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Com impactos da seca no Estado, expectativa de produção foi reduzida em 38%. O Departamento de Economia Rural (Deral) divulgou um novo boletim sobre as condições das lavouras do Paraná no ciclo 21/22. A estiagem avança com força e impacta a soja. Segundo o levantamento, apenas 30% das lavouras estão em condições consideradas boas. Na última avaliação, antes do Natal, as lavouras em boas condições somavam 57%. O Deral ainda aponta que 31% das plantações estão ruins, enquanto 39% foram vistas em média condição. No dia 20 de dezembro eram apenas 13% ruins. Em relação aos estádios da cultura 49% da soja está em frutificação, ponto crítico para a produtividade, enquanto 31% se encontra em floração, que também requer boa umidade. O departamento reportou 7% das lavouras em maturação, e não vê ainda percentual para área colhida. Um índice menor, de 13% da cultura, está em desenvolvimento vegetativo. Assim, o Paraná é o estado que mais acumula perdas pela estiagem no país até o momento. O estado esperava colher mais de 21 milhões de toneladas da oleaginosa. Na nova projeção devem ser 13,1 milhões de toneladas ou uma redução de 38%. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/lavouras-ruins-de-soja-do-parana-aumentam_460615.html

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Indústria passou por alguns avanços importantes e desenvolvimentos de produtos em 2021 O setor agroquímico vai experimentar um grande impulso em 2022, de acordo com projeção do diretor fundador da Safex Chemical, S.K Chaudhary, “Assim como a tecnologia transformou muitas áreas da economia, ela continuará a ter um impacto no mundo da agricultura. Tendo em vista os últimos tempos de pandemia, a indústria agroquímica não foi afetada desde o início”, disse ele. Segundo ele, “espera-se que 2022 dê um grande impulso ao setor, com todos os avanços e inovações que estão a caminho. O setor de agroquímicos está agora emergindo como um dos vencedores que pode se tornar um importante polo de fornecimento global. Embora os sistemas de TI tenham ajudado a evoluir o fluxo de trabalho do setor agroquímico, estamos trabalhando duro no aprimoramento de habilidades e no treinamento contínuo da força de trabalho para gerar melhores resultados no próximo ano”. O diretor fundador da Safex Chemical lembra que a indústria agroquímica passou por alguns avanços importantes e desenvolvimentos de produtos em 2021. Ele menciona que a adoção de métodos analíticos mais rápidos e econômicos deu um grande impulso ao setor, mesmo durante os tempos difíceis. Apesar do aumento dos preços das matérias-primas, as receitas aumentaram muito no ano que passou devido aos preços mais elevados do produto final e ao aumento dos volumes de produção. Acredita-se que as vendas no mercado aumentem em conjunto com o aumento da demanda por pesticidas mais sustentáveis, produzidos com segurança e através de uma gestão eficaz. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/setor-agroquimico-tera-um-grande-ano_460571.html

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Complexo ficará em Itaobim (MG) e tem capacidade para abastecer mais de 10 mil residências O Brasil vai ganhar a primeira usina de energia fotovoltaica, financiada com recursos vindos de moedas digitais. O complexo está sendo construído em Itaobim, no Vale do Jequitinhonha (MG). Estão previstas novas unidades na Bahia e Rio de Janeiro, dois polos importantes na produção de energia renovável no país. O uso de criptomoedas, representando uma geração renovável, é visto como uma tendência que deve se intensificar a cada dia, por oferecer retorno financeiro em curto e longo prazo e menor risco que as fontes fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural, todos oriundos da decomposição de seres vivos, que trazem como principal desvantagem a poluição ambiental. Ou seja: a prerrogativa é que, quanto mais se compra a moeda, mais ela será valorizada, o que representa um incentivo natural para a descarbonização, a mitigação do aquecimento global e a produção de energia limpa no Brasil e no mundo. O projeto é audacioso, sendo um complexo de energia solar de grande porte, que converterá a luz do sol em corrente alternada para, depois, ser transmitida, em forma de energia elétrica, para a rede do Sistema Interligado Nacional (SIN). Como a usina fotovoltaica será instalada em uma área isolada, a sua energia será enviada aos centros urbanos por meio das linhas de transmissão. A previsão é que cada polo, autorizado pelos órgãos competentes, trabalhe com um megawatt de potência. Uma vez que cada residência mineira consome em média 121.6 kw/mês, a usina de Itaobim terá capacidade para abastecer 10 mil casas, no mínimo, assim como a do Rio de Janeiro e da Bahia. De acordo com Marcos Silva, a primeira usina fotovoltaica brasileira com recursos de criptomoedas será entregue em dezembro de 2022, em um evento que terá, entre os destaques, uma ação social com repasse da arrecadação para pagamento da conta de luz de instituições beneficentes parceiras da EnergyPay. De acordo com as informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui 4.357 usinas fotovoltaicas em operação com uma capacidade de aproximadamente 3,84 GW. Elas ficam nos esados do Piauí, Minas Gerais e Bahia. A modalidade funcionará assim: o custo das obras será dividido em diversas frações; e para cada uma dessas partes haverá os compradores de tokens. Então, cada usina será constituída em quatro etapas: 1ª) Taxa de transação: nesta fase, uma parte da porcentagem será destinada ao empreendimento; 2ª) Tokenização: os interessados compram as frações das usinas solares, de acordo com os seus interesses; 3ª) Compradores privados: grupos receberão propostas diferenciadas para viabilizar as obras; 4ª) Reinvestimento sobre a produção: alavancagem, para o desenvolvimento da usina, até que a meta de construção de 15 mw seja atingida. No parecer de Marcos Silva, CEO da EnergyPay, o propósito da fintech é deixar um legado no País e mostrar que o Brasil, além de ser uma potência no segmento de energia solar, é um exportador de inovações. “O interesse do mercado nos ativos sustentáveis é uma predisposição irreversível. Inclusive, as práticas ESG estão se tornando fator legítimo de competitividade das empresas, sendo que muitas já estão adotando essas condutas. Não tem como voltar ao passado: a cada dia a preocupação com o meio ambiente se tornará o direcionamento do processo produtivo para uma gestão eficaz”. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/brasil-constroi-primeira-usina-solar-com-dinheiro-digital_460562.html

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Mosquito Aedes aegypti, escorpiões e roedores são as pragas que mais proliferam na estação. O verão, estação do ano marcada por altas temperaturas, maior ocorrência de chuvas e dias mais longos, é a época ideal para que pragas urbanas proliferem rapidamente. Durante este período a população deve estar mais atenta, principalmente, na incidência do mosquito Aedes aegypti, de roedores e de escorpiões, como aponta a bióloga e coordenadora de desenvolvimento de produtos da Bayer, Maria Fernanda Zarzuela. “Esses animais entram nas casas quando encontram um ambiente propício, em que haja os chamados "4As": água, alimento, acesso e abrigo”. Diante do aumento da proliferação de pragas urbanas, medidas para conter a propagação devem ser adotadas. “É preciso mudar alguns hábitos. Por exemplo, lavar sempre a louça, não deixar água à vista, guardar os alimentos na geladeira ou em recipientes fechados e nunca acumular lixo”, reforça a bióloga. Surtos de dengue Em 2021, de janeiro a novembro, foram notificados mais de 502,9 mil casos prováveis de dengue no Brasil, doença transmitida por meio do mosquito Aedes aegypti, de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Para evitar a presença dos Aedes aegypti nas residências é importante manter calhas de água desobstruídas, caixas d’água cobertas, ralos desentupidos, latas furadas no fundo e garrafas de cabeça para baixo, vasos de plantas com areia no prato, ou seja, evitar locais com água parada e limpa, como explica o líder de Controle de Vetores na unidade de Ciência Ambiental da Bayer no Brasil, Claudio Teixeira. “A atenção deve ser redobrada ao manusear e descartar o lixo da forma correta vedando bem os sacos, entre outras ações que impeçam o acúmulo de água e de sujeira”, reforça. “Quando entram em casas, costumam se instalar em ambientes baixos e sem exposição solar. Sabendo disso, são nesses locais que devem ser aplicados os inseticidas adequados ou verificar se a dedetização está sendo feita de forma correta”, afirma o especialista. Também é importante permitir que o profissional agente de endemias (devidamente identificado) faça a avaliação das residências, e quando necessário, aplique inseticida nas áreas onde frequentemente são encontrados Aedes aegypti. Escorpiões Ainda segundo o Ministério da Saúde, em 2020, ocorreram mais de 149,7 mil registros de casos de acidentes com escorpiões. “Comumente, cerca de 40% dos acidentes com o animal peçonhento são registrados entre os meses de dezembro a março”, conta Maria Fernanda. O maior volume de chuvas e, consequentemente, o aumento de água na rede de esgoto — que ocasiona o deslocamento dos escorpiões até os lares, somada a ação do homem no meio ambiente, como a construção desordenada e o descarte inadequado de lixo — propiciam a proliferação destes aracnídeos. A bióloga ressalta que duas espécies de escorpiões são mais comuns no país, a Tityus serrulatus (escorpião amarelo) e a Tityus bahiensis (escorpião marrom), sendo a primeira a mais preocupante em termos de saúde pública. “A composição química de seu veneno é altamente tóxica. Uma característica desta espécie é a partenogênese, tipo de reprodução sem a presença de um macho — que pode resultar em até 50 filhotes por ano”, comenta. Essas pragas são predadores ativos e suas principais presas são baratas, cupins, grilos e aranhas de pequeno porte. Por isso, é importante manter infestações de baratas sob controle, com desinsetizações constantes, e manter as áreas limpas, sem restos de comida. "Além da manutenção e higienização dos ambientes, a escolha de um produto adequado para o controle do escorpião é essencial. Quando identificada a presença desses animais, uma empresa de controle de pragas especializada deve ser chamada", diz Maria Fernanda. Roedores Assim como propiciam a proliferação dos escorpiões, as chuvas torrenciais também colaboram para o aumento do número de roedores nas cidades, responsáveis pela transmissão da leptospirose. Segundo Zarzuela, a população tem um importante papel no controle de roedores, já que as casas são locais favoráveis para que façam seus ninhos. “As pessoas devem estar atentas ao encontrar ratos durante o dia, porque, como eles são animais de hábitos noturnos, isso não é comum. Então, se acontecer, já é um sinal de que a infestação está maior do que deveria", reforça a bióloga. Para evitar a presença de ratos é importante manter os ambientes limpos e livres de entulhos, além de armazenar o lixo em lixeiras fechadas. "Ao colocar os sacos de lixo para fora, por exemplo, tente fazer isso perto da hora do caminhão de coleta passar, a fim de deixá-los expostos na rua o menor tempo possível, pois o acúmulo de lixo acaba atraindo a presença de roedores", ressalta Teixeira. Além das medidas preventivas, Maria Fernanda reforça que a dedetização é crucial. A medida pode ser utilizada por meio de métodos mecânicos, biológicos ou químicos, porém, devido à maior segurança e eficácia, o método de desratização mais usado é o químico. “As iscas raticidas devem ser dispostas nos pontos de circulação dos roedores, como nos cantos de paredes e na entrada de tocas, onde há presença de fezes e roeduras”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/altas-temperaturas-favorecem-a-ocorrencia-de-pragas_460578.html

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O volume representa uma redução de 3% com relação à safra 2020/2021 O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento divulgou nesta quarta-feira (22) o relatório mensal com as estimativas para a safra de grãos 2021/2022 no Paraná. Segundo o documento, o estado pode colher 22,54 milhões de toneladas na safra de verão, em uma área de 6,24 milhões de hectares. O volume representa uma redução de 3% com relação à safra de verão 2020/2021, e a área é 2% maior. Principais culturas a campo neste primeiro período, a soja, o milho e o feijão sofreram o impacto da estiagem que afetou as lavouras nos últimos meses e apresentam, respectivamente, reduções de 12%, 13% e 10% na expectativa de produção com relação ao esperado no início do ciclo. Na avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o ano de 2021 foi bastante desafiador para os agricultores paranaenses. “Tivemos uma profunda crise hídrica e geadas severas que provocaram perdas na nossa produção. Porém, acabamos o ano mostrando um agro participando em mais de 80% do esforço exportador do Paraná”, diz. O relatório deste mês traz ainda a primeira estimativa para a segunda safra de feijão - que deve ter um acréscimo de 2% na área plantada comparativamente à safra passada, somando 267,3 mil hectares; e para a segunda safra de milho, cuja expectativa sinaliza uma área de 2,56 milhões de hectares. “A produção de milho pode chegar a 15 milhões de toneladas, se o clima colaborar”, aponta o chefe do Deral, Salatiel Turra. Esse volume representaria um aumento de 163% ante a produção do ciclo 20/21. SOJA - As altas temperaturas e a falta de umidade prejudicam as lavouras em grande parte do estado e foram determinantes para o impacto negativo nas estimativas do Deral. Inicialmente, esperava-se um volume superior a 21 milhões de toneladas. Com a reavaliação dos técnicos, a expectativa passou para 18,4 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 12%. Na comparação com o volume colhido no ciclo 20/21, a queda é de 7%. A área de plantio está estimada em 5,6 milhões de hectares, semelhante à da safra anterior. A região Oeste do Paraná, onde os agricultores costumam plantar mais cedo do que no restante do estado, é a mais afetada pelas perdas até o momento, com queda de 32% nas estimativas de produção. Outra redução significativa, de 26%, foi registrada no Noroeste. “Além do clima adverso, essa região está condicionada a características do solo que causam menor conservação da umidade”, explica o economista do Deral, Marcelo Garrido. Também têm quedas nas expectativas de produção a região Sudoeste (-22%); e o Centro-Oeste (-20%). Já no Norte do Estado, em regiões como Londrina e Maringá, ainda não é possível avaliar sistematicamente as perdas, já que, se ocorrerem chuvas nos próximos dias, as condições das lavouras podem melhorar. Das lavouras a campo, 57% estão em boas condições, 30% em condições médias e 13% em condições consideradas ruins. Em relação às fases, 28% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 43% em floração, 28% em frutificação e 1% em maturação. Até novembro, 8% da produção - o equivalente a cerca de 1,72 milhão de toneladas - estava comercializada pelos agricultores. O índice está abaixo do atingido no mesmo período do ano passado - 42% do total estimado para a época, equivalente a 8,71 milhões de toneladas. Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 157,09 pela saca de 60 kg. MILHO PRIMEIRA SAFRA - Assim como a soja, as lavouras de milho da primeira safra 21/22 também foram afetadas pelas altas temperaturas e falta de chuvas no Paraná. O relatório de dezembro aponta para a produção de 3,7 milhões de toneladas, 551 mil toneladas a menos do que se esperava inicialmente, já que, em condições normais, o volume poderia chegar a 4,2 milhões de toneladas. As perdas se concentram em regiões com pouca representatividade na produção, como Sudoeste e Oeste. “Como se trata de uma safra pequena, a quebra não tende a ser representativa, até porque a estimativa nacional de produção de milho nesta safra é bastante positiva. Apesar de possíveis perdas, podemos ter recomposição”, diz o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio. Segundo ele, neste período 10% das lavouras apresentam condições ruins, enquanto que 27% têm condições médias e 63% estão em boas condições. Em relação às fases, 41% estão em floração, 40% em frutificação, 16% em desenvolvimento vegetativo e 3% em maturação. Os produtores de milho receberam, na última semana, em média, R$ 79,94 pela saca de 60 kg, valor considerado satisfatório para cobrir os custos de produção. MILHO SEGUNDA SAFRA - A primeira estimativa do Deral aponta para um avanço de 2% (+ 2,6 mil hectares) na área plantada do milho segunda safra em relação ao ciclo 20/21, chegando a 2,56 milhões de hectares. Com a produção total podendo superar 15 milhões de toneladas, as perdas de 60% registradas na safra anterior devem ser recompostas. FEIJÃO PRIMEIRA SAFRA - O plantio da primeira safra de feijão está encerrado no Paraná, e 11% da área estimada em 139,5 mil hectares foi colhida até o momento. O volume de produção deve chegar a 247,4 mil toneladas, redução de 10% com relação à estimativa inicial, que era de 275,8 mil toneladas, e de 4% com relação ao volume da safra 20/21. O clima adverso das últimas semanas reduziu o percentual de lavouras em boas condições. Atualmente, cerca de 59% da área plantada apresenta boas condições, 35% tem condições médias e 6% condições ruins. Aproximadamente 2% do feijão desta safra já foi comercializado. Na semana de 13 a 17 de dezembro, os produtores receberam, em média, R$ 238,88 pela saca de 60 kg de feijão tipo cores - 3,5% a mais do que na semana anterior -, e R$ 229,27 pelo feijão tipo preto - aumento de 0,4% em relação à semana anterior. De acordo com o agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador, as festas de final de ano e o período de férias tendem a reduzir a demanda pelo produto, influenciando uma baixa nos preços. FEIJÃO SEGUNDA SAFRA - A primeira estimativa da segunda safra indica uma redução de 2% na área plantada na comparação com a safra anterior, passando de 272,3 mil hectares para 267,35 mil hectares no ciclo 21/22. Por outro lado, a produção pode ter um crescimento de 83% e somar 523 mil toneladas, ante 286 mil toneladas colhidas na safra passada. MANDIOCA - O relatório do Deral aponta ainda que devem ser produzidas 2,97 milhões de toneladas de mandioca na safra 21/22, em uma área de 130,8 mil hectares. Se confirmadas, as estimativas indicam redução de 2% na área e de 3% no volume comparativamente ao ciclo 20/21. * informações governo do Paraná Fonte: Principais culturas a campo neste primeiro período, a soja, o milho e o feijão sofreram o impacto da estiagem que afetou as lavouras nos últimos meses e apresentam, respectivamente, reduções de 12%, 13% e 10% na expectativa de produção com relação ao esperado no início do ciclo. Na avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o ano de 2021 foi bastante desafiador para os agricultores paranaenses. “Tivemos uma profunda crise hídrica e geadas severas que provocaram perdas na nossa produção. Porém, acabamos o ano mostrando um agro participando em mais de 80% do esforço exportador do Paraná”, diz. O relatório deste mês traz ainda a primeira estimativa para a segunda safra de feijão - que deve ter um acréscimo de 2% na área plantada comparativamente à safra passada, somando 267,3 mil hectares; e para a segunda safra de milho, cuja expectativa sinaliza uma área de 2,56 milhões de hectares. “A produção de milho pode chegar a 15 milhões de toneladas, se o clima colaborar”, aponta o chefe do Deral, Salatiel Turra. Esse volume representaria um aumento de 163% ante a produção do ciclo 20/21. SOJA - As altas temperaturas e a falta de umidade prejudicam as lavouras em grande parte do estado e foram determinantes para o impacto negativo nas estimativas do Deral. Inicialmente, esperava-se um volume superior a 21 milhões de toneladas. Com a reavaliação dos técnicos, a expectativa passou para 18,4 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 12%. Na comparação com o volume colhido no ciclo 20/21, a queda é de 7%. A área de plantio está estimada em 5,6 milhões de hectares, semelhante à da safra anterior. A região Oeste do Paraná, onde os agricultores costumam plantar mais cedo do que no restante do estado, é a mais afetada pelas perdas até o momento, com queda de 32% nas estimativas de produção. Outra redução significativa, de 26%, foi registrada no Noroeste. “Além do clima adverso, essa região está condicionada a características do solo que causam menor conservação da umidade”, explica o economista do Deral, Marcelo Garrido. Também têm quedas nas expectativas de produção a região Sudoeste (-22%); e o Centro-Oeste (-20%). Já no Norte do Estado, em regiões como Londrina e Maringá, ainda não é possível avaliar sistematicamente as perdas, já que, se ocorrerem chuvas nos próximos dias, as condições das lavouras podem melhorar. Das lavouras a campo, 57% estão em boas condições, 30% em condições médias e 13% em condições consideradas ruins. Em relação às fases, 28% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 43% em floração, 28% em frutificação e 1% em maturação. Até novembro, 8% da produção - o equivalente a cerca de 1,72 milhão de toneladas - estava comercializada pelos agricultores. O índice está abaixo do atingido no mesmo período do ano passado - 42% do total estimado para a época, equivalente a 8,71 milhões de toneladas. Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 157,09 pela saca de 60 kg. MILHO PRIMEIRA SAFRA - Assim como a soja, as lavouras de milho da primeira safra 21/22 também foram afetadas pelas altas temperaturas e falta de chuvas no Paraná. O relatório de dezembro aponta para a produção de 3,7 milhões de toneladas, 551 mil toneladas a menos do que se esperava inicialmente, já que, em condições normais, o volume poderia chegar a 4,2 milhões de toneladas. As perdas se concentram em regiões com pouca representatividade na produção, como Sudoeste e Oeste. “Como se trata de uma safra pequena, a quebra não tende a ser representativa, até porque a estimativa nacional de produção de milho nesta safra é bastante positiva. Apesar de possíveis perdas, podemos ter recomposição”, diz o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio. Segundo ele, neste período 10% das lavouras apresentam condições ruins, enquanto que 27% têm condições médias e 63% estão em boas condições. Em relação às fases, 41% estão em floração, 40% em frutificação, 16% em desenvolvimento vegetativo e 3% em maturação. Os produtores de milho receberam, na última semana, em média, R$ 79,94 pela saca de 60 kg, valor considerado satisfatório para cobrir os custos de produção. MILHO SEGUNDA SAFRA - A primeira estimativa do Deral aponta para um avanço de 2% (+ 2,6 mil hectares) na área plantada do milho segunda safra em relação ao ciclo 20/21, chegando a 2,56 milhões de hectares. Com a produção total podendo superar 15 milhões de toneladas, as perdas de 60% registradas na safra anterior devem ser recompostas. FEIJÃO PRIMEIRA SAFRA - O plantio da primeira safra de feijão está encerrado no Paraná, e 11% da área estimada em 139,5 mil hectares foi colhida até o momento. O volume de produção deve chegar a 247,4 mil toneladas, redução de 10% com relação à estimativa inicial, que era de 275,8 mil toneladas, e de 4% com relação ao volume da safra 20/21. O clima adverso das últimas semanas reduziu o percentual de lavouras em boas condições. Atualmente, cerca de 59% da área plantada apresenta boas condições, 35% tem condições médias e 6% condições ruins. Aproximadamente 2% do feijão desta safra já foi comercializado. Na semana de 13 a 17 de dezembro, os produtores receberam, em média, R$ 238,88 pela saca de 60 kg de feijão tipo cores - 3,5% a mais do que na semana anterior -, e R$ 229,27 pelo feijão tipo preto - aumento de 0,4% em relação à semana anterior. De acordo com o agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador, as festas de final de ano e o período de férias tendem a reduzir a demanda pelo produto, influenciando uma baixa nos preços. FEIJÃO SEGUNDA SAFRA - A primeira estimativa da segunda safra indica uma redução de 2% na área plantada na comparação com a safra anterior, passando de 272,3 mil hectares para 267,35 mil hectares no ciclo 21/22. Por outro lado, a produção pode ter um crescimento de 83% e somar 523 mil toneladas, ante 286 mil toneladas colhidas na safra passada. MANDIOCA - O relatório do Deral aponta ainda que devem ser produzidas 2,97 milhões de toneladas de mandioca na safra 21/22, em uma área de 130,8 mil hectares. Se confirmadas, as estimativas indicam redução de 2% na área e de 3% no volume comparativamente ao ciclo 20/21. * informações governo do Paraná Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/parana-deve-colher-22-54-milhoes-de-toneladas-de-graos_460260.html