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Temporada 2020/21 terá menos 1,94 milhão de toneladas A safra global de açúcar deve ser menor nesta e na próxima safra. Um levantamento feito pelo site especializado NovaCana consultou 17 consultorias como USDA, Rabobank, Datagro, Agroconsult e StoneX para avaliar como será o desempenho da commoditie. É esperada uma baixa de 1,52 milhão de toneladas de açúcar em 2021/22 (outubro a setembro). Em março deste ano, a previsão era de um excedente de 1,35 milhão. Contudo, a variação entre as projeções é ampla, indo de um déficit de 6 milhões a um superávit de 11,13 milhões de toneladas. Já em relação à temporada 2020/21, encerrada em setembro, a perspectiva média aponta para um déficit de 1,94 milhão de toneladas. Entre as consultorias, apenas três estimaram superávit, que varia de 1,45 milhão a 8,05 milhões de toneladas; outras 12 esperam que a produção fique entre 6,3 milhões e 600 mil toneladas abaixo do consumo. No levantamento realizado em março, as empresas apontavam para um déficit menor na temporada 2020/21. Na época, o valor médio era de 1,83 milhão de toneladas. Por sua vez, na pesquisa realizada em agosto de 2020, o cenário era o oposto: a média esperada era que a produção ficaria 1,53 milhão de toneladas acima do consumo, com as consultorias ainda mantendo oscilação em seus números. Outro cenário observado é que, com a quebra de safra no Centro-Sul do Brasil, a Índia pode direcionar cerca de 3 milhões de toneladas de açúcar para a produção de etanol, uma vez que adiantou em dois anos seu cronograma para aumentar a mistura de biocombustível à gasolina. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/safra-global-de-acucar-sera-menor_458517.html

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Estado é um dos maiores importadores em unção da cadeia de proteína animal Grande produtor e exportador de proteína animal, Santa Catarina se tornou também um dos maiores importadores de grãos do país. O abastecimento de milho é um dos principais gargalos do setor produtivo e o cultivo de cereais de inverno tem se mostrado uma alternativa viável para suprir a demanda interna. As oportunidades para aumentar a oferta de grãos disponíveis para a fabricação de ração animal foram o tema da reunião da Câmara de Desenvolvimento da Agroindústria da Fiesc. “Esse ano nós já vamos comemorar os bons resultados do cultivo de cereais de inverno em Santa Catarina e sabemos a importância desse elo para a competitividade da cadeia produtiva de carnes no estado. Nós temos, aproximadamente, um milhão de hectares disponíveis e que podem ser cultivados no inverno, isso nos traz um horizonte de grandes oportunidades tanto para os produtores quanto para as agroindústrias”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva. O trigo, aveia, centeio e cevada - cultivados nas épocas mais frias do ano - podem representar uma renda extra para os produtores e também suprir a demanda da cadeia de proteína animal. Desde 2013, os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estudam os aspectos nutricionais e econômicos dos cereais de inverno, a intenção é identificar quais cultivares são mais adequados para ração animal, especialmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Segundo o pesquisador da Embrapa Trigo, Eduardo Caierão, o foco dos estudos é utilizar o trigo especificamente para ração, seja com um novo cultivar ou aproveitando um material já existente. “Com a disponibilidade genética que nós temos hoje, é possível, no mínimo, dobrarmos a produção com a mesma área. Nós temos lavouras com rendimento de 100 sacos por hectare e, todos os anos, nós temos o lançamento de novas variedades, mais resistentes e mais adequadas ao que o produtor precisa. A cultura do trigo é uma cultura de risco, mas o pior de tudo é não ter o que colocar no inverno, esse é o erro mais grave”, explica. Para as agroindústrias, a maior oferta de cereais de inverno para a produção de ração representa um ganho de competitividade e amplia a capacidade de investimentos do setor produtivo. “Devemos estar atentos ao tema da competitividade e isso passa por temas logísticos e, principalmente, pelo tema de abastecimento de grãos. Hoje, nós temos novos desafios, entre eles a sustentabilidade da produção. E aumentar a nossa eficiência de produção é, talvez, a nossa maior contribuição para a sustentabilidade do planeta porque vamos produzir mais toneladas de alimentos com um menor uso de recursos naturais, ou seja, com mais eficiência”, ressalta o pelo presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne SC), José Antônio Ribas Júnior. Safra de trigo em SC De acordo com estimativa da Epagri/Cepa, Santa Catarina deve colher a maior safra de trigo dos últimos 10 anos, com produção de 348 mil toneladas, um incremento de 102% em relação à safra anterior. O cenário resulta do crescimento de 74% na área plantada, reflexo dos bons preços pagos aos produtores, associados ao incentivo do Governo do Estado no cultivo de cereais de inverno. Incentivo à produção de cereais de inverno em Santa Catarina Para reduzir a dependência de milho e os custos de produção da cadeia produtiva de carnes e leite, a Secretaria da Agricultura lançou o Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno. Com investimento de R$ 5 milhões, os produtores receberam apoio para cultivar trigo, triticale, centeio, aveia e cevada - que devem ser utilizados para fabricação de ração. O projeto conta ainda com áreas experimentais para avaliar 30 cultivares em diferentes solos e climas. A ação conta com o apoio da Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), Cooperativa Regional Agropecuária Sul Catarinense (Coopersulca), Cooperalfa e Cooperativa Agroindustrial Cooperja. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/sc-busca-alternativas-para-o-abastecimento-de-graos_458530.html

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Relatora deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), receberá sugestões de alteração no texto A relatora do Projeto de Lei 658/21, que regulamenta a produção de bioinsumos em propriedades rurais, deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), anunciou que receberá sugestões de alteração no texto até o dia 18 de novembro. “Aguardo sugestões até a próxima quinta-feira (18), para que, na semana seguinte, já possamos colocar o projeto em discussão na comissão e votá-lo o mais rapidamente possível. Isso representará um ganho gigante para a agricultura do País”, disse ela, durante audiência pública sobre a proposta na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Segundo o projeto, bioinsumos (ou insumos biológicos) são materiais naturais usados no cultivo agrícola em substituição ou complementação a defensivos (agrotóxicos), produzidos por empresas especializadas ou órgãos oficiais, como a Embrapa. Alguns exemplos de uso são os antissépticos naturais para animais ou bactérias para fixação de nitrogênio nas plantas. A relatora defendeu o direito de cada agricultor, grupo empresarial ou cooperativa de produzir o próprio bioinsumo na própria propriedade (manejo biológico on farm). “Mas não temos de pensar só na questão da sustentabilidade, sem produtividade. As duas coisas devem andar juntas”, apontou a relatora, que é também presidente da Comissão de Agricultura. Apesar de lamentar ter recebido, até o momento, mais “críticas vazias” do que sugestões efetivas, Aline Sleutjes atendeu ao pedido do deputado Pedro Uczai (PT-SC), que propôs o debate, e concedeu mais tempo para que setores interessados apresentem contribuições ao relatório. Uczai entende que o desafio está em transformar os conhecimentos acumulados em política pública. “Nossa tarefa é construir uma legislação que dê segurança ao processo de produção do conhecimento, transformando em política pública aquilo que foi acumulado e vem sendo utilizado por agricultores, comunidades tradicionais e pesquisadores”, disse. Representantes do agronegócio e da agricultura familiar defenderam a regulamentação da fabricação de bioinsumos nas propriedades, enquanto especialistas alertaram para necessidade de respeito a critérios de biossegurança e a boas práticas de manejo e produção. A secretária de Meio Ambiente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Sandra Bonetti, considera importante que a nova lei preserve os conhecimentos já utilizados pelas comunidades tradicionais e impeça a dependência de multinacionais. “Comunidades tradicionais e agricultores familiares manejam e conservam, por décadas, essas técnicas naturais para controlar doenças e pragas. Essas informações, saberes e práticas são conhecimentos que precisam ser resguardados e respeitados em qualquer norma, regulamento ou lei que trate de bioinsumos”, argumentou Sandra. Representando a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Reginaldo Minaré também defendeu o direito dos agricultores de poder produzir os próprios bioinsumos e se disse contra oligopólios. Ele destacou que o segmento tem ganhado simpatia dos agricultores, tendo movimentado R$ 1,3 bilhão na safra 2020-2021. “Faço um apelo para que não restrinjam a produção para uso próprio. Nós temos as universidades e a Embrapa, que poderiam trabalhar com o Ministério da Agricultura e estabelecer protocolos orientadores para os agricultores produzirem seus bioinsumos de maneira segura”, comentou Minaré. “A norma deve ser sempre no sentido da orientação e da educação, e não da proibição ou de regulamentos burocráticos que inviabilizem a prática.” Pesquisadora e doutora em Agronomia do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Microrganismos na Agricultura, Mariangela Hungria também apoiou o uso de bioinsumos, porém demonstrou preocupação com os impactos do texto na inovação, na pesquisa e na segurança ambiental, incluindo a saúde humana. "Nosso entendimento, olhando o projeto de lei, é que qualquer um pode produzir bioinsumos, desde que seja orientado por profissional habilitado e que o estabelecimento esteja registrado e permita o controle de qualidade por meio de treinamento do corpo técnico dessas bioindústrias caseiras”, alertou. * com informações da Agência Câmara de Notícias Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/projeto-preve-producao-de-bioinsumos-on-farm_458536.html

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, trabalha para evitar o risco de desabastecimeto de fertilizantes no país. "Está aí a Tereza Cristina se virando atrás de fertilizantes, porque há uma tendência de desabastecimento de fertilizantes", disse Bolsonaro na transmissão semanal ao vivo em redes sociais, nesta quinta-feira. "O nosso agronegócio é de ponta? Sim. Mas depende em grande parte de produtos importados", afirmou, citando o potássio vindo da Rússia e outros nitrogenados da China. "E o que é pior disso tudo, né: nós temos aqui potencial para isso tudo, mas o potássio que está lá na foz no rio Amazonas, aquela grande área está demarcada como terra indígena", acrescentou. No mês passado, o presidente já havia adiantado que a ministra e o chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, trabalhavam em uma proposta para otimizar a utilização da matéria-prima disponível no Brasil para a produção de fertilizantes. Na live desta quinta, o presidente também voltou a responsabilizar o ICMS pela alta do preço dos combustíveis e manifestou o desejo que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise ação apresentada pelo governo sobre o tema. (Reportagem de Maria Carolina Marcello) FONTE: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/302323-bolsonaro-diz-que-governo-esta-se-virando-atras-de-fertilizantes-para-evitar-desabastecimento.html#.YY5x_2DMLIU

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Se o USDA estiver certo, esta queda poderá ser mais acentuada ainda Existe uma diferença bastante acentuada entre as três principais estimativas para o potencial de produção da safra brasileira de soja 2021/2022, de acordo com a Consultoria TF Agroeconômica. A discrepância é tão grande que, de acordo com quem estiver certo, pode alterar totalmente a tendência de preços da oleaginosa. Nesta quinta-feira tanto a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgaram suas estimativas sobre o potencial de produção da safra brasileira de soja 2021/22. Enquanto o IBGE estimou a safra em 135,2 milhões de toneladas, a Conab prevê 142,01 milhões de toneladas. Na última terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) já havia estimado a mesma safra em 144,0 milhões de toneladas. “O mercado já havia precificado os números do USDA em outubro, que foram mantidos em novembro. Estes números ainda não influenciaram significativamente as cotações de Chicago. No entanto, se o IBGE estiver certo, fará os preços subirem muito”, apontam os analistas de mercado da TF. “Houve um aumento de 5,4 MT nas exportações do grão e, mesmo assim, os estoques finais foram elevados em 1,92 MT, o que é significativo. Com o aumento nos estoques finais, tanto para o grão quanto para os subprodutos, a tendência dos preços é de leve queda em 2022, se a Conab estiver certa. Se o USDA estiver certo, esta queda poderá ser mais acentuada ainda. O mesmo se diga dos produtos, cujos estoques finais foram elevados pela Conab”, conclui a Consultoria. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/se-conab-estiver-certa--soja-cai--se-for-o-ibge--sobe_458431.html