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Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a segunda-feira (1º.06) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 0,25% nos portos, para R$ 107,78/saca (contra R$ 107,51/saca do dia anterior). Com isto o ganho acumulado nos portos neste mês ficou em 20,04%. A T&F Consultoria Agroeconômica aponta que no Rio Grande do Sul, com a ausência da China, ficou anulada a alta do dólar. Isso impediu que os preços oferecidos pelas Tradings nos portos se elevassem. Como resultado, os preços permaneceram inalterados em R$ 109,00/saca sobre rodas em Rio Grande. “A novidade foi o surgimento de interesses de compra a R$ 112,00/saca para o final de julho, no porto. Já os preços da soja no interior recuaram 50 centavos/saca para R$ 104,50 em Cruz Alta e R$ 104,00 em Ijuí e Passo Fundo”, destacam os analistas da T&F. No Paraná, os preços de balcão, pagos aos agricultores mantiveram o ganho da última sexta-feira em R$ 95,00 em Ponta Grossa, R$ 94,00 em Campo Mourão, R$ 94,00 em Cascavel, R$ 94,00 em Maringá e subiram para R$ 95,50 em Guarapuava. Para a safra 2021 os preços, porém, os preços subiram 2 reais/saca, com vendedor fora de mercado. CHINA Ainda de acordo com a T&F, há rumores de que a China comprou 300 mil toneladas (cinco cargos) de soja dos EUA do Noroeste do Pacífico para o embarque de outono esta manhã, apesar da escalada das tensões entre as maiores economias do mundo. A notícia fez os preços do complexo de soja subirem esta tarde, apesar do comércio baixo esta manhã. “Mas, o recrudescimento das tensões China-EUA está elevando os prêmios da soja brasileira. Em média os prêmios no Brasil estão entre 40 e 43 cents mais elevados do que há 30 dias, no final de abril. Os prêmios da soja brasileira no mercado CIF portos chineses também subiram cerca de 5-8 cents/bushel, estando 42/43 cents acima dos prêmios do final de abril último”, conclui a T&F. Fonte: www.agrolink.com.br

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras nesta segunda-feira (1) mostrando bom avanço do plantio da soja e do milho por mais uma semana. No entanto, apesar de fortes, os índices ficaram ligeiramente abaixo do esperado. De acordo com o reporte, são 93% da área de milho já plantada nos EUA, contra 95% esperado pelo mercado. Há uma semana eram 88%, em 2019 64% e a média dos últimos cinco anos de 89%. Sobre a soja, o USDA informou que, até o último domingo, o plantio foi concluído em 75% da área, enquanto os traders esperavam algo perto de 77%. Há um ano esse número era de apenas 36%, na semana passada 65% e na média plurianual fica em 68%. Ainda segundo o relatório, são 74% das lavouras de milho em boas ou excelentes condições, contra 70% da semana anterior, 22% em condições regulares, frente aos 25% da semana passada, e 4% em estado ruim ou péssimo, contra 5%. O USDA trouxe ainda as condições das lavouras de soja pela primeira vez nesta temporada, com 70% dos campos de oleaginosa em situação boa ou excelente. São ainda 26% das lavouras em condições regulares e 4% em condições ruins ou péssimas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A segunda-feira (1) foi de muitas novas notícias para o mercado internacional de soja e mais ainda de especulação. E frente a informações desencontradas, as cotações terminaram o dia com estabilidade na Bolsa de Chicago, com o julho sendo cotado a US$ 8,40 e o agosto, US$ 8,43 por bushel, ambos com perdas de apenas 0,25 ponto. O dia começou com as informações de que a China teria pedido a suas estatais que suspendessem compras de soja e carne suína dos EUA, porém, no final da tarde, recebeu a notícia de que a nação asiática teria comprado de três a quatro navios da oleaginosa norte-americana e os rumores confundiram o mercado. "O mercado fechou estável tentando entender qual destes dois rumores seria o verdadeiro", disse o analista de mercado Luiz Fernando Gutierrez, da Safras & Mercado. Mais do que isso, é sabido ainda que a China precisa comprar dos EUA, mas mantém um importante foco no produto brasileiro. Segundo Gutierrez, será determinante acompanhar as próximas notícias sobre as relações entre China e EUA, uma vez que o Brasil sozinho não conseguirá atender às necessidades chinesas e a nação asiática terá de se voltar ao mercado americano em dado momento. MERCADO BRASILEIRO A semana não começa com grandes volumes de negócios no mercado brasileiro, uma vez que os preços em reais por saca caíram consideravelmente nas últimas semanas, especialmente na última. O destaque, porém, foram os prêmios. As principais posições de entrega subiram entre 5 e 10 cents de dólar, como já vinha sendo esperado pelo mercado desde que os rumores da suspensão surgiram no mercado. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Especialista avalia que este é um momento favorável para a agricultura brasileira como “produtora de comida para o mundo” Por: AGROLINK -Eliza Maliszewski Publicado em 28/04/2020 às 13:28h. “Esse é um novo momento de transformação do agronegócio. Oportunidade para cadeias produtivas, biocombustíveis e o digital”. Essa é a avaliação do professor de Agronegócios da USP e FGV, Marcos Fava Neves. Em uma live promovida pela Agrishow, ele destacou o protagonismo do Brasil como fornecedor de alimentos para o mundo. Neves destacou que a produção do agronegócio como um todo está descobrindo alternativas digitais para continuar trabalhando. Como exemplo atendimentos técnicos, aplicativos que conectam produtores e consumidores, caminhoneiros disponíveis para frete e daí por diante. “Nunca vi algo acontecer em tão pouco tempo impactar as cadeias produtivas. O digital veio para ficar. Todos entenderam que tudo pode funcionar no digital. Creio que vamos sair dessa muito melhores, renovados e muito mais fortes tanto no digital quanto na ação coletiva e na valorização do agro brasileiro” reforça. Sobre o cenário de desabastecimento de alimentos no mundo o professor avalia que há risco de faltar alimentos já que há interrupção de trabalho em algumas cadeias, proibição de exportações e, nos Estados Unidos, por exemplo, grandes redes de frigoríficos fecharam. Neste contexto o Brasil ganha importância no contexto internacional do agronegócio no que ele chama como “produtor de comida”. Nos últimos meses diversos países fecharam acordos com o Brasil abrindo mercado. Somente em março Egito, China, Indonésia, Emirados Árabes, Kwait e Argentina habilitaram frigoríficos de carne bovina, frango, tilápia e genética bovina e de aves. “ O Brasil é um celeiro e tem um olhar diferenciado do mercado internacional. Tem que se aproveitar disso e trabalhar com mais inteligência e coordenação no que chamo de combinação de agrosoberania com neonacionalismo, ou seja, pensar como fortalecer o poder de venda dos alimentos que produzimos e como podemos agregar valor a isso”, explica. Ele ainda sugere a importância do cooperativismo na questão. “As cooperativas brasileiras não precisam competir entre elas pra ver qual vende mais para o mercado internacional. Poderia ser feita uma associação onde cada uma mantem suas identidades, administração independentes mas fazem o comércio juntas. Assim há força. Porque se há competição é o comprador que manda no preço”, comenta. O Brasil usa cerca 10% de seu território para a agricultura, sendo potência alimentar e sustentável. Para dar conta da demanda mundial de alimentos a tarefa é ampliar a área em 1 milhão de hectares por ano. “Áreas da pecuária podem entrar para a agricultura porque são perfeitamente produtivas em pequenas áreas. Temos um bom trabalho de logística, concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos e a atuação do exército na construção de infraestruturas podem remover a falta de competitividade de algumas regiões extremas do país”, finaliza. Fonte: agrolink.com.br

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Por José de Castro SÃO PAULO (Reuters) - O dólar sofreu nesta terça-feira a maior queda em quase dois anos, com o real na dianteira dos ganhos nos mercados globais de câmbio diante de um dia mais positivo para moedas de risco e com operadores realizando lucros após os recentes recordes do dólar. Uma combinação de fatores pesou contra a moeda dos EUA nesta sessão, mas analistas destacaram a percepção de que, com a saída de Sergio Moro do governo, o presidente Jair Bolsonaro poderia se sentir mais "dependente" do ministro da Economia, Paulo Guedes. Moro e Guedes formavam a dupla de "superministros", ambos vistos como importantes suportes ao presidente junto à opinião pública e ao mercado financeiro. A expectativa de maior apoio a Guedes por parte do presidente teria como base o entendimento de que uma turbulência contínua nos mercados --como a vista na semana passada na esteira da atribulada saída de Moro-- poderia prejudicar mais a avaliação geral sobre o governo. Na sequência da demissão de Moro, aumentaram especulações de que Guedes poderia ser o próximo a deixar o governo, o que gerou grande volatilidade nos mercados e ditou fortes quedas na bolsa e altas acentuadas no dólar e nas taxas de juros de mercado. Na véspera, porém, houve movimento de Bolsonaro no sentido de demonstrar mais alinhamento com o chefe da Economia. O presidente disse que "o homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se Paulo Guedes". Além do alívio no ruído sobre Guedes, o recente fortalecimento das intervenções do Banco Central no mercado de câmbio deu mais gás à realização de lucros pelo mercado. "O BC finalmente atuou pesado no mercado de câmbio ontem e na sexta-feira, ajudando a conter a espiral negativa", disse Sergio Goldenstein, que já chefiou o Departamento de Operações de Mercado Aberto do Banco Central, citando ainda a queda do dólar ante outras divisas emergentes e alguma "acalmada" no cenário político frente à semana anterior. No somatório de sexta e segunda-feira, o BC colocou 5,275 bilhões de dólares no mercado em dinheiro "novo" na forma de swaps cambiais e moeda spot. O BC não realizou leilões de câmbio nesta sessão. O nível "esticado" do dólar --após rali de 11,3% em apenas duas semanas, entre 9 e 24 de abril-- foi outro motivo alegado para o ajuste desta sessão. "O real me parece muito subvalorizado", disse Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês). Segundo ele, a desvalorização aproximou o prêmio de risco em real dos vistos em alguns países mais afetados, como Turquia, Ucrânia e África do Sul. Na mínima desta terça-feira, às 15h13, o dólar desceu a 5,4720 reais na venda, baixa de 3,39%, antes de encerrar com desvalorização de 2,59%, a 5,5172 reais na venda. O recuo é o mais intenso desde 8 de junho de 2018 (-5,59%). Na B3, o dólar futuro recuava 2,65%, a 5,5070 reais, às 17h30. O dólar caía 0,1% ante uma cesta de moedas, enquanto peso mexicano, dólar australiano e rand sul-africano, "termômetros" de risco, subiam entre 0,4% e 1,6%. Fonte: noticiasagricolas.com.br