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Cereal entra na alimentação humana e animal e tem espaço para crescer no Brasil O Brasil somou, nesta safra 2021/22, cerca de 7.879,2 milhões de toneladas de trigo, uma alta de 2,6%, em uma área de 2.739,3 milhões de hectares. A cultura vem ganhando espaço no país devido a grande demanda interna. Atualmente o consumo interno está em aproximadamente 12.7 milhões de toneladas e o que falta é importado, aumentando os custos. Com uso de tecnologias o Centro-oeste vem expandindo áreas da cultura e com resultados surpreendentes. Além da alimentação humana, o cereal também pode substitutir ou complementar o milho na dieta animal. Conversamos com o professor dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), Fernando Pilotto, sobre esse e outros assuntos relacionados ao trigo. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/investir-em-trigo-pode-ser-boa-opcao_463372.html

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Corte de impostos sendo ventilado pelo Ministro Paulo Guedes O Sinprifert (Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas de Fertilizantes) se mobilizou contra o corte de alíquotas do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante. A proposta será votada nesta quinta-feira (17/03), e é vista, na atual conjuntura, como prejudicial aos “interesses nacionais de desenvolvimento dos setores do agronegócio e de fertilizantes”. Confira: CARTA ABERTA DA INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES PARA O CONGRESSO A proposta que retorna para votação do Congresso Nacional nesta quinta-feira (17) - já vetada pela Presidência da República - de se reduzir, ou até mesmo zerar, as alíquotas do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) para a importação, e que vem sendo ventilada pelo Ministro Paulo Guedes como possível solução para o atual cenário global de elevação de preços e escassez de fertilizantes, exacerbado pelos conflitos Rússia-Ucrânia, é equivocada e não apenas não resolve a nossa crítica dependência externa, mas poderá agravar ainda mais a situação brasileira. O setor de fertilizantes amarga um histórico de mais de 30 anos lutando contra um ambiente tributário e políticas públicas que subsidiam a importação em detrimento da produção nacional, vide a atual dependência do mercado externo que é de mais de 85%, enquanto nos meados da década de 1990 a indústria brasileira produzia mais do que o mercado importava. A redução pontual na AFRMM para a importação de fertilizantes tende a ser absorvida como margem pelos fornecedores, observada a lógica do custo de oportunidade, prática comum na dinâmica de um mercado global e “commoditizado”. Ao reduzir a carga dos fertilizantes importados, a produção nacional diminui como consequência. Logo, o preço no mercado interno aumenta, interesse inverso ao que se pretende com a medida. Na hipótese da diversificação da dependência externa, há riscos de que a disponibilidade ofertada por fornecedores alternativos seja rapidamente esgotada em função da elevação da competição com outros países agrícolas pelos mesmos insumos, dado o contexto global atual. Mantida essa expectativa, o Brasil precisaria buscar alternativas ainda mais distantes e em volumes menores, elevando, consequentemente, o custo de importação. Importante destacar que grandes fornecedores globais, como Canadá (maior fornecedor global de potássio) e a China (maior produtora global de fertilizantes), vistos como fornecedores alternativos à Rússia e Bielorrússia, ainda oferecem sérios riscos ao Brasil – o Canadá tem programado uma greve de ferroviários para o mesmo dia 17/3 (que paralisaria o escoamento do insumo) e a China já decretou moratória de exportação de fertilizantes durante a pandemia para priorizar seus agricultores. O mercado brasileiro seria, portanto, precificado pelo custo marginal de expansão da importação caso uma medida como a redução da AFRMM para a importação de fertilizantes fosse aprovada. Ou seja, quanto maior for o volume de fertilizante importado, maior também será o preço aplicado ao volume de fertilizante ofertado no país. Tendo em vista o melhor interesse do país, da nossa sociedade e do nosso agronegócio, o Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert) solicita ao Congresso Nacional que mantenha os vetos presidenciais à redução da AFRMM para longos cursos propostos no âmbito do programa BR do Mar (PL 4199/2020). Os recentes avanços conquistados com a publicação do Convênio ICMS 26/2021 e o lançamento do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) por si só já trazem um horizonte bastante favorável no curto, médio e longo prazos. O Sinprifert ao longo dos últimos anos vem trabalhando junto aos demais atores do setor produtivo e órgãos de governo em medidas relacionadas ao recém-anunciado Plano Nacional de Fertilizantes que, com rápida decisão, proporcionam um aumento de 35% na produção nacional até o final de 2024, o que reduziria em 10% nossa dependência externa quase imediatamente, e acarretaria investimentos de até R$ 20 bilhões em 10 estados brasileiros, de norte ao sul do país. Atualmente, a capacidade nacional de produção de fertilizantes é de 14 milhões de toneladas dos principais insumos (NPK), e a produção nominal é de cerca de 6,4 milhões de toneladas. O objetivo é reativar imediatamente jazidas hibernadas e ativar plantas que estão prontas para operação visando a viabilizar os aportes e o crescimento de produção projetados, além de atrair novos investimentos em novos projetos que precisarão ser construídos ou mantidos no Brasil. O Sinprifert representa 95% da produção de fertilizantes nacional. Temos no Brasil os recursos minerais, indústrias comprometidas e prontas para investir, know-how agronômico e o quarto maior mercado do mundo (que cresce ao dobro da taxa global). Não há motivos para continuarmos apenas a olhar para fora para ajudar o agronegócio brasileiro a manter sua produtividade e a segurança alimentar global. Nesta desafiadora conjuntura, entendemos que temos a oportunidade de deixar de depender da importação e dar valor à nossa indústria. Para isso, é necessário reunir os atores do Governo, do Agro e representantes da indústria de fertilizantes para discutir essas medidas de curtíssimo prazo de forma a aproveitar todo o nosso potencial, e estamos abertos para o diálogo. Atenciosamente, Bernardo Silva – diretor executivo do Sinprifert, Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas de Fertilizantes Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/industria-contra-facilitacao-da-importacao-de-fertilizantes_463383.html

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A medida que durará até maio de 2023 visa agir rapidamente no controle e tratamento da praga O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar argentino (Senasa) declarou emergência fitossanitária devido à praga do pulgão-amarelo do sorgo . A medida, que durará até maio de 2023, está contemplada na Resolução nº 139/2022, que foi publicada hoje no Diário Oficial. Por meio da resolução, os produtores estão autorizados a utilizar alguns ingredientes ativos, em caráter excepcional e provisório para seu controle, já que no momento, dado o recente aparecimento da praga na cultura do sorgo, não há produtos autorizados no país. Esta decisão foi tomada por este órgão de saúde levando em consideração a necessidade expressa em uma reunião realizada com grupos de produtores, na qual também participou a Federação Argentina de Engenharia Agrícola (FADIA), onde propuseram alternativas de controle. Neste marco, o objetivo é poder responder rápida e eficazmente aos problemas que a praga está causando em áreas produtivas de cultivo de sorgo nas províncias de Chaco, Santiago del Estero, Santa Fe, Entre Ríos, Salta, San Luis, Córdoba. , Buenos Aires e La Pampa. Desde o surgimento da praga na cultura do sorgo na Argentina, o Senasa e o INTA formaram uma equipe de trabalho articulada e interdisciplinar, que visa conhecer melhor o pulgão amarelo e aumentar as ações de manejo e controle. O pulgão-amarelo (Melanaphis sacchari) é considerado uma das pragas mais danosas para a cultura do sorgo, pois ingere os nutrientes que a planta necessita para seu crescimento e desenvolvimento. O monitoramento é importante para detectar a tempo a possível presença da praga e poder realizar os controles correspondentes, se necessário. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/argentina-declara-emergencia-por-pulgao-no-sorgo_463386.html

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Cerca de 3,63 milhões de toneladas de soja mato-grossense foram embarcadas nos portos Segundo a Secex, somente nos meses de janeiro e fevereiro, 3,63 milhões de toneladas de soja mato-grossense foram embarcadas nos portos, um valor 84,01% maior do que no mesmo período em 2021. Esse cenário que foi influenciado, principalmente, por três fatores: o primeiro deles, se destaca os atrasos na colheita em 2021, uma vez que a safra foi impactada por problemas climáticos, que culminaram em um menor volume embarcado em jan/21. Em sequência, como segundo fator, o aumento da produção da soja em 3,14 milhões de toneladas para a safra 21/22, possibilitando uma maior oferta do grão no mercado. Por fim, os altos patamares do dólar no período de comercialização e a relação apertada entre oferta e demanda no mercado mundial também incentivaram o crescimento dos embarques e, com essa junção de fatores, estima-se novos recordes nas exportações do estado em 2022. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/mt-exportou-84--mais-soja-nos-dois-primeiros-meses_463377.html

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Já o Paraná vê negócios no porto entre R$ 108,00 até R$ 110,00, enquanto as temperaturas se elevam As ofertas escassas de milho no estado do Rio Grande do Sul estão impedindo o avanço de negócios, enquanto tem indicações de até R$ 110,00 CIF, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Embora tivesse poucas ofertas à mesa, rumores apontam para pelo menos 5 mil toneladas sendo negociadas na exportação, em preços que chegaram a R$ 110,00 CIF Rio Grande nas primeiras horas do dia. Ao final do dia, indicações baixaram para R$ 106,00. Preços em Panambi subiram para R$ 92,00 a produto”, comenta. Santa Catarina tem indicações no porto que alcançam R$ 105,00 e R$ 105,2 milhões em investimentos. “Em um cenário contrário do que tem se visto nos últimos meses, as maiores indicações de preços hoje vieram do porto, e não das indústrias: no porto, indicou-se até R$ 105,00 logo nas primeiras horas da manhã, e indústrias mantiveram preços entre R$ 102,00 a R$ 104,00. Vendedores, no entanto, permaneceram com pedidas mínimas de R$ 105,00 CIF indústrias e R$ 112,00 CIF porto. Não foram reportados negócios”, completa. Já o Paraná vê negócios no porto entre R$ 108,00 até R$ 110,00, enquanto as temperaturas se elevam. “Entre nossos correspondentes, relatos de negócios em praticamente todas as regiões, com maiores volumes observados na ferrovia norte, oeste e porto. Preços ferrovia chegaram a pagar R$ 101,00 em um melhor momento, em que estima-se que ao menos 10 mil toneladas tenham sido negociadas. No porto, cerca de 5 mil toneladas a preços de até R$ 105,00 CIF. No oeste, pagou-se R$ 103,00 por lotes FOB locais”, conclui a TF Consultoria Agroeconômica. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/ofertas-escassas-impedem-avanco-de-negocios-do-milho_463297.html