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Oferta do cereal de inverno está em risco no mundo, e as cotações estão valorizadas O potencial produtivo da próxima safra de trigo poderá ficar entre 8,66 e 9,06 milhões de toneladas, se o clima não atrapalhar. A projeção é da equipe de analistas da Consultoria TF Agroeconômica, que fez uma estimativa inicial para a próxima temporada. “Ainda não temos um levantamento definitivo sobre o que será semeado na próxima safra, mas as primeiras informações são de um aumento ao redor de 15% na procura por semente e uma possibilidade de incremento da área entre 10% e 15%”, explicam os especialistas. De acordo com a Consultoria, como os insumos para o plantio de trigo foram comprados desde dezembro, antes da guerra, os custos desta safra ainda serão menores do que os da próxima e, por isto, não seriam empecilhos para um aumento de área. “Se isto for confirmado e se o clima não atrapalhar, o potencial produtivo poderá ficar entre 8,66 e 9,06 milhões de toneladas para a próxima safra”, diz o analista sênior da TF Agroeconômica, Luiz Pacheco. PREÇOS NAS ALTURAS O aumento da produção tritícola brasileira pode ocorrer num cenário internacional onde a oferta do cereal de inverno está em risco, em função da guerra na Ucrânia. Segundo a consultoria APK, as colheitas de grãos na Ucrânia cairiam mais de 54%, diante da impossibilidade de plantio em muitas áreas devido ao conflito armado. Ainda de acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, a segurança alimentar global está em risco e a tendência dos preços é de se manterem elevados nesta temporada. A projeção é baseada levando em conta que a China deve ter sua pior safra de trigo da história, segundo o Ministério da Agricultura do gigante asiático. Segundo os analistas de mercado, isso pode provocar a necessidade de importação de 13 milhões de toneladas. Outro grande problema é a safra norte-americana, outro grande fornecedor mundial. “Em um contexto climático complexo, o nível de umidade do solo nas áreas produtoras de trigo da primavera nos Estados Unidos está diminuindo semana a semana”, concluem os analistas da TF. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/trigo-pode-estourar-no-brasil_463874.html

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Em 2021 o Brasil colheu a maior safra da sua história A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) concluiu as estatísticas de 2021 do complexo soja, e confirmou que no ano passado o Brasil colheu a maior safra da sua história, 138,9 milhões de toneladas, que resultou em recordes de 86,1 milhões de toneladas exportadas e em 47,8 milhões de toneladas processadas. Este esmagamento, 2% superior a 2020, refletiu em produção e venda recordes do farelo de soja. A quantidade produzida alcançou 36,8 milhões de toneladas, das quais 52% destinaram-se ao abastecimento do mercado nacional (19,2 milhões de toneladas) e 17,2 milhões à exportação, além da formação de estoque. No caso do óleo de soja, o destaque coube à exportação. Ela desempenhou papel fundamental para absorver parte do óleo inicialmente destinado à produção de biodiesel. A redução da mistura obrigatória do biodiesel ao diesel fóssil pelo Conselho Nacional de Política Energética - CNPE, contrária ao legalmente previsto para o ano, frustrou a demanda doméstica pelo óleo de soja, hoje a principal matéria-prima do renovável. Como resultado, enquanto o consumo interno de óleo caiu 6% sobre 2020, a exportação cresceu quase 50% no período. Safra 2022 Para 2022, a ABIOVE estima novo recuo da venda doméstica de óleo de soja para 7,9 milhões de toneladas, o mesmo patamar registrado em 2019, em função da manutenção da mistura do biodiesel ao diesel fóssil em 10% (B10) ao longo do ano. Devido principalmente ao menor consumo doméstico, a entidade projeta estoque de passagem recorde para 2023, em mais de 600 mil toneladas. A exportação e a produção seguem sem mudanças sobre as estimativas anteriores em, respectivamente, 1,7 e 9,7 milhões de toneladas. Com base nas avaliações da inteligência de mercado de suas associadas, a ABIOVE reduziu a projeção da safra 2022 para 125,3 milhões de toneladas, incorporando as perdas decorrentes dos problemas climáticos que afetaram algumas regiões do país. Apesar da menor safra, o processamento estimado segue inalterado em 48 milhões de toneladas, em razão das boas expectativas para a exportação do farelo e do óleo de soja, bem como para o consumo interno de farelo. Em janeiro de 2022, o setor processou 2,6 milhões de toneladas, para uma amostra que historicamente representa 83,5% do esmagamento nacional. Corrigindo esta quantidade para contemplar toda a cadeia nacional de soja, o resultado indica um crescimento de 19,7% sobre janeiro de 2021, atingindo 3,1 milhões de toneladas. Os dados são da Abiove* Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/esmagamento-de-soja-deve-crescer-em-2022_463828.html

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Demanda de exportação “arrefeceu um pouco" e a demanda interna está "satisfeita" Com os problemas climáticos enfrentados na primeira safra de milho, com estiagem prologada na Região Sul e chuvas excessivas no Centro-Oeste do Brasil, a expectativa de muitos produtores era de que os preços pagos pelo cereal fossem bater nos R$ 130/saca. A realidade, no entanto, não confirmou as projeções, e os cálculos precisam ser refeitos, aponta a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica. Em sua análise semanal sobre a tendência dos preços, os especialistas afirmam que a demanda de exportação “arrefeceu um pouco e a demanda interna está satisfeita com o pouco que está se colhendo. Além disso, milho do Mato Grosso do Sul e de Goiás chegariam ao Rio Grande do Sul a preços competitivos, impedindo novas altas, além do que está. Mas, entre abril e final de maio os preços irão subir um pouco ainda”. PLANTIO EUA Ao contrário da soja, cuja área deverá aumentar, a expectativa para o relatório de intenções de plantio de milho nos Estados Unidos é de uma redução de 1,49% da área a ser plantada na safra 22/23, passando de 230,79 milhões de hectares para 227,34 Mha. “Este é um fator altista a médio e longo prazos”, comenta a equipe de analistas da Consultoria TF Agroeconômica. Como conclusão, os especialistas continuam afirmando que, no médio prazo, os preços do milho podem voltar aos níveis acima de R$ 100,00/saca nas principais praças brasileiras. Por outro lado, dizem eles, “não acreditemos que possam atingir os níveis sonhados por alguns agricultores de R$ 130,00 ou mais”. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/milho-ainda-pode-bater-nos-r--130-_463816.html

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Maturador mantém níveis de sacarose da cana mesmo com chuva Aplicação de maturador no período de 15 de setembro até meados de novembro tem o objetivo de manter os níveis de sacarose da planta Para ser economicamente viável, o setor sucroenergético sempre valorizou o aumento da produtividade dos canaviais - medida em Toneladas de Cana por Hectare (TCH). No entanto, outra exigência passou a fazer parte do dia a dia do universo canavieiro – é fundamental elevar a qualidade da matéria-prima - mensurada em Açúcares Totais Recuperáveis (ATR). Um dos pontos básicos para a maior concentração de açúcar é a maturação da cana. Segundo pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Carlos Alberto Mathias Azania, a maturação natural da cana ocorre a partir do momento em que a planta é exposta a dois fatores ambientais específicos: estresse hídrico e estresse térmico. Na região Centro-Sul a colheita da cana-de-açúcar se inicia entre o final de março e o início de abril e termina em novembro ou dezembro. Nessa janela mais ampla, há momentos em que o canavial que será colhido não se encontra em condições favoráveis para sua maturação natural. Por conta disso, usinas e agrícolas apostam no emprego dos maturadores para colher com produtividade, qualidade e alto rendimento, mesmo estando nas “pontas” da safra. Para o pesquisador do IAC, a principal janela de aplicação dos maturadores é no início do ciclo, entre 15 de fevereiro e o final de abril. “Esse é um período bastante vegetativo para a cana, pois ainda não existem estímulos naturais para sua maturação. Os maturadores aplicados nesse momento irão diminuir seu ritmo de crescimento. A planta continuará seu processo de fotossíntese, porém, toda a energia produzida em forma de glicose e frutose não será convertida para produção de colmos ou de flores, mas para o acúmulo de sacarose. Dessa forma, é possível adiantar o início da moagem para o final de março ou começo de abril.” No entanto, o pesquisador defende a aplicação de maturador em outras fases da colheita. Nos meses de maio e junho só deve ocorrer, segundo Azania, em regiões onde a pluviosidade permanece alta. Já nos meses de julho e agosto, a cana irá acumular naturalmente sacarose. E para manter esses níveis de sacarose da planta, que naturalmente volta a receber estímulos para crescer em função do retorno das chuvas, o indicado é aplicar o maturador de 15 de setembro até meados de novembro. Produtores e usinas devem apostar em maturadores de ação rápida, como o produto da IHARA, que pode ser aplicado a partir de 15 dias antes da colheita O grande desafio dos agricultores é se antecipar as condições climáticas que oscilam a cada ano e definir a melhor ferramenta e momento ideal para aplicação. No entanto, a grande questão é: qual tecnologia utilizar para promover maturação e manter o crescimento do canavial? A resposta está na velocidade de ação do maturador, pois isto facilita a tomada de decisão. “O RIPER é um maturador altamente sistêmico, cuja principal característica é a flexibilidade de aplicação, podendo ser utilizado no início, meio ou final de safra. Além disso, ele pode ser posicionado de 15 a 45 dias antes da colheita, impactando o menos possível na produtividade e extraindo o máximo em TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare).” A recomendação de RIPER é de 75ml por hectare, sempre associado ao IHAROL GOLD, óleo mineral que potencializará a entrada do maturador dentro da folha da cana, possibilitando um maior retorno sobre o investimento, que pode chegar a R$ 6,00 para cada R$ 1,00 investido. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/uso-de-maturador-oferece-ganhos-nao-so-no-inicio-da-safra-canavieira_463511.html

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Segundo o Deral a colheita alcança 75% da área no Estado A colheita de soja avança no Paraná e chega a 75% da área segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB). A área plantada neste ciclo deve ficar em 5,644 milhões de hectares, avanço de 1% em relação à safra anterior. A produção deve chegar em 11,6 milhões de toneladas, uma quebra de 41% em relação ao ciclo 2021/22, quando o estado, também assolado por problemas climáticos, colheu 19,8 milhões de toneladas. Está é a menor produção dos últimos dez anos. Em relação à produtividade deve ficar em 2.062 quilos por hectare (34,3 sacas) em 2021/22, abaixo dos 3.543 quilos (59 sacas) registrados na safra 2020/21. Quando é feito o recorte regional as maiores perdas estão no Oeste paranaense. Por lá a oleaginosa deve ter baixa de 76%. Em segundo lugar vem a noroeste, com 72%. Sudoeste e centro-oeste do estado têm perdas de 59%. Já o norte do estado contabiliza 34% e a sul é a que teve menos quebra, com 18%. A exceção é a região de Campos Gerais. Dos 540 mil hectares, cerca de 15% foram colhidos e a produção esperada é de 1,955 milhão de toneladas, com quebra prevista de 8%, o equivalente a 170 mil toneladas. Cerca de 55% das lavouras de soja estão em boas condições, 29% em situação média e 16% ruins, com 14% das lavouras frutificação e 86% em maturação. No dia 14 de março, a colheita atingia 68% da área e 50% das lavouras tinham boas condições, 32% estavam medianas e 18% ruins, na fase de frutificação (18%) e maturação (82%). Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/pr--soja-deve-quebrar-em-41-_463670.html