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Deve inaugurar em 2022 um novo complexo fabril na Espanha, com foco no Brasil. Não é segredo que o Brasil é um celeiro no agronegócio mundial e tem sido o foco de muita empresa com negócios por aqui. É exatamente o caso da multinacional alemã, DVA Agro, que investe pesado em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). A estratégia é estar alinhada com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Nações Unidas para uma produção cada vez maior e mais sustentável, menos invasiva ao meio ambiente. Nesse sentido, mais um grande passo acaba de ser dado com um investimento de US$ 5,7 milhões para a implantação de um centro de tecnologia em Antequera, na Espanha. Serão instaladas duas estruturas altamente modernas, uma para o desenvolvimento de pesquisas e fabricação com microorganismos e outra para biofertilizantes, bionutrientes e fertilizantes foliares, produtos batizados com o nome de Incentia ® . Nos últimos dias, conforme explica o engenheiro agrônomo, pesquisador e head global de nutrição vegetal da DVA, Andres de la Cruz Pérez, o local onde tudo será implantado já foi adquirido e começa a passar pelas adaptações necessárias. “Estamos no momento de obras e reformas. A expectativa é de inaugurarmos o local no segundo semestre de 2022”, confessa. Protagonismo brasileiro O novo complexo de produção e pesquisa da multinacional, apesar de ficar na Espanha, terá cerca de 60% do seu foco em atender as demandas dos produtores brasileiros. “Nossa tecnologia ficará disponíveis para os nossos clientes do mundo inteiro, porém, o Brasil terá um protagonismo. A atuação da DVA Agro está crescendo muito rapidamente e isso se deve a qualidade dos nossos produtos e tecnologia e principalmente ao trabalho que está sendo feito pela equipe brasileira”, destaca de la Cruz. Depois que as novas instalações forem inauguradas, as operações gerais da multinacional irão mudar. O intuito da companhia é reduzir drasticamente o tempo de entrega de produtos saindo da Europa. “A nova estrutura permitirá também desenvolver tecnologia para a realidade de cada país, por exemplo, dada nossa experiência, do ponto de vista de manejo nutricional e de proteção de cultivos, as necessidades e condições de produção da cultura do café no Quênia, são diferentes das necessidades do Brasil ou da Colômbia. Assim haverá mais “jogo de cintura”. Com as novas áreas e a capacidade de desenvolver novos e apropriados produtos para cada mercado e cultivo, vamos adaptar mais rapidamente nossa oferta conforme a demanda que cada País tem”, afirma de la Cruz. Elas também se somam ao complexo recém-inaugurado na Argentina, ao laboratório de P&D no Brasil e na China, além de outros centros de pesquisa espalhados globalmente. Meio ambiente em destaque Hoje os negócios da DVA Agro maioritariamente estão representados pelos fitossanitários, mas o objetivo com a nova estrutura fabril, é que a divisão de nutrição vegetal e bioscience passe a representar 40% a 50% do negócio da companhia em todo o mundo em curto prazo. “O desafio é abrir mais mercado para a nutrição vegetal, os microrganismos, extratos botânicos, proteção de cultivos e outros. Tudo isso com foco no zelo com o meio ambiente”, aponta o profissional. Hoje não somente a pesquisa da DVA está focada em como fazer produtos que impactem menos. “O centro na Espanha também quer gerar por um lado o menor impacto, focando na pegada do carbono zero, e por outro proporcionar potfólio seguro tanto ao agricultor, como ao meio ambiente e ao consumidor final”, lembra o head global de nutrição da marca. As estruturas que estão sendo instaladas irão seguir o mesmo pensamento de aproveitamento e menos impacto, em todos os sentidos, sociais e ambientais. De la Cruz afirma que o projeto também otimizará os recursos hídricos e energéticos utilizados nos processos de fabricação. “Fabricar todo mundo pode, talvez a diferença esteja nas ideias e formas de desenvolver o novo negócio. Nós temos uma visão dentro do conceito holístico, vemos a agricultura como um todo, e não em partes”, completa. Outro foco da indústria serão os microrganismos, os quais já existem empresas centenárias trabalhando com eles, até mesmo no Brasil. “Vamos colocar nosso grão de areia, reportando a qualidade que o grupo alemão tradicionalmente já tem no mercado. O produtor terá acesso a um produto certificado e que tenha os rendimentos que ele também espera”, conclui de la Cruz. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/companhia-investe-us--5-7-milhoes-em-bioinsumos_458242.html

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Medida prevê autorização para uso de princípios ativos no controle da praga. O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar argentino (Senasa) prorrogou até 31 de agosto de 2023, a autorização para uso de princípios ativos no controle de gafanhotos das espécies Schistocerca cancellata, Tropidacris collaris e Bufonacris claraziana. A medida está contemplada na Resolução 556/2021 , publicada nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União. São autorizados os princípios ativos Cipermetrina, Deltametrina, Lambdacialotrina e Diflubenzuron. Da mesma forma autoriza a utilização de produtos formulados à base de Fipronil na forma de Suspensão Concentrada (SC) e Grânulos Dispersíveis (WG) para as lavouras que tenham o uso aprovado, respeitando as doses estabelecidas e períodos de carência. A norma também autoriza, provisória e excepcionalmente, a utilização do princípio ativo Dimetoato para sua aplicação apenas como isca para o controle do Bufonacris claraziana em todo o Território Nacional, até 31 de agosto de 2023. Gafanhotos e tucuras são insetos polífagos que podem afetar diretamente a atividade agrícola e a pecuária indiretamente, alimentando-se de recursos forrageiros e causando danos, também, à vegetação nativa. Por isso, o Programa Nacional do Senasa define a estratégia e as diretrizes para o manejo dessas pragas, que inclui vigilância permanente e controle precoce ao longo do ano em grande parte do país. Nos últimos anos, foi declarado alerta fitossanitário para o Tropidacris collaris e emergência para Schistocerca cancellata e Bufonacris claraziana. Assim, para implementar controles fitossanitários e conter a situação, é necessário o uso de produtos autorizados. No ano passado o país viveu ataques dos gafanhotos, especialmente os da espécie migratória. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/argentina-autoriza-defensivos-contra-gafanhotos_458213.html

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Mutação também pode introduzir resistência ao calor e a doenças Um gene que tem efeitos profundos na produção de sementes foi identificado por pesquisadores do John Innes Centerm, da Inglaterra. Técnicas de edição de genes ajudaram a identificar e explicar o gene chave, ZIP4, no trigo, que é responsável por manter 50% da produção dessa safra global. A descoberta apresenta uma oportunidade nova e estimulante de criar variedades de trigo de elite de alto rendimento usando uma nova mutação do gene, ao mesmo tempo que permite a introdução de características criticamente importantes, como resiliência ao calor e resistência a doenças. No estudo, que aparece na Scientific Reports, o grupo de pesquisa do professor Graham Moore aproveitou os recentes desenvolvimentos na tecnologia de pesquisa do trigo para explicar os elementos genéticos que intrigam os cientistas há mais de 60 anos. "Nosso estudo descreve a identificação de um gene, ZIP4 e seu fenótipo, responsável pela preservação de 50% dos grãos no trigo. Agora podemos ter como objetivo identificar variantes do gene com efeitos que dão resiliência à produção do trigo às mudanças climáticas ", disse o professor Moore. O desenvolvimento de trigo resiliente às mudanças climáticas ajudará a garantir uma safra da qual 2,5 bilhões de pessoas dependem. Muitas espécies de plantas, incluindo a maioria das plantas com flores, são poliplóides, o que significa que têm vários genomas. O genoma poliploide do trigo evoluiu como uma combinação de gramíneas selvagens que se fertilizaram de maneira cruzada, há cerca de 10.000 anos no Oriente Médio. Durante esse processo, conhecido como poliploidização, a fertilidade é preservada por meio de mecanismos que evoluíram para controlar o comportamento desses múltiplos genomas durante a meiose, a fase de reprodução sexuada dentro das células. Durante a poliploidização do trigo, o principal gene meiótico ZIP4 se duplicou do cromossomo 3 para o cromossomo 5B. Estudos anteriores mostraram que o gene duplicado desempenha duas funções principais na estabilização do genoma do trigo durante a meiose: promoção do pareamento cromossômico fiel e supressão do cruzamento entre cromossomos relacionados . Por mais de 60 anos, a função de supressão foi considerada responsável pela estabilidade do genoma e rendimento de grãos e, conseqüentemente, decisões de melhoramento informadas. Os pesquisadores do grupo Moore usaram técnicas de edição do genoma CRISPR-Cas9 para criar uma planta mutante na qual o gene ZIP4 5B foi excluído, levando à perda de ambas as funções. Esta mutação rendeu 50% menos grãos, confirmando o papel crítico de ZIP4 5B na fertilidade do trigo. Em seguida, eles geraram uma nova planta mutante ZIP4 5B de 'separação de função' que havia perdido o fenótipo de supressão de cruzamento, mas ainda retinha a capacidade de promover o emparelhamento correto. De forma empolgante, a 'promoção do emparelhamento correto' do fenótipo na separação da função do trigo mutante ZIP4 5B, manteve a estabilidade do cromossomo e a preservação do número de grãos. Os resultados mostraram que, surpreendentemente, a perda do fenótipo de supressão de cruzamento não reduziu a fertilidade do trigo quando a outra função foi preservada. O professor Moore acrescenta que "até agora a importância desse segundo fenótipo para a preservação do número de grãos não estava clara. Nosso estudo mostrou que o novo mutante agora deve ser usado no melhoramento do trigo para manter a produtividade e, por não possuir a supressão função, para aumentar a chance de introgressão bem-sucedida de segmentos cromossômicos relativos selvagens desejáveis ??em trigo . " A meiose é uma função afetada pelo aumento da temperatura. Uma prioridade de pesquisa é buscar variações do gene ZIP4 que mantenham a estabilidade meiótica e a fertilidade sob diferentes regimes de temperatura. O primeiro autor do estudo, Dr. Azahara Martin, disse que "a duplicação do gene ZIP4 do cromossomo 3 no cromossomo 5B após a poliploidização provavelmente teve um impacto extraordinário na agricultura e na nutrição humana. A separação de mutantes de função descrita neste estudo levará para introgressões mais bem-sucedidas na reprodução. " Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/novo-gene-pode-gerar-variedades-de-trigo-de-elite_458216.html

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Com atraso da colheita, moinhos de Santa Catarina continuam comprando no RS. No mercado de trigo do Rio Grande do Sul, os moinhos tiveram que se adaptar e subiram preço, enquanto a exportação/ração segue ativa, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Seguindo o dia anterior, houve negócios entre R$ 1.500,00 a R$ 1.520,00 interior para moinhos, dependendo das localizações. Mas, houve negócios a R$ 1.700,00 CIF de trigo especial, nesta semana. No mercado de exportação, no melhor momento os preços chegaram a R$ 1.600,00 posto Rio Grande para entrega em janeiro e pagamento em janeiro, pós entrega”, comenta. Com atraso da colheita, moinhos de Santa Catarina continuam comprando no RS. “Trigo gaúcho gira em torno de R$ 1.520,00 + 115 de frete, o que liquidaria CIF cerca de R$ 1.635,00. Trigo Paranaense tem pedida do Oeste a R$ 1.600,00, que ficaria muito caro. Preços do trigo catarinense oferecido aos agricultores entre R$ 81-82/saca, equivalente a R$ 1.367,00/t. Quase todas as cooperativas do estado tem moinho, então este é o preço de sua matéria-prima. Os moinhos independentes, que precisam se abastecer no mercado de lotes, pagam mais caro. A colheita está começando aos poucos, mas, com mais chuva nesta semana, o volume, ainda é baixo”, completa. No Paraná, as pedidas subiram R$ 50,00/t para R$ 1.700 CIF Ponta Grossa, nesta semana. “Compradores no R$ 1.630,00 para entrega imediata posto ponta grossa. No Norte Velho tem vendedor a R$ 1.650 e comprador a R$ 1.600 FOB. No Oeste do estado, safra nova as ofertas giram entre em R$ 1600/1,580,00 FOB e comprador de R$ 1,550/1,500,00 CIF. Preço de balcão das cooperativas continuam elevados: PH 78/84 R$ 91,00/saca; PH 75/77 R$ 88,00/sc; PH 72/74 R$ 87,00/sc. Triguilho R$ 63,70/sc”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/trigo--moinhos-tiveram-que-subir-preco_458174.html

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Única possibilidade de alta seria algum fator totalmente imprevisível. A TF Consultoria Agroeconômica recomenda vender o que ainda resta da safra 2021/22 e fixar preços o mercado futuro de Chicago para a safra 2022/23. De acordo com os analistas, não há “nada no horizonte que nos faça sequer pensar em nova alta dos preços para a safra 2021/22, nem a Bolsa de Chicago, nem Dólar, a curto ou médio prazos”. Confira os fatores que determinam a atual tendência: FATORES DE BAIXA *Aumento da safra e dos estoques finais nos EUA: Em média, analistas apontam para 122 milhões de tons, contra 121,06 MT do relatório de outubro do USDA. Enquanto isso, em termos de estoque final, estima-se que se aproximem de 10 milhões de tons, contra 8,71 MT do relatório de outubro do USDA. Por outro lado, destaca-se um novo levantamento da Reuters que apontava para uma produção recorde no Brasil de 143,9 milhões tons, contra 144,0 MT do USDA de outubro. Sempre comentamos que o aumento dos estoques finais nos EUA iria fazer os preços voltarem ao seu leito natural, de $ 10,50/bushel. Ainda não chegaram lá porque os estoques também não chegaram no seu nível normal, em torno de 15,5 milhões de toneladas, estando hoje previstos em 10,0 MT; *Clima favorável no Brasil e uma previsão de safra de 144MT, contra 137MT produzidas na safra anterior. Também a previsão da produção mundial é de 385,14 MT, contra 365,24 MT produzidas na safra anterior, com um aumento da oferta mundial em torno de 19,9 milhões de toneladas. Por outro lado, o aumento da demanda, previsto pelo USDA em outubro último, foi de apenas 2,62 milhões de toneladas, aumentando os estoques finais globais de 99,16 MT para 104,17 MT. *Dólar em queda: a primeira semana de novembro fechou em queda 2,19%, após encerrar outubro em alta 3,67%. Em setembro, a moeda já havia se valorizado 5,30%. No acumulado do ano, o dólar registra avanço de 6,44%. Mas, atualmente o viés a de baixa. À medida que são feitos acertos políticos em torno do teto fiscal, o dólar desacelera, embora não se resolva completamente a questão (por isto o dólar está bem acima do que os seus fundamentos indicam, que seria algo ao redor de R$ 4,85). FATORES DE ALTA *Possibilidade de redução da entrega de fertilizantes: mas não é para a safra 2021/22, porque os insumos desta safra já estão comprados e entregues, mas só para 2023/24; *O relatório semanal do CoT mostrou que os Fundos acrescentaram 18.770 contratos comprados líquidos em soja desde 2/11, com novas compras líquidas ao longo da semana e aumentou sua posição comprada líquida para 42.681 contratos. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/soja--venda-o-que-tiver-e-garanta-agora-preco-de-22-23_458173.html