Notícias

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Incontrolável, a peste suína africana tem se alastrado por países asiáticos e leste europeu. Estima-se que 50% do plantel da China já tenha sido afetado. Há registros da doença no Vietnâ, e, na última semana, o virus da PSA foi detectado na divisa com a Rússia. Não há país na Ásia imune ao virus devastador. A doença, apesar de não ser transmissível ao ser humano, ainda não tem nenhuma solução da ciência que a controle. O vírus está levando ao sacrifício de milhares de suínos na China e nas outras regiões atingidas pela doença. Isso tem provocado corrida do Governo Chinês na compra da protéina para atender à população. E, em consequencia, a demanda chinesa por carne provoca impacto nos preços das proteínas animais nos mercados globais. A crise suína também tem feito o país asiático se reaproximar dos Estados Unidos, movimento que ocorre após um longo impasse comercial entre as duas potências econômicas. A reaproximação é uma necessidade chinesa, que tem comprado carne suína e soja americana com maior frequência nas últimas semanas. Porém, de acordo com Wienfried Mathias Leh, produtor de carne suína e diretor do grupo Leh's de Guarapuava, PR, os Estados Unidos não tem capacidade de suprir toda a demanda chinesa pela proteína. uma vez que o país asiático, até então, era o maior produtor de carne suína do mundo, consumida integralmente no mercado interno. Com a peste suína, ele acredita que cerca de 50% da produção tenha sido comprometida, o que poderá levar a uma mudança global na procura por proteína animal. -- “Os Estados Unidos não vão parar de consumir carne suína para vender toda sua produção para a China, então em algum momento essa demanda virá para o Brasil”, disse o suinocultor. No entanto, apesar da expectativa positiva, ele acredita que os produtores de suínos do Brasil precisam se reestruturar para que essa demanda seja atendida. Segundo ele, o mercado de carne suína nos últimos anos tem tido margens estreitas, o que forçou muitos produtores a trabalharem sem grandes lucros. Além disso, um crescimento repentino do plantel depende de processos burocráticos e que uma mudança nas condições produtivas deve levar cerca de 3 anos. “É preciso cautela, se de um lado veremos a demanda chegar aqui, por outro precisamos melhorar as condições econômicas para a produção de carne suína no Brasil”, explicou. Wienfried acredita que serão necessário 10 anos para que a crise suína seja controlada. Até lá, a população chinesa terá que se adaptar ao consumo de novas fontes de proteína animal, o que deverá beneficiar também a produção de carne de frango brasileira. “A produção de carne suína demora cerca de 9 meses, enquanto que o abate de frango é feito em 45 dias. O processo mais rápido e uma população maior de animais trará oportunidades para os granjeiros”, disse. Wienfried antecipa que haverá em muito em breve um grande "boom" de consumo de frango na Ásia, obrigndo a população chinesa à mudança de hábito alimentar. O segmento da carne de frango e seus derivados, beneficiados diretos pela demanda asiática, sentirão grandes impactos nas granjas brasileiras. Esse enorme aumento na produção do frango no Brasil (além da demanda do Oriente Médio), deverá trazer também maior consumo de grãos e farelo de soja e milho. A cadeia será enormente beneficiada, no entender do empresário de Guarapuava, Já a suinoculura brasileira - dimensionada para o atual e pequeno consumo nacional -, terá crescimento margina, incapaz de atender à demanda do gigante asiático. Por enquanto, as novas compras fizeram tão somente os preços se reajustarem aos valores do ano passado,. O ano de 2018, segundo Mathias Leh, foi péssimo para o mercado de suínos, No entanto, Wienfrie Mathias Leh planeja aumentar a produção, contando com uma melhoria marginal na demanda chinesa. Por sua vez, o governo chinês enfrentará outro desafio logo mais à frente: a continuidade da circulação do vírus entre os microprodutores chineses, que criavam de 3 a 4 matrizes. Obrigados a abaterem seus animais, os criadores chineses congelaram a carne, para consumo e comercialização previsto para agora, durante a comemoração do Dia Nacional da República da China. O virus, semi-adormecido dentro das carnes congeladas, tenderá a pular para o ambiente e realimentar a epidemia. -- "O boom no frango, na soja e no milho, será inevitável", completa Mathias Leh. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) disse nesta quarta-feira que exportadores privados reportaram a venda de 581 mil toneladas de soja norte-americana para a China. O anúncio vem dois dias depois de dois operadores com conhecimento direto dos negócios afirmarem à Reuters que importadores chineses haviam comprado cerca de 600 mil toneladas da oleaginosa dos EUA após as negociações comerciais de segundo escalão ocorridas em Washington na semana passada. Os operadores disseram que a soja foi adquirida para embarque nos terminais de exportação do noroeste do Pacífico norte-americano entre outubro e dezembro. As compras foram semelhantes em volume à onda de vendas para a China reportada no início deste mês. As últimas aquisições estão entre as maiores realizadas por importadores privados chineses desde que Pequim elevou as tarifas de importação sobre a soja norte-americana em 25% em julho de 2018, em retaliação às taxas dos EUA a produtos chineses. Outras compras ao longo do último ano foram feitas quase que exclusivamente por empresas estatais, isentadas das altas tarifas de importação. A China concedeu novas isenções a diversos importadores para que comprem soja dos EUA sem tarifas retaliatórias, em um gesto de boa vontade antes das negociações comerciais de alto nível marcadas para o mês que vem, disseram na terça-feira duas fontes familiarizadas ao assunto. As isenções, oferecidas em dois lotes, totalizam cerca de 5 milhões a 6 milhões de toneladas, de acordo com uma das fontes. fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na terça-feira (24.09) alta de 1,75 ponto no contrato de Novembro/19, fechando em US$ 8,9425 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com valorizações entre 1,75 e 2,00 pontos. Os principais contratos futuros tiveram uma sessão de poucos ganhos no mercado norte-americano da soja, sem maiores novidades nos fundamentos. “A soja fechou em levíssima alta, apesar de mais compras chinesas nos EUA. Os contratos chegaram a insinuar maior firmeza, mas fecharam com ligeira alta, apenas. As compras realizadas por empresas da China já tinham sido descontadas no pregão do dia anterior”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica. De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, a terça-feira foi positiva para as cotações da soja e do milho na CBOT: “Os chineses seguem com interesse de compra de soja americana, e novas negociações presenciais entre os líderes da China e EUA estão confirmadas na próxima semana”. “Fora do contexto geopolítico, o mercado permanece atento as previsões climáticas dos próximos dias, com frio intenso esperado sobre os estados do norte do Cinturão Agrícola já na próxima semana, o que pode trazer significativos prejuízos nas lavouras com ciclo mais atrasado. Em outubro, a velocidade de plantio no Brasil e Argentina, e de colheita nos EUA serão pontos chaves para os preços na CBOT. O volume de contratos negociados hoje foi abaixo da normalidade, com traders já em ritmo de cautela aguardando o relatório de estoques trimestrais que será divulgado na próxima segunda-feira”, concluem os analistas da ARC. Fonte: www.agrolink.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Após operar a maior parte do dia apresentando baixas, os preços internacionais do milho futuro encerraram a terça-feira (24) contabilizando leves ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 0,25 e 1,50 pontos. O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,74 com alta de 1,50 pontos, o março/20 valeu US$ 3,85 com ganho de 1,25 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,92 com valorização de 0,75 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,98 com elevação de 0,25 pontos. Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,27% para dezembro/19, de 0,26% para o março/20, estabilidade para o maio/20 e de 0,25% para o julho/20. Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho fizeram pequenas incursões nesta terça-feira em outra rodada de compras técnicas. Exportadores privados informaram ao USDA a venda de 7,9 milhões de bushels de milho para entrega no México durante a campanha de 2019/20, que começou em 1º de setembro. A publicação ainda aponta que, no relatório de progresso da safra de segunda-feira à tarde, o USDA classificou 57% da safra de milho como classificada de bom a excelente, acima dos 55% de uma semana atrás. Outros 30% são classificados como justos (um ponto abaixo da semana passada), com os 13% restantes classificados como ruins ou muito ruins (também um ponto abaixo da semana passada). “Fisiologicamente, é improvável que a safra de milho deste ano alcance os níveis médios. Embora 96% da safra esteja agora no estágio de massa, toda a safra está tipicamente lá nessa época do ano. Outros 79% estão amassados, contra uma média de cinco anos de 94%. O milho atingindo a maturidade total é de 29%, contra uma média de cinco anos de 57%. O progresso da colheita atingiu apenas 7%, contra uma média de cinco anos de 11%”, comenta o analista de grãos Ben Potter. Mercado Interno No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações. Já as valorizações foram percebidas nas praças de Campinas/SP (1,28% e preço de R$ 38,91), Castro/PR (1,41% e preço de R$ 36,00), Pato Branco/PR (1,66% e preço de R$ 30,70), Ubiratã/PR (1,72% e preço de R$ 29,50), Porto Paranaguá/PR (2,74% e preço de R$ 37,50), Dourados/MS (3,23% e preço de R$ 32,00), Londrina/PR (5,26% e preço de R$ 30,00), Brasília/DF (6,90% e preço de R$ 31,00) e Sorriso/MT balcão (7,32% e preço de R$ 22,00). De acordo com a XP Investimentos, o mercado físico de milho soma pequenas valorizações na saca, na esteira das altas no câmbio. “O fluxo de comercialização é praticamente nulo e a negociações se arrastam. Nem compradores e nem vendedores possuem necessidade imediata para concretizar negócios e, assim, estes vão se testando sempre de olho no mercado externo e o clima brasileiro. As recentes retomadas da taxa de câmbio, inclusive, elevaram as indicações de portos, fazendo com que os vendedores locais tivessem maior “poder de barganha” frete aos compradores no interior do Brasil”, dizem os analistas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
O fechamento do mercado da soja desta terça-feira (24) foi de leves altas, ficando em US$ 8,94 (+ 1,75) para novembro/19 e US$ 9,19 (+ 2) para março/20. A manutenção das reações da commodity ocorre em um momento em que a China dá novos sinais de reaproximação dos EUA, liberando importação da soja americana sem tarifas retaliatórias. Para Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista da Safras & Mercado, o mercado ainda procura estabilidade nas negociações entre EUA e China para que as reações da soja sejam maiores. A volta da demanda chinesa aos EUA tem fortalecido as cotações em Chicago nos últimos dias, mas de acordo com o analista, o clima no país norte-americano é o que atrai a atenção dos investidores, ainda mais na expectativa da colheita da safra. "A China possui outras opções além dos Estados Unidos para comprar soja, então os rumores de novas compras precisam ser concretizadas", disse Luiz Fernando. Apesar de trazer sinais positivos em Chicago, os avanços das negociações entre os dois países tem reflexo nos prêmios no Brasil. Sem as tarifas, a soja americana fica mais barata que a brasileira, mas segundo o analista, ainda há espaço para que o produtor brasileiro consiga aproveitar o mercado. Ele alerta que uma possível trégua pode fazer com que o dólar caia frente ao real, isso faz com que os preços praticados atualmente sejam atrativos para o mercado interno brasileiro. No porto de Paranaguá, a soja disponível foi negociada a R$ 86/saca e os contratos para março/20 foram negociados a R$ 85,00. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br