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Nesta segunda-feira (9), o mercado da soja fechou o pregão em campo positivo pela quinta vez seguida na Bolsa de Chicago. O mercado vem encontrando importante suporte em uma recuperação técnica - depois de estar bastante sobrevendido - e nas especulações de uma melhora nas relações entre China e EUA. Exportadores reportaram vendas de pelo menos cinco carregamentos de soja norte-americana - cerca de 300 mil toneladas - aos chineses nesta segunda-feira, segundo noticiou a Reuters Internacional, e a informação ajudou a dar ainda mais sustentação ao mercado desde que os traders receberam a notícia de que a China irá retirar as tarifas sobre novas cotas da commodity dos EUA. "Após comportamento positivo na semana passada, traders atentos para ver se essa tendência possa ser mantida. Mais uma vez, muito vai depender dos rumores sobre a guerra comercial EUA x China. A expectativa é que algo deve ser anunciado até o dia 15 de dezembro", explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da AgroCulte. O dia 15 é quando podem entrar em vigor tarifas mais altas dos EUA sobre produtos da China caso um acordo, ou ao menos parte dele, seja firmado até lá. Mais detalhes, portanto, ainda não foram reportados e os traders esperam por eles para se posicionar de forma ainda mais clara e expressiva. E também nesta segunda, o mercado recebeu ainda os dados dos embarques norte-americanos de soja divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que ficaram dentro do esperado pelo mercado. Na semana encerrada em 5 de dezembro, os EUA embarcaram 1,327 milhão de toneladas de soja, contra projeções de 800 mil a 1,6 milhão, e o volume é menor do que o registrado na semana passada. Em toda a temporada, os embarques americanos de soja somam 17,298 milhões de toneladas, 22% a mais do que no mesmo período do ano anterior. E complementando a segunda-feira, os traders ainda se posicionam à espera dos novos números que o USDA traz nesta terça-feira, 10 de dezembro. Entretanto, as expectativas do mercado indicam apenas pequenas e tímidas mudanças nos números em relação ao boletim de novembro. São esperadas pequenas correções nos estoques finais norte-americanas para menos, para mais nos estoques finais globais e uma pequena redução na safra de soja do Brasil. PREÇOS NO BRASIL No Brasil, os preços da soja subiram nesta segunda-feira, tanto nos portos, quanto no interior do país. As cotações encontraram espaço para os ganhos nas altas observadas na Bolsa de Chicago, haja vistas que o dólar e os prêmios recuaram neste início de semana. A moeda americana cedeu 0,4% para fechar o dia com R$ 4,129, enquanto os prêmios perderam algo na casa dos 10 cents em relação aos últimos dias. E o movimento de ambos os fatores acaba por deixar os produtores brasileiros mais retraídos. Afinal, bons negócios foram firmados nos últimos dias, tanto para a soja da safra nova, quanto para o restante da safra velha. Para a soja disponível, a referência subiu 0,57% para R$ 88,50, enquanto em Rio Grande teve alta de 1,50% para R$ 87,80 por saca. Já para a safra nova, foram ganhos de 0,58% e 1,16%, com os indicativos terminando o dia com R$ 86,00 e R$ 87,00, respectivamente. No disponível, algumas praças de Mato Grosso viram as cotações subirem mais de 1%, enquanto Sorriso, por exemplo, perdeu 4% na soja balcão, que fechou com R$ 72,00 por saca. São Gabriel do Oeste/MS e Castro no Paraná, por exemplo, também fecharam a segunda-feira com perdas expressivas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O monitoramento feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aponta recuo no preço da carne bovina em dezembro. Nos principais mercados, a queda foi de cerca de 9% na primeira semana do mês. Em Mato Grosso, a arroba do boi passou de R$ 216 na segunda-feira (2) para R$ 197 nessa quinta-feira (5). Na Bahia, caiu de R$ 225 para R$ 207, de segunda para quinta-feira. Em Mato Grosso do Sul, a arroba estava cotada a R$ 220 e foi para R$ 200 no período. Os resultados mostram a tendência iniciada na última semana de novembro. Ao participar do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, em Medianeira (PR), a ministra Tereza Cristina ressaltou que o preço da proteína está se ajustando. “O preço daqui para frente deve se estabilizar”, disse. A ministra explicou que a alta decorreu de diversos fatores: seca deste ano prejudicou o crescimento do pasto e, consequentemente, afetou a engorda do rebanho bovino de corte; a arroba do boi gordo ficou estável nos últimos dois, três anos inibindo os investimentos; e a abertura de mercados externos, em especial o aumento da demanda da China por proteína animal em razão da peste suína africana, que dizimou pelos menos 40% do rebanho suíno chinês. A ministra destacou que cabe ao mercado encontrar o equilíbrio nos preços entre a oferta e a procura, sem interferência do Mapa. “Isso é mercado. Não tem o que a gente fazer no momento”. Tereza Cristina descartou falta de carne para consumo interno. “Fiquem todos absolutamente tranquilos, tem carne para todo o Brasil”, acrescentando que o país dispõe de um rebanho de mais de 215 milhões de cabeças. No evento no Paraná, a ministra assinou a Instrução Normativa 63 que reconhece o Paraná nacionalmente como zona livre da peste suína clássica. Com essa medida, o estado ficará desmembrado de um grupo formado atualmente por 14 estados. Alguns estados do grupo registraram casos recentes da doença e, com isso, o bloco pode deixar de ser reconhecido como livre da doença. Tereza Cristina destacou o resultado alcançado pelos paranaenses e que o trabalho de prevenção deve ser intensificado em outros estados. “Temos que pegar os bons exemplos, os bons técnicos levar para aqueles estados que têm problema, falta de pessoal, seus serviços precisam de mais apoio, para que a gente possa libertar o Brasil da peste suína clássica, que é preocupante”. Além da peste suína clássica, o Paraná também busca o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação. “Vamos perseguir a segunda fase para que OIE dê o reconhecimento ao Paraná como zona livre de aftosa sem vacinação, colocando o estado no patamar da alta sanidade, afirmou a ministra. O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que o estado tomou a “corajosa decisão” de caminhar para ser um estado livre de aftosa sem vacinação, e agradeceu o apoio do Mapa e da ministra. Sobre a peste suína africana, doença que atinge a China e está se espalhando para outros países, a ministra ressaltou que o Brasil já está adotando medidas para evitar a entrada da enfermidade. “[A peste suína africana] Já saiu da China e está em outros lugares. Temos que ter muito cuidado, muita responsabilidade para deixar essa doença longe do Brasil”. Recentemente, foi criada uma comissão, integrada por técnicos do Mapa e representantes do setor produtivo, que irá debater medidas preventivas à doença. Fonte: www.agrolink.com.br

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PEQUIM (Reuters) - As importações de soja da China em novembro saltaram na comparação com mesmo mês do ano anterior à medida que embarques dos Estados Unidos agendados durante uma trégua na guerra comercial entre chineses e norte-americanos foram liberadas pelas alfândegas, segundo dados oficiais. A China importou 8,28 milhões de toneladas de soja em novembro, alta de 54% na comparação anual, com a chegada das cargas dos EUA, mostraram dados da Administração Geral de Alfândegas no domingo. O dado também mostrou alta de 34% na comparação com as 6,18 milhões de toneladas em outubro. A China, maior compradora de soja do mundo, geralmente obtém a maior parte de suas importações da oleaginosa junto aos EUA nos últimos meses do ano, quando a colheita norte-americana domina o mercado. Mas as cargas dos EUA caíram após Pequim ter colocado uma tarifa de 25% sobre produtos do país, incluindo a soja, em julho passado. Os compradores chineses têm evitado a produção dos EUA em meio à guerra comercial, mas compraram mais grãos norte-americanos nos últimos meses, depois que o governo ofereceu a alguns deles a compra de compras cargas americanas isentas de tarifas extras, em um gesto de boa vontade com Washington. A China disse na sexta-feira que vai oferecer mais isenções em alguns embarques de soja, à medida que os dois lados tentam fechar um acordo para acabar com a prolongada guerra comercial. Ainda assim, a demanda da China por soja, esmagada para produzir farinha de soja para alimentação animal, tem sido contida por um surto devastador da peste suína africana que reduziu em 41% o seu rebanho suíno, segundo dados oficiais. Nos primeiros 11 meses do ano, a China comprou 78,97 milhões de toneladas de soja, uma queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, mostraram dados alfandegários. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A previsão indica que as chuvas ficarão acima da média prevista nos próximos dias na faixa central do país. Segundo Francisco de Assis Diniz - chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, um corredor com uma faixa de convergência da umidade já atua sobre as duas regiões. O modelo Cosmo do Inmet indica que nas próximos cinco dias as chuvas ficarão mais intensas para pontos da região sul do país e também no estado de São Paulo. Deve voltar a chover de maneira significativa no norte do Paraná, região de produção agrícola onde agricultores mais sofreram com o atraso da estação chuvosa neste ano. A precipitação pode alcançar 60 milímetros em algus pontos. Nas demais áreas do estado os volumes pode registrar acumulados de até 40 milímetros. No Sudeste, em São Paulo os volumes indicados nos mapas são expressivos. A previsão indica que deve chover de maneira significativa em todo o estado, com volumes entre 40 e 60 milímetros, ficando os maiores volumes para a região central do estado, onde são previstos até 90 mm de precipitação. Francisco explica ainda que os volumes podem ficar entre 20 e 50 milímetros acima do que é esperado nas regiões onde atua o corredor. Os estados são: Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Já no extremo norte de Minas Gerais, Bahia e Tocantins a situação é oposta e os mapas indicam chuvas abaixo do esperado, incluindo o Matopiba, além da região sul do país. Francisco destaca que os mapas não sinalizam a falta total de chuvas, mas que os volumes ficarão abaixo do que chove tradicionalmente nestas regiões. "Isso quer dizer que, por exemplo, se chove na média 60 milímetros, ele está dizendo que vai chover menos 30 mm deste valor", explica Francisco. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A semana foi positiva para os preços da soja na Bolsa de Chicago e termina com quatro sessões consecutivas de avanço para os futuros da oleaginosa. As altas acumuladas em relação à última sexta-feira (29) passam de 1% nos principais contratos e ajudaram a manter bons indicativos no mercado brasileiro, uma vez que o dólar voltou aos R$ 4,15. O vencimento janeiro/20 fechou a semana com US$ 8,90 por bushel e alta de 1,60%; o março com US$ 9,04 e 1,46% e o maio/20, US$ 9,18 e 1,44% nesta sexta, 6 de dezembro. No mesmo intervalo, os portos se mantiveram próximos dos fechamentos da última semana. A soja disponível permaneceu estável em Rio Grande - R$ 87,00 por saca - e em Paranaguá subiu 0,57% para R$ 88,50. Já a safra nova foi a R$ 86,00 no porto paranaense e a R$ 86,50, com quedas de 0,58% e 0,57%, respectivamente. Os mercados, tanto nacional quanto internacional, receberam informações importantes nestes últimos dias, porém, talvez ainda sem força para promover uma mudança, ao menos por enquanto, efetiva e duradoura do andamento das cotações. Vieram notícias da China, do clima na Argentina, dos EUA, do mercado financeiro e todas tiveram seu espaço no resultado da semana. Segundo explica Liones Severo, diretor do SIMConsult, o mercado venceu as baixas, como antecipado pelos gráficos, e existem fundamentos consistentes para uma escalada altista a partir da virada deste ano". E o movimento, segundo o especialista, "poderá ser no relatório de 9 de janeiro do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), quando será divulgado o tamanho das produções de soja e milho, ainda afetadas pelo clima adverso. DÓLAR Nesta sexta, o dólar terminou o dia com baixa de 1,02% para R$ 4,146. Segundo a agência de notícias Reuters, a divisa já acumula uma baixa de 2,6% desde que bateu em sua marca histórica de R$ 4,2856 no último dia 27. Somente nesta semana, a perda da divisa foi de 2,24%. CHINA X EUA Durante toda a semana, o mercado recebeu várias notícias sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos e finalizou-a com a informação de que a nação asiática irá irá suspender as tarifas sobre algumas cargas de soja e carne suína dos EUA, buscando avançar com as negociações para um acordo comercial e também diante de uma necessidade maior do que a oferta brasileira pode atender neste momento. O mercado reagiu bem à notícia, porém, permanece a cautela entre os traders diante das novas notícias depois de quase dois anos de informações desencontradas e boatos não confirmados. DEMANDA Enquanto negociam China e EUA, os chineses seguem comprando no Brasil e garantindo novos recordes para a soja nacional. De acordo com números divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de soja em novembro continuaram fortes e bateram a máxima histórica para o mês de 5.972,6 de milhões de toneladas. Do total, 94% foi destinado à China, contra 90% do volume de outubro. E esse percentual do mês passado é o segundo maior da história, ficando atrás apenas dos 97% de dezembro do ano passado. "Com o acumulado do ano até este momento chegando à casa das 74.776 milhões de toneladas, já se aproxima das projeções iniciais, que mostravam 75 milhões de toneladas, prestes a serem batidas. Assim, já se aponta que as projeções melhores - que estavam em 77 milhões - devem ser batidas também, porque ainda temos muita soja programada para ser embarcada em dezembro e já negociada", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. "Desta forma, as expectativas agora dão sinais de que as vendas externas podem se aproximar das 78 milhões de toneladas", completa. Do mesmo modo, dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostram que o acumulado das vendas americanas para exportação chega a 25.944,3 milhões de toneladas, maior do que no mesmo período do ano passado, quando eram 23,966 milhões. O USDA estima as vendas totais 2019/20 em 48,31 milhões de toneladas. O chefe do setor de grãos da Datagro, Flávio França Junior, explica que os chineses até têm comprado volumes consideráveis de soja no mercado norte-americano, no entanto, ainda insuficientes para trazer normalidade ao ritmo visto em anos anteriores. "A China já comprou quase 10 milhões de toneladas nos EUA este ano, enquanto no ano passado, nesse mesma época, eram cerca de 500 mil apenas", diz. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br