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A indústria de soja do Brasil, que deverá passar em 2020 à condição de maior produtor, além de exportador número 1 da oleaginosa, segue confiante na demanda da China, apesar do impacto da devastadora peste suína africana no plantel do país asiático e das incertezas da guerra comercial sino-norte-americana. Com essa confiança, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve nesta quinta-feira sua projeção para 2020 da exportação de soja do país em 75 milhões de toneladas, estável ante a previsão de novembro, disse à Reuters o economista-chefe da entidade Daniel Furlan Amaral. Esse volume previsto para 2020 seria um crescimento de 3 milhões de toneladas ante 2019, quando deve ocorrer um recuo de mais de 10 milhões de toneladas na comparação com 2018, no período em que chineses reduziram fortemente importações dos Estados Unidos e focaram o Brasil. “A demanda chinesa caiu, mas não tanto como o mercado estava preocupado. Os chineses estão construindo estoques, e a safra americana vai ser bem menor...”, disse Amaral. A safra de soja norte-americana 2019/20, recém-colhida, deverá atingir 96,6 milhões de toneladas, enquanto a brasileira está estimada em 123 milhões de dólares, segundo projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) —isso significa que o Brasil só não será o maior produtor na temporada se ocorrer um desastre climático para a safra em fase final de plantio. “Então tem potencial de grandes exportações em 2020”, acrescentou Amaral, lembrando que isso deverá ocorrer ainda que a safra argentina seja boa, como o USDA projeta, em 53 milhões de toneladas. Em 2018, as exportações brasileiras também foram beneficiadas por uma colheita menor na Argentina. A projeção de safra de soja do Brasil realizada pela Abiove, de 122,8 milhões de toneladas em 2020, aponta um número próximo ao estimado pelo USDA. Segundo o departamento, se o clima continuar colaborando, a safra de soja do Brasil tem tudo para superar o recorde de 123,08 milhões de toneladas visto pela Abiove em 2018. A colheita da temporada atual deve começar no início do próximo ano. A soja tem sido nos últimos anos o principal produto de exportação do Brasil, com divisas projetadas em 25,9 bilhões de dólares apenas com os embarques do grão, em 2019. Considerando farelo e óleo, o faturamento com as vendas externas do setor deve atingir 32,13 bilhões de dólares este ano. Para 2020, a expectativa é de que os embarques de soja somem 27 bilhões de dólares, enquanto todo o complexo da oleaginosa renda 32,56 bilhões de dólares. PROCESSAMENTO A Abiove manteve a estimativa de processamento de soja no Brasil em um recorde de 44 milhões de toneladas para 2020, ante 42,9 milhões de toneladas previstas para 2019 e 43,6 milhões em 2018. Esse patamar histórico está associado à maior demanda de óleo de soja para a produção de biodiesel e do setor de ração, sustentado pelas indústrias de carnes que correm para ampliar produção, de olho na demanda chinesa, que tem ampliado importações para preencher uma lacuna na oferta deixada pela peste suína africana. A projeção da Abiove já considera o aumento da mistura de 11% para 12% de biodiesel no diesel, a partir de março. Durante a maior parte de 2019, o mix do combustível renovável no fóssil do Brasil foi de 10%, com o aumento de 1 ponto ocorrendo a partir de setembro. Considerando que mais de 70% do biodiesel do Brasil é produzido a partir de óleo de soja, a expectativa é de que um esmagamento de 25 milhões de toneladas da oleaginosa esteja associado à produção do biocombustível em 2020, ante 20,9 milhões em 2019. Esses volumes deverão gerar produção de 5 milhões de toneladas de óleo de soja em 2020 para biodiesel, versus 4,1 milhões de toneladas de óleo em 2019. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O mercado da soja fechou o pregão desta terça-feira (10) com leves altas na Bolsa de Chicago. Os traders parecem se manter focados na melhora das relações entre China e EUA, mesmo sem trazer grandes mudanças, e com mais atenção às informações das novas cotas da oleaginosa e de carne suína dos EUA isentas da tarifação da nação asiática. Além disso, o mercado quase não foi impactado pelos números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu boletim mensal de oferta e demanda. Os dados quase não trouxeram mudanças, exatamente como era esperado. Nos EUA, a produção foi mantida em 96,62 milhões de toneladas e os estoques finais em 12,93 milhões. As exportações permaneceram estimadas em 48,31 milhões e o esmagamento, em 57,29 milhões. Sobre a safra mundial 2019/20 de soja, o USDA trouxe uma revisão para cima das estimativas de 336,56 para 337,48 milhões de toneladas. Os estoques finais passaram de 95,42 para 96,4 milhões. A produção brasileira foi mantida em 123 milhões e a da Argentina em 53 milhões de toneladas. Assim, o mercado precisa de novas notícias para mudar o cenário dos preços, que agora entra em uma fase de estabilidade entre os US$ 9,00 e US$ 9,50 por bushel, segundo o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. E essas novas notícias, como explica o especialista, viriam do front da disputa comercial entre China e EUA, ou com problemas que pudessem ser enfrentados pela safra da América do Sul. No Brasil, as condições parecem ter se regularizado, salvo alguns pontos que ainda exigem monitoramento e atenção, como a Bahia e o Piauí. Na Argentina, ainda faltam chuvas expressivas para boa parte das áreas produtoras e as temperaturas estão muito elevadas. MERCADO NACIONAL No Brasil, os preços registraram altas e baixas nos portos e interior do país, mesmo com os leves ganhos em Chicago e mais a alta do dólar. Algumas praças de comercialização viram os preços subirem até 2%, porém, o movimento não foi generalizado. Neste final de ano, os negócios vem obedecendo sua regionalidade. Nesta terça-feira, a soja disponível caiu 0,56% no terminal de Paranaguá e 0,34% no de Rio Grande, para encerrar o dia com R$ 88,00 e R$ 87,50 por saca, respectivamente. Já a safra nova permaneceu estável em ambos os terminais, com R$ 86,00 e R$ 87,00, nessa ordem. Sobre o ritmo dos negócios, Brandalizze voltou a dizer que o momento é de negócios mais limitados, principalmente com a boa evolução da comercialização da safra 2019/20 e da pouca oferta da safra velha para ser ainda a ser negociada. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Importadores chineses de soja compraram nesta segunda-feira ao menos dois carregamentos de soja norte-americana, ou cerca de 120 mil toneladas, para embarque em janeiro e fevereiro, após Pequim ter oferecido aos compradores ao menos 1 milhão de toneladas em isenções tarifárias, disseram exportadores dos EUA. A nova concessão de isenções tarifárias, que livra os importadores de tarifas 30% mais altas sobre embarques dos EUA, vem após isenções concedidas a 10 milhões de toneladas em outubro. Fonte: www.agrolink.com.br

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Os agricultores brasileiros plantaram 93% da área esperada para a soja até 5 de dezembro, um ritmo que está em linha com a média de cinco anos do período, informou a consultoria AgRural nesta segunda-feira. Nessa época do ano passado, os plantios de soja estavam mais avançados, com 96%, disse a AgRural. Os agricultores de soja avançaram com o plantio em seis pontos percentuais em uma semana, após chuvas generalizadas na maioria das áreas de grãos do Brasil na semana passada. O trabalho de campo no Estado chave do Mato Grosso, por exemplo, foi concluído, e no Paraná está próximo do fim. As chuvas na região de Matopiba - uma nova área de fronteira formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - também foram favoráveis para reduzir os atrasos no plantio, disse a AgRural, assim como no Rio Grande do Sul. A consultoria espera uma área total de soja de 36,4 milhões de hectares no Brasil na atual temporada, com uma produção potencial de 120,7 milhões de toneladas. Fonte: www.agrolink.com.br

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As referências para o milho encerraram a sessão desta segunda-feira (09) com desvalorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). Os principais vencimentos do cereal finalizaram o dia com um recuo de 0,75 a 1,00 ponto. O contrato Dezembro/19 terminou cotado a US$ 3,65 por bushel, enquanto, o Março/20 encerrou a US$ 3,75 por bushel. De acordo com as informações da Reuters Internacional, os mercados de grãos dos Estados Unidos também aguardam mais informações sobre o relatório de oferta e demanda global que será divulgado pelo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta terça-feira. Ainda segundo as informações do site internacional Barchart, as exportações de milho para a semana encerrada em 12/05 foram de apenas 481.097 milhões de toneladas. “O relatório indicou que os embarques acumulados aumentaram para 6.532 MMT, em comparação com os 15.118 MMT no mesmo ponto do ano passado”, informou a Barchart. Mercado Interno O mercado interno brasileiro registrou poucas movimentações nas principais praças pesquisadas pelo o Notícias Agrícolas. A região de Castro/PR, a saca do cereal registrou valorização de 2,44% e terminou o dia cotado a R$ 42,00. Já os preços do milho em São Gabriel do Oeste/MS finalizaram o dia a R$ 40,00 por saca com uma valorização de 2,56%. No município de Brasília, o milho terminou o dia precificado ao redor de R$ 42,00 a saca com uma alta de 2,44%. Em Campinas/SP, a saca disponível do milho gira ao redor de R$ 48,27 e com uma queda de 1,00%. As cotações do milho continuam subindo no mercado interno, mas a intensidade desse movimento está distinta entre as praças acompanhadas pelo o Cepea. “As reações mais expressivas são verificadas em regiões em que, até então, compradores estavam conseguindo “segurar” os preços. Por outro lado, em algumas praças, foram verificadas ligeiras quedas nos valores nestes últimos dias”, afirmou o Cepea. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br