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Marco legal impulsiona o crescimento dos projetos em telhados, fachadas e pequenos terrenos À exemplo do que ocorreu na Câmara dos Deputados em agosto deste ano, a aprovação hoje por votação consensual no Senado Federal do Projeto de Lei n° 5829/2019 (PL), que cria o marco legal para a geração própria de energia solar e demais fontes renováveis no Brasil, vai trazer mais segurança jurídica ao setor e deve acelerar os investimentos em novos projetos fotovoltaicos em residências e empresas no País. A avaliação é do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Para o dirigente, a aprovação do PL nas duas casas legislativas desfaz as incertezas jurídicas e regulatórias que pairavam sobre o mercado e, com isso, traz estabilidade, previsibilidade e clareza para o crescimento acelerado da energia solar no Brasil. “O PL aprovado manteve os principais elementos do texto já aprovado na Câmara dos Deputados e as emendas inseridas em nada alteram a essência do marco legal. A geração própria de energia solar é atualmente uma das melhores alternativas para fugir das bandeiras tarifárias e, assim, aliviar o bolso do cidadão e do empresário neste período de escassez hídrica”, diz. “A energia solar é fundamental também para a retomada econômica sustentável do País, pois gera muitos empregos de qualidade, com uma energia limpa, abundante e acessível”, acrescenta. Para a vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, Bárbara Rubim, o marco legal fortalece a diversidade e segurança de suprimento elétrico do Brasil, ajudando a aliviar os efeitos da crise hídrica no setor elétrico, o que contribui para a redução da conta de luz de todos os consumidores. “Além de limpa e competitiva, a energia solar é rápida de implantar: um novo sistema solar de geração própria pode ser instalado em uma casa ou pequeno negócio em poucos dias, trazendo uma redução de até 90% nos gastos com a conta de luz”, aponta Rubim. O texto final do PL traz segurança jurídica ao manter as regras atuais até 2045 para os pioneiros e aqueles que solicitarem acesso à distribuidora até 12 meses após a publicação da Lei. Também prevê um período de transição para quem entrar após os 12 meses com o pagamento escalonado da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD fio B). Além disso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a ANEEL têm 18 meses, a partir da publicação da Lei, para estabelecer as diretrizes e a valoração dos custos e benefícios da geração distribuída a serem implementados após o período de transição. A geração própria de energia solar possui hoje no País mais de 7,5 GW de potência instalada, o que representa mais da metade da capacidade da usina de Itaipu. O segmento trouxe mais de R$ 37,1 bilhões em investimentos e cerca de R$ 9,4 bilhões em arrecadação acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento. Com a aprovação no Senado, o PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara, relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada na Câmara dos Deputados e relatoria no Senado Federal do senador Marcos Rogério, retorna agora à Câmara dos Deputados para apreciação das mudanças feitas pelos senadores. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/senado-aprova-do-projeto-de-lei-da-geracao-propria-de-energia_459874.html

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Alternativas para conservar de maneira correta os grãos Com as várias previsões de novo recorde para a safra de grãos brasileira 2021/22, é hora de se preocupar com um velho conhecido do produtor: o gargalo da armazenagem. Para se ter uma ideia, na colheita passada (2020/21) a defasagem de armazenamento chegou a 30%, uma vez que o investimento em armazenagem estática não ocorre na mesma intensidade que o aumento de produção. O engenheiro agrônomo Diego Schmidt destaca os silos-bolsa como opção rápida e mais acessível aos produtores. “O produtor ao fazer o seu planejamento da safra, após o plantio, ele consegue dimensionar se precisará complementar sua capacidade de armazenagem, recorrendo, então, como uma alternativa ao sistema silo-bolsa”, destaca ele, que trabalha na inteligência de mercado da Silox, empresa do grupo Nortène. Ainda segundo Schmidt, o produtor faz seu dever de casa no quesito produtividade, mas precisa se programar para a armazenagem estratégica de sua produção. Geralmente as épocas de maior demanda ocorrem pouco antes das colheitas de safra verão (dezembro a março) e na segunda safra ou safrinha (abril a junho). “O importante é o produtor ser o dono do seu negócio e não depender de alternativas que lhe onerem os custos”, acrescenta. De acordo com o especialista, comparando com o silo metálico, fatores como vida útil, custo de implantação, tempo de construção, mão-de-obra e capacidade de armazenagem, os silo-bolsa representam uma economia de cerca de 40%, ponderando o mesmo volume armazenado em ambos os sistemas. “Já quando consideramos a armazenagem em terceiros (cooperativas, graneleiras e outros produtores), a economia chega a 80%”, destaca Schmidt. Outro ponto que chama a atenção é sua facilidade logística dentro da fazenda, podendo ser deslocado para áreas diferentes conforme a necessidade de cada produtor. “Ele também mantém a qualidade e a umidade dos grãos. Mas, o principal benefício é a possibilidade de comercializar o estoque no melhor momento possível, com fretes mais baratos, ou seja, com a possibilidade de maior rentabilidade”, aponta o profissional. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/vale-a-pena-armazenar-em-silo-bolsa-_459875.html

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O faturamento das lavouras cresceu 12,3% e o da pecuária, 5,4%. Destaques são soja, milho, cana-de-açúcar e café O valor bruto da produção agropecuária (VBP) de 2021 está estimado em R$ 1,113 trilhão. Esse é praticamente um valor definitivo, pois há estabilidade dos preços e a safra deste ano está praticamente finalizada, com exceção para algumas lavouras de inverno. O VBP de 2021 vem sendo impulsionado principalmente por lavouras, que cresceram 12,3%, e pela pecuária, com crescimento de 5,4%. Entre as lavouras, os destaques são soja, milho, cana-de-açúcar e café. Na pecuária, o melhor resultado é observado em carne bovina e carne de frango. Entre os produtos com maior contribuição ao VBP neste ano estão: soja (R$ 361,4 bilhões), milho (R$ 124,8 bilhões), cana-de-açúcar (R$ 85,4 bilhões), café (R$ 40,1 bilhões), algodão (R$ 26,9 bilhões). Estes cinco produtos representam 57,3% do VBP de 2021. Os produtos com contribuição negativa ao VBVP são o amendoim (-9,4%), banana (-11,6%), batata inglesa (-12,4%), feijão (-14,6%) e laranja (-17,7%). Na pecuária, suínos e ovos apresentaram contribuição negativa devido a menores preços do que em 2020. VBP para 2022 Com os prognósticos do tempo para 2022 indicando chuvas em momento adequado com bom desenvolvimento das lavouras, o valor estimado para o VBP em 2022 é de R$ 1,164 trilhão. Esse valor é 4,5% acima do obtido em 2021. A soja tem faturamento previsto de R$ 356,6 bilhões e o milho, R$ 148,5 bilhões em 2022. Esses produtos lideram o VBP do próximo ano. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/304946-valor-da-producao-agropecuaria-de-2021-esta-estimado-em-r-1-113-trilhao.html#.YbjGrb3MLIU

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Novas variedades são resultado do silenciamento de dois genes com CRISPR O Brasil apresenta as primeiras variedades de cana-de-açúcar editadas e consideradas não-transgênicas do mundo ou DNA-Free, de acordo com a Resolução Normativa nº 16 (RN nº 16) da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). O desenvolvimento é fruto do trabalho de cientistas da Embrapa Agroenergia (DF). As variedades em questão são a Cana Flex I e a Cana Flex II. Elas apresentam, respectivamente, maior digestibilidade da parede celular e maior concentração de sacarose nos tecidos vegetais. Elas respondem a um dos maiores desafios do setor: aumentar o acesso das enzimas aos açúcares presos nas células, o que facilita a fabricação de etanol (de primeira e segunda geração) e a extração de outros bioprodutos. A Cana Flex I é fruto do silenciamento do gene responsável pela rigidez da parede celular da planta. Essa estrutura foi modificada e apresentou maior “digestibilidade”, ou seja, maior acesso ao ataque de enzimas durante a etapa da hidrólise enzimática, processo químico que extrai os compostos da biomassa vegetal. Já a Cana Flex II foi gerada por meio do silenciamento de um gene nos tecidos da planta, o que ocasionou um incremento considerável na produção de sacarose nos colmos da planta modelo, a Setaria viridis. Com isso tem maior concentração de açúcar nos tecidos vegetais. Ela apresentou incremento de até 15% de sacarose nos colmos, 200% a mais de sacarose nas folhas e 12% a mais de liberação de glicose na sacarificação. Além de gerar bagaço com maior digestibilidade para uso na alimentação animal. Ambas as pesquisas utilizaram a técnica da edição genômica CRISPR (do inglês Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats), técnica revolucionária de manipulação de genes descoberta em 2012. Na construção das Canas Flex I e II, não houve, portanto, modificação do DNA da planta, apenas o silenciamento dos genes. Por esse motivo, a CTNBio classificou as novas variedades como não-transgêncas. “A tecnologia CRISPR tem permitido uma democratização do uso da biotecnologia na agricultura, não somente do ponto de vista de mais empresas e instituições participarem do desenvolvimento de produtos que chegam ao mercado, mas também permitindo que mais espécies de interesse sejam beneficiadas”, explica pesquisador da Embrapa Hugo Molinari. Segundo ele, o custo estimado para o desenvolvimento de uma planta transgênica é de cerca de US$ 136 milhões e entre 30% e 60% desse valor é destinado às etapas desregulamentação. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/brasil-desenvolve-primeira-cana-editada-nao-transgenica-do-mundo_459767.html

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Santa Catarina tem mercado inalterado enquanto continua buscando trigo no RS No estado do Rio Grande do Sul, ontem foi o primeiro dia desta safra sem notícias de exportação de trigo, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado interno, foco continua em entregar/carregar aquilo que já está contratado. Preços dos fretes estão em média 30% mais caros do que a 40 dias, inibindo novos negócios. Preços de pedra em Panambi foram cotados em R$ 83,00 (inalterado). Para Trigo de ração (PH 72 acima) indicação de R$ 1.520,00 porto de Imbituba SC para início de janeiro”, comenta. Santa Catarina tem mercado inalterado enquanto continua buscando trigo no RS. “A exportação continua ofertando em Santa Catarina, R$ 1.560/t no porto de Imbituba, o que equivaleria a R$ 1.460,00 ou um pouco mais no interior ou R$ 88,00/saca, embora muitos agricultores queiram acima de R$ 90,00/saca. Ofertas de trigo de SC para o PR a R$ 1.620+ICMS CIF. Trigo gaúcho subiu para R$ 1.538,00 + 105 de frete, o que liquidaria CIF cerca de R$ 1.643,00”, completa. Segundo o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), a concorrência com milho deve reduzir o plantio de trigo em 2022. “O mercado de trigo no Paraná continua com preços inalterados há mais de mês, com vendedores pedindo R$ 1.700,00, alguns FOB outros CIF, mas com compradores insistindo em R$1.650 CIF, tentando conseguir margens para as farinhas. Poucas ofertas, raros negócios. Nesta semana, lotes pontuais de trigo rodaram no spot na região dos Campos Gerais, no Paraná, a R$ 1.650 a tonelada FOB, com retirada até o fim de dezembro e pagamento em janeiro. Cerca de 5 mil a 6 mil toneladas foram comercializadas por este valor. No Oeste, poucas ofertas, todas acima de R$ 1.650 FOB, que não satisfazem os moinhos. No Sudoeste moinho pagando R$ 1630 CIF”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/primeiro-dia-da-safra-sem-negociacoes-de-trigo_459770.html