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"Eles exportam cerca de 20% de todas as necessidades mundiais" O presidente da Confederação das Associações de Produtores Agropecuários da Venezuela (Fedeagro), Celso Fantinel, explicou que a Venezuela depende da Rússia para mais de 80% da compra de fertilizantes e outros insumos, e a guerra entre Rússia e Ucrânia afetou suas vendas. "Eles exportam cerca de 20% de todas as necessidades mundiais, o que é a importância da Rússia na produção de fertilizantes", disse. Ele também destacou que os fertilizantes são um dos principais ingredientes para o plantio das lavouras no país, como é o caso do milho, e destacou que a produção de alguns produtos está estagnada na Venezuela. "Tivemos uma leve recuperação do branco (milho), mas o amarelo e o café continuam estagnados. Hortaliças não crescem porque o consumo é deficiente e estamos apreensivos, porque também vemos como todas as matérias-primas, não só nossos insumos, mas o que é arroz, trigo, milho, açúcar está aumentando", completou. Em entrevista concedida à Rádio Fedecamaras, explicou que em reunião com o executivo nacional lhe disseram ser imperativa a obtenção de empréstimos e financiamentos bancários para o sector agro-pecuário, juntamente com a questão do sortido e fiscalização do gasóleo devido à especulação de mercados irregulares. “Deixemos uma mensagem positiva ao país de querer que o setor agrícola e 17 estados se recuperem, pois sua primeira e segunda renda são as culturas agrícolas”, mencionou. Ressaltou que há mais de quatro anos o setor conta com financiamentos bancários que não chegam a US$ 30 a US$ 40 milhões, quando o setor exige, para uma produção melhor e maior, entre US$ 1.000 a US$ 1.500 milhões. “Não se trata apenas de comprar sementes e fertilizantes. Temos que trazer tratores, semeadoras, fumigadores, tecnologia, porque sem esse investimento ficamos estagnados”, disse. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/venezuela-depende-da-russia-para-80--dos-fertilizantes_463551.html

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Presidente da Federação , ábio de Salles Meirelles, prevê que decisão do Copom em aumentar Selic vai afetar os preços do setor A manutenção da Selic em patamares muito elevados, conforme decisão do Copom nesta quarta-feira (16/03), que aumentou a taxa Selic em um ponto percentual (de 10,75% para 11,75% ao ano) vai provocar grande impacto no custos do agro, com reflexos inevitáveis nos preços dos alimentos, commodities, insumos e biocombustíveis. A avaliação é de Fábio de Salles Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). O dirigente lembra que o setor já vinha sendo seriamente afetado, nos dois últimos anos, pela escalada dos juros, pandemia, intempéries e crise hidroenergética. Agora, com a invasão da Rússia à Ucrânia, há o fator agravante do risco no fornecimento de fertilizantes minerais. “Nesse cenário, os juros altos têm o efeito de uma bomba de fragmentação contra o agro, atingindo todos os seus segmentos simultaneamente”, alerta. O Brasil é dependente do insumo. Importa mais de 80% do total que consome. Em 2020, demandou 40 milhões de toneladas, dos quais 33 milhões foram comprados no exterior. Deste total, 23% são provenientes da Rússia e 3% de Belarus. As sanções econômicas aos dois países em decorrência da crise geopolítica no Leste Europeu ameaçam a produtividade agrícola. Para manter os crescentes rendimentos no campo, o fertilizante é essencial, somado aos avanços genéticos das sementes, ao conhecimento técnico dos produtores e à tecnologia empregada no campo. Além do problema dos fertilizantes, a majoração do petróleo, também decorrente dos embargos à Rússia e com imediato reflexo no preço dos combustíveis no Brasil, agrava os custos dos produtores rurais. O combustível das máquinas agrícolas e fretes está mais caro, onerando as operações. “Nesse cenário, os juros têm efeitos explosivos sobre o nosso setor”, afirma Meirelles. O presidente da FAESP pondera que o Plano Nacional de Fertilizantes, que acaba de ser lançado pelo governo, é uma iniciativa importante, mas com resultados de longo prazo. “Neste momento, é prioritário garantir a produtividade agrícola, com a busca de novos fornecedores, como está tentando no Canadá a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Também é fundamental encontrar meios para que os produtores consigam crédito com juros mais baixos, pois a Selic como referência é explosiva”, conclui. Faesp* Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/juros-altos-sao-bombas-de-fragmentacao-contra-o-agro_463439.html

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Representantes de empresas do setor falam sobre escassez e dicas de como otimizar os adubos na lavoura O Brasil importou em média 154,5 mil toneladas de adubos e fertilizantes químicos por dia útil em fevereiro. O volume é 7,1% menor que a média diária de 166,4 mil toneladas registrada no mesmo mês de 2021. Cerca de 23% dos adubos e fertilizantes vieram da Rússia no ano passado. Foram 41,6 milhões de toneladas, (US$ 15,1bilhões), sendo 20% nitrogênio, 28% potássio e 15% de fosfatados, segundo dados do Itaú BBA. Diante do conflito internacional o cenário é incerto. Empresas produtoras estão investindo em plantas industriais no Brasil, formação de estoques e em orientações para o produtor usar de forma mais racional, reaproveitando o que já está no solo. Durante a 22ª Expodireto Cotrijal nossa equipe conversou com representantes de multinacionais de fertilizantes e com um especialista em adubos biológicos para entender melhor como o produtor pode agir e minimizar as perdas. Confira no vídeo abaixo: Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/como-usar-melhor-e-menos-fertilizante_463444.html

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Entidades do setor entregaram manifesto com ressalvas à PEC 110 em análise no Senado A reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), desta terça-feira (15), voltou a tratar da falta de fertilizantes e da dependência do Brasil na importação de insumos importantes para o setor. Parlamentares relataram a necessidade da aprovação de projetos para um melhor aproveitamento das riquezas contidas em solo nacional. O texto da Reforma Tributária também foi alvo do debate e objeto de um manifesto assinado pelas entidades do Instituto Pensar Agro (IPA). O senador Zequinha Marinho (PL-PA), vice-presidente da bancada no Senado Federal, afirmou que diversas pautas que ainda necessitam de aprovação convergem para a diminuição da dependência do país em relação aos fertilizantes e mostrou preocupação com o fato de estarmos em ano eleitoral. “Temas primordiais como Licenciamento Ambiental, Regularização Fundiária e Pesticidas, além de necessários para o Brasil, vão auxiliar na questão dos fertilizantes, ajudando na mitigação da burocracia e abrindo espaço para uma exploração responsável de uma terra rica e produtiva como a nossa. Entretanto, estamos em ano eleitoral, o que nos exige celeridade, pois daqui a pouco todos correm para suas bases”, disse Zequinha. Para o vice-presidente da FPA na Câmara dos Deputados, Neri Geller (PP-MT), o país já sofreu impactos consideráveis acerca dos fertilizantes antes mesmo do início dos conflitos entre Rússia e Ucrânia. “A gente comprava potássio por US$ 340, passou para US$ 800 e agora está em US$ 1,250,00. É um acréscimo que inviabiliza a produção em qualquer região”, frisou. De acordo com o parlamentar, é importante aproveitar o momento para uma reestruturação que torne o Brasil menos dependente, com a possibilidade de explorar as próprias riquezas. Segundo Neri, a evolução passa por projetos que hoje se encontram no Senado Federal. “Isso passa pelo Licenciamento que trará celeridade para a possibilitar a exploração de minerais essenciais, fora de reservas indígenas. O projeto vai dar autoridade necessária aos órgãos licenciadores, inclusive para serem punidos caso cometam crime ambiental. Está fácil para se votar”, garantiu Geller. Para o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), membro da FPA, “estamos vivendo um momento histórico no Brasil e no mundo, muito por conta dos preços astronômicos dos fertilizantes”. Na opinião dele, o país possui uma das maiores reservas de minerais do planeta e não faz uso por questões burocráticas. “Temos potássio em abundância, por exemplo, mas não usamos por entraves ambientais. Nossas lavouras correm sérios riscos, somos o 4º maior produtor de cereais do mundo e precisamos nos movimentar”, explicou Chico. O senador Lasier Martins (PODEMOS-RS), também corrobora o pensamento de seus pares e acredita que a situação pode se agravar caso nada seja feito. “Faltam políticas de desenvolvimento. Temos força enquanto legisladores para mudar esse rumo, principalmente em relação à exploração de riquezas. Nosso solo resolverá qualquer problema do nosso país, mas precisamos utilizá-lo com responsabilidade”, concluiu. Reforma Tributária A PEC 110 também foi abordada na reunião desta terça-feira e abriu espaço para a participação de algumas entidades do setor produtivo. Um manifesto com assinatura de 40 instituições foi entregue ao senador Zequinha Marinho. Na visão do setor, sem a observância dos pontos elencados, o texto é negativo para as pretensões do agro brasileiro. Para Bruno Lucchi, superintendente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o manifesto foi necessário para angariar apoio na apresentação de destaques ao texto que está em análise no Senado Federal. “Caso sejam apresentados os destaques contidos em nosso manifesto poderemos apoiar o texto. Caso não aconteça o entendimento, não será possível o apoio por parte do setor”, afirmou. O senador Zequinha Marinho entende que com o diálogo necessário será possível avançar. “É muito importante dar tratamento diferenciado à questão da produção e comercialização de alimentos. A FPA tem se mobilizado e vamos ouvir o relator para que o setor não seja taxado da mesma maneira que outros produtos. O alimento é imprescindível para todo mundo e precisa ser tratado como tal”, finalizou. A reunião contou também com a presença dos senadores Lucas Barreto (PSD-AP), Eduardo Girão (PODEMOS-CE) e Jayme Campos (DEM-MT). Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/311986-escassez-de-fertilizantes-e-reforma-tributaria-norteiam-reuniao-da-fpa.html#.YjIUZHrMLIU

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Além da extração do óleo, é comum sua utilização na alimentação animal e humana A estimativa para a safra 2021/22 de girassol é de incremento na área plantada e na produção em 8,2% e 49,4%, respectivamente, em comparação à temporada passada. Os dados foram divulgados pela Conab em seu último levantamento de safra. A Região Centro-Oeste é a principal produtora de girassol. Além da extração do óleo, é comum sua utilização na alimentação animal e humana. Em Goiás estima-se aumento da área do girassol em 20%, em comparação à safra passada, devido à existência de empresas beneficiadoras que fomentam o plantio por meio de contratos de compras antecipados do produto. Há alguma dificuldade em aumento dos contratos de compra antecipados com os produtores devido à alta variação nas cotações do grão. Alguns produtores iniciaram a semeadura, entretanto a chuva está atrasando um pouco a colheita da soja, o que prejudica o progresso da implantação do girassol. A expectativa de produtividade é de 1.574 kg/ha. Existem no mercado pelo menos dez cultivares, com o ciclo da semeadura à colheita variando entre 105 dias e 120 dias. As lavouras já semeadas se encontram em emergência, e as condições de desenvolvimento são boas devido à grande disponibilidade hídrica no solo. O custeio da cultura é feito com recurso próprio. A principal empresa compradora oferece linha de crédito, porém pouco procurada. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/safra-de-girassol-sera-50--maior_463370.html