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Devido à carne bovina, caiu a oferta interna de carnes durante a pandemia. O confronto dos dados de produção levantados pelo IBGE com aqueles relativos às exportações divulgados pela SECEX/ME leva à conclusão de que, nos últimos 12 meses, a oferta interna aparente das três carnes sofreu redução próxima de 1%. A comparação parte do princípio de que toda carne exportada passa, necessariamente, por inspeção federal. Portanto, seus volumes estão inclusos nos números do IBGE, cujos levantamentos referem-se, exclusivamente, às carnes submetidas a inspeção, sobretudo federal, mas também estadual ou municipal. Daí, também, a oferta interna ser considerada aparente, pois o levantamento do IBGE não abrange o que é produzido e ofertado sem inspeção. Nesta avaliação, os dados de exportação adotados foram aqueles originalmente divulgados pela SECEX/ME e que podem ter sido corrigidos após a primeira divulgação. Tal ocorrência, entretanto, não deve alterar de forma significativa os resultados apresentados abaixo (disponibilidade interna aparente) e que correspondem ao saldo entre produção e exportação. Aos números: Nos 12 meses decorridos entre abril de 2019 e março de 2020 (que também pode ser considerado período pré-pandêmico, pois embora reconhecida em março de 2020, a pandemia começou a afetar o mercado brasileiro só a partir do mês seguinte), a oferta interna das três carnes somou quase 18 milhões de toneladas, a carne de frango representando (cerca de) 49% do total, a bovina, 33% e a suína, 18%. Já no período pandêmico (abril de 2020 a março de 2021) a disponibilidade interna recuou para 19,6 milhões de toneladas, com a participação da carne de frango subindo para quase 51% do total, a suína para perto de 19%. a bovina caindo para menos de 31% O total disponível, pois, sofreu queda de 0,76%, para ela contribuindo, exclusivamente, a carne bovina. E como sua produção recuou 5,4% enquanto, opostamente, suas exportações aumentaram quase 10%, a disponibilidade interna do produto recuou cerca de 9%. A produção de carne suína, por sua vez, aumentou cerca de 8,5%, enquanto suas exportações se expandiram a uma taxa superior a 36%. Mesmo assim (e porque o volume exportado representou apenas 20% de sua produção), a disponibilidade interna do produto cresceu perto de 3%. Porém, a melhor resposta foi dada pela carne de frango. Pois ainda que sua produção tenha aumentado apenas 2,2%, o fato de suas exportações terem se mantido em relativa estabilidade (aumento pouco superior a meio por cento) garantiu um aumento na disponibilidade interna próximo de 3,5%. Estimada para o período uma população média em torno dos 212 milhões de habitantes, a oferta per capita das três carnes girou em torno dos 47,2 kg para a carne de frango, 28,2 kg para a carne bovina e 17,1 kg para a carne suína. O total disponibilizado (92,5 kg per capita) recuou em torno de 700 gramas em relação ao ofertado no período pré-pandêmico. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/carnes/293599-devido-a-carne-bovina-caiu-a-oferta-interna-de-carnes-durante-a-pandemia.html#.YQFFvY5KjIU

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Conab avalia que deve haver redução da produção de milho safrinha. Há risco de geada nesta quarta e quinta-feira (28 e 29 de Julho) nas principais regiões produtoras de milho, trigo, café e cana nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. O alerta é do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). De acordo com a previsão, em São Paulo e no Paraná o risco é de geada moderada e forte, que poderá atingir lavouras trigo em floração e de milho de segunda safra, a popularmente chamada “safrinha”, que está na fase de enchimento de grãos. O Inmet ainda aponta que também há registro de novos eventos de geada no Mato Grosso do Sul, podendo afetar as lavouras de milho safrinha em enchimento de grãos e de trigo em floração, mas de forma pontual. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as lavouras de trigo estão em estádios menos suscetíveis aos danos causados por geadas, aponta comunicado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de acordo com informações referentes ao monitoramento do INMET. A Conab avalia que deve haver redução da produção de milho safrinha em função da restrição hídrica e da geada nas lavouras em estádios de floração e enchimento de grãos no Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Para o trigo, a expectativa também é de que haja diminuição devido à restrição hídrica em Goiás e da geada nas lavouras em estádios mais avançados em Mato Grosso do Sul, São Paulo e oeste do Paraná. Nos demais estados, as condições são favoráveis. Ainda de acordo com a Companhia de Abastecimento, a produção do café está sendo avaliada e espera-se redução em função da restrição hídrica, mas não há expectativa de impacto significativo da geada na safra corrente, que está com mais de 60% da área colhida sob condições favoráveis. “No caso da cana-de-açúcar, houve queima das folhas de parte dos canaviais do centro-sul do país, acentuando as perdas já causadas pelo estresse hídrico. As unidades de produção sucroalcooleiras estão adiantando as operações de colheita para estimular a rebrota dos canaviais e minimizar as perdas da produção”, conclui a Conab. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/alerta--risco-de-geada-compromete-trigo-e-milho_453619.html

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Os pesquisadores estão esperançosos com o potencial dessa descoberta. Um ajuste genético que visa o RNA permite o desenvolvimento de plantações que produzem significativamente mais alimentos e mostram maior tolerância à seca, anunciaram cientistas da Universidade de Chicago, da Universidade de Pequim e da Universidade de Guizhou. Nos testes iniciais, adicionar um gene que codifica uma proteína chamada FTO a plantas de arroz e batata aumentou seus rendimentos em 50% em testes de campo. As plantas cresceram significativamente, produziram sistemas radiculares mais longos e foram mais capazes de tolerar o estresse hídrico. A análise também mostrou que as plantas aumentaram sua taxa de fotossíntese. "A mudança é realmente dramática", disse o professor Chuan He, da Universidade de Chicago, que, junto com o professor Guifang Jia, da Universidade de Pequim, liderou a pesquisa. "Além do mais, funcionou com quase todos os tipos de planta que testamos até agora e é uma modificação muito simples de fazer." Os pesquisadores estão esperançosos com o potencial dessa descoberta, especialmente em face das mudanças climáticas e outras pressões sobre os sistemas de cultivo em todo o mundo. "Isso realmente abre a possibilidade de plantas de engenharia para melhorar potencialmente o ecossistema à medida que o aquecimento global progride", disse He, que é o "Distinguished Service Professor John T. Wilson" de Química, Bioquímica e Biologia Molecular. "Dependemos das plantas para muitas, muitas coisas, desde madeira, alimentos e medicamentos até flores e óleo, e isso potencialmente oferece uma maneira de aumentar a reserva de material que podemos obter da maioria das plantas." Por décadas, os cientistas têm trabalhado para aumentar a produção agrícola em face de um clima cada vez mais instável e uma população mundial crescente. Mas esses processos costumam ser complicados e costumam resultar apenas em mudanças incrementais. Fonte: https://agroexata.com/administrator/index.php?option=com_content&view=article&layout=edit

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A previsão é de frio intenso com geadas fortes. Nesta semana as temperaturas foram amenas e há previsão de um final de semana com máximas de 30º graus, mas a expectativa não é tão animadora como os últimos dias, a partir de segunda-feira (26.07) o avanço de uma nova frente fria provocará chuvas ao Sul do país começando pelo Rio Grande do Sul, avançando para Santa Catariana na terça (27), chegando ao sul do Mato Grosso do Sul no final do mesmo dia. O sistema continuará avançando sobre o Brasil, atingindo o sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro até quinta-feira (29/07). De acordo com as informações da equipe do AGROTEMPO, atrás deste sistema frontal existe uma forte massa de ar polar, que vai derrubar as temperaturas no final do mês e provocar geadas fortes e amplas, sobretudo na região centro-sul do Brasil. E em uma grande área as temperaturas serão negativas com potencial para frio intenso. Aliás, não são descartados recordes de temperaturas negativas do ano na região. Outro destaque para esta massa de ar polar é que com a presença de um sistema de alta pressão sobre a Argentina e o ciclone associado à frente fria atuando no oceano, as condições favorecem o transporte de umidade sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catariana no dia 29. Desta forma, com a atmosfera fria o suficiente, há condições para formação de neve e precipitação do tipo invernal, como chuva congelada. Ao que os modelos de projeção do tempo estão apontando, de forma convergente, há condições para formação de neve entre a manhã do dia 29 e madrugada do dia 30. Especialmente ao norte do estado do Rio Grande do Sul, regiões serranas de Santa Catariana , mas também poderá ocorrer o registro do fenômeno no meio oeste de SC e na região central do estado gaúcho. Esta condição também se estende para o sul do Paraná, mas com uma menor probabilidade. O AGROTEMPO alerta que, é importante lembrar que os modelos matemáticos são dinâmicos e atualizados diariamente, deste modo as condições previstas podem mudar de acordo com a entrada de novas informações. No entanto, com as últimas atualizações, o frio intenso vem se confirmando e intensificando. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/avanco-de-nova-frente-fria-vai-derrubar-as-temperaturas_453445.html

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Produto tem modo de ação contra a Ferrugem Asiática e a Mancha Alvo. As doenças fúngicas são desafiadoras para a lavoura de soja. Entre as principais aparecem a Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi) e a Mancha Alvo (Corynespora cassiicola). A segunda vem pressionando no Cerrado e pode comprometer 90% da produtividade, demandando cerca de cinco aplicações de fungicida ou mais dependendo da região. Em 61% da área de soja do país o produtor precisa controlar pelo menos um foco de mancha-alvo. Já a ferrugem é considerada a principal doença e já foi responsável por perdas superiores a R$ 150 bilhões no cultivo da soja. Na safra 2020/21, segundo o Consórcio Antiferrugem, da Embrapa, foram registradas 376 casos pelo país, em 12 estados produtores. No mercado de fungicidas para soja 72% já se destinam para o controle desta doença, com presença de US$ 1.8 bilhões. “O quadro de doenças fúngicas só tem aumentado nas últimas safras e o produtor tem buscado produtos que permitam bom controle sem instalação da resistência. Dependendo do diagnóstico, do momento e estádio em que a ferrugem for encontrada, o número de aplicações de fungicidas é maior e isso é custo na produção final”, destaca Lars Schobinger, sócio-diretor da Consultoria Blink. Com a evolução das doenças fúngicas na soja o mercado de fungicidas varia de US$ 1.9 a 3 bilhões. Já o de fungicidas Premium, aplicados em 90% das áreas de soja, sendo hoje a principal ferramenta de manejo destas doenças, o mercado está na casa de US$ 1.5 bilhão. Após ouvir produtores de soja sobre quais as principais necessidades de controle e ouvir deles que o que era ideal era um produto que combinasse de alto desempenho, amplo espectro e fácil manuseio, a alemã Basf desenvolveu o fungicida, de nome comercial Blavity. O produto combina os ingredientes ativos Xemium (preventivo) e Protioconazol (na infecção inicial) e demandou pelos menos 10 anos de pesquisa e 6 anos para o registro no final de 2020. Estará disponível para os produtores já na safra 2021/22 para a soja. Ainda estão previstos registros para algodão, milho, feijão e trigo. “O papel fundamental no manejo é ter um novo modo de ação, carentes nesse mercado, auxiliando a eliminar os problemas de resistência em ferrugem e mancha alvo”, aponta Schobinger. Nos testes realizados foi apontada facilidade de dissolução e aplicação, com homogeinização rápida na calda. Em observações de campo na Bahia contra a ferrugem houve incremento em sacas 11 sacas por hectare. No Mato Grosso do Sul a diferença foi de 7 sacas por hectare. O produto também foi avaliado com produtores, tendo obtido pelo menos 6 sacas por hectare, sendo 88 sacas/ha com uso do produto e 82 sacas/ha com a combinação de outros fungicidas no manejo. De acordo com Vitor Bernardes, gerente Sênior de Marketing Portfólio Soja da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF, o posicionamento está mais direcionado para a segunda aplicação, onde foram obtidos os melhores resultados. Uma recomendação está aplicar com umidade do ar acima de 55%. “Por conta da composição inovadora, ele forma uma barreira dupla contra os fungos. Caso algo passe pelo primeiro fungicida que funciona como uma proteção, sofrerá a ação de um segundo fungicida, onde seu desenvolvimento será barrado. Temos controle de várias doenças em um único produto porque às vezes o fungicida é eficaz contra uma e deixa a desejar na outra”, comenta. O fungicida faz parte do forte investimento de mais de € 900 milhões por ano em pesquisa e desenvolvimento de soluções para agricultura da empresa. Até 2030, a meta é trazer mais de 30 novas soluções e tecnologias entre proteção de cultivos e traits de sementes, além de dezenas de variedades de sementes de soja, algodão, arroz e diversas ferramentas digitais. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/fungicida-controla-duas-doencas-da-soja-ao-mesmo-tempo_453375.html