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Levantamento aponta que agronegócio brasileiro deve sentir grandes impactos A Rússia autorizou a invasão da Ucrânia e os primeiros bombardeios já são sentidos em cidades ucranianas. O conflito do Leste Europeu pode impactar setores como o agronegócio e combustíveis. A Rússia é grande produtora de petróleo e fertilizantes. Além disso os dois países são os maiores exportadores de trigo do mundo, detendo 29% do total. Os efeitos também devem ser sentidos com força no Brasil. Segundo levantamento realizado pela Stake, plataforma que conecta pessoas de diferentes países a oportunidades de investimentos, principalmente o mercado de ações americano nesse período, o petróleo WTI saltou para US$83,87 e o barril para US$93,95 em seus contratos futuros, uma alta de 12,02%. Já o ouro, tradicional seguro para crises e guerras, saiu de US$1.790,50 por onça-troy para US$1.903,50, também se beneficiando do aumento do medo da inflação nos Estados Unidos. Para os mercados russos a situação foi ainda mais devastadora: o MOEX e o RTSI, dois dos principais índices do país, saíram de 4.155,24 pontos para 3.036,88 e de 1.838,95 pontos para 1.207,50 pontos, respectivamente, baixas de -26,91% e -34,34% no período. “Os GDRs do Sberbank e da Gazpro (duas das maiores companhias do país) negociados em Londres caem -47,03% e -27,94% em um dia em que não houve negociação nas bolsas americanas devido ao feriado de President’s day. Enquanto isso, o rublo flerta com novas mínimas históricas contra o dólar, sendo cotado a US$0,1254, amargando queda de -11% no período”, avalia Rodrigo Lima, analista de investimentos e editor de conteúdo da Stake. Desde 2014, quando ocorreu a invasão da região da Crimeia, tanto as reservas cambiais quanto de ouro do Banco Central Russo aumentaram vertiginosamente: nos últimos oito anos a autoridade monetária russa expandiu suas reservas de ouro em mais de US$100 bilhões, somando cerca de US$132 bi atualmente. Isso parece indicar que a Rússia se preparou para uma ocasião como essa, tentando criar robustez monetária para enfrentar eventuais sanções do ocidente. “Ainda é cedo para saber como a crise irá terminar, mas enquanto não houver maior clareza no cenário político internacional é muito provável que investidores adotem uma perspectiva de “risk-off” e “flight to quality”, com empresas ainda pouco lucrativas sendo penalizadas em detrimento de nomes mais tradicionais. Esse movimento também pode fazer com que muitos investidores busquem refúgio no ouro e nos títulos do tesouro americano, o que pressionaria as taxas de juros para baixo, em um momento no qual o mercado especulava sobre qual deveria ser a elevação a ser realizada pelo FED para conter a inflação nos EUA”, comenta Lima. Ainda segundo o analista, independente do que aconteça, é importante que o investidor esteja preparado para bastante volatilidade até que a poeira abaixe, o que pode gerar boas oportunidades para operações no VIX, o índice de volatilidade implícita das opções de curto prazo da bolsa de opções de Chicago, a CBOE. “Por meio de ETFs é possível assumir tanto posições compradas quanto vendidas no índice, o que permite apostar tanto na alta da volatilidade quanto na sua redução, caso se acredite que o pior da crise já passou. Desde o início da crise na Ucrânia, o VIX sobe mais de 50%, se encontrando atualmente em 28,15, nível que muitos analistas consideram elevado”, orienta Rodrigo. Impactos do embate no comércio exterior Em 2021, segundo dados da Logcomex - startup focada em Big Data para Comércio Exterior - a Rússia foi a principal fornecedora de cloreto de potássio para o Brasil em valor transacionado, com US$ 1.444.217.232,45 (34,11% do total), e a segunda em peso transacionado com 3,84 mil toneladas (29,11% do total). “Quando falamos em comércio exterior, a Rússia, sem dúvidas, é um dos principais parceiros comerciais brasileiros ao longo dos últimos anos. Só no ano passado, o país estava em décimo lugar entre os países que o Brasil mais importou”, comenta Helmuth Hofstatter Filho, CEO da Logcomex. Entre os principais produtos estão os insumos para a produção de fertilizantes. Segundo Helmuth, isso é motivo de alerta. “Se analisarmos os principais produtos importados da Rússia, vemos cloretos de potássio, amônio e uréia, que são componentes importantes para a produção de fertilizantes. Dessa maneira, caso o conflito acarrete na redução do fornecimento desses suprimentos, a tendência é o setor do agronegócio sofrer com isso”, avalia Hofstatter Filho. Além disso, a Rússia é um dos principais produtores de trigo e milho do mundo, o que poderia acarretar diretamente na vida do produto e consumidor brasileiro. “Caso o conflito faça com que o fornecimento dessas commodities seja freado, o produto brasileiro ganha, já que o preço delas deve encarecer. Por outro lado, o consumidor perde, já que com as mercadorias sendo vendidas para o exterior a oferta no Brasil fica mais escassa”, explica Helmuth. Confira os 10 produtos russos mais importados pelo Brasil em 2021: Cloretos de potássio - US$1.444.217.232,45; Diidrogeno-ortofosfato de amônio - US$889.095.810,39; Uréia - US$ 514.303.474,02; Hulha betuminosa - US$ 411.738.423,17; Nitrato de amônio - US$ 397.119.747,44; Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, que contenham os três elementos fertilizantes: Nitrogênio (azoto), fósforo e potássio - $354.633.490.25; Alumínio - US$138.708.682,55; Hulha antracito - U$66.084.187,48, Malte - $64.032.076,51; Produtos laminados planos de ferro ou aço - $54.417.823,68. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/tensao-russia-e-ucrania-impacta-bolsa-e-importacoes_462668.html

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Tendência de forte elevação na área do milho de inverno Apesar da escassez de chuvas, a primeira safra de milho teve o potencial de produção ajustado para 24,82 milhões de toneladas, aponta o quinto levantamento da Consultoria DATAGRO. A projeção ficou acima das 22,78 mi de t da estimativa de janeiro – 18,12 mi de t do Centro-Sul e 6,70 mi de t do Norte/Nordeste –, abaixo da prejudicada safra de 2021 – 25 mi de t. A análise da Consultoria indica também avanço de 5% na área destinada ao milho de verão no País na safra 2021/22, passando de 4,40 mi de ha para 4,61 mi de ha, sendo 3,15 mi de ha no Centro-Sul – 5% superior aos 2,99 mi de ha de 2020/21 – e 1,46 mi de ha no Norte/Nordeste, 4% a mais ante a temporada anterior. “O levantamento da DATAGRO continua mostrando tendência de forte elevação na área do milho de inverno: 16,80 mi de ha, sendo 14,31 mi de ha do Centro-Sul e 2,49 mi de ha do Norte/Nordeste, 6% superior aos 15,87 mi de ha do ano passado”, dizem os analistas. Considerando clima regular e plantio antecipado, apontam eles, o potencial de produção do País para a 2ª safra é de 92,99 mi de t, 48% acima das 62,72 mi de t da fortemente quebrada temporada de 2021. Desse total, a região Centro-Sul responderia por 85,60 mi de t e o Norte/Nordeste por 7,39 mi de t. “No total das duas safras, o Brasil tem previsão de área para 2021/22 de 21,42 mi de ha, 6% acima dos 20,27 mi de ha deste ano. Quanto à produção, projeta-se 117,82 mi de t, ante 115,22 mi de t previstas em janeiro – 34% acima da comprometida temporada de 2020/21, de 87,72 mi de t”, conclui a DATAGRO. COLHEITA Ainda de acordo com a Consultoria do coordenador de Grãos Flávio Roberto de França Junior, até o dia 18 de fevereiro mostra que a colheita de soja no Brasil alcançou 36,2% da área projetada, aumento de 8,1 pontos percentuais ante a semana anterior. “Nessa mesma época do ano passado, havia atingido 15,1%; na média plurianual – últimos 5 anos – 24,4%. A colheita do milho de verão no Centro-Sul alcançou 31,6% da área estimada, ante 23,3% na semana encerrada em 11 de fevereiro e 22,0% na média dos últimos 5 anos”, conclui a DATAGRO. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/vem-mais-milho-do-que-o-previsto_462655.html

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Conflito na Ucrânia e a seca que atinge Argentina e Brasil, são os principais fatores Uma combinação de diferentes fatores está influenciando o preço internacional das commodities e a soja já supera os 600 dólares a tonelada para o contrato de março. Na rodada noturna do mercado de Chicago, a soja registrou alta de 3,67 dólares, chegando a uma tonelada de 604 dólares, marcada pela tensão entre Rússia e Ucrânia e, neste caso específico, a seca que atinge Argentina e Brasil. Ele também levantou a opção de contrato para maio, que foi acordada com um aumento de US$ 2,66 para chegar a US$ 603,41 para a temporada. Segundo especialistas, no caso da soja, o que mais impacta é a seca que vem sendo registrada em nosso país e no Brasil, repensando a produtividade que terá ao final da safra. No entanto, a tensão que existe mundialmente diante da possibilidade de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia é transferida para as matérias-primas, especialmente porque ambos os países respondem por cerca de 29% das exportações mundiais de trigo, 19% da oferta mundial de milho e 80% das exportações mundiais de óleo de girassol. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/soja-continua-em-alta-e-ja-ultrapassa-us--600-ton_462645.html

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Em relação ao milho verão, a colheita avançou 12 pontos porcentuais na semana e alcançou 38% A colheita de soja da safra 2021/22 no Paraná alcançou 29% da área plantada, segundo relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado desta semana. Os trabalhos de campo avançaram 8 pontos porcentuais ante a semana anterior e estão 21 pontos porcentuais adiantados em relação a igual período da temporada passada. Das lavouras ainda não colhidas, o porcentual de plantações em boa situação passou de 36% para 38%; a área em condição média passou de 32% para 30%, e em situação ruim se manteve em 32%. Das lavouras da oleaginosa no Paraná, 60% estão em maturação, 39% em frutificação e 1% em floração. Milho Em relação ao milho verão, a colheita avançou 12 pontos porcentuais na semana e alcançou 38% da área - adiantamento de quatro pontos porcentuais na comparação com igual período da safra passada. As áreas em condições boas representam 42% do total, ante 40% do relatório anterior, em situação média passaram de 37% para 36%; e em condição ruim recuaram de 23% para 22%. O Deral informou, também, que 72% das plantações de milho se encontram na fase de maturação, 27% em frutificação e 1% em floração. Já em relação a safrinha estima-se que a área plantada chegou a 36%, com 26% em germinação e 74% em fase vegetativa. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/colheita-de-soja-no-parana-chega-a-29-_462611.html

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O preço de frete praticado em Mato Grosso chega a R$ 270 por tonelada O escoamento da soja brasileira, que normalmente toma conta dos serviços de frete nos períodos de colheita, desta vez eleva os preços do transporte a níveis recordes. As cotações para a movimentação de grãos em Mato Grosso, maior estado produtor da oleaginosa, alcançaram os valores mais altos na série histórica em janeiro, e devem atingir patamares ainda maiores neste mês de fevereiro. As informações são do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com o registro de 2,45 milhões de toneladas em exportações apenas em janeiro deste ano, a soja alcançou valor recorde também de receita, chegando a US$ 1,24 bilhão no último mês. “As informações do mercado indicam uma demanda mundial crescente pela oleaginosa, em virtude da retomada da produção e do consumo de proteína animal no mundo, o que indica redução da relação estoque/consumo de soja em grãos em 2022”, afirma o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth. “E as exportações brasileiras em janeiro de 2022 foram históricas tanto em receita quanto em embarques para este período do ano”. De acordo com a pesquisa mensal realizada pela Conab para monitorar as rotas mais relevantes de corredores logísticos com origem nos estados produtores, o preço de frete praticado em Mato Grosso aumentou 41% nos percursos de Querência/MT para Araguari/MG e Colinas/TO em relação a janeiro do ano passado, chegando ao valor de R$ 270 por tonelada. Entre os trajetos realizados, a mais cara é de Campo Novo/MT para o porto de Santos/SP, cotada em R$ 430/t (aumento mensal de 10% e de 33% em relação a jan/21). Em Goiás, que passou a ser o segundo maior produtor de soja nesta safra, após a quebra registrada nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, a antecipação ainda em janeiro da colheita da soja nos principais municípios fez aumentar a demanda por caminhões, marcando o reinício das atividades com forte movimentação dos grãos. A rota mais cara no período de janeiro foi a de Rio Verde/GO para Imbituba/SC, cotada em R$ 250,50, aumento de 6% em relação a dez/21. Em termos percentuais, a elevação maior foi no trecho de Bom Jesus de Goiás para São Simão/GO, que passou de R$ 67,50 para R$ 92, um incremento de 36% no total. Em Mato Grosso do Sul, os preços observados nas diversas rotas acompanhadas mantiveram-se predominantemente em elevação. Segundo relatos dos agentes transportadores, as movimentações de milho e farelo de soja, em rotas domésticas com destino aos portos do Rio Grande do Sul e Paraná tiveram incrementos acentuados em relação ao último trimestre de 2021, quase dobrando o volume transportado. De Chapadão do Sul/MS para Paranaguá/PR o valor ficou em R$ 189,67. No Paraná as lavouras foram bastante prejudicadas pela estiagem, principalmente nas regiões oeste e sudoeste, e a quantidade dos grãos para embarque está sendo menor que o esperado, razão pela qual os valores de frete diminuíram na maioria das rotas analisadas. Os reflexos desse quadro transpareceram nos valores dos fretes. O transporte do milho na rota Toledo - Passo Fundo/RS teve incremento de 17% nos fretes. As operações envolvendo soja com destino a Paranaguá apresentaram redução de 31%, partindo de Cascavel e Ponta Grossa. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/fretes-tem-precos-recordes-nesta-safra_462613.html