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Ministra Tereza Cristina diz que preços podem subir mas país tem outras opções para importar A Rússia é uma das maiores produtoras do mundo de fertilizantes e o Brasil compra nitrogenados, fosfatados e potássio daquele país. A agricultura brasileira demanda cerca de 85% de fertilizantes importados e em 2021, cerca de 23% veio da Rússia. Segundo dados da StoneX o país consome por ano cerca de 40 milhões de toneladas dos produtos, sendo um terço para cada grupo NPK. Quando se fala em nitrogenados, 95% vem da importação de países como Rússia, China e Oriente Médio; nos fosfatados a importação corresponde a 75% vindos da Rússia, China e Marrocos e no Potássio o percentual é de 95%, da Rússia, Belarus e Canadá. Com os primeiros ataques entre Rússia e Ucrânia, nesta quinta-feira (24), o mercado de fertilizantes já sentiu os impactos. O preço da ureia no mercado de derivativos de fertilizantes subiu 42% e o fósforo, 16%. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse, durante um evento em Fortaleza (CE), que os preços podem ainda mais devido a diminuição da oferta nas próximas semanas. Ela também destacou que a agricultura brasileira observa a situação com preocupação. Tereza Cristina disse que o Brasil vai buscar uma articulação política internacional de forma a buscar novos fornecedores. Recentemente ela esteve em viagem ao Irã, que também pode se tornar um parceiro. Ela citou o Canadá e o Marrocos como países que também poderiam suprir a demanda brasileira. “O Brasil é um importador de fertilizantes de vários países do mundo. Nós temos que ver o que vai acontecer. Agora, temos outras alternativas para poder substituir se nós tivermos algum problema em algum desses países“, completou. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/russia-x-ucrania--brasil-tem-outras-opcoes-em-fertilizantes_462726.html

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Declínio na área semeada de milho será compensado por tendência de maior rendimento A área de soja norte-americana deverá registrar aumento, enquanto a de milho recuo, apontou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As projeções foram divulgadas durante o Agricultural Outlook Forum (Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas), tradicional evento que revela as primeiras estimativas para a próxima safra. A expectativa é de que a área semeada com soja suba 0,9%, de 35,28 milhões de hectares na safra 21/22 para 35,61 milhões de hectares. “O maior dos últimos quatro anos. O USDA explica que esse aumento na área semeada de soja é gerado pela forte demanda para esmagamento nos Estados Unidos e pela quebra de safra na América do Sul, que elevaram as cotações internacionais e tornaram a cultura mais atrativa”, explica a Consultoria AgResource Brasil. Para o milho, destacam os analistas, a expectativa é de redução de 1,4% na área plantada, saindo de 37,79 milhões de hectares para 37,23 milhões de hectares. Segundo eles, isso é “motivado principalmente pelos altos custos dos insumos. A perspectiva da área plantada para este ano mostra também um ligeiro aumento nos [hectares] combinados de milho, trigo e soja em relação ao ano passado e o maior total desde 2014. A expectativa é que juntas, as culturas somem 92,26 milhões de hectares, ante 91,98 milhões de hectares na safra passada”. PRODUÇÃO A projeção do USDA para a produção de soja nesta nova temporada é de 122,19 milhões de toneladas, a maior em pelo menos quatro anos. “Há uma expectativa de que as exportações também subam (de 55,79 milhões de toneladas para 58,51 milhões de toneladas)”, aponta a filial da empresa norte-americana AgResource Company. “Esperamos que as exportações dos EUA sejam relativamente fortes durante a primeira metade do ano de comercialização com a atual seca na América do Sul limitando seus suprimentos exportáveis. No entanto, com uma maior safra sul-americana prevista para o início de 2023, a concorrência nas exportações na segunda metade do ano provavelmente limitará os ganhos adicionais dos EUA”, disse a entidade. Para a safra de milho os Estados Unidos projetam um recorde de 387,09 milhões de toneladas, cerca de 1% acima do ano anterior. “O USDA ressalta que o declínio previsto na área semeada será compensado por um retorno da tendência de rendimento das lavouras”, explica a AgResource Brasil. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/saiba-quanta-soja-e-milho-tera-os-eua_462715.html

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Os incêndios já eliminaram a produção florestal, pecuária, cítrica, erva-mate e arroz Os focos de incêndio na Argentina são 865% maiores do que no ano anterior. O registro passa de 11.170 focos desde o dia 01 de janeiro até o dia 23 de fevereiro. Neste mesmo período, em 2021 o registro pelo programa Queimadas do INPE foi de 1.157 focos de incêndio, sendo 2022 o ano com o maior número de registros no período, seguido de 2002 onde foram detectados 5.919 focos no mesmo período. Detecção dos focos de incêndio por satélite nas últimas 48h (marcadores coloridos). E pluma de fumaça (tons de marrom). Os dados da camada de fumaça são apresentados com 2 dias de atraso (o mapa acima mostra a fumaça em 22/02/2022) O drama na agricultura deixado pelos incêndios em Corrientes, o granizo em Mendoza e a seca na região da soja não comovem a AFIP (órgão econômico argentino) que ofereceu apenas a "emergência agrícola", um procedimento considerado paliativo, escasso e burocrático. Os incêndios já eliminaram a produção florestal, pecuária, cítrica, erva-mate e arroz, com perdas estimadas de US$ 60.000 milhões, segundo a Sociedade Rural de Corrientes Uma chuva de granizo em Mendoza deixou perdas totais para um grande número de produtores de vinho, que solicitaram a declaração de emergência nas áreas afetadas. A seca e o calor de janeiro na região obrigaram a cortar as estimativas de safra de milho em 8 milhões de toneladas, que passou de 56 milhões para 48 milhões de toneladas, e a safra de soja em 5 milhões, de 45 milhões para 40 milhões de toneladas . Argentina tem uma história de fogo que existe desde antes da colonização. O clima é propenso ao fogo (especialmente em ecossistemas que têm uma estação seca marcada como o Parque do Chaco ou a Patagônia) e seus solos são férteis e geram muita biomassa, razão pela qual os sistemas de controle, monitoramento e alerta precoce devem ser fortalecidos diante de condições naturais adversas. A grande região de Reconquista, na província de Santa Fé, no centro-leste do país, tem impactos irreversíveis no rendimento estimado da soja, além de ser uma das regiões afetadas pelos incêndios pelo monitoramento via satélite. Na estimativa estatística realizada pelo Sistema de Prognósticos de Rendimentos Simulados (ProRindes) do Serviço Meteorológico Nacional a região de Reconquista tem projeções para apenas 14% da média histórica, com mínimos de apenas 1%, e no cenário mais otimista a projeção dos rendimentos atingem apenas 31% da média histórica para esta safra de 2021/22. Das 14 áreas monitoradas, apenas 3 têm fortes indícios de rendimentos acima da média histórica. Sendo elas Tandil, localizada na província de Buenos Aires, Pehuajó também província de Buenos Aires e Laboulaye na província de Córdova. Em relação ao milho, o cenário não é tão devastador quanto o da soja, entretanto também são pouquíssimas áreas onde o prognóstico é de rendimentos dentro ou superior a média histórica. O alívio para a região poderá vir nestes próximos dias com a previsão de chuvas. Um dos fatores que estão contribuindo para o retorno das chuvas no sul da América do Sul é a fase da oscilação Madden-Julian. De forma resumida a Oscilação Madden-Julian é um acoplamento em larga escala entre a circulação atmosférica e a convecção atmosférica profunda tropical, que dura entre 30 e 60 dias que promove ou diminui as condições de chuvas em determinadas regiões em todo o planeta. Devido a uma mudança da oscilação, a influência no movimento vertical tropical mudou de convecção (de baixo para cima) para subsidência (de cima para baixo) no centro do Brasil, o que reverte as fortes chuvas históricas do verão de 2021-22 para um padrão muito mais seco até o fim deste verão. O clima seco induz uma alta pressão de alto nível sobre o Sudeste do Brasil que na perspectiva de 15 dias é compensado por uma baixa pressão úmida inclinada sobre a Argentina e sul do Brasil, onde surge uma mudança no padrão chuvoso. E isso também possibilita a maior incursão do ar quente e úmido trazido pelos ventos conhecidos como Jatos de Baixos Níveis - os famosos rios voadores - da região amazônica até o sul do país e norte da Argentina. Contribuindo então para a formação de chuvas e servindo como combustível para as frentes frias. (Agrotempo) Até o dia 01/03 os acumulados poderão superar os 100 mm em algumas áreas ao norte da Argentina e sobre o RS. Entretanto, não há perspectiva de muitas chuvas no norte do Paraguai nesses próximos dias, região que também vem enfrentando adversidades por conta dos incêndios e estiagem prolongada. Além da perspectiva de mais chuvas ao longo dos próximos dias, o Serviço Meteorológico Nacional emitiu o alerta de nível amarelo para algumas regiões ao norte do país nesta quinta-feira (24/02), com a possibilidade do registro de tormentas pontualmente fortes. Essas tormentas também poderão ocorrer sobre o oeste do RS. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/incendio-na-argentina-impacta-em-us--600-milhoes_462702.html

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Estado fica atrás somente de MT e MS em território afetado pela falta de chuva A seca causa perdas irreparáveis no Rio Grande do Sul. Segundo a Defesa Civil já são 418 cidades em situação de emergência por causa da estiagem e duas aguardando o decreto. O estado tem ao total 497 municípios. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta que a condição permanece consecutivamente há um ano e quatro meses no estado, desde outubro de 2020. É a segunda maior sequência do Brasil, inferior apenas ao um ano e sete meses de Mato Grosso do Sul. Esta safra está sob efeito do fenômeno La Niña, que se intensificou com a seca extrema que passou de 1% para 9% do estado e com o forte aumento da área com seca grave, que saltou de 28% para 57% do território gaúcho, respectivamente no Norte e no Sudoeste do estado. Com uma área com seca de 281 mil km², o Rio Grande do Sul fica atrás somente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul nesse aspecto. Nesta semana a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, recebeu representantes de entidades de agricultores familiares para conversar sobre ações emergenciais a fim de mitigar os efeitos da estiagem em pequenas propriedades rurais. Três questões foram trazidas pelas entidades representativas: a criação de um espaço de diálogo sobre a estiagem; formação de crédito emergencial para que os agricultores possam pagar os financiamentos assumidos para a implantação da safra que foi perdida; e de um auxílio emergencial para atender às necessidades básicas das famílias de produtores rurais atingidos pela estiagem. Também nesta semana foi publicado um decreto que institui o Fórum Permanente de Combate à Estiagem no Estado. O Fórum será uma instância de articulação e de orientação de políticas públicas com vista à proposição de medidas e de ações para combater os efeitos da estiagem e minimizar os seus impactos. Ainda há ideia de criar um programa de crédito emergencial contra adversidades climáticas no meio rural, com subvenção a juro zero. Esse programa prevê crédito de R$ 10 mil por família. De acordo com o último levantamento feito pela Emater/RS mais de 253 mil propriedades de 9.600 localidades do Rio Grande do Sul sofrem com os efeitos da estiagem, situação essa que deixa 22 mil famílias sem acesso à água. Em todo o Estado, 92.800 produtores de milho e 82.400 produtores de soja registram perdas. A produção leiteira também tem registrado perdas em 27.289 propriedades gaúchas. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/seca--rs-tem-mais-de-80--das-cidades-em-emergencia_462671.html

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Mesmo com décimo quinto ano consecutivo de aumento da área plantada A produção brasileira de soja 2021/22 será de apenas 130,25 milhões de toneladas, aponta o quinto levantamento da Consultoria DATAGRO, divulgado essa semana. O número veio em linha com os 130,00 milhões de toneladas da estimativa de janeiro, mas muito abaixo das 142,05 milhões de toneladas projetadas em dezembro de 2021 e ainda mais distantes das 144,06 milhões de toneladas estimadas inicialmente. “O modelo climático vigente nesta safra está sendo o La Niña, que apesar da intensidade de fraca a moderada e da previsão de curta duração, acabou trazendo impacto bastante nocivo à nova safra de soja e milho de verão”, aponta a DATAGRO para explicar os cortes nas estimativas de produção da safra brasileira de soja 2021/22. O quinto levantamento da Consultoria sobre a safra brasileira 2021/22 de soja aponta ainda para uma área plantada de 40,86 milhões de hectares. Isso representa um aumento de 4,3% sobre os 39,17 mi de ha da temporada 2020/21 – em janeiro, no 4º levantamento, era previsto 40,51 mi de ha. De acordo com a DATAGRO, esse número confirma a direção da projeção inicial da consultoria para a área de plantio, divulgada em julho. Com isso, o produtor brasileiro da oleaginosa ratifica o décimo quinto ano consecutivo de aumento da área plantada. “Parte dessas perdas até estão sendo compensadas pelo aumento nas projeções de rendimento nos estados da região Centro-Norte, mas, mesmo assim, chegamos a uma redução na produtividade média da safra 2021/22 de 3.209 kg/ha da estimativa passada para 3.187 kg/ha. Esse desempenho agora aponta redução de 9,4% sobre o recorde de rendimento de 3.518 kg da revisada safra 2020/21”, diz Flávio Roberto de França Junior, coordenador de Grãos da DATAGRO. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/vai-ter-pouca-soja-nesta-safra--confirma-datagro_462654.html