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A China importou pelo menos duas cargas de soja dos Estados Unidos em 17 de dezembro, depois de receber outra rodada de cota livre de tarifas para remessas dos EUA, informou a Reuters. As vendas foram as primeiras desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um acordo comercial provisório com a China na semana passada. Como parte da primeira fase do acordo, Trump disse que a China concordou em comprar até US$ 50 bilhões em produtos agrícolas dos EUA a partir de 2020, embora a China não tenha confirmado a declaração de Trump. Citando fontes não identificadas, a Reuters disse que a cota isenta de impostos foi concedida para 10 a 15 embarcações que transportam entre 600.000 e 1,5 milhões de toneladas. As fontes disseram à Reuters que a China precisaria de cerca de 1 milhão de toneladas de soja nos EUA antes que a nova safra brasileira de soja esteja disponível no primeiro trimestre de 2020. Os Estados Unidos e a China estão em uma disputa comercial em andamento desde que a China elevou as tarifas de importação em 25% sobre a soja dos EUA em julho de 2018 em retaliação aos direitos dos EUA sobre produtos chineses. Ambos os países continuaram trabalhando na resolução dos problemas comerciais em andamento. A China, de longe o maior consumidor mundial de soja, verá sua demanda por soja importada cair no futuro próximo, devido à epidemia de peste suína africana que causou uma redução de quase 50% na população de suínos. O país também está tentando se tornar mais auto-suficiente. A produção de soja da China aumentou 13%, para 18,1 milhões de toneladas em 2019, segundo dados oficiais divulgados em 6 de dezembro. Fonte: www.agrolink.com.br

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Os preços da soja caíram no mercado brasileiro nesta quinta-feira (19). O mercado foi pressionado pela realização de lucros dos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago, porém, as baixas foram limitadas pela leve alta do dólar frente ao real e por prêmios um pouco mais sustentados no país. "O mercado da soja está mostrando pouco movimento, sem vendedores no Brasil neste momento", como explica o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, relatando os patamares atuais distantes dos almejados pelos produtores brasileiros. No porto de Paranaguá, a soja disponível fechou com R$ 88,00 e a safra nova, R$ 86,50 por saca, com perdas de 0,56% e 0,57%. Em Rio Grande, as referências encerraram o dia com R$ 87,30 no spot, com perda de 0,23%, e R$ 87,50 para a nova temporada. Mais do que observando preços menores neste momento, o sojicultor também deixa a comercialização - que está bem adiantada, com mais de 35% da nova safra vendida - para dedicar-se aos trabalhos de campo, aproveitando as boas condições do cenário climático em quase todo o Brasil. "O clima está regular em quase todas as regiões, com lavouras entre o Sul e Norte apontadas como boas a excelentes, mas ainda com problemas em parte do Rio Grande do Sul" completa Brandalizze. Não só a safra do Brasil, mas a produção de soja da temporada 2019/20 da América do Sul chama a atenção e pode alcançar as 190 milhões de toneladas, como explica o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. E como orientação, o importante é que o produtor conte com uma boa estratégia para seguir com as vendas e fazer hedge, como uma de suas opções, para sair do risco. MERCADO INTERNACIONAL Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja terminaram o dia com perdas de pouco mais de 4 pontos nos principais contratos. O janeiro/20 terminou o dia com US$ 9,24 e o março, US$ 9,36 por bushel. O mercado internacional segue passando por uma correção técnica depois do rally que foi iniciado no começo deste mês, como explica o consultor da AgroCulte e Cerealpar, Steve Cachia. "Interessante notar que a cada tentativa de queda maior, o mercado nos últimos dois dias tem encontrando renovado interesse de compra", diz o analista. Ainda assim, como ele explica, está mantido o otimismo e a projeção de preços mais elevados para a soja na CBOT com o acordo para a fase um entre China e EUA e as retenciones mais altas na Argentina. Mais detalhes sobre ambos os casos, no entanto, ainda precisam ser mais conhecidos para que possam voltar a direcionar os preços e dar combustível aos negócios. Nesta quinta, o que ajudou a amenizar as perdas em Chicago foi o anúncio de uma nova venda de soja de 126 mil toneladas dos EUA para a China e as exportações semanais norte-americanas fortes, porém, dentro do esperado. Os EUA venderam 1.430,6 milhão de toneladas de soja para exportação na semana encerrada em 12 de outubro, de acordo com os números reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu boletim nesta quinta-feira (19). O número, apesar de forte, vem dentro das expectativas do mercado de 950 mil a 1,8 milhão de toneladas. A China foi a maior compradora da soja norte-americana. O total subiu 36% em relação à semana anterior e 18% se comparado ao volume da média dos últimos quatro anos. Em todo o ano comercial, as vendas da oleaginosa somam 28.425,0 milhões de toneladas, acima do total registrado no mesmo período do ano anterior. O departamento estima as vendas 2019/20 em 48,31 milhões de toneladas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A safra de soja na América do Sul deve girar em torno de 190 milhões de toneladas, é o que afirma Ginaldo de Sousa, do Grupo Labhoro. Mesmo com problemas climáticos pontuais, a safra brasileira deve ser de 120 milhões de toneladas. Já a safra Argentina, mais problemática por falta de chuvas, deverá ficar entre 50 e 55 milhões de toneladas. No Paraguai, a produtividade deverá ficar em torno de 10 milhões de toneladas e o Uruguai deverá produzir de 2 a 3 milhões de toneladas. Caso o acordo entre os Estados Unidos e a China avance, a demanda chinesa irá se concentrar na soja americana. Isso poderá afetar tanto no preço Chicago quanto nos prêmios brasileiros, mas segundo Ginaldo, o mercado encontrará um equilíbrio e essas mudanças deverão se estabelecer. No Brasil, o dólar segue com viés de baixa, o que poderá tirar a lucratividade dos produtores. Para se proteger dessas variações, Ginaldo recomenda vender parte da produtividade no mercado físico, mas participar também das opções a futuro. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Pesticidas com o ativo glifosato podem ser usados na Alemanha por mais um ano até 15 de dezembro de 2020, sem restrições e requisitos, informou o "Spiegel" em sua nova edição. O Escritório Federal de Proteção ao Consumidor e Segurança Alimentar, subordinado ao Ministério da Agricultura, atribuiu sua decisão aos pedidos de aprovação dos fabricantes que não foram examinados a tempo. “Portanto, somos obrigados a estender isso sem controle”, afirmou. "O fato de o governo federal estar estendendo a aprovação sem nenhuma declaração, mostra mais uma vez que a eliminação progressiva do glifosato prometida no acordo de coalizão é apenas um fardo irritante para Julia Klöckner e não um objetivo sério ", disse o Membro do Bundestag e o especialista em agricultura, Harald Ebner. O Ministério respondeu que o objetivo eliminar o pesticida das lavouras alemãs. Ao mesmo tempo, a indústria está exercendo pressão em Bruxelas para impedir que o ingrediente ativo glifosato seja banido em toda a União Europeia. O "Grupo de Renovação de Glifosato" é composto por nove empresas, incluindo a Bayer, detentora da Monsando, que fabrica o herbicida Rondoup, um dos mais usados do mundo e que leva o glifosato em sua fórmula. Na França, por outro lado, o escritório responsável proibiu 36 produtos que contenham glifosato para consumo após 2020, o que corresponde a quase três quartos do volume vendido em 2018. Somente no Brasil, são 110 os produtos comercializados com glifosato, de 29 empresas diferentes: foram 173 mil toneladas vendidas em 2017, três vezes mais do que o segundo agrotóxico mais comercializado, o 2,4-D. Fonte: www.agrolink.com.br

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Os preços do milho no mercado interno vivem momento de preços altos impulsionados pela crescente demanda do cereal, seja para exportações (que batem recorde mês após mês), produção de etanol ou consumo interno. Na visão do analista da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, a escassez de milho no Brasil em 2020 pode ocasionar a subida da saca do cereal para até R$ 60,00 no sul do país, caso haja algum problema durante o desenvolvimento da safrinha do próximo ano. “A gente vai para um plantio do milho inverno, lá em 2020, bastante apertado de janela e uma preocupação maior ainda de clima. Se a chuva que atrasou para começar em outubro se alongar para abril/maio o impacto não chega a ser tão grande, agora se o ciclo de chuvas for mais curto, com chuvas cortando no começo de abril, ai sim a gente vai para uma volatilidade de preços no mercado interno brutal”, aponta Galvão. Neste cenário, o aumento drástico nas cotações do cereal deve se repetir também para outras regiões do país com o Mato Grosso, que pode registrar a saca valendo até R$ 35,00, caso todos os componentes de precificação atuem neste sentido. “Tem dois componentes que o produtor rural precisa ter em mente. Preço de milho hoje, com a participação que a exportação tem na formação desse mercado, é igual soja, se o cambio descer para R$ 3,60 o milho desce junto e se ficar nos R$ 4,30 ou R$ 4,40 o milho sobe junto. Então são estes dois elementos, o preço do cambio e a própria situação de oferta e demanda no Brasil”, comenta o analista. Em caso extremo de frustração grande na segunda safra de milho de 2020, o comprador de milho brasileiro terá poucas alternativas para seguir. Entre elas estão a importação de milho da Argentina, Paraguai ou Estados Unidos, que esbarra nas dificuldades logísticas para localidades longe dos portos, e o ajuste por parte da indústria de proteína animal para “tirar o pé” na produção ou repassar o aumento dos custos para as vendas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br