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O governo federal decidiu que vai revogar hoje (sexta, dia 8) a nova tabela com o preço mínimo do frete para o transporte rodoviário de cargas, publicada em edição extra do Diário Oficial da União no final da tarde de ontem (7) . De acordo com a assessoria do Ministério dos Transportes, com a decisão, a tabela publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no dia 30 de maio estará valendo até uma nova tabela ser elaborada pela agência. Ainda segundo a assessoria, a decisão foi tomada após reação dos representantes dos caminhoneiros com a publicação do documento nesta quinta-feira. A categoria se reúne com o governo na manhã desta sexta-feira na sede da ANTT em Brasília. A tabela que havia sido divulgada pretendia encontrar um meio-termo entre caminhoneiros e produtores, pois, de acordo com ANTT, a anterior, publicada no dia 30, estava confusa. O documento agora revogado previa valores de frete por quilômetro rodado combinado com o número de eixos dos caminhões e a possibilidade de negociação do frete de retorno entre o contratante de origem e o transportador. Ao final da noite desta quinta, o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, se reuniu novamente com os representantes dos caminhoneiros, que estavam insatisfeitos com as mudanças promovidas na tabela anterior. A reunião com o ministro foi gravada pelos caminhoneiros, que já articulavam pelos grupos de WhatsApp uma nova paralisação a partir de segunda-feira. No vídeo, a que o jornal O Estado de S. Pauloteve acesso, o ministro afirma que os representantes reclamaram de alguns pontos da resolução e que, por isso, uma nova reunião foi marcada para esta sexta-feira, 8, às 9 horas na ANTT para rediscutir o tema. Segundo o ministro, a intenção agora é fazer uma tabela factível e que represente o custo do transporte de carga no Brasil. "Portanto, essa resolução está revogada e a tabela antiga volta a valer até que a ANTT publique uma nova Na reunião, os caminhoneiros se queixaram de um ponto da resolução que exclui do tabelamento os veículos que precisam de Autorização Especial de Tráfego (AET). Nessa categoria, estão grandes caminhões de nove eixos usados pelo agronegócio. Esse ponto deverá ser suprimido da nova resolução. Os líderes do movimento também pediram explicações sobre a fórmula de cálculo do frete. Na quinta pela manhã, eles estiveram na ANTT e lá os técnicos explicaram como funcionaria. Mas, à noite, após a publicação da resolução, eles ainda tinham dúvidas e interpretações equivocadas sobre o tema. ++ Caminhoneiro hoje tem renda próxima de zero A tabela do preço mínimo é considerada a grande vitória dos caminhoneiros nos últimos tempos e nenhum profissional da categoria está disposto a abrir mão dos benefícios prometidos pelo governo para interromper a greve. A principal munição dos caminhoneiros para pressionar o governo é uma nova paralisação – e eles estão dispostos e articulados para novos protestos. Do outro lado, no entanto, o governo enfrenta a forte pressão do setor produtivo, em especial do agronegócio, que depende do transporte rodoviário. Na quinta-feira, mesmo depois da nova resolução, as empresas continuavam insatisfeitas. Elas consideraram o corte – em média de 20% – insuficiente e ameaçam dar início a uma avalanche de ações judiciais. A articulação ganhou força depois que um produtor de sal de Mossoró (RN) conseguiu liminar suspendendo a tabela. O juiz federal substituto Orlan Donato Rocha, da 8.ª Vara Federal, apontou “flagrante inconstitucionalidade” na medida. “O governo está numa situação complicada, pois qualquer que seja a decisão haverá conflito. Se a tabela for mantida, os empresários vão reclamar; se cair, os caminhoneiros vão protestar”, explicou o presidente da União dos Caminhoneiros (Unicam), José Araujo, mais conhecido como China. Para o representante do Comando Nacional dos Transportes (CNT), Ivar Schmidt, o governo voltou atrás porque percebeu o risco que corria de uma nova Na quinta, após anunciar a nova versão da tabela, o ministro declarou que o governo confiava que não haveria novas manifestações por causa da mudança da tabela, pois considerava que não haveria prejuízos para nenhuma das partes. A MP tabelando o frete causou constrangimento nos escalões técnicos do governo. Segundo fontes do Ministério dos Transportes e da ANTT, ninguém era favorável a essa medida, por entender que a regra engessaria preços para os usuários, prejudicando a concorrência no setor de transportes de cargas. A avaliação é que o governo, completamente surpreendido com os desdobramentos da paralisação, tomou uma decisão à queima-roupa, sem analisar criteriosamente todos os seus efeitos, por conta da pressão da categoria. A criação de uma tabela de preço mínimo para o frete foi uma das reivindicações dos caminhoneiros durante a paralisação da categoria que durou dez dias e resultou em prejuízos em diversos setores da economia e em desabastecimento de combustíveis, alimentos, entre outros produtos. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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As cotações da soja tiveram nesta segunda-feira (04.06) um dia de poucas variações no mercado físico brasileiro, que ainda está travado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros. Em muitas praças do interior do País simplesmente não houve movimentação de entrega de produtos. Segundo o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, todas as tentativas de reinício do mercado de soja nesta segunda-feira foram frustradas: “Sem uma perfeita definição dos fretes, nenhum preço pode ser estabelecido, nem do lado dos compradores, nem dos vendedores. Quaisquer números falados tendem a se modificar com eventuais acordos entre ambos para poder prosseguir nas negociações”. De acordo com o especialista, os únicos movimentos foram registrados nos prêmios de exportação, que se elevaram na razão da queda da Bolsa de Chicago. “O contrato de julho fechou em 108 vendedor, com 99 comprador; agosto 115 vendedor, com 110 comprador; setembro 132 vendedor com 120 comprador, fevereiro/19 sem vendedor, com comprador a 60, março vendedor a 58 e comprador a 50, abril e maio sem vendedor e comprador a 45, e junho e julho sem indicações”, informa Pacheco. CÂMBIO O dólar fechou a segunda-feira com recuo de 0,62%, fechando em R$ 3,7434 na venda, após ter atingido a mínima de R$ 3,7266. “Os recentes dados econômicos positivos ao redor do mundo, que mostram um crescimento global ainda saudável e relativamente robusto, parecem estar dando suporte ao humor global ao risco”, disse o chefe de multimercados da gestora Icatu Vanguarda, Dan Kawa, em relatório. www.agrolink.com.br

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A segunda-feira (4) foi de forte queda aos preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity ampliaram as perdas e finalizaram o dia com recuo de mais de 10 pontos, uma desvalorização de mais de 2%. O julho/18 fechou o dia a US$ 3,80 por bushel, enquanto o setembro/18 era cotado a US$ 3,89 por bushel. O dezembro/18 encerrou a sessão a US$ 4,01 por bushel. Segundo dados reportados pela Reuters internacional, as cotações foram pressionadas negativamente pela perspectiva de clima favorável nos Estados Unidos e pela expectativa de boa classificação das lavouras no país. Além disso, as crescentes tensões comerciais entre a nação americana e a China também ajudaram na formação desse cenário. "A safra está quase plantada e as avaliações são altas. O padrão climático ainda indica chuveiros regulares", destacou Rich Feltes, vice-presidente de pesquisa da RJ O'Brien em entrevista a Reuters. O especialista ainda ressaltou que "as temperaturas mais quentes não são uma preocupação, já que nessa época do ano as temperaturas mais quentes são favoráveis, cenário que pode contribuir para a antecipação da polinização". Até a semana anterior, cerca de 92% da área estimada para essa temporada já havia sido cultivada e 79% das plantações apresentavam boas ou excelentes condições. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações da safra americana no final da tarde desta segunda-feira. Em relação ao impasse entre as duas maiores potências mundiais, os chineses alertaram neste domingo sobre os riscos aos benefícios comerciais se os EUA impuser tarifas. "Para implementar o consenso alcançado em Washington, os dois lados se comunicaram bem em várias áreas, como agricultura e energia, e fizeram progressos positivos e concretos", disse a agência de notícias estatal Xinhua, acrescentando que os detalhes estão sujeitos à "confirmação final por ambas as partes". conforme reportado pela Reuters. Ainda hoje, o USDA divulgou seu boletim semanal de embarques. Na semana encerrada no dia 31 de maio, os embarques do cereal ficaram em 1.554,961 milhão de toneladas, dentro das apostas dos investidores entre 1,09 milhão a 1,6 milhão de toneladas. Com o volume reportado, os embarques de milho totalizam 39.578,067 milhões de toneladas. No mesmo período do ano anterior, o volume estava em 44 milhões de toneladas. Mercado brasileiro De acordo com levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o início da semana foi de ligeiras movimentações aos preços do cereal. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), a saca caiu 3,33% e fechou o dia a R$ 29,00. Já em Rio do Sul (SC), a alta foi de 2,67%, com a saca a R$ 38,50. A semana ainda deverá ser marcada por poucos negócios, conforme destacou o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze. "Os vendedores seguirão forçando para cima e os compradores esperando pela safrinha, onde aguardam por ofertas maiores", informou. Inclusive, os trabalhos de colheita de milho safrinha já começaram no país. Em Mato Grosso, o maior estado produtor do cereal na segunda safra, cerca de 0,78% da área semeada já foi colhida até o momento. As informações são do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). Na última semana, a INTL FCStone reduziu 8,6% a produção do cereal, para 55,3 milhões de toneladas. Em maio, a projeção era de uma safrinha próxima de 60,5 milhões de toneladas. Dólar A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 3,7434 na venda, com queda de 0,62%. "O câmbio acompanhou a trajetória da moeda norte-americana ante outras dividas no exterior e em dia de maior busca pelo risco", ressaltou a Reuters. www.noticiasagricolas.com.br

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Os futuros da soja terminaram a sessão desta segunda-feira (4) perdendo quase 20 pontos entre as posições mais negociadas na Bolsa de Chicago, marcando, como explicou o economista e analista de mercado Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais, seu pior momento dos últimos 40 a 50 dias. O contrato julho/18 terminou o dia com US$ 10,01 por bushel, enquanto o agosto/18 foi a US$ 10,06. As baixas, aliadas a uma sessão de perda também do dólar, pressionaram a formação dos preços no mercado brasileiro, principalmente nos portos. Em Paranaguá, a soja disponível ficou em R$ 87,50, com queda de 0,57%, enquanto recuou 1,97% em Rio Grande, para R$ 84,50 por saca. Já no mercado futuro, queda de 1,69% no porto paranaense, para R$ 87,50 na referência março/19 e de 2,07% no gaúcho, para R$ 85,00 na referência junho/18. No interior do país, a maior parte das principais praças de comercialização continuam sem apresentar indicativos de preços, uma vez que ainda se adequam à volta do fluxo de cargas após os 11 dias de paralisação dos caminhoneiros nas últimas semanas. A exceção fica por conta da região Sul, com preços acima dos R$ 70,00 por saca ainda em Santa Catarina, no Paraná e no Rio Grande do Sul. "Os preços, porém, já estiveram até R$ 5,00 melhores do que os observados neste início de semana aqui no interior do Paraná", diz Motter, relatando ainda uma trava dos negócios no interior não só pela volta da normalização do fluxo logístico, mas pelas incertezas que o tabelamento do frete trouxe aos novos negócios. Segundo o analista, não só a pressão sobre a formação dos preços no interior é maior, como os custos para o transportes dos insumos também deverá crescer com esse tabelamento, o que acaba fazendo com que o produtor se retraia, refaça suas contas e então tome suas decisões para novas operações. Dólar Nesta segunda-feira, a pressão veio também do dólar, que encerrou o dia com queda de 0,62% e valendo R$ 3,7434, depois de bater em R$ 3,7266 na mínima do dia. "Os recentes dados econômicos positivos ao redor do mundo, que mostram um crescimento global ainda saudável e relativamente robusto, parecem estar dando suporte ao humor global ao risco", escreveu o chefe de multimercados da gestora Icatu Vanguarda, Dan Kawa, em relatório. Mercado Internacional Na Bolsa de Chicago, os quase 20 pontos de baixa observados entre os futuros da soja foram motivados por uma conjunção de fatores. Embora já conhecidos pelos traders, sua renovação de fôlego acabou pesando de forma bastante severa sobre as cotações neste início de semana e de mês, onde as especulações se intensificam. As novas conversas entre China e Estados Unidos - que continuam acontecendo sob ameaças de ambas as partes - volta a pressionar os preços da soja. Neste domingo, segundo noticiou a Reuters, os chineses alertaram os norte-americanos de uma possibilidade de riscos sobre benefícios comerciais caso os EUA imponham novas tarifas. Ainda assim, porém, as duas nações seguem afirmando que têm evoluído bem nas discussões, embora novos acordos ainda não tenham sido anunciados. "Para implementar o consenso alcançado em Washington, os dois lados se comunicaram bem em várias áreas, como agricultura e energia, e fizeram progressos positivos e concretos", disse a agência de notícias estatal da China, Xinhua, acrescentando que os detalhes estão sujeitos à "confirmação final por ambas as partes". "Reforma, abertura e expansão da demanda doméstica são estratégias nacionais da China. Nosso ritmo estabelecido não vai mudar", acrescentou. E como explica o economista e analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, o fim da trégua entre as duas maiores economias do mundo pesa severamente sobre as cotações. "Depois de uma trégua, negociada há duas semanas, as tensões voltaram a dominar o cenário, com a determinação norte-americana de taxar produtos importados de diversos países, sobretudo da China. Com a trégua, algumas negociações com soja voltaram a acontecer; porém, novas operações voltaram a ficar ameaçadas", explica o economista e analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter. Os números dos embarques norte-americanos de soja trazidos hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também não foram suficientes para amenizar o recuo, já que ficaram dentro das expectativas. Os EUA embarcaram, na semana encerrada em 31 de maio, 557,733 mil toneladas, enquanto os traders esperavam um intervalo de 380 mil a 680 mil toneladas. No acumulado da temporada, os EUA já têm embarcadas 46.795,868 milhões de toneladas, enquanto na anterior eram mais de 51 milhões nesse mesmo período. O mercado internacional especula ainda sobre a nova safra americana, que avança em um ritmo acima da média e também pressiona os preços na CBOT. No fim da tarde, após o fechamento do mercado, o USDA traz seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras, com a atualização do plantio no país. www.noticiasagricolas.com.br

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No primeiro encontro de grande escala do Governo desde que a tempestade financeira começou a dar as caras na Argentina, o presidente Maurício Macri usou um tom calmo para enviar uma mensagem otimista e pedir "convicção e tranquilidade" frente aos desafios do país. "Dizem que estamos no pior momento do Governo. Mas o pior momento foi quando começamos, quando tínhamos que evitar a queda", disse o presidente diante de ministros, secretários e subsecretários que se reuniram para escutá-lo ontem (24) no Centro Cultural Kirchner, sede da reunião de gabinete ampliado. Nessa ocasião, Macri comentou que o Governo irá continuar o sistema de redução dos direitos de exportação, as chamadas "retenciones", sobre a soja do país. Desta forma, a redução de 0,5% por mês está mantida - atualmente, a taxa está em 27,5%. Haviam rumores de que "todas as opções estavam à mesa" e que a soja poderia ser uma dessas opções para diminuir o déficit fiscal, como havia apontado o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne. Contudo, o ministro da Agroindústria, Luis Miguel Etchevehere, havia dito o que Macri confirmou na reunião. "Tudo segue igual, não vai ter nenhuma mudança", disse uma fonte do ministério da Agroindústria após um encontro entre Dujovne e Etchevehere. Na reunião, Macri ainda comentou a situação de seu partido, o Cambiemos, a situação da Argentina diante da crise cambiária e os objetivos estabelecidos em 2015 pelo Governo: pobreza zero, luta contra o narcotráfico e união entre os argentinos. www.noticiasagricolas.com.br