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De acordo com o analista Ginaldo de Souza, da Labhoro de Curitiba, os agricultores americanos enfrentam dificuldades na colheita devido ao atraso inicial da safra norte-americana. O boletim divulgado pela Labhoro (abaixo) mostra a tendencia do tempo para os proximos dias no Corn Belt (cinturão da soja e milho norte-americanos), como também no Brasil. Já o estudante de agronomia brasileiro Gustavo Philipssen, de Palotina, fazendo intercâmbio cultural nos EUA, postou vários videos na internet sobre a forte nevasca que se abateu sobre Dakota do Norte e demais estados do norte dos Estados Unidos. Demanda: Inspeções semanais: A performance das commodities Soja e Trigo foram dentro do esperado e Milho abaixo. Na Soja 1.03 Mi Tons (estimativa 898,1 Mil a 1.38 Mi Tons); no Milho 466,5 Mil Tons (estimativa 482 a 685 Mil Tons); e no Trigo 385,2 Mil Tons (estimativa 381 a 598 Mil Tons). Vendas Semanais: O USDA reportou as estimativas para Soja, abaixo para Milho e no Trigo conforme o esperado. Na Soja 2.09 Mi Tons (estimativa 1.3 a 1.8 Mi tons); no Milho 284,5 Mil Tons (estimativa 500 a 800 Mil Tons); e no Trigo 521,9 Mil Tons (estimativa 300 a 600 Mil Tons). Foram divulgadas 3 vendas extras pelo USDA: No dia 07/10/2019 198 Mil Toneladas de Soja para China. No dia 07/10/2019 240 Mil Toneladas de Soja para Destinos desconhecidos. No dia 10/10/2019 398 Mil Toneladas de Soja para China. O Egito está procurando comprar trigo via tender, para embarque em novembro. É esperado que o trigo tenha origem da União Europeia e da região do Mar Negro. Oferta: A ProAgro Agriculture (consultoria ucraniana) estimou a colheita de grãos na Ucrânia em 2019 em 76.51 milhões de toneladas, acima de sua estimativa anterior de 74.33 milhões. Dentro dessa estimativa, 37.37 milhões de toneladas são de milho e 28.2 milhões são de trigo. O Ministério da Agricultura da Rússia manteve sua estimativa da safra de trigo 2019 em 78 milhões de toneladas, com exportações 2019/20 previstas em 36 milhões. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Esta sexta-feira (11) foi positiva para o mercado da soja, registrando alta de até 13 pontos na Bolsa de Chicago nos principais vencimentos. Para fazer uma análise do mercado e saber o que produtor pode esperar nos próximos dias, o Notícias Agrícolas conversou com Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting. Ao longo do dia o mercado especulou a possibilidade de um acordo entre Estados Unidos e China. A imprensa internacional aumentou os rumores de que um acordo parcial finalmente está perto de acontecer, trazendo um cenário diferente para a demanda de soja americana. Para Vlamir, o acordo é bem visto aos olhos do produtor brasileiro. “Justamente porque é um fator que acaba dando suporte e criando mais um fator de apoio para garantir cotações maiores lá em Chicago e junto com os fatores fundamentais que o USDA já mostrou”, afirma. Entre os fatores citados pelo analista estão a redução da safra americana e, consequentemente, a diminuição também dos estoques. “Tudo isso vem caminhando para uma condição de aperto maior para o abastecimento da soja mundial em 2020. Esse acordo vem dar sinais de que o mercado já começa a olhar pra frente, com cotações de 2020 na faixa dos 10 dólares”, analisa. Ele ressalta ainda que nos próximos dias o mercado deverá trabalhar com base no possível, mas que nesta sexta-feira o que impulsionou o mercado foram os dados do relatório do USDA, divulgados na quinta-feira (10). "O milho acabou tendo um movimento técnico muito forte negativo, derrubou muito o milho ontem e a soja que poderia ter evoluído muito bem, mas não ganhou nada” comenta. Destaca ainda que o mercado tem o viés de alta, mas ainda precisa da confirmação das compras da China nos EUA. A próxima mudança no mercado dependerá de como os chineses agirão nos próximos dias. "É esse movimento que se espera mais demanda, leve pressão de alta nas cotações americanas e provavelmente eles devem trabalhar com prêmios melhores também". Com a possibilidade do acordo, o analista explica que os prêmios presentes no mercado brasileiro acabam sendo um fator limitante nos preços atuais, que estão entre 70 e 90 centavos de dólar acima das cotações praticadas na bolsa de Chicago e acabam pressionando os valores para baixo. Já os prêmio futuros, na faixa entre 25 e 30 ainda estão parecidos com o valor americano e acabam sendo menos impactados com as mudanças. Ele ressalta ainda que nos próximos 15 dias que serão decisivos e com boas oportunidades de negociação para os produtores brasileiros. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (10.10) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 0,47%, para R$ 88,00/saca. Com isto, o acumulado do mês saltou para positivos 1,43%. “A alta de 0,48% na cotação do dólar, mais o fechamento equilibrado na cotação da soja em Chicago, permitiram que os preços médios que os compradores ofereceram sobre rodas nos portos do sul do Brasil ou seus equivalentes em outros estados tivessem nova alta”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco. No interior, aponta a T&F, o avanço foi de 0,05%, para R$ 81,31/saca, contra R$ 81,27/saca do dia anterior, com o acumulado do mês também aumentando para 0,54%. Os preços do mercado físico do Rio Grande do Sul no mercado Spot bateram em R$ 90,0 no porto para novembro. No Paraná, os preços subiram R$ 1,0/saca nesta quarta-feira. “Os prêmios nos portos brasileiros recuaram para a maioria dos meses: a queda foi de 5 cents/bushel para Novembro, 10 cents para Fevereiro, 13 cents para Março, Abril e Maio permaneceram inalterados e Junho e Julho recuaram 5 cents”, complementa Pacheco. CLIMA Os mapas climáticos analisados pela ARC Mercosul para a América do Sul trazem a confirmação do fim das chuvas para o Centro do Brasil, nesta semana: “Ainda nestas próximas 24 horas, precipitações deverão ser presentes no sudoeste de Goiás, sul de Minas Gerais e centro do Mato Grosso. Entretanto, já no fim de semana, um padrão de temperaturas mais quentes e chuvas escassas volta a ser oferecido para 75% da área sojicultora brasileira”. “O período de estiagens deverá durar entre 6-15 dias. A próxima rodada generalizada de precipitações para o Centro do Brasil está sendo previsto para a última semana de outubro. Caso confirmado, mais atrasos no plantio serão observados. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul as precipitações continuam constantes, já se tornando um problema para os gaúchos, principalmente. Céu aberto é necessário no curto-prazo”, concluem os analistas. Fonte: www.agrolink.com.br

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Dizem que existe amor em São Paulo. O que com certeza existe é o amor do paulista pelo agronegócio. O setor movimentou mais de R$ 578,2 bilhões em 2018 e cerca de 20% do total do PIB do agro brasileiro vem do Estado de São Paulo. Com investimento em tecnologia, modernização e pesquisa o agronegócio vem gerando muitas oportunidades. 15% dos empregos formais de São Paulo estão no campo. Um dos principais polos exportadores do país, o Porto de Santos, é o maior da América Latina. Por lá passa 48% da soja nacional; 82% do café e é o maior exportador de proteína animal do mundo, com cerca de 900 mil toneladas por ano. Foco na pesquisa A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), faz uma projeção ousada para 2050: a população será de 9,8 bilhões, 29% a mais do número atual e o crescimento maior será nos países em desenvolvimento. 70% da população será urbana e os níveis de renda serão maiores do que os atuais. A produção de cereais terá que aumentar para 3 bilhões toneladas/ano e a produção de carne precisará aumentar em mais de 200 milhões de toneladas. Um desafio e tanto para o agro, especialmente o do Brasil. Grande parte deste esforço já está sendo feito pela pesquisa, que aponta soluções para os principais problemas na lavoura, na pecuária e potencialidades que visam a produtividade. Em São Paulo são 6 institutos de pesquisa: Instituto Agronômico de Campinas (IAC); Instituto de Zootecnia (IZ); Instituto de Pesca (IP);Instituto Biológico (IB); Instituto de Economia Agrícola (IEA) e Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), que receberam mais de R$ 1 bilhão nos últimos 5 anos. Além da já reconhecida mundialmente Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), que completou 118 anos. A unidade já formou mais de 16 mil profissionais e titulou mais de 10 mil mestres e doutores. Muitas oportunidades Café, cana-de-açúcar, citros, hortaliças, pecuária, frutas, borracha. São muitas as opções que o Estado de São Paulo oferece em produtos agropecuários. E cada uma dessas culturas enfrenta desafios. Cana-de-açúcar : O primeiro engenho de cana-de-açúcar foi construído há mais de 500 anos no litoral paulista. Hoje São Paulo é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, açúcar e etanol. São 358 milhões de toneladas de cana; 24 milhões de toneladas de açúcar; 13 bilhões de litros de etanol. O setor sucroenergético experimentou a mecanização e vem sobrevivendo aos problemas climáticos, como as geadas que ocorreram em agosto deste ano e que só devem ser sentidas na próxima safra. Citros: São Paulo também é destaque no citros. Concentra 60% da produção mundial e 78,7% da produção nacional de laranja, sendo o maior exportador mundial. Para se ter ideia do volume a produção paulista chega a ser 12 vezes maior que a de Minas Gerais, segundo produtor. E no limão tem 75,1% da produção nacional além de ser o segundo produtor nacional de tangerina. Esse aumento da produtividade está relacionado a melhorias na implantação e manejo do pomar e no aumento na densidade de plantio. Modernas técnicas de controle biológico também estão ajudando no controle do greening, principal doença. O consumidor brasileiro e estrangeiro estão cada vez mais exigentes em qualidade da fruta e isso também desafia produtores. Café: Quem não gosta de um bom café? São Paulo é sinônimo de fazendas históricas de produção em contraste com produções novas, geridas por jovens cafeicultores. Outra aposta atual está nos cafés especiais, que se destacam em testes internacionais de sabor e aroma. O segmento teve expansão média de 15% nos últimos anos. Em 2018 a safra paulista de café alcançou 5,8 milhões de sacas de café, o que representa um aumento de 29,6%. Hortaliças: A olericultura responde por 40% da produção nacional. Geralmente praticada em pequenas propriedades por agricultores familiares. São cerca de 53 espécies plantadas, em pouco mais de 156 mil hectares. Grãos: São Paulo também é destaque em soja. A área cultivada na safra 19/20 deve ocupar 1,04 milhão de. A previsão é de uma produção entre 3 milhões e 4 milhões de toneladas. Nos últimos anos, a expansão da soja vem se intensificando na agricultura paulista, a ponto de se tornar a principal cultura do ciclo anual. O milho é boa alternativa na safrinha. Nesta safra São Paulo deve importar menos cereal de outros Estados, com uma colheita total de 8,2% maior tanto na primeira safra quanto na safrinha. Pecuária, aves e suínos: A importância da bovinocultura no Estado de São Paulo é amplamente reconhecida por diferentes fatores. Em 2018 o rebanho dos bovinos de corte cresceu 2,6%, São 10,4 milhões de cabeças. Nos últimos anos o que desponta é a genética. São Paulo também tem produção avícola, com 591 milhões de aves de corte e 51,9 milhões de postura além de crescimento de 8,8% na produção de ovos. Nos suínos são 894 mil cabeças. Borracha: Mesmo em crise nos últimos anos o setor de heveicultura, com produção de borracha natural, concentra 90% da atividade no Estado. Em 2018, foram 184 mil toneladas, com área plantada de 251 mil hectares, sendo 152 mil em produção. Fonte: www.agrolink.com.br

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A quinta-feira (10) chega ao final com fortes desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre 12,25 e 14,00 pontos. O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,80 com desvalorização de 14 pontos, o março/20 valia US$ 3,91 com queda de 14 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,97 com perda de 13,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,02 com baixa de 12,25 pontos. Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 3,55% para dezembro/19, de 3,46% para o março/20 e de 3,17% para o maio/20, e 2,90% para o julho/20. Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho caíram com o rendimento do USDA em outubro e as estimativas de produção subindo moderadamente acima das projeções dos analistas. O USDA cortou seus acres de milho colhidos projetados para 81,8 milhões de acres (33,1 milhões de hectares), mas era menos mesquinho que as estimativas comerciais médias de 81,5 milhões de acres (32,9 milhões de hectares). O departamento também diz que o potencial de produtividade atualmente é de 168,4 bushels por acre (176,1 sacas por hectare), contra um palpite comercial médio de 166,7 milhões de bushels (4,234 milhões de toneladas). Esses números deixam as atuais estimativas de produção de milho em 13,779 bilhões de bushels (349,9 milhões de toneladas) - chegando a estimativas comerciais moderadamente acima da média de 13,588 bilhões de bushels (345,1 milhões de toneladas). Além disso o USDA também reduziu sua previsão de exportação de milho em 150 milhões de bushels (3,810 milhões de toneladas), citando suprimentos menores e enfraquecendo a competitividade dos EUA. O uso de milho para etanol também caiu 50 milhões de bushels (1,270 milhões de toneladas) com base nos dados de setembro da Energy Information Administration. De acordo com a Agência Reuters, analistas e comerciantes têm incerteza sobre os suprimentos e o tamanho das culturas após chuvas e inundações históricas causaram sérios atrasos no plantio no meio-oeste dos EUA nesta primavera. “Há muito mais milho do que pensávamos que haveria”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage em Iowa. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br