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Com colheita em andamento, PR, RS, MS, SC e SP são os mais afetados nas culturas de milho e soja Um levantamento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostra a dimensão dos comunicados de perdas e avisos de sinistros pelos produtores afetados pela seca. No total, 42.541 apólices de seguro rural foram acionadas e 38.906 comunicados de perdas (COPs) realizados no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) na atual safra de verão até o dia 20 de janeiro, totalizando mais de 81 mil acionamentos pelos produtores. Os dados são das Companhias Seguradoras habilitadas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) do Mapa e do Banco Central do Brasil, autarquia responsável pelo Proagro. Os destaques do levantamento realizado pela SPA são os prejuízos nas lavouras de milho e de soja, devido à estiagem que afeta parte de algumas regiões dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Outras atividades agropecuárias também têm sido afetadas pelo déficit hídrico e pelos efeitos dos dias secos com altas temperaturas, como o feijão, arroz, cana, frutas, verduras, pecuária(leite), apicultura, dentre outras. A ministra Tereza Cristina ressalta que os seguros rurais representam um importante mecanismo de proteção para que os produtores possam investir na sua lavoura com tranquilidade e segurança, pois no caso de ocorrerem adversidades climáticas durante a safra que provoquem perdas na produção, poderão recuperar parte do capital investido e dar continuidade às suas atividades. “Mesmo em anos de safra recordes estamos observando alta sinistralidade. Isso demonstra a importância do seguro rural e a necessidade de ampliação da cobertura em todas as regiões.. Esse é um mecanismo de proteção com enorme potencial, pois ainda não ultrapassa20% da área plantada no país”, destaca Tereza Cristina. Em quase 3 anos, de janeiro de 2019 até novembro de 2021, as seguradoras pagaram aos produtores, em valores atualizados pelo IPCA, o equivalente a R$ 9,5 bilhões em indenizações, evitando que os produtores precisassem realizar milhares de renegociações de dívidas. A seca ainda não cessou seus efeitos e as lavouras estão em período de colheita, o que deve alterar esses números no próximo levantamento ao final de fevereiro. Dentre as culturas mais afetadas, a soja tem quase 37 mil acionamentos (32% das apólices sinistradas) e 22,2% da área contratada com seguro afetada, que equivale a 1,7 milhão de hectares que serão vistoriadas pelas seguradoras. O Mapa tem estimulado um aumento da rede de peritos que realizam as vistorias e a capacitação dos profissionais de seguro rural. Em janeiro de 2022, o seguro rural conta com 1.178 peritos cadastrados, aumento de 55% nos últimos 15 meses. Dentre os estados mais afetados e que mais contratam seguro, o Paraná tem 30.916 acionamentos, o Rio Grande do Sul 4.375 e o Mato Grosso do Sul 3.160. No total, está em análise nas seguradoras um Valor Segurado da ordem de R$ 2,7 bilhões em indenizações. No Proagro, o valor em análise de indenizações já chega a R$ 2,3 bilhões, que somadas ao seguro, totaliza mais de R$ 5 bilhões em possíveis indenizações aos agricultores que protegeram suas lavouras com esses instrumentos mitigadores de riscos climáticos. Dos quase 39 mil acionamentos de Proagro, o milho se destaca com mais de 26 mil comunicados de perdas (68,7%) do total e o Rio Grande do Sul, onde os produtores lideram a contratação de Proagro, representa 53,2% dos comunicados de perdas, atingindo 20.719 operações. No seguro rural, as companhias seguradoras habilitadas no PSR realizam o pagamento das indenizações aos produtores, que têm acesso ao benefício de subvenção ao prêmio (valor pago para contratar o seguro), que variou em 2021 de 20% a 60% do prêmio. Já no Proagro, o produtor, geralmente ligado ao contrato de crédito rural de custeio do Pronaf, paga uma taxa adicional para aderir ao programa e a União arca com o pagamento das indenizações via Banco Central do Brasil e as instituições financeiras que operam no Proagro. Área protegida com seguro ou Proagro A SPA fez um cruzamento de dados da Conab sobre área plantada e informações do seguro e Proagro para verificar o total de área protegida pelos mitigadores de riscos climáticos nos cinco estados mais atingidos pela seca. Praticamente 40% da área plantada nesses estados tem seguro ou Proagro para milho e soja. O destaque são os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, que na soja possuem, cada um, 2,5 milhões de hectares com área segurada, representando mais de 40% da área plantada com mitigadores de riscos. Além disso, o milho do Rio Grande do Sul tem 55% da área protegida, assim como São Paulo tem 53% da soja com seguro. Operações de crédito com seguro ou Proagro O levantamento junto a cinco principais instituições financeiras aponta significativa cobertura de mitigadores de risco para médios e pequenos produtores de soja e milho, com Proagro e Seguro Rural. Produtores enquadrados no Pronaf, que têm financiamento de custeio, por obrigatoriedade legal, têm 100% de contratação de Proagro Mais. Esses produtores têm a cobertura do custeio e uma Garantia de Renda Mínima (GRM), que depende de análise das perdas. Já os médios produtores do Pronamp tiveram de 79% a 95% das operações com cobertura de seguro ou Proagro, dependendo da cultura, estado e instituição financeira. Esse índice cai para 40% a 60% no caso dos demais produtores. Vale ressaltar que nas operações de custeio de produtores, que não sejam do Pronaf e com valor de até R$ 335 mil, é obrigatória a contratação de garantia com o Proagro ou em sua substituição, do seguro rural. Contratação O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 15 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. O seguro rural é destinado aos produtores pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural. A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa. Para mais informações sobre o PSR, faça o download do aplicativo. Basta acessar para Android e para IOS. A partir de 2022 o percentual de subvenção ao prêmio será fixo em 40% para todas as culturas/atividades, exceto para a soja, cujo percentual será fixo em 20%. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/produtores-realizaram-mais-de-81-mil-acionamentos-de-seguro_461598.html

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O mercado continua inalterado no Paraná, com vendedores pedindo R$ 1.800 e compradores a R$ 1.660/1700 O mercado do trigo do Rio Grande do Sul teve uma semana boa, vendas pontuais, mas com bons volumes de silos que precisam esvaziar o trigo até final de fevereiro, meados de março, especialmente para fora do estado. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O que existe são poucas ofertas, mas compradores tem à vontade. Indicam R$ 1.580,00 até R$ 1.600,00 interior, com alguns negócios pontuais reportados. Negociadas 1.500 t para o PR a R$ 1.560 FOB. Exportação nada indicou e indústrias de ração falam em R$ 1.560,00 CIf, ou seja, destes players não se pode esperar novidades por enquanto”, comenta a consultoria. Santa Catarina registrou ofertas de trigo gaúcho a R$1.660,00 CIF no Leste. “Ofertas de trigo local entre RS 1600.00/1650.00 e de trigo gaúcho a R$ 1.660 CIF no leste do estado. Farinha moinhos conseguindo repassar; está quase próximo a R$ 70,00 a saca. Farelo bastante procura, mas, sem conseguir aumentar os preços. Preços a R$1.290”, indica. O mercado continua inalterado no Paraná, com vendedores pedindo R$ 1.800 e compradores a R$ 1.660/1700. “Com indicações baixas pra compra, ainda tentando alguns lotes mais baratos. Tem moinho que indica entre R$ 1660 até R$ 1700 CIF, mas dificilmente vai conseguir originar lote. No Oeste/Sudoeste moinhos ideia de R$ 1700 a R$ 1750 CIF. Embarques começam esticar um pouco, de março em diante”, completa. “No PR, raras ofertas com necessidade de espaço. Ofertas de R$ 1800 FOB em diversas regiões do PR. Há de ofertas de R$ 1.800 FOB por tonelada para entrega em abril e pagamento em maio, mas sabe-se que houve negócio a R$ 1830 CIF para março. Um (grande) vendedor de março pediu R$ 1.900 FOB esta semana”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/trigo-tem-poucas-ofertas-e-compradores-a-vontade_461594.html

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Não há, ainda, certeza sobre a real produção de Brasil e Argentina O mercado ainda está cheio de incertezas e, por isso, continua subindo, afirma a equipe de analistas da TF Consultoria Agroeconômica. Na visão dos especialistas, quem vai responder em qual preço o milho pode chegar serão os agrônomos: “Quando é que, com ou sem seca, com ou sem chuva, as lavouras não reagirão mais e se definirá a produção da América do Sul da safra de soja 2021/22?” Eles lembram que, em meados de janeiro, quando chuvas benéficas caíram sobre as lavouras argentinas, o mercado ensaiou um recuo nos preços. No entanto vieram novos períodos de seca que voltaram a impulsionar as cotações mais para cima. “A seca na América do Sul inverteu de novo para cima a tendência dos preços para mais um ano de lucro”, afirma a TF. “Quando as primeiras intenções de plantio da safra 2021/22 foram divulgadas, em junho passado, anunciando um forte aumento de área diante dos excelentes lucros que o produto vinha proporcionando aos agricultores, o mercado começou a cair. No conjunto, a oferta mundial iria aumentar cerca de 20 milhões de toneladas”, lembram. Com isto, destacam os analistas os preços foram gradativamente recuando até que, em novembro, depois de realmente plantada uma área maior, começaram os problemas de falta de umidade, tanto em solo brasileiro (especialmente na região Oeste dos três estados do Sul) como em solo argentino e o mercado começou a mostrar preocupação. “O agravamento desta situação, quando perdas consideráveis foram sendo contabilizadas levou as cotações do mercado futuro em Chicago a compensar nos preços as perdas físicas, levando-os a níveis acima até dos verificados na safra anterior. Não há, ainda, certeza sobre a real produção nos dois países, mas já se aceita que o Brasil deverá ter uma produção não maior do que 135 milhões de toneladas (MT) e a Argentina ao redor de 40 MT. Ao todo a América do Sul deverá produzir 8 milhões de toneladas a menos que a safra anterior e 25 milhões de toneladas do que a expectativa inicial que o mercado esperava no início do plantio da safra 21/22. Não é pouca coisa”, concluem. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/ate-onde-vai-esta-nova-alta-do-milho-_461593.html

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TF “não recomenda venda física antecipada": ENTENDA. Para quem perdeu a oportunidade de aproveitar os excelentes ganhos da soja, existem duas opções de comercialização para se ganhar no mercado de contratos futuros, aponta a TF Consultoria Agroeconômica. “Mas, você não precisa esperar exatamente o pico dos preços para vender. Eis aqui alguns conselhos sobre o que fazer e o que não fazer nesta safra”, apontam os analistas de mercado. Em primeiro lugar, a equipe da TF “não recomenda venda física antecipada de soja porque, se não colher, você vai arrumar encrenca com os compradores (multas, ter que comprar soja a preços altos no mercado, etc). Apenas, venda contratos futuros na Bolsa de Chicago para garantir bons preços. Lá não precisa entregar nada e você pode sair da posição quando achar que deve”. No entanto, o que são bons preços? Primeiramente, os especialistas apontam que “bons preços não são o pico do mercado. Voltamos a dizer que muita gente perdeu bons lucros correndo atrás de preços – lembrem-se de 2016! Bons preços não são os do vizinho. Bons preços não são os sugeridos pelos analistas na televisão ou numa live qualquer”. “Bons preços são provenientes do (re) cálculo dos seus custos de produção (depois de recalculada a sua perda real com a seca). Com este novo custo de produção em mãos, compare com o preço que Chicago oferece e que você prendeu a calcular em nosso curso de comercialização. Se der lucro, se sobrar dinheiro, venda uma quantidade de futuros suficiente para garantir o retorno dos seus investimentos e até o seu lucro adicional do ano”, sustentam. De acordo com ele, quando for colhida a soja o produtor terá duas opções para escolher a melhor: A primeira é “vender o que conseguiu colher a um comprador de físico e embolsar o dinheiro e, em seguida, sair de sua posição de Chicago, apurando o outro lucro obtido no mercado futuro e, juntando os dois, verificar que conseguir reduzir em muito as perdas com a seca”. A segunda posição seria “entregar sua posição de futuros a uma Trading, para que ela saia quando achar melhor e lhe pagar o preço do dia desta negociação. Se você não entendeu bem estas operações, faça como um agricultor de Santo Ângelo-RS, que reuniu mais oito amigos e nos chamou para dois dias de explicação detalhada sobre o assunto e ficou nosso cliente permanente”. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/perdeu-na-soja--saiba-como-recuperar_461589.html

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O desenvolvimento dos cultivos de verão em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Matopiba foi beneficiado por bons volumes pluviais Nas primeiras semanas deste ano, o clima continuou favorecendo os cultivos do centro-norte brasileiro. O desenvolvimento dos cultivos de verão em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Matopiba foi beneficiado por bons volumes pluviais. A análise faz parte da edição de janeiro do Boletim de Monitoramento Agrícola, Cultivos de Verão (Safra 2021/2022), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta sexta-feira (28). Ainda segundo a publicação, em algumas localidades dos estados citados, o excesso de precipitação causou danos por inundação, excesso de umidade do solo, falta de luminosidade e dificuldade na realização de tratos culturais. Menores volumes pluviais – Foram observadas precipitações irregulares e de baixo volume que persistiram no sudoeste do Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo e nos estados da região Sul. A restrição hídrica e as altas temperaturas têm prejudicado o desenvolvimento dos cultivos de verão na metade oeste do Paraná, no oeste de Santa Catarina e no noroeste e centro do Rio Grande do Sul. De acordo com o Boletim, as chuvas ocorridas no período de 15 a 21 de janeiro amenizaram a extensão das áreas sob restrição, mas permanece a condição de atenção principalmente nas lavouras em estádios reprodutivos. Mesmo com as chuvas da semana passada, as temperaturas locais permanecem elevadas. dados Conab. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/chuvas-volumosas-seguem-favorecendo-cultivos-no-centro-norte_461549.html