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Por Rajendra Jadhav MUMBAI (Reuters) - O regulador de mercado da Índia ordenou uma suspensão de um ano das negociações de contratos futuros de commodities agrícolas nesta segunda-feira, com o maior importador mundial de óleos vegetais e grande produtor de trigo e arroz lutando para domar a inflação dos alimentos. O movimento mais dramático da Índia desde a permissão do comércio de futuros em 2003 ameaça a confiança do mercado ao dificultar o hedge em um momento de altas recordes nos preços ao produtor, semanas depois que os agricultores encerraram os protestos que levaram ao cancelamento de reformas controversas. "É como atirar no mensageiro, mas temos simpatia pelo governo, porque eles estavam preocupados com a inflação do óleo comestível", disse à Reuters Atul Chaturvedi, presidente do órgão industrial de óleo comestível Solvent Extractors Association of India. Em seu pedido, o regulador do mercado disse às bolsas de commodities para não lançar contratos futuros de soja, óleo de soja, óleo de palma bruto, trigo, arroz em casca, grão de bico, colza e mostarda por um ano. Para os contratos existentes, nenhuma nova posição seria permitida nessas commodities, acrescentou o regulador SEBI. Traders disseram que o governo, enfrentando intensa pressão para controlar os preços dos alimentos antes das principais eleições estaduais no início do ano que vem, deseja conter a especulação que pode ter alimentado os aumentos. "Bom senso ou bobagem, não importa", disse um comerciante de óleo vegetal que buscou o anonimato. "O governo queria fazer algo desesperadamente." Os preços indianos do óleo comestível atingiram recordes este ano, o que levou Nova Délhi a cortar impostos sobre as importações de óleo de palma, soja e girassol em outubro. Mas a medida teve impacto limitado, já que os preços globais permanecem altos e voláteis. A medida de segunda-feira torna difícil para importadores e comerciantes de óleos comestíveis fazer negócios, já que usam amplamente as bolsas domésticas para proteger seus riscos, disse Sandeep Bajoria, presidente-executivo da corretora de óleos comestíveis e consultoria Sunvin Group. "O fluxo de importações desaceleraria no curto prazo, já que os traders não têm uma plataforma de hedge", acrescentou Bajoria. Os pequenos compradores e traders devem ser os mais atingidos pelo movimento, já que os exporá aos preços globais voláteis e à desvalorização da moeda da rúpia, disse um comerciante de uma firma de comércio global. "O impacto sobre as grandes casas comerciais será limitado", acrescentou o corretor. "Eles fazem hedge por meio de suas subsidiárias no exterior na Bursa Malaysia e na bola de Chicago. Os pequenos comerciantes não podem. Eles precisam de várias permissões." A Bolsa Nacional de Commodities e Derivativos (NCDEX), que obtém a maior parte de seu volume do comércio de commodities agrícolas, também será mal atingida, disse um alto funcionário da indústria que não quis se identificar. Soja, óleo de soja, colza e grão de bico foram os contratos mais ativos no NCDEX, e a suspensão priva a negociação de qualquer commodity para gerar volume substancial, disse o funcionário. "A Multi Commodity Exchange não será muito afetada, pois gera a maior parte do volume de metais e energia", acrescentou o funcionário. O giro diário médio combinado de óleo de soja, soja, colza e grão de bico na NCDEX foi de 12,7 bilhões de rúpias (167 milhões de dólares) até agora em 2021, mostraram dados de câmbio. Embora os preços da soja tenham caído após a suspensão, caindo 3,5% no mercado à vista, fontes de comércio dizem que o congelamento dos futuros não deve resolver totalmente os problemas de inflação de alimentos na Índia. "A Índia depende da importação de óleos comestíveis e os preços domésticos são ditados por referências globais. Suspender os futuros locais não resolverá o problema", disse um comerciante de Mumbai com uma firma de comércio global. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/305322-india-interrompe-negociacoes-futuras-de-commodities-agricolas-para-combater-inflacao.html#.YcCUgmjMLIU

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Clima seco no sul do Brasil sustenta cotações em Chicago Há, pelo menos, três fatores que estão influenciando diretamente no preço da soja neste momento, aponta a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica. Se por um lado o clima doméstico sustenta as cotações, por outro pesam movimentos conjunturais globais, confira: * Clima seco no sul do Brasil sustenta cotações em Chicago: no Brasil, de extensão continental, o clima se mostra seco nos três estados do sul e com excesso de umidade no Centro-Oeste, ambos causando danos ao desenvolvimento das lavouras. Embora não se saiba ainda a dimensão dos danos, o mercado de Chicago já começa a reagir a estas notícias, subindo. * Menor apetite da China, com queda dos preços do suíno: A China recebeu 775.331 toneladas de soja dos EUA em outubro, queda de 77% em relação aos 3,4 milhões de toneladas um ano antes, de acordo com dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas. As margens de esmagamento da soja, usada na ração animal, permaneceram em território negativo nos principais centros de processamento da China por cerca de quatro meses até o início de setembro. As margens foram reduzidas pela queda nos preços da carne suína, com os suinocultores de Sichuan, um grande produtor, perdendo dinheiro até o final de outubro. *O fator Índia começa a pesar no mercado e na formação dos preços da soja mundial: além dos fatores financeiros e monetários, o óleo de soja recebeu um valor altista de um fator comercial, visto que a USSA informou que as indústrias de petróleo dos EUA haviam concluído a venda de um embarque de óleo de soja para a Índia, destino que é praticamente coberto pela América do Sul exportadores. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/confira-o-que-mexe-no-preco-da-soja_459996.html

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O volume é pouco menor do que o registrado no mesmo período do ano passado Neste ano, o Brasil exportou cerca de 38,4 milhões de sacas de café de 60 quilos no acumulado de janeiro a novembro. O volume é pouco menor do que o registrado no mesmo período do ano passado (recuo de 2,2%), porém 15,3% acima da média dos cinco anos anteriores. As informações são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “O patamar elevado de exportação já era previsto em razão da conjuntura do mercado, com forte valorização do café no exterior e enfraquecimento do real em relação ao dólar em 2021”, reforça o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sergio De Zen. Em valores, as vendas do café para o mercado internacional no acumulado dos onze primeiros meses de 2021 atingiram cerca de US$ 5,6 bilhões, valor que representa um crescimento de 13% na comparação com igual período do ano passado e que já supera todo o ano de 2020. Apesar do recuo dos volumes exportados no período, a alta dos preços do café no mercado internacional favoreceu o aumento dos valores de exportação do café. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/brasil-exportou-38-4-milhoes-de-sacas-de-cafe_459908.html

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No Paraná, o milho com origem do Paraguai é negociado no oeste, enquanto o mercado balcão permanece inerte No estado do Rio Grande do Sul o mercado do milho já aceita cerca de 3,5 milhões de toneladas de produção total enquanto a Emater aponta avanço de apenas 1% no plantio, de acordo com a TF Agroeconômica. “O ritmo promissor com que as lavouras de milho no Rio Grande do Sul deram a largada à safra de verão foi quebrado pelas secas, que assolaram o estado e impactaram especialmente durante o mês de novembro e dezembro. Percebe-se, entre estimativas de mercado e, pode-se dizer que estas condizem com a realidade, que não são esperadas mais do que 3,5 milhões de toneladas, contra as 5 milhões previstas no início do plantio por órgãos do governo e consultorias privadas”, comenta. Em Santa Catarina a quinta-feira foi de chuvas isoladas e muito calor no estado, enquanto os preços sobem. “No dia de hoje, pode-se observar um clima bem distinto em Santa Catarina. O forte calor em provocou sensação de abafamento, variação de nuvens e pancadas de chuvas bem isoladas em todo o estado. A região oeste teve máximas próximas de 40°C, enquanto no Meio-Oeste e Norte catarinense podem chegar a 36°C. As chuvas devem persistir em localidades ao Meio-Oeste e em parte do Litoral”, completa. No Paraná, o milho com origem do Paraguai é negociado no oeste, enquanto o mercado balcão permanece inerte. “Com o ano já em seus últimos suspiros, há quem dissesse que as importações deveriam cessar, principalmente porque a partir de novembro, viram-se melhores preços no mercado interno. O relato de correspondentes, no entanto, surpreendeu: no dia de hoje, entre vários negócios, viu-se cerca de 8.000 toneladas de milho paraguaio entrando no oeste, em preços que, colocados às fábricas, equivalem entre R$ 84,70 a R$ 85,50 a saca”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/calor-e-falta-de-chuvas-pautam-milho-no-sul_459925.html

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Os efeitos do La Niña no Sul do Brasil já trazem consequências para as lavouras de milho e soja A falta de chuvas na Região Sul do País apenas deverá dar uma aliviada no segundo mês de 2022. É o que aponta a equipe de analistas de mercado da Consultoria AgResource Brasil, de acordo com os modelos climáticos mais recentes analisados. “O modelo climático Climate Forecast System (CFS), da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, indica uma previsão bastante diferente para o Brasil em janeiro de 2022. Enquanto o Sul do Brasil deve continuar com chuvas abaixo do normal, o Centro-Oeste terá umidade acima da média”, afirmam os especialistas da AgResource Brasil. Somente para fevereiro, destaca a equipe da Consultoria, é que há uma expectativa de que a seca “dê uma trégua, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul”. Já para o Centro-Oeste, a previsão dos analistas de mercado é existam algumas áreas de “precipitação abaixo do normal para o período”. No entanto, ressalta a AgResource Brasil, para o mês de março o padrão climático atual deve retornar, com umidade acima da média na Região Centro-Oeste e abaixo da média no Sul. Vale lembrar que o fenômeno climático La Niña já ficou estabelecido nesta Primavera do Hemisfério Sul, e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) acredita que deverá permanecer firme neste início do ano de 2022, perdendo força apenas no final do Verão brasileiro. A Consultoria afirma que “os efeitos do La Niña no Sul do Brasil, como as chuvas abaixo do normal e as altas temperaturas, já trazem consequências para as lavouras de milho e soja, que nesta semana sofreram redução da porcentagem das lavouras consideradas boas e excelentes e as consideradas ruins foram elevadas”, de acordo com levantamento do Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/saiba-quando-a-seca-dara-tregua-no-sul_459929.html