Notícias

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
As chuvas, presentes desde o final de outubro nas principais regiões produtoras de soja do Brasil, devem continuar nas próximas semanas. Dados climáticos da Nottus, empresa especializada em meteorologia, apontam acumulados de 50 a 100 milímetros em boa parte do país entre 17 de dezembro e 6 de janeiro. “Será um período de excesso de nuvens e baixa radiação, criando condições ideais para o aumento de pressão de fungos, doenças e pragas,” alerta Alexandre Nascimento, Sócio-Diretor e Meteorologista da Nottus. O cenário previsto para janeiro e fevereiro indica alta umidade e temperaturas amenas, condições que favorecem o desenvolvimento de fungos devido à maior disponibilidade de água nas folhas das plantas. Há cerca de um mês, o IDR-Paraná identificou esporos de Ferrugem Asiática pela primeira vez nesta safra de soja no Estado. “O inverno no Paraná foi mais seco, o que propiciou a sobrevivência de plantas fora de época. Isso explica a presença de esporos em nossos coletores. Tudo indica que seja um caso pontual, pois períodos de estiagem e condições ambientais pouco favoráveis limitam o desenvolvimento do fungo”, explica Edivan Possamai, Coordenador do IDR-PR. O episódio serve como alerta para que produtores rurais em todo o país possam monitorar e agir rapidamente ao menor sinal de doenças fúngicas, já que o Estado paranaense está com o plantio muito avançado. O Rio Grande do Sul, por exemplo, está bem atrasado nos manejos iniciais e já olha com atenção para a pressão de vetores nocivos para as lavouras. Esse episódio serve de alerta para que produtores rurais monitorem e respondam rapidamente ao menor sinal de doenças fúngicas, especialmente em estados como o Paraná, onde o plantio está avançado, e no Rio Grande do Sul, que enfrenta atrasos nas etapas iniciais de manejo. “Tivemos um início de plantio com muita chuva na nossa região, e a umidade excessiva dificultou o começo da safra. Agora é necessário redobrar a atenção para que os fungos presentes no solo não comprometam o desenvolvimento da soja”, comenta Albano Antônio Strieder, Engenheiro Agrônomo do Sindicato Rural de São Borja/RS. Nesse contexto, o manejo adequado e a escolha de cultivares com boa sanidade são estratégias essenciais para garantir um controle fitossanitário eficiente e minimizar impactos. As cultivares da Golden Harvest destacam-se pela adaptabilidade e desempenho, oferecendo soluções ajustadas às diversas condições das regiões sojicultoras do Brasil. O portfólio da empresa integra biotecnologias avançadas que aliam alta produtividade, segurança no cultivo e facilidade no planejamento agrícola. “Dentro desse cenário, destacamos as cultivares lançamentos da Golden para o Sul, a GH2463I2X e a GH2459I2X que além de apresentarem alto teto produtivo e estabilidade, aliam uma boa sanidade de planta, com um sistema radicular sadio e agressivo que proporciona uma condição mais favorável para situações de estresse e presença de patógenos. A cultivar GH2459I2X também se destaca pela sua estrutura de planta, com um alto potencial de ramificação que se desenvolve mais próximo da haste principal e presença de folhas lanceoladas, o que permite uma melhor qualidade de aplicação na realização do manejo da lavoura, permitindo que o produto chegue ao terço inferior da planta de forma mais assertiva, além de promover um ambiente com mais luz e mais arejado, desfavorecendo o desenvolvimento de doenças”, diz João Paulo Schechtel, Líder de Marketing Campo Sul da Golden Harvest. Curiosidades sobre a soja: Vazio Sanitário O vazio sanitário é uma prática indispensável no manejo fitossanitário da soja, especialmente no combate a doenças como a ferrugem asiática. Durante o período, é proibido o cultivo e a presença de plantas voluntárias nas lavouras, com o objetivo de eliminar hospedeiros que permitem a sobrevivência de patógenos e pragas. Essa interrupção no ciclo de vida dos organismos reduz a pressão de infestação na safra seguinte, resultando em um manejo mais eficiente e sustentável, além de menor necessidade de defensivos químicos. Ao diminuir o inóculo inicial de doenças, o vazio sanitário contribui para lavouras mais saudáveis e produtivas, promovendo o uso racional de insumos e reduzindo custos. Regulamentada por órgãos estaduais, a prática é adaptada às condições regionais e climáticas, sendo essencial para preservar a qualidade das safras, garantir a competitividade do agronegócio brasileiro e fortalecer sua sustentabilidade. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/390541-mapas-climaticos-mostram-umidade-para-o-inicio-do-ano-e-produtor-rural-deve-se-preparar-para-pressao-de-doencas.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central fará dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra na manhã de quinta-feira, informou a autoridade monetária em comunicado nesta quarta-feira, cerca de um mês após a intervenção anunciada em novembro. O BC ofertará até 2 bilhões de dólares em cada um dos dois leilões de linha, que serão realizados às 10h20 e às 10h35. O leilão de linha A terá como data de liquidação o dia 4 de fevereiro de 2025, enquanto o leilão de linha B terá data de liquidação em 2 de abril de 2025. A taxa de câmbio a ser utilizada para venda de dólares pelo BC será a da Ptax das 10h do dia do leilão, conforme comunicado. Tradicionalmente, o BC costuma realizar leilões de linha nos finais de ano, em especial em dezembro, para atender à demanda por moeda para envio ao exterior. O período é marcado pelo envio de recursos ao exterior por empresas com filiais no Brasil e fundos de investimentos, entre outros. Os leilões de linha mais recentes realizados pelo BC aconteceram em 13 de novembro, quando foram ofertados um total de 4 bilhões de dólares em dois certames. A mais recente intervenção do BC foi anunciada com o mercado já fechado, em um pregão em que o dólar à vista encerrou em queda de 1,47%, cotado a 5,959 reais. Esta foi a primeira vez que a moeda norte-americana fechou abaixo de 6,00 reais neste mês. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/390509-bc-anuncia-2-leiloes-de-linha-na-quinta-feira-com-oferta-total-de-us4-bi.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Levantamentos do Cepea mostram que, em novembro, o poder de compra de suinocultores paulista se recuperou frente ao milho e cresceu pelo quinto mês seguido em relação ao farelo de soja. Os preços médios do suíno vivo comercializado no mercado independente subiram com força, de outubro para novembro, na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), enquanto as cotações do milho na praça de Campinas (SP) avançaram de forma menos intensa. Já a média mensal do farelo registrou queda no período, também de acordo com pesquisas do Cepea. Nos últimos dias, porém, os preços do suíno caíram fortemente. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate no mercado independente ficou acima da demanda, devido à baixa liquidez da carne. Além disso, produtores passaram a disponibilizar lotes extras, com receio de novas quedas de preços no curto prazo, o que acarretou em descompasso entre oferta e demanda, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/granjeiros/390507-suinos-cepea-poder-de-compra-se-recupera-frente-ao-milho-e-cresce-pelo-5-mes-sobre-o-farelo.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Informações exclusivas, divulgadas na nova edição do Boletim Agro da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revelaram o cenário de concessão em linhas de crédito rural e agroindustrial. De acordo com o levantamento, a comparação entre o primeiro semestre de 2024 e o mesmo período de 2023 registrou alta de 6,6% – um acréscimo de R$ 6 bilhões que, na prática, levou o montante concedido de R$ 90,5 para 96,6 bilhões. Apesar disso, a relação trimestral teve baixa. Ou seja, analisando o segundo trimestre de 2024, frente ao do ano anterior, houve queda de 5,6% na concessão ao campo. É importante ressaltar que estes dados foram analisados com base em cerca de 9,8 milhões de donos de propriedades rurais, aqueles que contrataram financiamentos rurais ou agroindustriais distribuídos dentre o universo de pessoas físicas que autorizam o seu uso no Cadastro Positivo e/ou que possuem registro de atividade de produtor rural. Para Marcelo Pimenta, head de agronegócio da Serasa Experian, “o aumento semestral do fim da safra 23/24 refletiu a confiança no setor em superar desafios, como a instabilidade climática e a volatilidade dos preços das commodities. Contudo, a baixa no segundo trimestre em relação ao ano anterior e as notícias de que tem ocorrido uma queda nos novos financiamentos nesses primeiros meses da safra 24/25 pode ser um reflexo de uma cautela em virtude de um aumento das taxas de inadimplência, quantidades de recuperações judiciais e queda no perfil financeiro dos aplicantes". Ainda em relação ao segundo trimestre de 2024, sobre a concessão de crédito rural e agroindustrial, o levantamento mostrou no recorte das regiões que o “Centro-Oeste Agro” teve destaque, com o maior montante de crédito (R$ 17 bilhões), valor por contrato (R$ 509 mil), número de contratos por CPF (1,40) e ticket médio por CPF (R$ 715 mil). Por outro lado, a região Sul liderou a quantidade de novos contratos (106 mil), bem como com o número de CPFs com contratos (82 mil). Inteligência Artificial pode impulsionar acesso ao crédito para o agronegócio De acordo com os especialistas da Serasa Experian, o uso de tecnologia é um fator presente no agronegócio brasileiro e que deve continuar expandindo. Nesse sentido, a adesão da Inteligência Artificial (IA) acontece em diferentes áreas e segmentos da cadeia rural a fim de potencializar serviços e ferramentas que trazem mais desempenho e transparência ao setor. Em relação ao mercado de crédito rural, é possível observar o Agro Score da Serasa Experian que, atuando como uma datatech, emprega o uso de Machine Learning – um subcampo da IA – em suas ferramentas para cruzar e analisar dados a fim de prever padrões e decisões que auxiliam credores a concederem crédito e mitigarem riscos, impulsionando a democratização do acesso ao crédito. Por exemplo, no comparativo do segundo trimestre de 2023 com o mesmo período de 2024, o Agro Score revelou um aumento na média de pontuação dos produtores rurais brasileiros que atuam como pessoa física, indo de 623 para 641 – o que mostra uma melhora nos perfis financeiros analisados. Essa evolução foi possível pelo uso de IA, que utiliza algoritmos avançados para identificar padrões comportamentais e projetar a evolução financeira dos perfis, viabilizando acesso a um crédito de qualidade para todos, desde o pequeno até o grande produtor, além de contemplar aqueles que não tem registro de cadastro rural, ou seja, arrendatários e grupos econômicos. “Aqui na Serasa Experian demos início à nossa jornada no agronegócio com o objetivo principal de democratizar o acesso ao crédito e à informação justamente pelos resultados que alcançamos com o uso de IA para a avaliação de scores. Construímos um time especialista para ampliar a análise de imagens de satélite com IA e temos projetos pilotos com aplicação de GenAI em outras soluções”, diz Pimenta. Nova edição do Boletim Agro traz cenário econômico completo sobre 2º trimestre de 2024 A nova edição do Boletim Agro, desenvolvido pela Serasa Experian, já está disponível para acesso com dados inéditos sobre o segundo trimestre de 2024. O material traz informações diversas e detalhamentos do cenário econômico-financeiro do agronegócio, com categorias específicas para o consumo de crédito rural, inadimplência, recuperação judicial e mais. O relatório entrega dados gerais e segmentados por porte, faixa etária, linha de crédito, tempo de dívida, entre outras. Além da visão por regiões agrícolas e Estados do país. Tudo isso possibilita uma visão ampliada sobre a relação dos proprietários rurais com o mercado de crédito brasileiro, viabilizando a identificação de tendências, sazonalidades e comportamentos financeiros adotados em momentos de instabilidade, como em crises climáticas ou econômicas. “Essa é mais uma iniciativa que reforça o propósito de democratizar o acesso à informação sobre o setor do agronegócio, disseminando conhecimento para embasar análises críticas e a tomada de decisão por parte do mercado, por exemplo. O material é um verdadeiro raio-x financeiro do agro no país”, finaliza o head de agronegócio da Serasa Experian. Acesse a nova edição do Boletim Agro e explore insights inéditos sobre o mercado de crédito rural e agroindustrial no Brasil! Metodologia Os dados de crédito foram analisados com base em cerca de 9,8 milhões de pessoas físicas dentre donos de propriedades rurais, aqueles que contrataram financiamentos rurais ou agroindustriais distribuídos dentre o universo de pessoas físicas que autorizam o seu uso no Cadastro Positivo e/ou que possuem registro de atividade de produtor rural. O porte dos proprietários foi obtido após converter os tamanhos das propriedades em módulos fiscais (m.f.), seguindo as definições municipais estabelecidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), somando os módulos fiscais de todas as propriedades do CPF e, finalmente, considerando os pequenos proprietários até 4 m.f., médios proprietários, acima de 4 m.f. e até 15 m.f., e grandes proprietários, acima de 15 m.f. Com relação às regiões agrícolas: MATOPIBA contém os municípios do estado do Tocantins, do oeste da Bahia, do sul do Piauí e de grande parte do Maranhão conforme definido pela Portaria nº 244, de 12 de novembro de 2015 do Ministério da Agricultura e Pecuária; Norte Agro abrange a região norte do Brasil com exceção de Rondônia e Tocantins, além de incluir o noroeste de Maranhão; Nordeste Agro é composto pela região nordeste do Brasil, com exceção de MATOPIBA e do noroeste do Maranhão; Centro-Oeste Agro inclui os estados do Centro-Oeste e Rondônia, além do Distrito Federal; por fim, Sul e Sudeste coincidem com as regiões geográficas do Brasil. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/390232-credito-rural-primeiro-semestre-de-2024-alcancou-r-96-bilhoes-em-concessao-de-linhas-rurais-e-agroindustriais-revela-serasa-experian.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Os valores dos feijões seguiram pressionados ao longo da semana passada, conforme mostra levantamento do Cepea realizado em parceria com a CNA. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores veio da retração da demanda e do aumento da oferta. As desvalorizações mais intensas foram observadas para o feijão carioca notas 8,0 a 8,5 e para o preto. Do lado da demanda, as vendas de atacado e varejo seguem lentas, um comportamento típico para este período que antecede as comemorações de final de ano. Com um mercado mais retraído, empresas têm optado por compras pontuais. Quanto à oferta, ainda que parte dos produtores opte por restringir o volume de produto de melhor qualidade, apostando em cotações mais atrativas, há lotes que começam a perder cor, sendo reclassificados com menores notas e comercializados a preços inferiores. Pesquisadores indicam que isso justifica as desvalorizações mais intensas para o feijão carioca notas 8,0 a 8,5, sobretudo nas regiões do Centro-Oeste. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/feijao-e-graos-especiais/390204-feijao-cepea-valores-caem-com-demanda-retraida-e-aumento-na-oferta.html