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Os preços da soja continuam recuando na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (2). As cotações perdiam entre 4,50 e 8 pontos nos principais contratos, por volta de 7h35 (horário de Brasília), levando o março a US$ 13,57 e o agosto a US$ 12,94 por bushel. A tendência, segundo explicam analistas internacionais, é de que o mercado permaneça bastante volátil, ainda observando o clima e a conclusão da safra nova na América do Sul e a oferta muito limitada nos EUA enquanto a demanda segue muito ativa. As compras de milho feitas no mercado americano nos últimos dias têm chamado bastante atenção do mercado, especialmente por parte dos chineses, que compraram quase 6 milhões de toneladas em quatro dias na última semana. Tanto os embarques, quanto as vendas estão muito adiantadas este ano - na oleaginosa e no grão - e aqui no Brasil, a colheita da soja permanece atrasada, sem entregar ainda produto de qualidade com o padrão de exportação, estreitando ainda mais a relação de oferta e demanda. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O deputado Arthur Lira (PP-AL), pecuarista em Alagoas, é o presidente da Câmara pelos próximos 2 anos. Ele era o favorito e foi eleito nesta 2ª feira (1º.fev.2021) com 302 votos no 1º turno (precisava de 257). Baleia Rossi (MDB-SP), teve 145 votos. O presidente Jair Bolsonaro publicou em seu perfil no Twitter a vitória de Arthur Lira (PP-AL) O resultado é uma vitória sobre seu principal dversário no Congresso, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem teve atritos em diversos momentos e barrou projetos que são caros ao bolsonarismo.Maia, em seu ultimo discurso, chorou copiosamente. Mais cedo, o Senado elegeu Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como presidente. Ele também é aliado de Bolsonaro. Agora, em tese, o presidente da República terá mais facilidade para entregar a seu eleitorado mudanças conservadoras na vida do país, que prometeu na campanha para chegar ao Planalto em 2018. Isso é importante para manter uma base de apoio até 2022, quando tentará reeleição. Também poderá ter mais facilidade com propostas da área econômica. Em seu 1º discurso depois da vitória, Lira defendeu a vacinação contra a covid-19, o equilíbrio nas contas púbicas e mais harmonia entre os Poderes. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Uma nova semana começa para o mercado da soja com os preços operando com estabilidade nesta manhã de segunda-feira (1) na Bolsa de Chicago. As cotações, por volta de 7h30 (horário de Brasília), subiam entre 0,50 e 5 pontos, com o março valendo US$ 13,71 e o maio, US$ 13,67 por bushel. Os traders seguem monitorando os fundamentos, entre eles o clima na América do Sul e a demanda nos EUA - onde a oferta está bastante limitada -, bem como acompanha ainda o mercado financeiro e também o comportamento dos fundos. O mês está se iniciando nesta segunda e novas notícias são aguardados. Além dos fundamentos, o mercado em Chicago também acompanha a greve dos caminhoneiros no Brasil, que acontece em alguns pontos do país e pode comprometer o escoamento da safra, que já está atrasada devido ao ritmo lento da colheita. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O Brasil inicia a semana na expectativa de que possa haver uma paralisação de caminhoneiros no país a partir desta segunda-feira, 1º. A categoria está dividida sobre a eficácia de uma paralisação neste momento para o atendimento de reivindicações como a aplicação das políticas públicas do piso mínimo de frete e a discussão pública do projeto conhecido como BR do Mar, sobre navegação de cabotagem. Além disso, entidades ligada ao setor têm dúvidas sobre qual seria o nível de adesão dos motoristas à mobilização. Tantas indefinições incomodam o governo e deixam a sociedade apreensiva, em razão de episódio similar ocorrido em 2018, quando um movimento de caminhoneiros parou o Brasil por cerca de dez dias. Apelos de Bolsonaro No último sábado, 30, Jair Bolsonaro fez novo apelo aos caminhoneiros para que não entrassem em greve, repetindo gesto de três dias antes. Para o presidente, o “Brasil todo” perde se isso acontecer. “Fiz apelo aos caminhoneiros. Sabemos dos problemas deles. Se tivesse condições, zeraria o PIS/Cofins do óleo diesel, que está em R$ 0,33 [por litro], mas vamos tentar zerar pelo menos, mas não é fácil”, disse. Apesar dos apelos de Bolsonaro, o presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, confirmou neste fim de semana a paralisação dos caminhoneiros autônomos. Dias afirma que a redução ou zeragem do PIS/Cofins sobre o diesel, cogitada pelo governo, não seria suficiente para terminar com a greve, porque o principal problema seria a política de paridade ao preço internacional adotada pela Petrobras. “Se o presidente chamar para conversar no primeiro dia e resolver, todo mundo volta a trabalhar no dia seguinte. Até agora não teve diálogo com Conselho Nacional ou com a categoria”, disse. Entidades não apoiam paralisação De outro lado, a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), divulgou nota na sexta-feira, 29, informando que não participaria da paralisação deste 1º de fevereiro. O texto assinado pelo presidente da entidade, Wallace Landin, o “Chorão”, afirma que a categoria dos caminhoneiros estaria “esmagada e na UTI”, devido ao não cumprimento da legislação que a protegeria, somada à falta de fiscalização e ao custo elevado com combustíveis e insumos para se manter em atividade. No entanto, a Abrava informa que ficará de fora de eventuais manifestações por acreditar que alguns grupos estariam se aproveitando do movimento para incluir pautas políticas de outra natureza, como pedido de impeachment de Bolsonaro e do governador de São Paulo, João Doria, e até mesmo o apoio ao fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF). A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) vai pelo mesmo caminho da Abrava. O assessor-executivo da entidade, Marlon Maues, reconheceu que existe uma insatisfação da categoria, mas disse que a paralisação deveria ser o último recurso para pleitear interesses. “A CNTA tem uma agenda positiva junto ao governo há dois anos, com reuniões quinzenais ou mensais com o Ministério da Infraestrutura para estender e destravar a contratação do trabalhador autônomo. Hoje, domingo, que está mais próxima da manifestação, fica claro que o movimento é político e conduzido por partidos de esquerda para usar os caminhoneiros como massa de manobra”, afirmou Maues, destacando que a CNTA é a entidade máxima constituída para defender a categoria autônoma, que a entidade calcula somar mais de 1 milhão de trabalhadores. Para a confederação, o movimento não deve ter muita força e ser localizado. Segundo sondagens próprias com sindicatos, 80% dos caminhoneiros do Brasil querem trabalhar, até porque é período de safra, segundo Maues. O assessor executivo ainda disse que a CNTA tem lutado pelos pleitos dos caminhoneiros, mas que muitas das reivindicações do movimento marcado para esta segunda estão equivocadas. Na questão dos preços dos combustíveis, disse que é muito mais importante discutir a redução do imposto estadual, o ICMS. Em relação ao projeto BR do Mar, Maues disse que o texto só permite a introdução de mais 20 navios para fazer esse transporte de alguns produtos permitidos, em relação aos 40 atuais, e que o importante é garantir condições padronizadas em todo o Brasil nos pátios de triagem para caminhoneiros. A CNTA também defende a capacitação de caminhoneiros para que eles aprendam a defender seus direitos. Parte da frota em circulação e liminares contra bloqueios A CNTRC informou que, em caso de paralisação, a orientação aos caminhoneiros é para que fiquem em casa ou parem em postos de combustíveis. As pistas deverão ficar livres para carros e outros veículos. Além disso, a entidade já havia se comprometido a manter pelo menos 30% da frota circulando para prestar serviços essenciais, “garantindo o abastecimento com prioridade da quota destinada à circulação dos transportes de combustível, medicamentos, insumos hospitalares, cargas vivas, alimentos perecíveis e afins”. Ainda assim, liminares obtidas na Justiça nos últimos dias proíbem caminhoneiros de obstruir rodovias, mesmo que parcialmente, e de praticar atos que prejudiquem o tráfego de veículos, com multas para quem desobedecer as decisões. A Justiça Federal do Rio de Janeiro, por exemplo, expediu liminar contra o bloqueio da BR-101. Já o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu por proibir a obstrução da Rodovia Presidente Dutra, trecho da BR-116 que liga São Paulo ao Rio. fonte: www.canalrural.com.br

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Na última semana, a alta demanda da China pelo milho dos Estados Unidos trouxe valorizações expressivas pelo grão na Bolsa de Chicago. Além disso, o comportamento das chuvas no Brasil e na Argentina ainda podem trazer um novo panorama aos preços. Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado: – O grande fator de alta no decorrer da semana em Chicago foi o bom volume de exportação de milho norte-americano com destino ao mercado chinês; – Esse será um fator preponderante para a formação de tendência de curto prazo, avaliando o processo de recomposição do rebanho de suínos na China. Isso ocorrerá de maneira mais profissional; – Um modelo de suinocultura que conta com uma maior integração ao longo da cadeia produtiva, semelhante ao modelo brasileiro. Esse tipo de atividade é mais exigente em relação à nutrição animal, ou seja, demanda mais milho e soja; – Na última sexta-feira, foi relatado ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 2,11 milhões de toneladas de milho com destino ao mercado chinês que devem ser entregues na temporada 2020/21; – O clima na América do Sul também ocupa um papel relevante na formação de tendência de curto prazo, com projeção de chuvas moderadas na Argentina no decorrer da próxima semana; – O mercado doméstico apresentou melhor oferta no decorrer da semana, com produtores aumentando a sua fixação em função da necessidade de liberar espaço nos armazéns; – Esse movimento aparenta ser pontual, avaliando as dificuldades de abastecimento que tendem a se acentuar conforme avança a colheita da safra de soja; – A prioridade de escoamento no primeiro semestre é da soja, o que tradicionalmente remete ao encarecimento do custo de frete. Somado a isso os produtores também relegam a comercialização de milho ao segundo semestre; – Outro aspecto relevante é o atraso do plantio da safrinha em meio ao bom volume de chuvas no decorrer da segunda quinzena de janeiro. Fonte: www.canalrural.com.br