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As exportações do complexo soja pelo porto de Paranaguá mais que dobraram em maio. Foram 2,4 milhões de toneladas embarcadas, duas vezes o carregado no mesmo mês de 2019 (1,2 milhão). O resultado confirma o bom desempenho do complexo (grão e farelo), que ultrapassou a marca de 2 milhões de toneladas exportadas, pelo terceiro mês consecutivo, em 2020. O volume carregado nos cinco primeiros meses do ano já soma 9,6 milhões de toneladas: 33% mais que o embarcado no mesmo período do ano anterior. “Apesar da crise do coronavírus, o mercado se manteve muito forte. O dólar valorizado favoreceu as exportações e o tempo seco garantiu o ritmo de embarques”, explica o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. A empresa pública investiu em medidas de cuidado com a saúde dos trabalhadores e manteve os serviços. “Foi essencial dar segurança para os portuários e caminhoneiros. No campo, os produtores tiveram a certeza que a safra seria escoada com a eficiência de sempre e toda a cadeia de negócios foi preservada”, completa. Soja – Este ano, os três berços do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá só registraram embarque de milho em janeiro. De fevereiro até maio, a soja dominou as movimentações. Especificamente o produto em grão teve um crescimento de quase 70%, na comparação entre os cinco primeiros meses de 2019 e 2020. Subiu de 4,29 milhões para 7,28 milhões de toneladas. Só em maio, foram exportadas cerca de 1,95 milhão de toneladas. Volume que é 248% maior que as 561.284 toneladas de soja em grão carregadas pelo complexo no mesmo mês do ano anterior. O farelo de soja também teve crescimento. Neste ano, foram 2 milhões de toneladas exportadas, ante 1,8 milhão nos primeiros cinco meses de 2019. Considerando apenas o embarque mensal, maio de 2020 teve crescimento de 76%, com 496.360 toneladas embarcadas. Diferencial – O sistema paranaense de embarque de granéis é único no Brasil. A carga pode ser embarcada simultaneamente nos três berços de atracação exclusivos e é possível que um mesmo navio receba mercadorias de diferentes produtores, inclusive dos pequenos. Atualmente, nove terminais privados ou arrendados operam no Corredor: AGTL Cargill, Centro Sul, Cimbesul, Coamo, Cotriguaçu, Interalli, Louis Dreyfus e Rocha. Juntos, eles somam 1,025 milhão de tonelada de capacidade global. Além disso, a empresa pública Portos do Paraná mantém um silo vertical, com capacidade estática de 100 mil toneladas, e quatro silos horizontais, com capacidade total de 60 mil toneladas. Por eles, operam Céu Azul, Grano Logística, Gransol, Marcon, Sulmare, Tibagi e Transgolf, que trabalham com diversos exportadores menores. Sucesso - Para o chefe da Divisão de Silos do Porto de Paranaguá, Gilmar Francener, os números de movimentação indicam o sucesso do trabalho que é desenvolvido em conjunto, pela iniciativa pública e privada. “O objetivo de todos é ampliar a eficiência e a produtividade, que garantem bons negócios. Os números de 2020 indicam um novo paradigma para os embarques do Corredor de Exportação. Nos últimos três meses, as movimentações todas foram superiores a 2,4 milhões de toneladas”, comenta. Menos tempo de espera – Em maio de 2019, 22 navios atracaram nos berços do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Neste ano foram 39. O número só foi possível, porque o tempo de espera das embarcações reduziu e a produtividade dos berços aumentou. O tempo que um navio levou para carregar caiu de uma média de 2,9 dias para 2,2 dias. Já o volume movimentado saltou de 801 toneladas/hora para 1.138 toneladas/hora. Silos públicos – Juntos os silos públicos (vertical e horizontais) carregaram, este ano, volume 103% maior que em 2019. São 1,4 milhão de toneladas exportadas em 2020, contra 694,9 mil toneladas no ano passado. Fonte: www.agrolink.com.br

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SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta quinta-feira resolução que estabelece diretrizes para que produtores de etanol hidratado possam realizar vendas diretas do biocombustível a postos. A medida, que foi defendida em diversas ocasiões pelo presidente Jair Bolsonaro, foi avaliada em reunião extraordinária do CNPE, que reúne diversos representantes do governo e é presidido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Com isso, a reguladora ANP deverá agora implementar as ações para permitir a comercialização direta do etanol, segundo nota do ministério. "A possibilidade de suprimir um elo da cadeia de comercialização tem o potencial e promover o aumento da concorrência, que tende a beneficiar o consumidor", acrescentou a pasta, em nota. Caso implementada, a medida tem o potencial de impactar os negócios de distribuidoras de combustíveis, um setor formado por grandes companhias no Brasil, como BR Distribuidora, Raízen e Ipiranga. Há quase um ano, ao aprovar medidas para fomentar a concorrência no mercado de combustíveis, o CNPE disse avaliar que seriam necessárias mudanças tributárias para permitir vendas diretas de etanol hidratado, uma vez que o PIS e o Cofins sobre o produto são recolhidos pelo produtor e pelo distribuidor. Agora, o ministério disse que as diretrizes aprovadas pelo CNPE envolvem "isonomia concorrencial no aspecto tributário e preservação da arrecadação de tributos de alíquota específica (ad rem)", sem detalhar. Questionada sobre a medida, a União da Indústria de Cana-de-Açucar (Unica) disse que aguarda detalhes, mas ressaltou entender que há detalhes tributários a serem avaliados. "Entendemos que a liberação da venda direta tem que ocorrer quando a questão tributária for equacionada. A concentração de impostos no produtor, conhecida como monofasia, não é boa para ninguém", disse o diretor executivo da entidade, Eduardo Leão de Sousa. "A venda direta com a manutenção da contribuição em duas etapas – seja por meio de dois regimes tributários, seja pela simplificação da criação de distribuidoras vinculadas aos produtores – nos parece o caminho com melhor resultado", acrescentou ele, em nota. A BR Distribuidora, que tem a Petrobras como principal acionista, disse que "o momento é de acompanhar a evolução do assunto junto a ANP". A empresa defendeu em nota "a manutenção de um ambiente concorrencial saudável" e a "neutralidade tributária", além da importância de oferecer produtos de qualidade ao consumidor. A resolução do CNPE sobre venda direta também aborda a comercialização do etanol com distribuidores e a isonomia na definição de padrões e especificações de qualidade do produto final para o consumidor, segundo o governo. BIODIESEL Durante a reunião do CNPE, o ministério de Minas e Energia defendeu ainda que não fossem aprovadas no momento mudanças no cronograma de aumento gradual da mistura de biodiesel ao diesel. O setor de biodiesel vinha pedindo antecipação da elevação do percentual mínimo de mistura para 13%, patamar previsto para março de 2021, como medida de apoio ao segmento em meio à crise gerada pelos impactos do coronavírus sobre a demanda por combustíveis. A pasta de Minas e Energia, no entanto, avaliou que isso teria "potencial de pequeno aumento no preço do diesel ao consumidor" e apontou "incertezas" para justificar a decisão de manutenção das atuais datas. PETRÓLEO O CNPE também autorizou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) a licitar no chamado regime de oferta permanente blocos de exploração de óleo e gás em praticamente quaisquer bacias terrestres ou marítimas, além de campos devolvidos ou em devolução. Ficam excluídos da autorização apenas campos ou blocos na área do pré-sal, em áreas consideradas estratégicas ou na plataforma continental além de 200 milhas náuticas, bem como aqueles ativos já incluídos nas 17ª e 18ª rodadas da agência. O CNPE ainda aprovou resolução que estabelece que a ANP deverá avaliar medidas para redução a até 5% dos royalties em campos concedidos a empresas de pequeno e médio porte. "A resolução favorecerá a manutenção das empresas de pequeno e médio porte no setor de exploração e produção de petróleo e gás natural no país, tornando a atividade mais competitiva", defendeu o Ministério de Minas e Energia. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A sexta-feira (05) começa com queda para os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas de até 0,53% por volta das 09h14 (horário de Brasília). O vencimento julho/20 era cotado à R$ 43,73 com baixa de 0,39%, o setembro/20 valia R$ 42,90 com perda de 0,53%, o novembro/20 era negociado por R$ 45,80 com estabilidade e o janeiro/21 tinha valor de R$ 47,00 com estabilidade. Mais uma vez, os contratos futuros do milho brasileiro seguiam as movimentações cambiais, que por volta das 09h12 (horário de Brasília) contava com o dólar valendo R$ 5,06 com queda de 1,08% ante ao real. Mercado Externo Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abre o último dia da semana praticamente estável para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,75 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília). O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,29 com alta de 0,50 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,34 com elevação de 0,75 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,43 com ganho de 0,25 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,55 com estabilidade. Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de milho subiram esta manhã com o aumento dos preços do petróleo e com a queda do dólar. Além disso, o milho registrou uma semana forte nos canais de exportação dos Estados Unidos na semana que termina em 28 de maio. As vendas de exportação de milho para 2019/20 aumentaram 42,6% em relação à semana anterior, para 30,1 milhões de bushels, aterrissando no final mais alto das expectativas dos analistas. “O USDA está projetando 1,775 bilhão de bushels de milho a serem exportados na campanha de 2019/20. O número desta semana de 53,0 milhões de bushels mantém os EUA no caminho certo para atingir essa meta”, aponta a analista Jacqueline Holland. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O mercado da soja segue em alta nesta manhã de sexta-feira (5) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa vêm registrando um rally desde o início da semana e, por volta de 8h15 (horário de Brasília), subiam entre 2,25 e 2,75 pontos nas posições mais negociadas. Assim, o julho vinha sendo cotado a US$ 8,70 e o agosto, US$ 8,71 por bushel, com os preços alcançando suas máximas em quase dois meses na CBOT. Na semana, a commodity acumula ganhos de mais de 3%, com o avanço sendo catalisado pelas boas informações vindas da demanda. Apesar do acirramento nas relações entre China e Estados Unidos e nas notícias confusas sobre seus desdobramentos ao longo dos últimos dias, prevaleceram os fatos sobre os rumores. De acordo com anúncios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), de terça a quinta-feira, os americanos venderam mais de 400 mil toneladas de soja. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o diretor da Price Futures de Group, Jack Scoville afirma que esta "nova onde de demanda" pela soja dos EUA poderia fazer o mercado retomar o patamar dos US$ 9,00 por bushel na Bolsa de Chicago. O recuo do dólar frente ao real também contribuiu para o movimento. De acordo com a agência de notícias Reuters, a moeda americana perdeu 4,76% somente nos três primeiros pregões de junho. Em 11 sessões, as baixas chegam a US$ 11,71%. Assim, a divisa se aproxima muito mais dos R$ 5,00 do que dos R$ 6,00 no momento. A tendência, segundo o economista chefe da Necton, André Perfeito, é de que o dólar continue a cair no curto e médio prazo, mas com espaço para que volte a subir no longo prazo, diante de muitos fundamentos ainda negativos no horizonte, principalmente ocasisonados pela pandemia do coronavírus na economia mundial. "No curto prazo, o real vai ganhar força e o real vai perder. Mas, se eu estiver certo sobre os pontos que eu levantei, o conjunto de tensionamento vai continuar, os juros vão continuar caindo no Brasil o que torna menos atrativo para o real, e isso acaba gerando uma leitura de câmbio mais alto no final do ano, isso sem contar algumas trovoadas", disse, acreditando que a moeda americana possa estar próxima de R$ 5,90 no final de 2020. A valorização do real frente ao dólar vai fazendo com que a soja americana se torne cada vez mais atrativa para os importadores, o que justifica essa movimentação positiva de Chicago em reação à queda do câmbio no Brasil. Em dólares por tonelada, o produto dos EUA no Golfo marca, para julho, US$ 342,20, enquanto no porto de Paranaguá chega a US$ 362,80. As informações partem, como referência, da ARC Mercosul. Ainda segundo a consultoria, a movimentação dos fundos é outro fator que contribui para as altas na Bolsa de Chicago. Com o mercado sobre vendido como estava, os fundos começam a refazer suas posições e trazer um novo caminho para as cotações. "O movimento foi disparado pelo setor de cereais, onde fundos que estavam fortemente posicionados no lado da venda, agora entram em reversão dos contratos em aberto, na tentativa de zerar posições nas indefinições deste mercado", explicam os analistas da ARC. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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No embalo da soja grão, o preço do farelo de soja subiu fortemente ao longo de 2020, mas se mostrou mais frouxo na segunda quinzena de maio, com a queda do dólar. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada ficou cotada, em média, em R$1.779,57 na segunda metade de maio, com negócios sendo realizados acima de R$2 mil por tonelada no estado. Na comparação com maio do ano passado, o farelo está custando 37,4% mais este ano. Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 9,2 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de farelo de soja O poder de compra do pecuarista frente ao insumo vem piorando desde o início do ano, com as fortes altas do farelo de soja e os preços do boi gordo andando de lado ou com altas menores nos preços. Em relação a maio de 2019, a relação de troca piorou 10,6%, o equivalente a quase uma arroba a mais para a compra da mesma quantidade de farelo. No curto prazo, o câmbio terá papel fundamental na precificação da soja e do farelo de soja no mercado brasileiro, em reais. Fonte: www.agrolink.com.br