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As cotações futuras de soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta sexta-feira (15) com perdas de mais de 15 pontos. Os vencimentos da commodity exibiam uma desvalorização de mais de 1%. O vencimento julho/18 era cotado a US$ 9,12 por bushel, enquanto o agosto/18 operava a US$ 9,18 por bushel. O novembro/18 trabalhava a US$ 9,35 por bushel. O mercado dá continuidade ao movimento negativo observado ao longo dessa semana em meio às preocupações com as tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A expectativa é que o presidente americano, Donald Trump, reporte uma lista nesta sexta-feira de produtos chineses que estarão sujeitos a uma tarifa de 25%. Diante dessa incerteza, o sentimento é que a China, em retaliação, também imponha tarifas aos produtos americanos, entre eles, a soja. "Essa demora na resolução leva o mercado a acreditar na efetiva taxação dos produtos. E isso trará um impacto na demanda pela soja americana sem precedentes", disse o analista de mercado da Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque, ao Notícias Agrícolas. Para compor o cenário negativo, as previsões climáticas para o Meio-Oeste têm indicado clima favorável ao desenvolvimento inicial das lavouras americanas. Cerca de 74% das lavouras ainda apresentavam boas ou excelentes condições até o início dessa semana. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações na próxima segunda-feira. www.noticiasagricolas.com.br

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As cotações da soja tiveram nesta quinta-feira (14.06) um dia de ganhos no mercado físico brasileiro, com influência da alta do Dólar (2,64%) e queda da Bolsa de Chicago (0,91%). De acordo com os índices do Cepea, apurados junto aos diversos participantes do mercado, em média os preços subiram 0,14% tanto nos portos como no interior do País. Segundo o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, os prêmios tiveram leve avanço, mas não inteiramente proporcional à queda de Chicago, como deveria acontecer. “De um modo geral o mercado está travado, porque a maior parte da movimentação da soja se destina a grandes distâncias”, explica. “Como a cotação de fretes vigente é a tabela estabelecida em 30 de maio, que contém uma elevação muito grande nos custos, o mercado prefere aguardar a resolução do impasse. Várias associações do agronegócio, entre as quais a Aprosoja, a Anec e a Abiove, ligadas à soja, entraram com ações na justiça pedindo a suspensão do tabelamento. Mas, nada está definido”, ressalta ele. De acordo com o especialista, esta confusão sobre os fretes está afetando também os fertilizantes, cujas encomendas para o plantio de soja começam a ser feitas agora, algumas já negociadas pelo sistema barter. O Rabobank tinha estimado um crescimento de 2% nos mercados de defensivos, mas o problema dos fretes poderá frear este crescimento. Em contrapartida, a ANDEF afirmou em entrevista que, muito ao contrário, espera que o setor cresça em 2018, diante da expectativa de um aumento de safra, apesar da paralisação ocorrida com os fretes. www.agrolink.com.br

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Conferência anual da Associação Internacional de Soja Responsável ocorreu em Lille com 180 participantes - um novo recorde de participação A conferência anual (RT13) da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS) ocorreu em Lille, nos dias 30 e 31 de maio, com 180 participantes - um novo recorde de participação. Em um ano que registrou um aumento de 30% do volume de soja responsável produzida sob o regime da RTRS, a conferência se concentrou em maneiras de aumentar a demanda global por soja responsável e em medidas para agregar mais requisitos sociais. A conferência contou com duas palestras magnas: do renomado ambientalista Jonathon Porritt, MBE, e do Embaixador para o Meio Ambiente da França, Xavier Sticker. Ao concluir sua palestra, Porritt fez um apelo para que a RTRS trabalhasse em prol de um novo modelo de agricultura “regenerativa”, capaz de devolver mais para a sociedade e para o meio ambiente; Sticker foi veemente ao reiterar que os "países consumidores" devem fazer sua parte e os governos devem avançar na via legislativa. As grandes inovações da RT13 incluíram a participação de representantes governamentais da França, Brasil e Paraguai; embora a conferência tenha ocorrido na Europa - atualmente o principal mercado de soja responsável RTRS - houve grande participação de representantes e produtores da Argentina, Brasil, Índia e África, regiões em que a RTRS vem buscando ampliar tanto a produção quanto a demanda. O evento contou com a participação de grandes produtores brasileiros de soja - incluindo produtores do Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Paraná e Mato Grosso e oito cooperativas que, juntas, representaram 11% da produção de do Brasil. De acordo com Marina Engels, Presidente da RTRS: “Este ano, aumentamos nosso alcance mundial e sedimentamos a RTRS como o principal padrão de soja responsável. A RT13 foi palco de diversas conquistas, mas também de um novo desafio - de aumentar ainda mais o nosso impacto global em termos de produção responsável de soja na África e Ásia e também estimular uma maior demanda por soja certificada pela RTRS em todos os principais mercados mundiais”. Segundo Marcelo Visconti, Diretor Executivo da RTRS: “As mudanças estão acontecendo muito rapidamente. Registramos um aumento de 30% na certificação RTRS este ano, bem como a primeira certificação de soja RTRS na África. O aumento da produção foi muito bem-vindo; porém, face ao aumento de apenas 8% da demanda por soja certificada no mesmo ano, o desafio mais urgente agora é ampliar a demanda. Esse deve ser o nosso foco coletivo a partir de agora”. Durante a conferência, foi anunciada uma "Declaração de Apoio" dos signatários do Manifesto do Cerrado, visando coibir a continuidade do desmatamento da região do Cerrado no Brasil. Embora o Cerrado seja considerado uma das grandes áreas naturais do mundo, mais da metade de sua área original já foi destruída. A área contém cerca de 5% da biodiversidade mundial; quase metade das mais de 11.000 espécies de plantas do Cerrado não existe em nenhum outro lugar do planeta. O Cerrado também armazena o equivalente a 13,7 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Houve também notícias sobre uma nova Plataforma de Comercialização de Soja Sustentável China-América do Sul (SSTP) e sobre os resultados do primeiro ano de um projeto em Moçambique (África) em apoio a 2.000 produtores de soja para aprimorar a produção de soja por meio de métodos agrícolas sustentáveis; com o programa, 223 agricultores certificados pela RTRS registraram um aumento médio da produção de soja da ordem de 1,2 a 1,5 toneladas / ha, entre outros resultados positivos. As duas iniciativas são promovidas - e foram anunciadas - pela Rede Solidaridad. Muitas marcas e organizações de grande porte participaram da mesa redonda da RTRS, incluindo nomes de peso como o Ahold, Amaggi, Arla, Bayer, Lidl, The Nature Conservancy, Tesco, Unilever e WWF. A conferência também contou com a participação de várias cooperativas de produtores e organizações comerciais. Marina Engels concluiu: “Esta foi a conferência anual mais holística que a RTRS já promoveu até hoje, tratando como iguais as questões ambientais, legais, econômicas e sociais que precisamos levar em conta para cumprir nossos compromissos internacionais - principalmente no que diz respeito ao desmatamento. A conferência foi palco de boas discussões, novas parcerias e ferramentas de transparência, que foram compartilhadas para ajudar-nos no processo de transformação.” www.agrolink.com.br

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A segunda maior colheita de grãos do Brasil prevê uma produção de 229,7 milhões de toneladas, de acordo com o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2017/2018, divulgado nesta terça-feira (12), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área também manteve o destaque de maior da série histórica, representada por um cultivo que se estende por 61,6 milhões de hectares. Apesar da queda de 3,4% em comparação à safra passada, quando alcançou 237,7 milhões de toneladas, este número ainda está acima da média de produção nacional, levando-se em conta um período de condições atmosféricas normais. Com referência ao último levantamento, a estimativa total da safra mostra uma diminuição de 2,9 milhões de toneladas. Este fato deve-se aos impactos climáticos no milho segunda safra, mas conta com a ajuda das boas produtividades alcançadas pela soja e o milho primeira safra que já tem a colheita perto do fim. No pico de volume, estão o milho total e a soja, esta última responsável pelo desempenho produtivo e cujo avanço da colheita vem confirmando a boa produtividade de 3.359 kg/ha, próxima do recorde passado de 3.364 kg/ha. A leguminosa chega a 118 milhões e o cereal, 85 milhões de toneladas. Já o milho segunda safra que responde por 70% da colheita total, alcançou 58,2 milhões de toneladas, cabendo à primeira safra 26,8 milhões de t. Na ordem de aumento da produção, vem o algodão em pluma, com um volume de 1,9 milhão de toneladas, com registro de 28,1% a mais que a safra anterior. O feijão segunda safra também mostra bom desempenho, com um aumento de 10,9% e colheita de 1,3 milhão de toneladas. Área – A estimativa aponta para a maior área semeada no país, com 61,6 milhões de hectares. O aumento é de 1,1% ou 693,2 mil ha em relação à safra passada. A área destinada ao feijão e às culturas de inverno respondem por esta pontuação. Na ordem crescente de ganho da área plantada, vem a soja que sai de 33,9 para 35,1 milhões de ha e ganho absoluto de 1,2 milhão de hectares, o maior entre todas as culturas. E na sequência, vem o algodão que alcançou 1,2 milhão de ha, com acréscimo de 236,9 mil ha, e o feijão segunda safra, com 1,5 milhão de ha, graças ao aumento de 121,5 mil ha. www.agrolink.com.br

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Dados indicam um ganho de 600 mil toneladas do grão para a produção de etanol Estimativas da empresa de consultoria agrícola Agroconsult apontam que a perspectiva em relação a produção de etanol de milho é de crescimento para esse ano no Brasil. Em contrapartida, o consumo do grão para a produção de ração animal deve cair no ciclo 2017/2018 devido às dificuldades existentes no setor de carnes. Os dados do levantamento indicam um ganho de 600 mil toneladas do grão para a produção de etanol em relação à última safra, já o uso de milho para a fabricação de ração deve ter um decrescimento de até 1,2 milhão de toneladas. André Debastiani, sócio da Agroconsult, afirma que, o Brasil destina cerca de 1,5 milhão de toneladas por safra para a produção do combustível atualmente, número que pode chegar a 5 milhões nos próximos anos, resultando em uma alternativa para o setor. "O único alento que vem do consumo interno é do mercado de etanol. É um mercado que vem crescendo principalmente em Mato Grosso e em Goiás. Há umas quatro plantas já em operação e 12 projetos para entrar em operação nos próximos cinco anos", disse. A consultoria avalia que haverá uma diminuição territorial das lavouras de milho na primeira safra de 2018/2019, porém a safrinha deve ter um aumento de aproximadamente 1 milhão de hectares no Brasil. Esse possível acréscimo da produção é um dos fatores que se soma ao baixo custo do milho para a fabricação de biocombustível e a proximidade que as usinas da região Centro-Oeste têm para fornecer etanol para o Norte e Nordeste como principais motivos para a recuperação comercial do etanol frente a gasolina. www.agrolink.com.br