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Indicador avançou12,8% no ano, chegando a R$ 88,69/sc no dia 22 Os preços do milho atingiram patamares recordes no mercado brasileiro ao longo de 2021. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio dos baixos estoques da safra 2019/20 e, sobretudo, de preocupações com os efeitos do clima na semeadura e no desenvolvimento da safra 2020/21. Além disso, uma parte relevante da semeadura da segunda safra foi concluída fora da janela considerada ideal. Esse contexto, indicam pesquisadores do Cepea, elevou a perspectiva de menor oferta no segundo semestre, sustentando o movimento de alta das cotações. No meio do ano, a proximidade da colheita pressionou os valores, que voltaram a subir já no início do segundo semestre, influenciados por geadas no Centro-Sul do País. Atentos a esse cenário, vendedores se afastaram do spot nacional. Entre setembro e novembro, houve novas desvalorizações, devido à retração de compradores, ao avanço da colheita da segunda safra, à redução das exportações e à semeadura da temporada de verão 2021/22 em condições favoráveis. Mas em dezembro, os preços subiram novamente, favorecidos pela disponibilidade enxuta e pelo clima seco, que afastaram vendedores do spot. No acumulado do ano (até o dia 22 de dezembro), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa avançou fortes 12,8%, a R$ 88,69/sc no dia 22. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/com-menos-oferta-milho-sobe_460264.html

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Cerca 30% de toda a semente de soja utilizada no país é do mercado informal As sementes, como principal matéria prima em um sistema de produção agrícola, devem merecer maior importância por parte de qualquer segmento agrícola. O sucesso da lavoura de soja depende de diversos fatores, mas, sem dúvida, o mais importante deles é a utilização de sementes de elevada qualidade, que é determinada pelo somatório dos atributos físicos (semente pura, livre de material inerte e de contaminantes), genéticos (sementes geneticamente puras e livres de misturas com sementes de outras cultivares), fisiológicos (sementes com altos vigor e germinação) e sanitários (sementes livres de propágulos de plantas daninhas e de patógenos). O conjunto de fatores resulta na produção de plantas de alto desempenho agronômico, que têm um potencial produtivo mais elevado. Segundo dados da Embrapa Agropecuária Oeste, o custo por hectare da semente de soja para os produtores de grãos em Mato Grosso do Sul, na safra 2020/2021 (no modelo Tratamento Industrial de Sementes – TIS: semente + inseticida + fungicida + cobalto + molibdênio) é de R$ 254,25 para a soja RR, R$ 375,90 para a soja IPRO e R$ 330,00 para a soja convencional, representando, em média, 8,75% do custo total de produção. Ressalta-se que o custo da semente que passa por um processo de TIS pode ser de 15% a 20% superior em relação a uma semente sem esse tratamento. Ou seja, produzir sementes de qualidade requer a adoção de tecnologias específicas, não é fácil e nem é barato. Sementes devem atender aos padrões de qualidade e de identidade definidos pela legislação brasileira e são produzidas por empresas que observam o que dispõe o Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). Ao decidir comprar semente, o produtor deve buscar um fornecedor idôneo, que lhe assegure o suprimento de um produto de origem conhecida e de alta qualidade. No Brasil, impera o sistema de produção de sementes certificadas, conforme a legislação vigente. Seus campos de produção devem seguir as normas e os padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a espécie cultivada. Nessas duas classes de sementes, a qualidade é garantida pela adoção de padrões mínimos de germinação, purezas física e varietal e sanidade, exigidos por normas de produção e de comercialização estabelecidas e controladas pelo MAPA. Além disso, altas somas em capital econômico e intelectual também são investidas em pesquisas e tecnologia para o desenvolvimento de novas variedades. Na tentativa de baratear o custo de produção, alguns produtores optam por utilizar sementes próprias no lugar de sementes certificadas. Esse processo é legal e previsto pela legislação pertinente. Entretanto, há alguns produtores que comercializam tais sementes, o que, teoricamente deveriam ser produzidas para fins de semeadura em suas próprias áreas de produção. Para esse tipo de produto, dá-se o nome de “Sementes Piratas”, que são aquelas que não possuem nenhum tipo de certificação ou garantia de procedência, não passam por processos adequados de produção, beneficiamento e armazenamento, tampouco contribuem com o recolhimento dos devidos royalties que seriam revertidos à pesquisa de cultivares melhoradas e ao desenvolvimento do setor. A sua utilização prejudica o agricultor brasileiro, que muitas vezes é enganado pela falsa promessa de investir pouco para colher muito. Do ponto de vista econômico, o uso de sementes piratas interfere diretamente na perda de arrecadação de tributos pelo poder público, tanto no recolhimento de royalties das tecnologias utilizadas, como de impostos. A médio prazo, desestimulam os programas de melhoramento genético da espécie, impactando o sistema de produção em relação à sua independência tecnológica e econômica. As sementes piratas de soja vêm ganhando um espaço preocupante no setor agrícola. Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), estima-se que 30% de toda a semente de soja utilizada no País é do mercado informal, que engloba o uso próprio ou para a venda ilegal, o que caracteriza a semente pirata. Vale a pena lembrar que o produtor que adquire sementes piratas, além de não possuir garantias legais sobre o produto, está cometendo também um ato ilícito. Os riscos advindos da aquisição de sementes provenientes desse comércio ilegal são: 1) Plantas daninhas: possibilidade da presença de sementes de plantas daninhas no lote, aumentando a sua incidência no campo e dificultando o controle; 2) Sementes contaminadas: muitas das sementes piratas podem vir contaminadas, contribuindo para a disseminação de patógenos transmitidos por sementes, resultando em epidemias no campo; 3) Pragas: o uso de sementes piratas contribui para aumentar a disseminação de insetos-praga na lavoura; 4) Sementes de baixo vigor e germinação: a semente pirata geralmente não emerge de forma uniforme no campo, reflexo do baixo vigor, o que causa falhas no estabelecimento da cultura e reduções de produtividade da lavoura; 5) Misturas de cultivares: prejudica o manejo devido à diferença de ciclos; 6) Presença de torrões e de partículas de solo: fonte de disseminação de patógenos de solo e de nematoides; 7) Falta de garantias legais: caso seja constatado algum problema na lavoura relacionado à qualidade da semente, o agricultor não tem a quem recorrer formalmente, uma vez que as sementes piratas são comercializadas sem qualquer garantia, procedência ou certificação. Vale ressaltar que essa “falsa economia”, decorrente do uso de sementes piratas, contribui significativamente para a perda de receita no final da colheita, impactando diretamente os custos de produção, pela redução de produtividade e aumento de custos em outros itens da lavoura. Como reconhecer uma semente pirata? Fique atento aos seguintes itens. 1) Identificação das Embalagens: as seguintes informações devem estar descritas nas embalagens de sementes: CNPJ, razão social, certificação do produtor e também o número de inscrição no RENASEM (Registro Nacional de Sementes e Mudas), a validade dos testes de qualidade das sementes, o número do lote, os valores de germinação ou viabilidade e a pureza do lote. Se essas informações não forem encontradas na embalagem, com certeza você estará comprando uma semente pirata. 2) Embalagens violadas: desconfie se a embalagem estiver violada ou aberta, e verifique se contém exatamente o produto que você está adquirindo. Embalagens reutilizadas também são uma característica comum na comercialização de sementes piratas. 3) Nota Fiscal: é direito do produtor ter nota fiscal ao comprar as sementes, pois ela garante que ele não está sendo enganado. 4) Mistura de cultivares e impurezas: observe se não há mistura de cultivares pela coloração das sementes e de seus hilos. Sementes de uma mesma cultivar costumam possuir uma mesma tendência de coloração. As sementes piratas podem vir misturadas com materiais inertes, sementes de plantas daninhas, torrões, pedras e outras partículas de solo, enquanto sementes certificadas apresentam valores baixos de impurezas. 5) Vizinhos/Amigos: não compre sementes de vizinhos ou amigos, que produziram as sementes para seu próprio uso. Procure sempre uma revenda de confiança e, se necessário, tire dúvidas com um engenheiro agrônomo. 6) Valor de compra: desconfie se a semente que você está comprando está muito barata em relação ao valor de mercado. A pirataria compromete negativamente a agricultura nacional, trazendo prejuízos que vão muito além da questão financeira. Ao comprar uma semente pirata, quem mais perde é o próprio agricultor, uma vez que é um processo ilegal, arriscado e só trará prejuízo para todo setor agrícola. A maior parte das sementes piratas é proveniente das sementes salvas, que os produtores multiplicam para uso próprio e acabam comercializando o excedente de maneira ilegal. Dessa forma, comprar semente do vizinho não é uma forma de ajudá-lo. Pelo contrário, prejudica quem vende e quem compra também. Vender e comprar sementes piratas é crime, podendo gerar multa, conforme a legislação vigente, tanto pela lei de proteção de cultivares (nº 9456/1997), como pela lei de sementes e mudas (nº 10.711/2003). *Augusto César Pereira Goulart (1), José de Barros França-Neto (2), Francisco Carlos Krzyzanowski (2) são pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste(1) e Embrapa Soja (2) Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/pesquisadores-alertam-sobre-riscos-de-semente-pirata_460268.html

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No acumulado de janeiro a novembro de 2021, as vendas externas totalizaram valor recorde de US$ 110,7 bilhões, alta de 18,4% na comparação com igual período do ano passado As exportações do agro somaram US$ 8,4 bilhões em novembro deste ano, crescimento de 6,8% em relação ao mesmo mês de 2020, segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com base nos dados do Ministério da Economia. No acumulado de janeiro a novembro de 2021, as vendas externas totalizaram valor recorde de US$ 110,7 bilhões, alta de 18,4% na comparação com igual período do ano passado. A soja em grãos liderou a lista de produtos exportados em novembro, com participação de 15,8% do total e receita de US$ 1,3 bilhão (aumento de 150% em relação a novembro/2020). O açúcar em bruto foi o segundo item mais embarcado, com exportações no valor de US$ 802,9 milhões, indicando resultado positivo de 11,0% frente a novembro do ano passado. O aumento mais expressivo nas vendas externas foi para o óleo de soja em bruto, de 3.986,7%, passando de US$ 5,2 milhões em novembro/2020 para US$ 213,9 milhões em novembro/2021. Na sequência, aparecem soja em grãos (150%), carne de frango in natura (26,4%) e papel (25,2%). Em novembro de 2021, 64,8% das vendas do agronegócio tiveram 10 países como principais destinos. O primeiro foi a China, com participação de 21,2% do total, seguida por União Europeia (15,9%), Estados Unidos (11,1%), Japão (2,9%) e Emirados Árabes Unidos (2,6%). Completam a lista Bangladesh (2,4%); Vietnã (2,3%); Índia (2,3%); Egito (2,3%) e Chile (2,0%). Na comparação entre novembro de 2021 frente ao mesmo período de 2020, houve aumento nas exportações para oito dos dez principais destinos dos produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para Índia (128,1%) e Bangladesh (101,2%). Agro.BR – A CNA também compilou os dados sobre as exportações mensais dos setores prioritários do Projeto Agro.BR, uma iniciativa feita com a Apex-Brasil para aumentar a oferta de produtos do agro brasileiro no comércio exterior e promover a diversificação da pauta exportadora brasileira. O setor de pescados foi o que mais se destacou em novembro, com crescimento de 64,4% nas exportações na comparação com igual mês de 2020. Em seguida, aparece o setor de chá, mate e especiarias, com aumento de 54,8%. As frutas tiveram alta de 13,3% em novembro/2021 frente a novembro/2020. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/305570-exportacoes-do-agro-somam-us-8-4-bilhoes-em-novembro.html#.YcRldmjMLIU

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No caso dos fertilizantes a transição ocorrerá à base de 1 ponto percentual ao ano, a partir de 2022, totalizando os 4% até 2025 O Governo do Paraná publicou no Diário Oficial na última segunda-feira (20/12), o Decreto nº 9.922, que prorroga a redução de base de cálculo do ICMS para as operações de saídas de insumos agropecuários até 31 de dezembro de 2025, conforme previsto no Convênio Confaz nº 100. Impacto - O Convênio 100 é importante porque impacta diretamente no mercado de insumos agrícolas e no setor agropecuário do país como um todo. A renovação foi aprovada por unanimidade, em março deste ano, por quatro anos, até 2025, com uniformização da alíquota em 4% para fertilizantes, evitando o tratamento diferenciado que vinha sendo dado ao produto importado. A transição ocorrerá à base de 1 ponto percentual ao ano, a partir de 2022, totalizando os 4% em 2025, ficando uniforme com as internas e interestaduais. As alíquotas sobre defensivos e demais insumos permanecem inalteradas. Operações internas - As disposições do Decreto nº 9.922 contemplam a carga tributária, conforme Convênio ICMS 26/21, de 12 de março de 2021, sendo que ficou mantido o diferimento do ICMS para as operações internas, exceto as de importação de adubos, fertilizantes e outros itens produzidos para uso na agricultura e na pecuária, à base de 1 ponto percentual ao ano, a partir de 2022. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/305569-parana-prorroga-a-reducao-de-icms-para-insumos-agropecuario-ate-2005-mas-fertilizantes-ficam-de-fora.html#.YcRlLWjMLIU

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Comércio global do cereal mostrará um crescimento ainda mais forte O consumo global de milho deve aumentar 25% nos próximos dez anos, saindo de 1,144 bilhão de toneladas em 2021 para 1,430 bilhão de toneladas em 2030. A projeção é do Rabobank no relatório “Perspectiva da competitividade regional do milho até 2030 – Produção e comércio sobem, e o Brasil vai assumir a liderança”. De acordo com as estimativas do banco especializado em agronegócio, o comércio global de milho mostrará um crescimento ainda mais forte, de 100 milhões de toneladas em comparação com as 87 milhões de toneladas da década anterior. O movimento será impulsionado pelo “crescimento da produção de proteína animal, tensões geopolíticas e escassez de milho resultante de clima adverso e restrições na área cultivada e ganhos de produtividade”. “Com base nisso, os volumes exportados dos principais produtores de milho devem aumentar. Brasil, Argentina, Ucrânia e Estados Unidos serão os que mais se beneficiarão com esse aumento no crescimento global, pois todos têm potencial de produção adicional e o Brasil está bem posicionado para assumir a liderança”, aponta o relatório assinado pelos analistas seniores de grãos e oleaginosas Marcela Marini, Stephen Nicholson e Vito Martielli. Segundo eles, o Brasil se beneficia do “uso duplo da infraestrutura da fazenda”, já que a soja e o milho ‘safrinha’ são produzidos em diferentes períodos, mas ocupam as mesmas instalações. “A soja exigirá novos investimentos e capacidade adicional, o que também beneficiará a safrinha. A expansão da capacidade do Arco Norte no Brasil nos últimos anos beneficiará o crescimento das exportações de milho até 2030. Os riscos incluem a desvalorização da moeda, que pode impactar os custos de fertilizantes, visto que o país depende fortemente de importações”, apontam os analistas. Por sua vez, a Argentina é favorecida por um custo de produção altamente competitivo e menor uso de fertilizantes devido à alta fertilidade do solo e à baixa pressão de pragas e doenças: “A expansão da área é esperada no norte, o que exigirá investimentos em infraestrutura devido à distância da região de áreas agrícolas tradicionais e portos fluviais e oceânicos. Os riscos incluem margens agrícolas sofrendo desvalorização da moeda, bem como impostos de exportação e restrições à exportação”. Na Ucrânia, dizem os especialistas do Rabobank, o milho se beneficia de “rendimentos mais fortes em comparação com culturas alternativas, mas com grande parte do setor profissionalizado, a próxima década oferece menos potencial de crescimento da produção do que nos últimos 15 anos. As exportações da Ucrânia se beneficiam da proximidade do país aos mercados de destino na Ásia, Europa e na África do Norte e Subsaariana. As capacidades portuárias melhoraram na última década, embora a Ucrânia precise melhorar a infraestrutura de transporte terrestre”. “Em comparação com as outras regiões, os EUA estão mais bem posicionados em termos de infraestrutura e eficiência logística, mas o crescimento da produção exigirá investimentos e maior eficiência no transporte terrestre. Os EUA aumentarão a produção por meio do crescimento contínuo da produção, enquanto a expansão da área plantada será limitada. O forte aumento da demanda de óleo vegetal por diesel renovável pode levar a um aumento na área de soja em detrimento do milho. Por outro lado, as políticas de etanol nos EUA podem mudar e liberar mais milho para o mercado de exportação, o que provavelmente também teria um impacto negativo sobre os preços do milho e os níveis de produção”, acrescentam. “Em todos os quatro países, o crescimento da produção precisa ser administrado de forma sustentável e com consciência ambiental, já que as emissões de GEE da agricultura estarão sob escrutínio e podem impactar a produção”, conclui o relatório da instituição financeira. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/consumo-de-milho-vai-disparar--e-brasil-sera-lider_460153.html