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Um estudo realizado pelo Programa de Pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq) está investigando os fatores responsáveis por provocar a estratificação física e química de solos intemperizados sob o cultivo baseado em plantio direto. Os resultados mostram que esse tipo de plantio também causa um processo de compactação mecânica do solo. De acordo com a pesquisa, as áreas que eram cultivadas com o plantio direto apresentaram duas camadas de solo distintas, sendo que uma delas tinha aproximadamente 0 e 7 centímetros de profundidade e condições favoráveis ao desenvolvimento da raiz e a outra tinha entre 7 e 20 cm de profundidade e era caracterizada por uma menor permeabilidade de ar e a água, além de elevada resistência à penetração e baixa fertilidade química do solo. Márcio Renato Nunes, autor da tese, explica que esse é um problema que se estende por mais de 30 milhões de hectares de lavoura cultivada através do plantio direto, o que significa um risco para a produtividade agrícola do Brasil. Entre os fatores responsáveis pela degradação do solo se destaca a aplicação excessiva de calcário, que causa a elevação do pH do solo e eleva seu potencial eletronegativo, promovendo a dispersão de argila, o que causa a degradação física em subsuperfície. Segundo o pesquisador, o movimento de calcário nos solos estudados é muito lento, o que limita o efeito do produto a poucos centímetros abaixo do local onde ele é depositado. “Desse modo, a calagem superficial promove e intensifica a estratificação dos atributos químicos no perfil do solo, aumentando o pH próximo à superfície e sendo ineficiente em reduzir a acidez na subsuperfície destes solos. A concentração de calcário na camada mais superficial dos solos altamente intemperizados aumenta a eletronegatividade do solo, resultando na dispersão de argila”, comenta. O estudo foi supervisionado pelo professor Paulo Leonel Libardi, do Departamento de Engenharia de Biossistemas, e teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). www.agrolink.com.br

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As cotações da soja tiveram nesta terça-feira (22.05) mais um dia de comportamentos mistos no mercado físico brasileiro, resultado de um dólar caindo forte (1,20%) e Chicago subindo 0,51% (menos da metade da queda do dólar). De acordo com os índices do Cepea, feitos junto aos diversos participantes do mercado, em média os preços subiram 0,71% nos portos e desceram 0,19% no interior do País. Segundo o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, os preços da soja nos portos subiram também porque a greve afetou as entregas nos terminais (os protestos dos caminhoneiros prejudicam as indústrias de carnes e o fluxo de soja para os portos), reduzindo a queda mensal para 0,46%. Já no interior, aumentou a queda mensal para 1,12%. De acordo com o especialista, entre os principais fatores que afetaram os preços no Brasil, nesta terça, estão os Prêmios em Paranaguá (julho +86N igual; agosto +90Q igual; setembro +107U -3cents; fevereiro/19 +52H, igual; março/19 +40H igual; abril/19 +34 K subiu; maio/19 + 34K). Ele por fim menciona que as lucratividades da soja para o agricultor caíram levemente. FATORES TÉCNICOS Ainda de acordo com Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, as cotações da soja tiveram uma forte recuperação, rompendo a resistência a 1028 julho, em cujas proximidades já havia batido 4 vezes neste mês. As tendências para a soja são de altistas, enquanto as tendências para o farelo de soja são mistas, assim como as tendências para o óleo de soja. www.agrolink.com.br

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A desvalorização do peso argentino em relação ao dólar, que já chega a 12% neste mês e a 23% no acumulado do ano, se tornou a esperança dos produtores de soja e milho do país vizinho para reduzir as perdas que eles tiveram com a seca, tida como a pior dos últimos 70 anos. O colapso econômico levou o país a negociar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um socorro de US$ 30 bilhões. A falta de chuvas entre novembro e março na Argentina deverá reduzir a safra de soja deste ano em 30% em relação à projeção inicial e, a de milho, em 18%. Com um dólar em alta, no entanto, os produtores poderão ter uma receita em pesos mais elevada com a exportação dos produtos, compensando, em parte, as perdas. Segundo cálculos da Fundação Agropecuária para o Desenvolvimento da Argentina (Fada), o país ainda tem 52% da colheita total para vender, o que é considerado normal para essa época do ano. www.noticiasagricolas.com.br

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O semeio de trigo foi iniciado no Paraná na segunda quinzena de abril, mas as atividades ainda estão lentas, devido à estiagem na região Sul do País. Em função desse atraso, a área alocada ao cereal tanto no Paraná quanto no Rio Grande do Sul pode ser menor nesta temporada, segundo colaboradores do Cepea. De acordo com o Deral/Seab, apenas 7% da área havia sido semeada no Paraná até a semana passada, atraso de aproximadamente 20 pontos percentuais frente ao mesmo período de 2017. No Rio Grande do Sul, o cultivo ainda não foi iniciado. Em São Paulo e em Santa Catarina, produtores também estão atentos ao clima seco – as atividades nestes estados devem ser iniciadas com o retorno das chuvas. No mercado, as preocupações com o clima também deixam produtores retraídos, mantendo os preços do trigo em forte alta. Os negócios, por sua vez, têm sido pontuais, visto que a oferta de trigo de qualidade está baixa. Além disso, alguns compradores negociam apenas para repor estoques no curto prazo. www.noticiasagricolas.com.br

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Na avaliação do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco, o cenário político brasileiro e a corrida presidencial estão afetando o preço da soja no mercado físico do País. Segundo ele, o fator que realmente influenciou os preços da soja nesta segunda-feira (14.05) foi a valorização do dólar, que subiu 0,76%, elevando a cotação ao ponto mais alto em dois anos. De acordo com o especialista, a moeda norte-americana subiu frente ao Real “basicamente devido à pesquisa eleitoral feita pelo CNA (Confederação Nacional de Agricultura) e divulgada [na segunda-feira], mostrando a subida dos candidatos da esquerda Marina Silva e Ciro Gomes, embora Jair Bolsonaro ainda lidere sem a presença de Lula”. “Então, o que está mexendo com o preço da soja no Brasil não é [a Bolsa de] Chicago, nem a guerra particular do Trump, que não se concretizará, mas a política interna no Brasil [...] Com a forte elevação do dólar, era de se esperar que os preços nos portos se elevassem e foi isto o que aconteceu: 0,50%, reduzindo a queda mensal da soja para 1,13% (apesar das alas de Chicago e do dólar, ainda está menor do que o final do mês passado, notem bem). No interior, os preços também subiram (porque as indústrias exportam farelo e óleo) 0,81%, reduzindo a queda mensal para 0,82%”, explicou Pacheco. “Com isso, os lucros dos agricultores voltaram a subir. E nossa recomendação continua a mesma: aproveitar os excelentes preços oferecidos hoje, ao redor de R$ 80,00/saca para esta e para a próxima safra, que proporcionam lucros ao redor de 43%”, conclui. www.agrolink.com.br