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Fungicidas para controle da ferrugem asiática movimentaram R$ 9 bilhões O mercado brasileiro de defensivos agrícolas para a soja faturou R$ 31,4 bilhões na temporada 2020-21, aponta recém-concluído estudo da consultoria Spark Inteligência Estratégica. O resultado representou alta de 17% ante o ciclo 2019-20 (R$ 26,7 bilhões). A expansão se deve, em grande parte, ao crescimento na área plantada de 5% na safra 2020-21, para acima de 38 milhões de hectares. Com isso, a soja seguiu na posição de principal mercado do setor de defensivos agrícolas, de acordo com o BIP (Business Inteligence Panel). De acordo com o coordenador de projetos da Spark, Lucas Alves, o segmento de fungicidas liderou novamente a comercialização de agroquímicos para soja, com 41% das vendas ou R$ 12,8 bilhões. Desse montante, produtos voltados ao controle da ferrugem asiática ou ferrugem da soja movimentaram R$ 9 bilhões, uma elevação de 10% comparada à safra 2019-20. Os fungicidas como um todo tiveram alta da ordem de 13%. Os dados do BIP Spark por categoria de produtos mostram o segmento de inseticidas na segunda posição do ranking, com 25% de participação e vendas de R$ 7,880 bilhões, uma variação positiva aproximada de 23% ante o ciclo anterior (R$ 6,39 bilhões). Já os herbicidas ocuparam a fatia de 22% do total. A comercialização destes produtos chegou a R$ 6,940 bilhões, cerca de 19% acima do período 2019-20 (R$ 5,79 bilhões). Ainda de acordo com a Spark, produtos para tratamento de sementes, com 8% das vendas totais, avançaram 13,5%, para R$ 2,427 bilhões, contra R$ 2,138 bilhões. Outros produtos, que equivaleram a 4% do mercado de agroquímicos para soja, fecharam a safra 2020-21 com crescimento de 20%, para R$ 1,361 bilhões ante R$ 1,129 bilhões. De acordo com Lucas Alves, a ferrugem asiática constitui hoje a preocupação central do sojicultor na safra. A doença identificada em 2001, explica ele, representa risco elevado à produtividade e enseja diferentes estratégias de manejo, sobretudo em virtude do desenvolvimento de resistência, pelo fungo causador da ferrugem (Phakopsora pachyrhizi), a determinados ingredientes ativos de fungicidas. “Esse cenário elevou a taxa de utilização dos ‘fungicidas multissítios’ de 6% na safra 2014/15 (R$ 75 milhões), para 70% no ciclo 2020-21 (R$ 2,5 bilhões). Mais de 26 milhões de hectares da oleaginosa receberam tratamentos com esses produtos na última safra”, enfatiza Alves. Ele acrescenta que os ‘multissítios’ são empregados, principalmente, no manejo de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi. A prática consiste na alternância da aplicação de fungicidas com diferentes modos-de-ação, e preserva a eficácia das tecnologias no controle da doença. “O manejo da ferrugem é realizado de maneira preventiva. Realizam-se, em média, de 3,5 a 4 aplicações desses produtos”, complementa. Conforme Alves, outras doenças da soja, que nos últimos anos eram consideradas ‘secundárias’, ganharam mais relevância no mercado de fungicidas. A Spark realizou pesquisa com mais de 3,8 mil entrevistas junto a produtores rurais das principais regiões produtoras da oleaginosa no Brasil. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/mercado-de-agroquimicos-para-soja-chega-a-r--31-4-bilhoes_463301.html

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Irregularidades foram encontradas em 1,8% dos pontos de fiscalização, que incluem fazendas e revendas de produtos, no ano de 2021 O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) fiscalizou cerca de 6 mil propriedades rurais e estabelecimentos comerciais, em 2021, para verificar o uso, armazenamento e descarte de embalagens vazias de agrotóxicos. Desse total, foram aplicados 126 autos de infração, que resultaram em R$ 5,5 milhões em multas ou 28,3 mil Unidade de Padrão Fiscal (UPF). De acordo com os dados informados pelo Indea, as irregularidades correspondem a 1,8% dos pontos de fiscalização, a maioria por trânsito de agrotóxicos sem documentação, disposição inadequada das embalagens vazias de agrotóxicos, prestação de serviço na aplicação, tratamento ou no armazenamento de agrotóxicos sem estar devidamente registrado junto ao Indea. Além disso, foi constatada a utilização de produtos sem respeitar as condições de segurança para a proteção da saúde humana e do meio ambiente. Nessas vistorias, os fiscais avaliaram nas propriedades rurais as áreas de experimentos com agrotóxicos, hortas e cinturões verdes, hidroponias e outros locais de produção de hortaliças. Já nas revendas, os fiscais do Indea verificaram se o estabelecimento tem condições de armazenar adequadamente os produtos e se a estrutura do armazém atende ao disposto na legislação; também checou o registro. As empresas têm a obrigação de reportar informações de comercialização no Sistema de Defesa Vegetal (SISDEV) do Indea e se os produtos estão dentro do prazo de validade. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/mt--r--5-5-milhoes-em-multas-por-uso-irregular-de-agrotoxico_463239.html

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Controle da lagarta é dificultado quando ela se encontra escondida na região do cartucho A Harvest Agro, do Grupo Wirstchat, anunciou o lançamento do Kelps Kick-Out, um desalojante para ser utilizado em mistura com inseticidas nas pulverizações realizadas para o controle químico de pragas. Após sua aplicação na lavoura, o lançamento que foi desenvolvido com alta tecnologia, libera três tipos de gases, que incomodam aos insetos, irritando-os, e promovendo a movimentação deles e consequentemente maior contato dessas pragas com o inseticida. No Brasil, a perda anual decorrente do ataque de insetos nas lavouras é estimada em 7,7%, quase 25 milhões de toneladas de produtos agrícolas e a perdas econômicas de 17,7 bilhões de dólares. O engenheiro agrônomo, doutor em nutrição de plantas na Harvest Agro, Roberto Reis, cita como exemplo, algumas dessas vilãs, as lagartas (Anticarsia gemmatallis, Spodoptera frugiperda, Elasmopalpus lignosellus e Chrysodeixis includens) que atacam não só o milho como também a soja. “Este é hoje um dos grandes desafios que os produtores têm hoje, controlá-las usando várias estratégias para garantir uma boa safra”, destaca. Tradicionalmente o controle químico é a tática mais usada, o qual em algumas situações precisa contornar estratégias utilizadas pelas pragas para se proteger. “Por exemplo, o controle químico da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), considerada a principal inimiga do milho e uma das principais do país, muita das vezes é dificultado quando ela se encontra alojada (escondida) na região do cartucho das plantas dessa cultura, resultando em menores índices de eficiência de controle”, explica. Por isso, faz-se necessária a utilização de produtos de efeito desalojante a fim de promover a movimentação delas (saindo do local que a protege – cartucho, por exemplo) e assim causando maior contato com os químicos aplicados. “O Kelps Kick-Out tem esse efeito e é, portanto, mais uma ferramenta disponível ao agricultor para garantir o adequado controle dos insetos, e garantindo menores perdas agrícolas e mais produção”, conclui Reis. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/desalojante-e-nova-ferramenta-para-controle-de-insetos_463245.html

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Apesar de toda a demanda internacional, com a saída da Ucrânia do mercado O mercado brasileiro de milho está se comportando exatamente como previsto: com alta limitada, afirma a TF Consultoria Agroeconômica. “Desde janeiro que estamos afirmando neste espaço que, muito embora boa parte da região Sul do Brasil tenha tido uma grande quebra da safra de milho de verão, a alta dos preços seria limitada pela oferta de milho do Centro-Oeste brasileiro e pela perspectiva de uma boa Safrinha”, explicam os analistas de mercado. É justamente o que está acontecendo neste momento, apontam eles, apesar da entrada de mais um fator de alta no mercado, que é a demanda internacional: “Com a guerra na Ucrânia, quarto maior exportador de milho do mundo, o país que ficou impossibilidade de atender aos seus compromissos depois que os seus portos foram ocupados/atingidos”. Com isto, as tradings de commodities “saíram pelo mundo comprando milho para honrar os seus compromissos”, acrescenta a equipe de analistas de mercado da TF Agroeconômica. “No Brasil houve exportações nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, muito embora tenham sofrido com a seca no verão”, lembram eles. Os preços subiram 30,17% no mercado físico do Paraná, passando de R$ 73,00 para R$ 95,00/saca e 22,91% nas cotações da B3, passando de R$ 84,94 (maio) para R$ 104,40/saca – mas não atingiram a expectativa de muitos agricultores de que o preço subiria para R$ 130/150,00/saca. “E o motivo é simples: há climas bem diferentes no Brasil, país continental, com fartura de milho no Centro-Oeste, que chegaram ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina a preços competitivos”, conclui a TF. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/por-que-o-preco-do-milho-nao-decola-_463236.html

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Plano não é apenas para reagir a uma crise, mas para tratar de um problema estrutural, de longo prazo Responsáveis por fornecer um ou mais nutrientes para as plantas, os fertilizantes são insumos essenciais na produção brasileira e associam-se à implementação de novas fontes e tecnologias em nutrição de plantas para permitir melhores padrões de produtividade por hectare cultivado. Considerado celeiro do mundo, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de grãos (arroz, cevada, soja, milho e trigo), sendo responsável por 7,8% da produção total mundial. Por isso, o PNF considera que, para o Brasil atingir as expectativas nacionais e mundiais de produção de alimentos, é preciso melhorar o ambiente de negócios, investir em ciência e tecnologia para o ambiente tropical e garantir investimentos na produção nacional, de forma a reduzir a dependência de insumos importados. Conforme a ministra Tereza Cristina, não se trata de o país alcançar a autossuficiência, mas sim de se ter autonomia, com um percentual reduzido de dependência externa para o fornecimento dos fertilizantes ao produtor. Segundo ela, é preciso reforçar a “diplomacia dos fertilizantes”, expandindo as relações de compra desses nutrientes em escala global. "Não estamos buscando a autossuficiência, mas sim, a capacidade de superar desafios e manter nossa maior riqueza, o agronegócio, pujante e competitivo, que faz a segurança alimentar do brasil e do mundo. Nossa demanda por nutrientes para as plantas é proporcional à grandeza de nossa agricultura. Mas teremos nossa dependência externa bastante reduzida", disse, reforçando que o Plano não é apenas para reagir a uma crise, mas para tratar de um problema estrutural, de longo prazo. No próximo dia 12, a ministra viaja ao Canadá para tratar do tema, após ter visitado o Irã recentemente, e a Rússia, no ano passado. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/brasil-precisa-ter-autonomia-no-fornecimento-de-fertilizante--diz-ministra_463215.html