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O déficit desse grão foi perigosamente agravado neste ano por fatores climáticos, sanitários e mercadológicos. O suprimento de milho para as cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura industrial, em Santa Catarina, está se tornando um problema cada vez mais complexo. O déficit desse grão foi perigosamente agravado neste ano por fatores climáticos, sanitários e mercadológicos. O Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e a Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) estão participando – ao lado da Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA) – dos esforços para a busca de uma solução. A crise de escassez desse insumo ameaça as agroindústrias e milhares de criadores de aves e suínos do sistema integrado de produção. Inicialmente a seca, depois as geadas destruíram parte das lavouras. A praga da cigarrinha dizimou parte do plantio. As exportações maciças de milho enxugaram o mercado interno. A conjugação desses três fatores tornou o milho escasso e extremamente caro: mais de R$ 100 a saca de 60 kg. O problema é comum ao extremo sul: Santa Catarina tem um déficit anual de quase 5 milhões de toneladas de milho e, o Rio Grande do Sul, igualmente, importa 4 milhões de toneladas/ano, o que representa uma demanda de 9 milhões de toneladas que os dois estados sulinos precisam buscar em outros mercados, do País ou do exterior. Os presidentes do Sindicarne, José Antônio Ribas Júnior e da ACAV, Ricardo Castellar de Faria apontam que a redução dessa dependência e a queda de custos de produção de aves, suínos e gado leiteiro estão entre as prioridades dos criadores e das agroindústrias de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Entre as soluções em curso estão as novas cultivares de cereais de inverno no Sul do País, com incentivo os produtores rurais a investirem no plantio de trigo, triticale, centeio, aveia e cevada. Engajados nesse esforço estão Sindicarne, ACAV, FAESC, FARSUL, Secretaria da Agricultura e a Embrapa das Unidades de Concórdia (SC) e Passo Fundo (RS). Enquanto a Embrapa Trigo trabalha no desenvolvimento das cultivares de cereais de inverno, a Embrapa Suínos e Aves analisa o uso desse material na alimentação de suínos e aves. O objetivo é seguir o exemplo de outros países e encontrar o sucessor deste grão, como a Inglaterra, que tem uma variedade de trigo especialmente para rações de animais. As entidades acreditam que o projeto envolvendo os dois estados será a solução para esse grave problema. Santa Catarina tem limites territoriais, mas o Rio Grande do Sul tem imensa potencialidade territorial. O RS planta 6 milhões de hectares de soja, mas no inverno semeia apenas 1,1 milhão de hectares de trigo, que é o cereal de inverno. O produtor gaúcho, com o apoio de tecnologias oferecidas pela Embrapa, poderá cultivar mais 5 milhões de hectares com culturas de inverno e, assim, suprir as demandas dos dois estados do extremo sul brasileiro. Ribas e Faria mostram que a logística do grão impacta no crescimento. O Paraná – que tem milho em abundância – praticamente dobrou a sua suinocultura e avicultura nos últimos anos, enquanto RS e SC não avançaram por falta do insumo. A solução é otimizar o cultivo das terras férteis gaúchas. Com engajamento das lideranças do agro dos dois estados e com a participação da agroindústria nacional, que é parceira desse programa, teremos em médio prazo uma solução. Em SC foi criado o Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno Destinados à Produção de Grãos, que subvenciona 50% do valor das sementes de cereais de inverno destinadas à fabricação de ração. A Secretaria da Agricultura está investindo R$ 5 milhões para incentivar o cultivo de cereais de inverno. Com o projeto, os produtores receberão uma subvenção de R$ 250 por hectare efetivamente plantado com trigo, triticale, centeio, aveia e cevada, em um limite de 10 hectares por agricultor. A intenção é ampliar em 20 mil hectares a área cultivada em todo o estado na safra 2020/2021. SOLUÇÕES Em consistente documento encaminhado ao Governo Federal, as entidades do agronegócio apresentaram sete propostas de medidas emergenciais e de curto prazo para evitar que a indústria de processamento de carnes do Brasil entre em colapso. O conjunto de medidas inclui a viabilização emergencial das importações de milho e de soja estritamente para uso em ração animal; a suspensão do imposto Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) sobre a importação destes insumos de países não-integrantes do Mercosul; e a suspensão temporária de cobrança de PIS e COFINS para importações provenientes de países extra-Mercosul, para empresas que não conseguem realizar Drawback. Igualmente, a suspensão temporária de cobrança de PIS e COFINS sobre os fretes realizados no mercado interno. Outras propostas são a criação de sistema oficial de informação antecipada sobre exportações futuras de grãos, para dar mais transparência ao mercado de insumos; financiamento para construção de armazéns e realização de armazenagem para os produtos, dando mais estabilidade ao mercado; e a adoção de políticas de incentivo de plantio de milho e de cereais de inverno no Brasil. Sindicarne e ACAV entendem que todas as medidas são necessárias e fundamentais, lembrando que, apesar da pandemia e das incertezas políticas e fiscais, a economia brasileira deve crescer mais de 5% este ano, de acordo com projeções de várias consultorias e instituições. Mais uma vez, a agricultura e o agronegócio – em razão da combinação de alta dos preços de commodities e de expansão do comércio mundial – darão uma sustentação mínima à atividade econômica no Brasil em 2021. dados secretaria de agricultura de SC. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/sc--agroindustria-empenhada-na-solucao-para-escassez-de-milho_452810.html

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No Noroeste ela aparece na maioria das propriedades, causando prejuízos. Na região Noroeste do estado a formiga cortadeira, a saúva, já é considerada uma praga praticamente fora de controle. Ela aparece na maioria das propriedades, causando prejuízos para diversas culturas. Se por um lado é impossível acabar com as formigas, os especialistas dizem que é possível fazer um manejo que torna possível o convívio com a praga. Informação e técnicas apropriadas são fundamentais para lidar com o problema. Os extensionistas do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater) prestam orientações a todos os produtores interessados em fazer o manejo adequado da saúva nas propriedades e manter a praga sob controle. No município de Umuarama o IDR-Paraná mantém uma Unidade de Referência onde os agricultores da região podem conhecer desde as espécies de formiga, características dos formigueiros, até as práticas para eliminá-los. O extensionista José Cosme de Lima explica que para estabelecer um convívio com as formigas é preciso, primeiramente, ter informações sobre a praga. "É necessário conhecer a espécie, saúva ou quenquén, seus hábitos e formas de combate", ressalta. O extensionista destaca que o prejuízo causado pelas formigas não é pequeno. "Nas áreas de pastagem esses insetos competem com os animais por alimento. Um formigueiro, de 1 a 6 anos, pode consumir de 3 a 7 quilos de forragem por dia. Um ninho adulto da Atta capiguara, a saúva parda, pode consumir até 50% das pastagens de uma área", informou Lima. O dano se estende também a áreas de lavoura. Segundo Lima, nos cultivos de cana a perda causada pelas formigas pode chegar a 3,2 toneladas de folha por hectare. Além disso, nas áreas com eucalipto três ataques sucessivos das formigas podem levar uma planta à morte. "A saúva desfolha o eucalipto e a planta não se recupera, não tem como fazer a fotossíntese", esclarece. Conhecendo a saúva Por essas e outras razões, Lima afirma que todo produtor deve iniciar o combate da formiga cortadeira tão logo observar o surgimento dos insetos na propriedade. Conhecer a espécie de formiga e seus hábitos é importante para escolher a melhor época e método de controle da praga. Lima explica que de maio até julho, época de temperaturas mais amenas, as formigas ficam mais ativas na superfície do solo em busca de alimento. Nesse período, é indicado o uso de iscas. Já no verão, sob altas temperaturas, elas se recolhem para o interior do formigueiro, o que vai exigir que o produtor faça o controle nos horários de temperaturas amenas. Mas além de conhecer a espécie, o extensionista orienta que o produtor descubra também o tamanho dos formigueiros das saúvas. " Um formigueiro é considerado pequeno quando tem até dois, metros quadrados. O médio pode chegar a vinte metros quadrados. Acima desse tamanho é considerado um formigueiro grande. Isso é importante para definir o melhor método de controle", ressaltou Lima. Segundo o extensionista, o tamanho do formigueiro é definido multiplicando-se o maior comprimento pela maior largura da área de terra solta do formigueiro (murundum). Ele lembra que há uma única exceção nesta regra. "Quando se tratar da saúva parda (Atta capiguara), deve-se incluir também no cálculo, o murundum, as rosetas e os discos existentes ao redor do monte de terra", esclareceu. Controle químico O controle com pó químico é indicado para ninhos com até 2 m2, acima disso, recomenda-se a utilização de iscas. "As iscas devem ter a granulometria adequada, que vai possibilitar que as formigas manipulem o material. Além disso, as iscas têm que ser resistentes à umidade e com aroma atrativo", ensina o extensionista. O produtor deve seguir a dosagem prescrita no receituário e na embalagem do produto. Os técnicos recomendam que no caso de sauveiros adultos, com murunduns com altura igual ou superior a 0,8 m, a dose seja aumentada em pelo menos 20%. As iscas não devem ser aplicadas em época de chuvas, pois a umidade destrói os grânulos e a isca perde a capacidade de atração sobre as saúvas. Temperaturas elevadas, ou muito baixas, também alteram a eficiência do método de controle. O que se verifica é que, no verão, as iscas são mais eficientes quando utilizadas no fim de tarde. O material deve ser distribuído nas horas em que as cortadeiras estão trabalhando, na maioria das vezes quando a temperatura é mais amena. E o produtor jamais pode tocar as iscas. Tatus, pássaros, aranhas, lagartos e tamanduás são algumas espécies que predam formigas. Lima recomenda que ao escolher métodos e produtos para controlar as formigas, use produtos que não comprometam a fauna local. "O agricultor também pode usar o pó químico, mas deve ficar atento para a calibração do equipamento de aplicação, pois além de seguir a recomendação do produto, ele deve colocar o cano do aplicador diretamente no olheiro de alimentação do formigueiro. Depois é só bombar em número de vezes que corresponda à dose recomendada pelo fabricante do produto", informou o extensionista. Práticas de manejo Os produtos líquidos para controlar os formigueiros devem ser aplicados com jatos dirigidos nos olheiros de alimentação. "Deve-se aplicar ao menos 50 mL de calda por olheiro. Mas o uso de caldas deve respeitar as culturas recomendadas, assim como uso de produtos registrados para o estado do Paraná". A dosagem vai depender do tamanho do sauveiro. Alguns produtos químicos podem ser aplicados na forma de gotículas, formando uma névoa que é introduzida no formigueiro, é a termonebulização. Também existem métodos culturais que podem controlar a saúva, como as práticas de revolvimento do solo, principalmente a aração e a gradagem. No entanto, essa prática é indicada apenas para sauveiros novos. Lima explicou ainda que a saúva limão, por exemplo, ataca plantas de folha larga. "Colocar plantas como a braquiária em uma área com essa espécie de formiga pode ser um método natural de controle dessa praga", observou. Ele lembra também que o combate às formigas deve ser feito sempre em conjunto com vizinhos, porque a praga não respeita cercas. Vale lembrar que o manejo de formigas cortadeiras é obrigatório no Paraná, conforme lei estadual de 1995. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/pr--formiga-e-praga-fora-de-controle-em-algumas-regioes_452807.html

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Tanto no caso do relatório do USDSA quanto do clima, há que se esperar. A pergunta que todos estão de olho neste início de semana é justamente essa: O que pode mexer e ditar tendência nos preços da soja nos próximos trinta dias? De acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, o primeiro grande fator é o novo relatório mensal de acompanhamento do quadro de Oferta & Demanda mundial do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). “Nesta segunda-feira, 12 de julho, o USDA divulgará o seu relatório mensal, com atualização da sua estimativa do potencial produtivo da soja nos Estados Unidos e no Mundo. Segundo a média dos analistas consultados o relatório poderá indicar cortes na produção nos EUA. Com a queda na produção haverá consequentemente ajuste na projeção de estoques finais da nova safra, alterando a tendência dos preços. Mas, há que se esperar o relatório para se saber se esta expectativa será ou não confirmada”, explica a equipe de analistas da TF. Por outro lado, ressalta a Consultoria Agroeconômica, com qualquer número do relatório, o clima desempenhará um papel muito importante, daqui para frente: “Primeiro, sobre a safra americana que foi plantada em maio último e que sofreu alguns períodos de seca. Segundo, sobre as safras sul-americanas do Brasil, Argentina e Paraguai, que iniciarão os seus plantios assim que a colheita dos Estados Unidos começar”. “E o clima – quase sempre imponderável – pode determinar uma maior ou menor oferta, afetando drasticamente os preços. Então, tanto no caso do relatório do USDSA quanto do clima, há que se esperar”, concluem os analistas de mercado. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/o-que-vai-mexer-no-preco-da-soja-_452822.html

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Subida das últimas semanas foi devida aos estragos provocados pela ocorrência de geadas. Os preços do milho subiram 18,07% nos últimos 30 dias no Brasil, passando de algo ao redor de R$ 83,00/saca para os atuais R$ 98,00/saca no mercado físico de algumas localidades. No entanto, de acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, novas altas estão sob ameaça do milho argentino, que chegaria a R$ 86,00/saca CIF. Segundo os analistas de mercado, a alta do milho das últimas semanas foi devida aos estragos provocados pela ocorrência de geadas no Paraná, um dos grandes produtores nacionais, que teve uma forte redução na sua oferta. Na avaliação do Deral (Departamento de Economia Rural) desta semana cerca de 42% das lavouras apresentavam condições ruins, 46% médias e apenas 12% condições boas. “O rendimento caiu de 5.166 kg/hectare da última safra, para 4.020 kg/hectare na safra atual, com algumas lavouras ainda menos que isto. A expectativa de produção passou a ser de 9,82 milhões de toneladas, cerca de19% a menos do que as 12,17 MT colhidas na segunda safra do ano anterior”, aponta a Consultoria. Os especialistas ressaltam que “quebras semelhantes ocorreram em outros estados, reduzindo a expectativa de produção total de milho no Brasil para esta safra, para 93,38 milhões de toneladas, contra 102,58 MT produzidas no ano anterior. Os estoques finais do milho no Brasil estão previstos em 5,46 milhões de toneladas, contra 10,60 MT da safra anterior, segundo o relatório da Conab desta semana”. A TF Agroeconômica aponta que as altas poderão ser contrabalanceadas, pelo menos para os grandes compradores, pelo milho argentino, que chegaria no interior do estado de Santa Catarina, por exemplo, a menos de R$ 90,00 CIF, contra R$ 98,00 pedidos atualmente pelos vendedores locais e com abundância de volume para fazer frente à escassez do estado. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/milho-argentino-pode-ameacar-alta-dos-precos_452821.html

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Setor foi impulsionado pela demanda chinesa por carne suína e óleo de soja. As exportações da indústria de transformação no Rio Grande do Sul aumentaram consideravelmente tanto na comparação mensal quanto no acumulado do ano, de acordo com balanço divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Em junho as vendas totalizaram US$ 1,2 bilhão, um avanço de 43,4% ante o mesmo mês de 2020, quando foram de US$ 836 milhões. Já no primeiro semestre de 2021, alcançaram US$ 6,2 bilhões, 29,5% maior em relação ao acumulado de janeiro a junho do ano passado. “O resultado recupera o patamar do primeiro semestre de 2019, já que em 2020 a queda foi muito forte em função da pandemia, quando a redução nas vendas provocada pelo confinamento e pelas restrições à produção causou grandes perdas ao setor industrial. Aos poucos, parceiros importantes nossos, como China e Argentina, começam a retomar as compras”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. Dos 24 segmentos da indústria, 21 assinalaram aumento do valor das vendas externas na base interanual. A única exceção foi o tabaco que teve recuo de 8,6%. Em relação aos outros o segmento de alimentos registrou aumento de 44,6%, em razão da demanda chinesa por carne suína e óleo de soja. Químicos, segundo maior exportador, cresceu 64,3% com a elevação dos embarques para Argentina, Chile e Holanda. Máquinas e equipamentos e Produtos de metal também cresceram, 85,7% e 53,3%, puxados pela demanda global por produtos metálicos. Couro e calçados, por sua vez, registraram o maior aumento entre os grandes exportadores, 94,9%, puxado pelas compras para a Alemanha, China e Estados Unidos. Quanto aos principais destinos das exportações totais do Estado, em comparação a junho de 2020, destacam-se os avanços para a China, 37,1%; e para a Argentina, 56,5%. No primeiro caso, o crescimento foi influenciado pelos principais produtos comercializados, como soja em grãos, óleo de soja, carne de suíno e celulose. A respeito do comércio com os argentinos, destaca-se o avanço disseminado em segmentos da indústria como Couro e calçados, Celulose e papel, Máquinas e equipamentos, Borracha e plásticos, Produtos de metal, Veículos automotores e Químicos. As exportações totais para os Estados Unidos, por sua vez, tiveram modesta subida: 8,5%, especialmente em Alimentos e Couro e calçados. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/rs--exportacao-de-alimentos-avancou-45-_452797.html