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O mercado da soja registrou mais uma semana importante de negócios no Brasil, embora ligeiramente mais lento do que nas semanas anteriores. A concentração da demanda da China no país segue mantendo os prêmios fortes, favorecendo a formação de bons preços e, consequentemente, boas oportunidades para os produtores. Nos últimos dias, as operações com a oleaginosa da safra 2019/20 também registraram mais movimento. Ainda assim, os negócios seguem mais fortes na safra velha. "A safra nova mostrou nova onda de compra e níveis próximos de R$ 85,50 para março/abril e R$ 86,00 para final de maio e começo de junho, mas poucos vendedores se apresentaram", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. Assim, apesar da melhora, os negócios ainda estão atrasados quando o assunto é a temporada 2019/20. De acordo com números apurados pela consultoria, há pouco mais de 20% da safra nova já comercializada, contra 35% de média dos anos anterioes. Em volume, estão comprometidas cerca de 30 milhões de toneladas, enquanto nas temporadas anteriores eram mais de 40 milhões. Ainda como explica Brandalizze, os negócios da safra nova que têm sido efetivados, além de ser uma forma de os produtores garantirem boas oportunidades, mas também uma forma de buscar ainda uma garantia de compra de parte de seus insumos, além do pagamento de dívidas futuras em reais. Na safra velha, os preços estão ainda nos melhores momentos do ano, marcando indicativos de R$ 89,00 a R$ 91,00 nos picos desta semana, nas posições outubro e novembro. "Há um apelo positivo da forte demanda nos portos e dos novos navios fechados para embarques nos próximos meses", explica o consultor. Enquanto a guerra comercial entre China e Estados Unidos continua, no Brasil, os produtores e o agronegócio seguem sendo beneficiados pelas oportunidades, com a soja no coração do bom momento. E a tendência é de que este movimento dos compradores chineses de manterem-se focados aqui cotinue ainda por um bom período de tempo, até que os dois países cheguem a um consenso, como explica Mário Mariano, da Novo Rumo Corretora. Como relata o analista, em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (29), essas oportunidades refletiram em, nos últimos 10 a 12 dias, 25 a 26 navios de soja vendidos do Brasil à nação asiática, o que serviu de importante combustível para os prêmios. Os valores para a soja disponível seguem acima dos 120 cents de dólar sobre as cotações de Chicago, enquanto para a safra nova os valores variam entre 40 e 50 cents nas principais posições de entrega. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Nesta segunda-feira, 2 de setembro, se comemora o feriado do Labor Day nos EUA, ou, o Dia do Trabalho. Assim, não operam as bolsas e mercados de Chicago e Nova York. Os negócios serão retomados na noite de hoje, no início do mercado noturno, às 21h (Brasília) e os valores apresentados para as cotações dos grãos na CBOT e das soft commodities em NY são referentes ao fechamento da última sexta (30). As atenções, portanto, deverão ficar voltadas ao andamentos dos preços aqui no Brasil, mas sem a referência internacional. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O Paraná, maior produtor de trigo do Brasil, manteve nesta terça-feira sua estimativa de produção do cereal em cerca de 2,7 milhões de toneladas, apesar de algumas geadas no início de agosto, de acordo com avaliação do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão do governo do Estado. A estimativa foi feita em momento em que o Estado já realizou a colheita em 7% da área semeada com trigo. No mês passado, o Deral havia reduzido a estimativa da produção de trigo em cerca de 500 mil toneladas em relação à projeção de junho, devido a geadas no começo de julho. Em agosto, o frio foi menos danoso às lavouras, segundo o departamento. O Brasil é um dos maiores importadores globais de trigo, com importações estimadas antes das geadas em mais de 7 milhões de toneladas, comprando a maior parte de suas necessidades na Argentina. O Paraná costuma produzir mais da metade do cereal brasileiro. No ano passado, o Estado produziu 2,8 milhões de toneladas, quando seca e geadas também reduziram a produção. Milho No caso do milho, prevê uma segunda safra de aproximadamente 13,4 milhões de toneladas, ante 13,7 milhões de toneladas na previsão de julho. O Paraná é um dos maiores produtores de milho do Brasil, que deverá ter uma produção recorde em 2018/19 de cerca de 100 milhões de toneladas, incluindo a safra de verão. Fonte: www.agrolink.com.br

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O dólar voltou a subir forte no Brasil nesta quinta-feira (22), fechou com mais de 1% de alta, foi a R$ 4,07 e voltou a puxar os preços da soja no Brasil. Ao lado de prêmios fortes para o produto disponível, o mercado viu uma nova rodada de ganhos nos portos e no interior do país, com referências que seguem motivando bons negócios. A demanda pelo que ainda resta da safra 2018/19 dos EUA se mantém muito aquecida, e os indicativos nos principais terminais de exportação do Brasil variam entre R$ 87,00 e R$ até R$ 88,50 por saca entre entregas para este mês e setembro. Nos pagamentos mais alongados, segundo analistas e consultores de mercado, as cotações encontram espaço para bater nos R$ 90,00. No interior, onde a demanda pela oleaginosa por parte das indústrias também se mostra bastante aquecida, os preços subiram até 1,43% nesta quinta-feira, como foi o caso da praça de Tangará da Serra, no estado de Mato Grosso. Por lá, a saca da soja fechou o dia cotada a R$ 71,00. Se o ritmo da comercialização é intenso para a safra velha, na safra nova, os prêmios mais baixos e algumas incertezas ainda rondando o dia a dia dos produtores brasileiros seguram o fluxo dos negócios da temporada 2019/20. Afinal,como explicou o analista de mercado da Insoy Commodities, Marlos Correa, são pouco mais de 50 cents de dólar contra prêmios de mais de 120 pontos para a soja deste ano comercial. BOLSA DE CHICAGO No mercado internacional, as cotações da soja terminaram o pregão com pequenas baixas de pouco mais de 4 pontos nas posições mais negociadas. O novembro fechou com US$ 8,68 por bushel, enquanto o março/20 foi a US$ 8,95. O mercado segue muito cauteloso à espera de mais infomações sobre a nova safra de grão dos Estados Unidos e, nesta semana especificamente, aos dados que chegam do ProFarmer Midwest Croup Tour. O tour, um dos mais respeitados do país, vem trazendo um retrato preocupante das lavouras americanas, com sérios problemas de desenvolvimento. Os números apurados até este momento são menores não só em relação aos dados de 2018, mas também se comparados à média dos últimos anos. No entanto, os especialistas seguem afirmando que continua muito difícil mensurar a extensão e a profundidade dos danos causados pelos problemas de clima - que vêm sendo registrados muito antes do início do plantio nos EUA - por muitas semanas ainda, até que os campos entrem em sua fase final de desenvolvimento. "Quando se está a campo, em um tour, estamos olhando para uma safra madura, estamos medindo a realidade da produtividade. Já quando estamos frente a uma safra como esta, tão pouco desenvolvida e muito atrasada, com ainda muito tempo pela frente estamos medindo o potencial da produtividade", diz Chip Flory, um veterano do crop tour. Ainda assim, tais problemas acabam sendo neutralizados, em boa parte, pela falta de demanda que atua como uma âncora para os preços da oleaginosa dos EUA. A guerra comercial continua e as declarações sobre ambos os países contra seus adversários também. Um acordo entre as duas nações, segundo especialistas, estaria muito distante. No vídeo abaixo, os diretores da ARC Mercosul, Matheus Pereira e Tarso Veloso, direto do Corn Belt avaliam quais podem ser as reações do mercado diante dessas incertezas, dos problemas que o clima e a guerra comercial ainda podem trazer. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Diretor Geral do Ministério da Agricultura da China, Dr. Zhang Lubiao, PhD, diz que as “portas da China estão abertas ao Brasil”. A afirmação foi feita durante a 12º Brasil AgrochemShow, realizada na última semana na cidade de São Paulo (SP). Ele fez a primeira palestra do evento, com o tema “Visão geral e perspectivas no Comércio de Produtos Agrícolas entre China e Brasil”. De acordo com dirigente chinês, as importações do gigante asiático estão em franco crescimento, superando o ritmo das exportações – o que contradiz as afirmações dos Estados Unidos, que impôs tarifas para frear o comércio entre os países por entender que existe desequilíbrio na balança comercial. Isso ocorre, segundo ele, porque o governo chinês mobiliza recursos financeiros e estimula as compras externas. Dr. Zhang Lubiao destacou o Brasil já responde por 24,1% das compras chinesas, o que é equivalente a US$ 33 bilhões por ano. O país é o principal fornecedor para o gigante asiático, ficando na frente de países como Estados Unidos, com 11,8% e Austrália, com 7,6% das importações. “Por que importamos tanto? Porque temos o Brasil! É a maior fonte de parceria e comércio agrícola da China”, declarou com bom humor o diretor Geral do Ministério da Agricultura da China em sua palestra. De acordo com ele, esse comércio vem crescendo rapidamente, sendo que no ano de 2018 bateu o recorde de negociações. O produto brasileiro mais vendido para a China é a soja, com 87,3% do total de negócios entre os países, que inclui ainda carnes, cana-de-açúcar, algodão e outras commodities. No entanto, Dr. Zhang Lubiao afirma que vê potencial para aumentar muito mais esses negócios, bem como diversificar as compras para mais produtos. “Nós queremos diversificar nossos fornecedores, mas o Brasil continuará sendo o principal parceiro comercial. Nós apoiamos o multilateralismo e rejeitamos o protecionismo”, afirmou a autoridade governamental da China na conclusão de sua palestra, de acordo com portal chinês Agropages. Fonte: www.agrolink.com.br