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Produção recua mesmo com aumento de 3,7% da área plantada, para 40,51 milhões de hectares A safra brasileira de soja na temporada 2021/22 foi reduzida para 130,0 milhões de toneladas, de acordo com o quarto levantamento da DATAGRO. Esse novo corte representa menos 12 milhões de toneladas em relação às 142,05 milhões de toneladas projetadas em dezembro de 2021 e ainda mais distante das 144,06 milhões de toneladas estimadas inicialmente. A redução da safra brasileira 2021/22 de soja recua mesmo com aumento de 3,7% da área plantada, para 40,51 milhões de hectares, sobre os 39,08 milhões de hectares da temporada 2020/21. De acordo com a Consultoria liderada por Flávio Roberto de França Junior, esse número confirma sua projeção inicial divulgada em julho, com o produtor brasileiro da oleaginosa ratificando o décimo quinto ano consecutivo de aumento da área plantada. No entanto, diz o comunicado da DATAGRO, as “adversidades climáticas impedem que uma parte considerável dos sojicultores colham o potencial produtivo indicado inicialmente, em virtude, sobretudo, da escassez de chuvas provocada pelo fenômeno La Niña”. “O início da safra foi até promissor, com a chegada mais cedo das chuvas e com umidade favorável a um plantio acelerado e antecipado. Mas, diferentemente do ano passado, quando houve a contrapartida de boas chuvas em decorrência do resfriamento das águas do Atlântico Sul, as precipitações foram diminuindo de intensidade e cobertura a partir de novembro nos três estados do Sul, além de oeste de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul”, diz Flávio Roberto de França Junior, coordenador de Grãos da DATAGRO. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/menos-soja-ainda-na-safra-brasileira-2021-22_461744.html

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A normalidade climática não veio para os estados do Sul, que voltam a observar perdas Há uma tendência de forte de elevação na área do milho de inverno, aponta o novo levantamento da DATAGRO. De acordo com os dados da Consultoria, serão plantados 16,70 milhões de hectares, sendo 14,24 milhões de hectares do Centro-Sul e 2,46 milhões de hectares do Norte/Nordeste, 5% superior aos 15,87 milhões de hectares deste ano. “Considerando clima regular e plantio antecipado, o potencial de produção do País para a 2ª safra é de 92,44 mi de t, 47% acima das 62,72 mi de t da fortemente quebrada temporada de 2021. Desse total, a região Centro-Sul responderia por 85,23 mi de t e o Norte/Nordeste por 7,20 mi de t”, aponta relatório da DATAGRO. A análise da DATAGRO também confirma o avanço de 4% na área destinada ao milho de verão no País na safra 2021/22, passando de 4,40 mi de ha para 4,58 mi de ha, sendo 3,13 mi de ha no Centro-Sul – 5% superior aos 2,99 mi de ha do ano atual – e 1,45 mi de ha no Norte/Nordeste, 3% a mais ante a temporada anterior. “A despeito do bom nível tecnológico, a normalidade climática não veio para os estados do Sul, que voltam a observar perdas nas produtividades pela escassez de umidade. Com isso, a primeira safra de milho tem potencial de produção ajustado para 22,78 mi de t – 16,47 mi de t do Centro-Sul e 6,30 mi de t do Norte/Nordeste –, abaixo das 27,67 mi de t da estimativa de dezembro e 9% inferior à prejudicada safra de 2021 – 25 mi de t”, completa a Consultoria. No total das duas safras, destacam os analistas, o Brasil tem previsão de área para 2021/22 de 21,29 mi de ha, 5% acima dos 20,27 mi de ha deste ano: “Quanto à produção, projeta-se 115,22 mi de t, pouco abaixo das 120,11 mi de t previstas em dezembro, mas ainda 31% acima da revisada e comprometida temporada de 2020/21 – 87,72 mi de t”. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/milho-que-faltou-agora-pode-vir-no-inverno-_461745.html

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A terça-feira (1) foi agitada para o mercado da soja tanto na Bolsa de Chicago, quanto internamente, e os preços da oleaginosa registraram patamares recordes no mercado nacional, porém, com negócios acontecendo ainda em volumes limitados. No mercado futuro norte-americano, as cotações encerraram o dia com altas de 29 a 38,25 pontos nas posições mais negociadas, com o o maio chegando aos US$ 15,33 e o julho a US$ 15,27 por bushel. No Brasil, negócios com soja a R$ 200,00 foram registradas no Rio Grande do Sul, nas regiões de Passo Fundo e Ijuí. "O mercado puxou forte nesta terça em Chicago e no mercado interno, com prêmios também fortes diante da quebra da América do Sul e tudo isso leva, naturalmente, a estimarmos uma maior demanda pela soja americana em 2022 para compensar essa quebra aqui. Então, são dois fatores importantes", explica Luiz Fernando Gutierrez, analista de mercado da Safras & Mercado. Gutierrez acredita que novos cortes nas projeções para a safra sul-americana - em especial a brasileira - deverão ser registrados nas próximas semanas com a as contínuas adversidades climáticas ainda castigando lavouras no Brasil, na Argentina e no Paraguai. "Nosso novo número sai na sexta-feira que vem (11) e teremos que cortar a safra brasileira", completa. Os prêmios para a soja brasileira continuam fortes e subindo diante da pouca oferta disponível que se dá da nova safra, já que o volume que vem chegando ao mercado com o avanço dos trabalhos de colheita onde é possível - em especial no Centro-Oeste - rapidamente se esgota, com o atendimento de contratos já firmados anteriormente. "Haverá uma disputa muito forte de soja esse ano, veremos algo parecido com o que aconteceu em 2020 - um descolamento de preços do mercado interno para o mercado de exportação, este é o cenário e está bem complicado. Inclusive, já cortamos nossa estimativa de exportação, já não vamos mais exportar recorde. Estamos trabalhando com 85 milhões de exportação e, na semana que vem, se cortamos mais a produção, vamos cortar mais a exportação", afirma o analista. No Rio Grande do Sul esse descolamento já está acontecendo por conta da entressafra, o que deverá, segundo Gutierrez, com a colheita se iniciando no estado. "E deve voltar a acontecer nos últimos meses do ano. Mas, a briga de mercado interno e exportação se dará ao longo de todo o ano, se intensificando no final de 2022", diz. SOJA DE R$ 200 NO BRASIL A soja de R$ 200,00 por saca no Brasil já é realidade. Os negócios foram registrados nas regiões de Ijuí e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, neste início de semana para a indústria processadora gaúcha. Para Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, esta é, de fato, uma nova realidade que tem se desenhado para o mercado brasileiro e reflete essa disputa prematura entre demandas externa e interna diante de uma quebra tão agressiva como a que se consolida para a safra 2021/22. O especialista explica que a indústria segue pagando melhor do que os portos - onde as cotações testam até R$ 197,00 para julho, e um pouco abaixo disso nos vencimentos mais curtos - diante das boas margens de esmagamento. "As indústrias têm exportado mais farelo, mais óleo, e com bom potencial. Os preços do farelo estão em patamares historicamente altos, variando entre R$ 2700,00 e R$ 2800,00 por tonelada no sul e sudeste, nordeste próximo disso, e o óleo também tem se mantido lá em cima", diz. Ainda segundo Brandalizze, os negócios se deram com soja gaúcha, embora haja a possibilidade dos estados do sul do Brasil, dadas as quebras de safra em função do clima seco e excessivamente quente, terem sido muito severas. "Ainda não se vê movimentos com soja chegando de outros estados, mas pode acontecer". Para alcançar os R$ 200,00 no mercado brasileiro, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, como explica o consultor, deveriam ter evoluído até os US$ 16,00, porém, com a oferta muito menor do que o inicialmente projetado, prêmios subindo para a exportação e mais o pouco interesse de venda por parte do produtor brasileiro, a referência foi alcançada e os negócios, efetivados. "Mas mesmo assim ainda não há uma grande pressão ou uma corrida de venda porque esse preço foi alcançado, como aconteceu em outros momentos, com outros preços. Não há ainda um grande interesse de venda, principalmente pelos produtores do Sul", relata. Brandalizze afirma ainda que estima a safra do Rio Grande do Sul entre 11 e 12 milhões de toneladas, frente ao potencial inicial de 23 milhões. E essa diminuição na safra do sul brasileiro será um fator importante e determinante no andamento das cotações e na distribuição da soja disponível. "O spread entre os portos será um fundamento muito acompanhado pelos traders da soja. A quebra de safra no Paraná e no Rio Grande do Sul reduzirá sobremaneira a oferta de soja para os portos do Sul do País. Além disso, a quebra de safra no Rio Grande do Sul gera um problema para as fábricas", explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities. As processadoras gaúchas terão que buscar soja fora do estado para fevereiro, março e também após meados de julho, agosto. Ontem saiu negócio em Ijuí a R$ 200,00 a saca CIF indústria", completa. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/308405-soja-tem-inicio-de-fevereiro-superando-os-us-15-em-chicago-e-reportando-negocios-de-r-200-no-br.html#.YfpqSOrMLIU

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Guedes questiona, porém, adoção de medida similar para a gasolina O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (1º) que o governo avalia redução “moderada” de alguns impostos na elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis. O objetivo da medida é evitar os sucessivos aumentos no preço dos combustíveis. Guedes destacou que o governo estuda reduzir impostos sobre o diesel, mas questionou a adoção de medida similar para a gasolina. “Estamos estudando isso com muita moderação, olhando exatamente para os impostos que poderiam ser moderadamente reduzidos. Pode ser que [em] um [imposto] sobre diesel [se] possa avançar um pouco mais. Mas, sobre gasolina, afinal de contas, se estamos em transição para uma economia verde, se estamos em transição para uma economia digital, será que deveríamos subsidiar gasolina?”, questionou o ministro em evento virtual sobre a economia brasileira realizado pelo banco Credit Suisse. Segundo o ministro, a proposta seria “autorizativa”, com a adesão de estados para, entre outras medidas, reduzir as alíquotas do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Como contrapartida, o governo também reduziria impostos federais incidentes sobre o produto, a exemplo da contribuição do Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). “Se quiserem reduzir o ICMS, reduzam o ICMS para o Brasil girar melhor em cima do diesel. Por outro lado, se o governo federal também for autorizado; nós arrecadamos em torno de R$ 17 [bilhões], quase R$ 18 bilhões/ano de diesel; poderíamos reduzir um pouco isso aí também”, acrescentou. O ministro disse ainda que o problema é político e citou projeto aprovado na Câmara dos Deputados que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis. Atualmente, o ICMS é calculado como um percentual do preço final. Isso faz com que o imposto flutue conforme os preços nas bombas, subindo quando a Petrobras reajusta os valores nas refinarias e baixando, quando ocorre o contrário. O projeto obriga estados e o Distrito Federal a especificar a alíquota cobrada do ICMS de cada produto pela unidade de medida adotada (litro, quilo ou volume), e não mais sobre o valor da mercadoria, como ocorre atualmente. A proposta aguarda análise do Senado. "Se eles acharem que tem de limitar o ICMS, e sair de ad valorem [percentual conforme o valor da mercadoria] para ad rem [valor fixo] e limitar, em vez de ser 34%, que seja 25%, 20%. É um problema político, eu não entro nessa discussão. Agora que é bem-vindo, em vez de pensar só em teto de gasto, pensar em teto de imposto, eu gosto da ideia”, afirmou. Os sucessivos aumentos no preço dos combustíveis geraram queda de braço entre o governo federal e os estados. Por diversas vezes ao longo do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu aos estados parte da responsabilidade pelos aumentos dos combustíveis. O governo federal defende que o ICMS seja cobrado como um preço fixo por litro, como ocorre com os tributos federais. Em meio às afirmações do presidente, os secretários de estaduais de Fazenda aprovaram, durante reunião do Comitê Nacional de Política Fazendária (Confaz) a prorrogação até 31 de março, do congelamento ICMS dos combustíveis, que incide sobre o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF). O congelamento, aprovado em outubro passado, terminaria no 31 de janeiro. Contudo, os governadores afirmam que o congelamento não é suficiente e argumentam que os elementos centrais dos aumentos dos combustíveis são a “variação do dólar e a política da Petrobras de paridade com o mercado internacional do petróleo”, segundo carta do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, divulgada na semana passada. Como solução, os estados defendem a criação de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis, que evitaria repasses ao consumidor. Durante o evento desta terça-feira, Guedes manifestou-se contra a criação de um fundo. Segundo o ministro, mais de 80% dos fundos de estabilização de outros países "deram errado". Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/governo-avalia-reducao-de-imposto-sobre-combustiveis--diz-ministro_461708.html

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Estados produtores já apresentam alta também puxados pela elevação do diesel O início da colheita da soja tem pressionado os preços de frete na maioria dos estados analisados pela Conab. De acordo com o boletim publicado, a alta das cotações dos serviços de transporte pode ser verificada em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás ainda no final do ano passado. Além disso, a elevação no preço do óleo diesel também exerce influência no valor praticado no mercado. A alta nos preços no estado do Mato Grosso, em especial para os destinos ligados aos portos hidroviários tem-se fundamentado no eminente início da colheita da soja, que tem levado o setor exportador de grãos a acelerar o processo de embarques do milho da safra 2020/21. Atrelado a elevação do preço do frete está a alta no preço do óleo diesel que, em meses anteriores, compunha o preço do km/rodado entre R$ 4,00 a R$ 4,50. No atual cenário, o preço está em R$ 6,00/km rodado. A projeção é de que haja novo aumento nos preços do frete, tendo em vista que a colheita da soja ainda está em seu estágio inicial. A necessidade de abertura de espaço nos armazéns para o recebimento da safra de verão, a valorização da soja e milho no mercado externo e interno e a elevação da cotação do dólar frente ao real continuam sendo os principais fatores a influenciar o mercado. Soma-se a estes, o fato das festividades de fim de ano reduzirem ainda mais a disponibilidade de veículos. A consequência foi a elevação dos preços como forma de captar agentes transportadores para o carregamento, principalmente para aqueles clientes que detêm lotes com maiores volumes a serem movimentados. Essa menor disponibilidade de veículos foi atribuída ao menor fluxo de cargas com destino a Mato Grosso do Sul, primordialmente de fertilizantes que já tinham sua demanda regional em grande parte, suprida para o período em questão. Em Goiás o aumento no volume transportado foi o principal fator de elevação do frete. Em média, os preços de transporte de grãos, a partir das cinco origens, apresentaram altas consideráveis em relação a novembro para os mesmos destinos. As maiores variações foram observadas nas rotas portuárias -, as mais demandadas neste mês. Saindo de Rio Verde para Paranaguá, o preço do frete aumentou 20,6%, em relação a novembro. Partindo de Bom Jesus de Goiás, com destino à baixada santista, a maior variação chegou a 26%, enquanto que a rota de Paranaguá atingiu 24% de variação. Para as mesmas rotas, partindo de Cristalina e Catalão, os preços apresentaram variação menor. O Paraná também registrou uma alta nos preços praticados em dezembro, mas a elevação se justifica pela menor oferta de caminhões, parados devido às festas de final de ano. A previsão é que em janeiro os preços normalizem, porém, com a entrada da nova safra, a redução não deverá ser muito grande. Já no Distrito Federal, o mercado continua operando com baixos volumes a serem transportados. A excessiva oferta de caminhões no período, aliada à baixa disponibilidade de produtos dado a entressafra forçaram as cotações para baixo na maioria das rotas pesquisadas em dezembro de 2021, comparando com o mês anterior. No entanto, o desempenho das lavouras de grãos na região segue positivo, com a expectativa de que sejam alcançados níveis recordes de produtividade. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/inicio-da-safra-pressiona-fretes_461686.html