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Maior custo dos insumos, a retenção de fêmeas, a valorização dos preços do boi magro contribuíram. Um levantamento avaliou a margem de lucro do gado de corte confinado no Brasil entre janeiro e maio deste ano. Foram observados 1,5 milhão de cabeças, machos da raça Nelore. Os resultados mostraram uma queda significativa entre janeiro e maio deste ano e encerrou o período em 7,6%, o que significa R$ 461,70 por animal. No mesmo intervalo de 2020, a margem média de lucro foi de 25,6%, ou R$ 1.110,52 por animal. O trabalho foi feito pela empresa GA (Gestão Agropecuária), de gestão estratégica da informação para a pecuária, com sede em Maringá (PR). "Os dados de janeiro a maio evidenciam o grande desafio que os confinadores têm para retomar a lucratividade neste segundo giro de bois confinados iniciado em junho", diz Paulo Marcelo Dias, CEO e fundador. O maior custo dos insumos, a retenção de fêmeas, a valorização dos preços do boi magro, as exportações e o dólar em alta são fatores que influenciaram para este cenário. "O ano de 2020 foi positivo para o pecuarista que tinha estoque de insumos, fez uma compra favorável dos animais de reposição e "surfou" tranquilamente a alta da arroba do boi, impulsionada pelo aumento das exportações. Ou seja, quem trabalhou com gestão madura, conseguiu aproveitar melhor as oportunidades que o mercado ofereceu", acrescenta Dias. De acordo com o levantamento, o ágio, que é a diferença média entre os valores de compra da arroba do boi magro e da venda do boi gordo, verificado no período, chegou a 13%, o mais alto desde 2008. Para efeito de comparação, o custo médio do boi magro entre os clientes da GA hoje é de R$ 4.357,07, enquanto que em 2020 valia R$ 2.503,93, e em 2019, R$ 2.070,00. No mesmo sentido, o custo de nutrição, o principal depois dos gastos com reposição, também é fonte de forte pressão sobre a margem de lucro dos produtores. Entre janeiro e maio, o gasto alimentar por animal corresponde a até 88% do custo total, ante 83,4% do mesmo período de 2020, e 81,7%, em 2019. "O cenário de preços mudou sensivelmente em relação ao ano passado, já que os pecuaristas estão comprando a reposição em valores mais altos e o custo de produção também aumentou, influenciado pelas altas dos insumos. Será um ano de margens estreitas, porém, que pode ser revertido com maior investimento em tecnologias, ferramentas que auxiliem o produtor na tomada de decisões assertivas, obtendo assim, uma melhor gestão interna da propriedade", diz Dias. Mesmo com a tendência de aumento nos preços de venda para o segundo semestre, conforme dados registrados pela GA em 2019 e 2020, essa diferença não será suficiente para reverter a queda de lucratividade, na opinião de Dias. "A busca por eficiência nos processos produtivos é mandatória. É preciso profissionalismo na gestão de dados zootécnicos e econômicos." Para se ter ideia do potencial de ganhos com um modelo de gestão de alta performance, a GA calculou a economia que uma maior eficiência na fabricação da ração do gado pode gerar aos produtores. Para 10 mil cabeças de gado, em dois giros de confinamento, se a eficiência na fabricação (menos desperdício, sem trocar a dieta, entre outros fatores) subir de 65% para 95%, o produtor economizará R$ 483,6 mil. A análise também mostrou uma redução de nove dias do gado no cocho com uma maior eficiência da nutrição. Com esta redução no tempo de confinamento, é possível economizar R$ 1,17 milhão por ano em um rebanho de 10 mil cabeças de gado, com dois giros de confinamento. Os dados da GA foram elaborados em conjunto com a Intergado e apresentados no último encontro do Circuito Pecuária de Alta Performance, realizado no dia 2 de junho. Base avaliada: - 1,5 milhão de cabeças abatidas entre janeiro e maio (2019, 2020 e 2021); - Perfil dos animais: Machos em sua maioria da raça Nelore; Margem de lucro: dado pelo valor de venda do animal menos o custo total. Custo total = custo de produção + entrada Custo de produção = custo fixo + custo alimentar + custo sanidade. *não inclui impostos. Importante ressaltar que dentro dos clientes GA, temos perfis de pecuaristas diferentes entre si. Fatores como compra de estoque de insumos, aquisição de animais de reposição são variados, influenciando no lucro e margens totais. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/margem-de-lucro-dos-confinadores-recuou-70--neste-ano_452795.html

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Os embarques da avicultura de postura (ovos in natura e produtos processados) aumentaram em junho, encerrando o primeiro semestre com o maior volume enviado ao exterior no período desde 2016. As condições favoráveis às exportações, como o mercado interno enfraquecido e o dólar valorizado frente ao Real levaram agentes a priorizar as vendas externas. De acordo com dados da Secex compilados pelo Cepea, 5.662 toneladas de ovos foram exportadas de janeiro a junho de 2021, volume 145% maior que o observado no mesmo período do ano anterior e avanço de 4% frente ao primeiro semestre de 2019. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/granjeiros/292428-ovos-cepea-exportacoes-do-primeiro-semestre-sao-as-maiores-desde-2016.html#.YOwh6OhKjIU

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Número de ferramentas para implementar as boas práticas estão em constante aceleração. O Brasil ainda não é um protagonista em bioinsumos mas caminha a passos largos. Segundo uma pesquisa da Spark Smarter Decisions enquanto o mundo segue em uma média de crescimento anual de 15%, o Brasil tem taxas quase o dobro disso, com 28% ao ano, movimentando mais de R$ 1 bilhão. O governo federal trabalha com ações para impulsionar ainda mais o segmento. No ano passado foram registrados 95 defensivos de baixo risco, entre produtos biológicos, microbianos, semioquímicos, bioquímicos, extratos vegetais, reguladores de crescimento. Em relação ao ano anterior, o aumento é de 121% no número de registros. Também criou há um ano o Programa Nacional de Bioinsumos para incentivar o desenvolvimento de novas soluções, pesquisas, biofábricas e mais investimentos e aumentar o uso desse tipo de produto. Para atender à crescente demanda por profissionais capacitados em boas práticas de produção de bioinsumos no país, o Ministério da Agricultura lançou, nesta quinta-feira (8), o primeiro curso sobre produção e controle de qualidade de bioinsumos. O termo bioinsumos define ainda os processos e tecnologias - de origem vegetal, animal ou microbiana -, destinados ao uso nos diversos sistemas de produção agrícolas, pecuários, aquícolas e florestais. Além de estar presente também no armazenamento e beneficiamento dos alimentos. Um exemplo é a utilização de cera de carnaúba em uma nanoemulsão para frutas e legumes, criando uma barreira contra perda de umidade, troca de gases e ação microbiana. O resultado é o aumento de cerca de 15 dias no tempo de prateleira dos produtos, evitando perdas e desperdícios de alimentos. A tecnologia foi desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Já na agropecuária, os bioinsumos podem ser encontrados em produtos veterinários como vacinas, medicamentos, antissépticos, fitoterápicos dentre outros destinados à prevenção, ao diagnóstico, à cura ou ao tratamento das doenças dos animais. O presidente do Conselho Estratégico do Programa Bioinsumos, Alessandro Cruvinel Fidelis, aposta que, se a expectativa de crescimento se confirmar, até a safra de 2022, metade da área planta de soja no país terá recebido, ao menos, uma aplicação de bioinsumos. O Plano Safra 2021/2022 fortaleceu linhas de crédito para Inovagro, abrangendo o financiamento para a construção de biofábricas. Assim, os produtores poderão financiar recursos para a aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural, para uso próprio. O projeto nacional de bioinsumos do Mapa também já se desdobrou em incentivo à criação de programas estaduais. O primeiro deles, foi aprovado em Goiás. Os estados de Mato Grosso e o Distrito Federal também começaram a desenvolver seus programas. “Investir nos bioinsumos e pensar estrategicamente na agricultura de base biológica é a resposta que o nosso país dá ao mundo para continuar confirmando que nosso agro é sustentável e inovador”, pontua a ministra Tereza Cristina. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/brasil-cresce-28--ao-ano-em-bioinsumos_452773.html

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Feira acontece presencial em setembro e poderá receber 15 mil pessoas por dia. Um dos setores que tradicionalmente mais fatura na Expointer já se prepara para a edição 2021 da feira. A 44ª edição, programada para acontecer de 04 a 12 de setembro, deve contar com 180 estandes no Pavilhão da Agricultura Familiar. Caso este número de bancas se confirme, ficará abaixo dos 316 espaços ocupados pelos expositores em 2019, na última Expointer com público externo. Em 2020, as vendas da agricultura familiar ocorreram apenas no formato drive-thru, com a presença de 52 estandes, durante a Expointer Digital. A proposta da Saúde levou em conta a área de 7 mil metros quadrados do pavilhão e todos os protocolos necessários para tornar o ambiente seguro tanto para os expositores quanto para os consumidores, dentro de um cenário de pandemia. No local, haverá pontos de higienização, espaçamento entre as bancas e monitores orientando e fazendo educação sanitária junto os visitantes. “Vamos tomar todos os cuidados para que a feira da agricultura familiar aconteça, com o apoio de todas as entidades envolvidas. Sabemos que os pequenos produtores precisam deste momento de aproximação com o público para retomar suas atividades, a comercialização dos seus produtos”, destaca a titular da SEAPDR, Silvana Covatti. Além de confirmada a feira da agricultura familiar presencial, ainda está em análise a possibilidade de haver uma nova edição do formato drive-thru. Esta definição será tomada, após o encerramento das inscrições, junto à comissão organizadora do pavilhão, que também divulgará o número final de expositores. A Expointer ocorre no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no Rio Grande do Sul, sendo uma das maiores e mais tradicionais feiras agropecuárias do país. No ano passado o faturamento da Agricultura Familiar chegou a R$ 400 mil. Um total de 2,1 mil carros visitaram o pavilhão no sistema drive thru. Em 2019, edição presencial, foram faturados, somente por este pavilhão, R$ 4 milhões. Em relação ao público, nos 9 dias de feira, poderão passar pelo parque no máximo 135 mil pessoas. Em 2019 o público alcançou 416 mil visitantes. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/expointer-tera-180-expositores-familiares_452776.html

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Em julho os produtores catarinenses de leite estão recebendo preços superiores aos recebidos em junho. Essa tendencia de alta já havia sido sinalizada na última reunião do Conseleite de Santa Catarina, realizada no dia 25 de junho. Na oportunidade, o preço projetado de junho para o leite padrão foi de R$1,8191 por litro, valor 7% superior aos R$1,6994 de maio. Os preços indicados pelo Conseleite em um mês acabam influenciando os valores que os produtores recebem no mês seguinte, porque são importantes referências nas negociações com as indústrias lácteas. “Já era esperado que os produtores catarinenses recebessem preços melhores em julho do que em junho”, destaca Tabajara Marcondes, analista de socioeconomia da Epagri/Cepa. Essa alta nos valores pagos aos produtores está diretamente relacionada à recente recuperação dos preços dos produtos lácteos no mercado atacadista, que, depois de atingirem o seu pico em setembro de 2020, decresceram sensivelmente até o mês de fevereiro. “Neste período, o preço de referência do leite padrão teve uma redução superior a 15%, caindo de R$1,7994/l, em setembro de 2020 para R$1,5218/l, em fevereiro de 2021”, explica Tabajara. Ele acrescenta que a recente recuperação nos preços dos produtos lácteos no mercado atacadista, principalmente nos meses de maio e junho, esteve diretamente relacionada com a redução da oferta nacional, decorrente do período da entressafra da produção leiteira brasileira. Conseleite Santa Catarina é um dos seis Estados do país a contar com Conseleite, órgão que tem como principal objetivo realizar reuniões mensais para calcular e divulgar os valores de referência para a matéria-prima leite, bem como fazer a projeção dos preços do produto para o mês seguinte. “Esses valores são calculados a partir de uma metodologia transparente desenvolvida por professores da Universidade Federal do Paraná”, aponta o analista da Epagri/Cepa. O Conseleite (Conselho de Produtores Rurais e Indústrias de Leite) é uma associação civil que reúne representantes de produtores de leite e das indústrias que processam esta matéria-prima. “Uma das ideias que deram formato aos Conseleite é exatamente a de que os preços da matéria-prima variam no mesmo sentido dos preços dos derivados praticados pelas indústrias participantes do Conselho”, define Tabajara. O Conseleite Santa Catarina foi instalado em 2007, o que faz dele o segundo mais antigo do país. O Paraná foi o pioneiro, com a criação do órgão em 2002. Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia completam o rol dos Estados que contam com o Conselho. Custo de produção O custo de produção do leite faz parte dos cálculos dos valores de referência para o produtor. Por isso, os Conseleite precisam ter custos de produção relativamente atualizados, o que é uma das atribuições das Câmaras Técnicas dos Conselhos. Em abril, o custo ponderado de leite calculado pelo Conseleite Santa Catarina ficou em de R$1,89/l. “Em Santa Catarina, existem particularidades relacionadas aos custos de produção”, relata Tabajara. Ele explica que a primeira delas é que os custos dos cinco sistemas de produção de leite do Conseleite de Santa Catarina são atualizados quadrimestralmente, conforme os levantamentos dos preços pagos pelos produtores feitos pela Epagri/Cepa. “A segunda e mais importante particularidade é que, não só esses custos ficam disponíveis para consulta na internet, como há uma planilha Excel disponível para produtores de leite calcularem o seu custo de produção e, consequentemente, avaliarem a rentabilidade na produção e melhorarem a gestão de sua atividade leiteira”, pontua Tabajara. A ferramenta foi desenvolvida pela Câmera Técnica do Conseleite SC e está disponível no site da Epagri/Cepa. Calcular os próprios custos de produção de leite é uma missão tão difícil quanto importante para o produtor. São diversas variáveis a serem consideradas e controladas, para que o pecuarista saiba quanto investiu para produzir cada litro de leite. Aliada ao valor projetado, essa informação fornece a ele a ferramenta adequada para negociar melhor com o mercado. Ao navegar na página da Epagri/Cepa, o pecuarista deve rolar a página até encontrar o custo de produção de leite. Então, será preciso clicar na aba com a data mais recente para baixar a planilha Custo de Leite. No arquivo Excel ele deve clicar na aba Dados Rebanho para ver as células que precisa preencher. Preenchendo esses espaços ele vai conhecer o seu custo de produção de leite. Tabajara entende que a escolha do site da Epagri/Cepa para hospedar a ferramenta do Conseleite tem relação com o levantamento sistemático dos preços pagos pelos produtores realizado pela organização. Pesa também a credibilidade que as informações geradas e difundidas pela Epagri desfrutam nos meios rural e urbano. Produção catarinense Estimativas apontam que, em 2020, Santa Catarina produziu 3,15 bilhões de litros de leite, 2,88 bilhões deles destinados para as indústrias lácteas. Os números mostram que, no ano passado, o estado catarinense respondeu por 11,3% do leite recebido pelas indústrias lácteas brasileiras. Esse desempenho coloca Santa Catarina como o quarto maior produtor de leite do Brasil. O Oeste concentra 80% de toda a produção leiteira do estado. No início dos anos 2000 a produção catarinense de leite representava apenas 4% do total do leite industrializado nacionalmente. Tabajara relata que, até esta época, boa parte do leite produzido no Estado não ia para as indústrias inspecionadas, ficava para consumo das famílias agricultoras ou era vendido localmente. O analista conta que a partir dos anos 2000 houve um sistemático e expressivo crescimento na quantidade de leite comercializada para as indústrias, causado por uma série de fatores: “o crescimento da demanda nos centros urbanos, as crescentes restrições à comercialização informal de leite, a tradição de produção leiteira na maioria das propriedades dos agricultores familiares, a necessidade de milhares dessas famílias buscarem renda em ‘novas’ atividades, a boa estrutura de organizações públicas e privadas de apoio ao meio rural, os investimentos das indústrias e cooperativas lácteas, a boa competitividade da produção leiteira catarinense, entre outros aspectos,” enumera. Desde então, a cadeia leiteira catarinense só cresceu, e hoje está consolidada e com ótimas perspectivas de seguir nessa evolução. “Santa Catarina também veio crescendo na produção leiteira como consequência do apoio institucional qualificado, tanto por parte de prefeituras, como das indústrias e pela Epagri, que priorizou a atividade nos últimos anos”, descreve o analista. “A atividade leiteira é das principais para o meio rural catarinense. É uma produção importante para os pequenos municípios, com repercussões socioeconômicas que transcendem em muito o meio rural”, finaliza Tabajara. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/leite/292343-precos-pagos-ao-produtor-catarinense-de-leite-voltam-a-crescer.html#.YOhPCehKjIU