora a margem do novo recorde em comparação com o último, em julho de 2016, tenha sido maior de acordo com os dados dos Estados Unidos. O novo recorde é ainda mais notável porque o anterior seguiu um forte El Niño, que aumenta a temperatura média do planeta independentemente do impacto do aquecimento global. Fonte: www.agrolink.com.br