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A segunda-feira, 6 de maio, começa e promete ser um dos dias mais tensos da história comercial do mundo contemporâneo. O twitte do presidente americano Donald Trump sobre aumentar as tarifas sobre os produtos chineses de 10% para 25% lançou os mercados nesta madrugada em um turbilhão. Às 3 hs da manhã (horário de Brasília), as commodities mais sensíveis, como a soja e o petroleo, perdiam cerca de 2 % de seus valores, diante do recuo dos investidores. Perto de 7h15, os futuros da oleaginosa perdiam mais de 16 pontos nos principais contratos, com o maio valendo US$ 8,13 por bushel. No Brasil, operadores e especialistas em derivativos, não deixam dúvidas: os prêmios nos portos terão de subir o suficiente para convencer os produtores a voltarem às vendas. No mais, a decisão óbvia é aguardar. Com o passar das horas, o que se espera, agora, é o revide da China. Até a próxima sexta-feira, prazo final dado por Trump para a entrada em vigor das novas tarifas sobre produtos importados da China, a volatilidade será o nome do jogo. "Por 10 meses, a China tem pago tarifas aos EUA de 25% sobre US$ 50 bilhões de alta tecnologia e 10% sobre US$ 200 bilhões de outras mercadorias”, escreveu Trump no Twitter. “Os 10% vão para 25% na sexta-feira. US$ 325 bilhões de bens adicionais enviados para nós pela China continuam sem impostos, mas serão, em breve, a uma taxa de 25%”. O motivo do nervosismo do presidente americano veio após uma atualização mais séria do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, incluindo informações que a China recuou de algumas coisas com as quais havia concordado anteriormente. O jornal O Estado de S. Paulo informa que, após o anúncio do presidente americano, Pequim estaria considerando se retirar das negociações programadas para continuar nesta semana, de acordo com "fontes próximas ao assunto". “A China não deve negociar com uma arma apontada para a cabeça”, publica o jornal, segundo suas fontes. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Foram, no mínimo, manipulados os dados de um estudo da ONG Repórter Brasil e Agência Pública que apontava uma suposta contaminação da água das torneiras das principais capitais e outras cidades brasileiras com agrotóxicos. É o que aponta o Portal Ciência e Tecnologia Agro (C&T Agro), uma iniciativa de profissionais da área regulatória de produtos fitossanitários, sementes e insumos. A partir do estudo foram publicadas diversas reportagens em vários veículos de comunicação que apelaram para um tom alarmista. O pânico foi seguido por desmentidos e notas de esclarecimentos das companhias de abastecimento de água em diferentes regiões. O C&T Agro partiu então para uma verificação das informações divulgadas. De acordo com a iniciativa, foi consultado “o banco de dados do Ministério da Saúde, denominado SISAGUA, e detectou, não apenas divergências entre as informações divulgadas nas reportagens com as existentes no SISAGUA, como também identificou manipulações nas informações”. “Os valores máximos permitidos (VMP) de pesticidas foram estabelecidos por meio da Portaria nº2.914, de 12 de dezembro de 2011, assinada pelo ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (atualmente consolidada na Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017). Esta portaria de 2011 atualizou os indicadores que devem ser analisados na água por parte das companhias de abastecimento e determinou os parâmetros de sanidade: microbiológicos, pH, materiais orgânicos e inorgânicos, os valores máximos permitidos para resíduos de desinfetantes e para 27 ingredientes ativos de pesticidas”, explica o C&T Agro. Segundo eles, dos ingredientes ativos de pesticidas, 11 encontram-se em desuso no Brasil: “O monitoramento da presença destes pesticidas na água deve-se à persistência de algumas substâncias no ambiente”. Confira os problemas identificados nos dados e nas reportagens sobre a suposta contaminação da água de abastecimento: A metodologia de coleta de água para análise Nos resultados do SISAGUA são informados três tipos de coleta de água: a realizada nos pontos de captação (antes de passar pelo tratamento), a coleta na saída do tratamento (logo após ter sido tratada) e a coleta no sistema de distribuição. Os resultados dos três tipos de coleta são inseridos e divulgados conjuntamente. Ocorre que para muitos casos, a depender das características do pesticida e dos procedimentos de tratamento aos quais a água é submetida em cada região, os pesticidas podem ser reduzidos ou eliminados durante o tratamento. Por isso não é correto analisar conjuntamente os resultados de todas as coletas. A metodologia analítica para realizar as análises A norma do Ministério da Saúde, que estabeleceu os valores máximos permitidos para pesticidas não detalha a metodologia de análise que deve ser utilizada para cada ingrediente ativo, havendo a possibilidade de resultados diversos devido à falta de padronização de metodologias para identificação e quantificação dos pesticidas na água. A falta de padronização na metodologia torna os dados pouco comparáveis e suscetíveis tanto de falso negativos quanto de falsos positivos. Quem de nós nunca recorreu a um segundo exame para confirmar ou descartar o diagnóstico de uma doença? Falta de padronização no preenchimento do SISAGUA O banco de dados do Ministério da Saúde é preenchido com as informações geradas pelas empresas de abastecimento de água, mas não há uma padronização no preenchimento das informações. Cada notificante decide, por exemplo, o número de zeros que agrega após a vírgula. Para identificar “um micrograma” constam pelo menos seis formas diferentes inseridas no banco de dados: 1; 1,0; 1,00; 1,000; 1,0000 e 1,00000. Verificamos que nas reportagens feitas por pessoas leigas em estatística e não habituadas com este tipo de informação, em muitos casos três zeros após a vírgula foram considerados como “um mil microgramas”, quando na realidade referiam-se a “um micrograma”. Como ocorreu a manipulação dos dados nas reportagens • As reportagens alardearam a contaminação da água por pesticidas divulgando conjuntamente resultados de amostras coletadas nos pontos de captação antes e após o tratamento, sendo que o tratamento pode reduzir a presença de pesticidas. • Os dados utilizados nas reportagens foram gerados durante 4 anos, de 2014 a 2017, no entanto, nos mapas e gráficos das supostas “contaminações” todos os resultados foram inseridos simultaneamente. • Os resultados das análises foram comparados à União Europeia que não possui estabelecidos valores máximos por ingrediente ativo para água. A EU determinou que o limite para qualquer contaminante químico em água é o limite de detecção da metodologia analítica de 0,01µg/l. • As reportagens não fizeram análise pormenorizada da qualidade das informações inseridas no banco de dados, qualquer informação equivocada foi contabilizada como valor extrapolado. • Várias reportagens pelo país informavam que dentre outros pesticidas, o glifosato estava associado à contaminação da água. Algumas reportagens chegaram a informar que foram identificadas “oito” amostras acima do valor máximo permitido. Para demonstrar a manipulação dos dados, o C&T Agro checou os dados presentes no SISAGUA com os resultados das análises de glifosato. Nos quatro anos de informações existentes no sistema foram realizadas quase 35 mil análises de para detectar a presença de glifosato na água. Somente em cinco amostras houve a detecção do ingrediente ativo acima do valor permitido. Em uma destas amostras a água foi coletada no ponto de captação e as outras quatro precisariam ser checadas quanto à problemas no preenchimento do sistema e na metodologia utilizada. Fonte: www.agrolink.com.br

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A atual safra brasileira de soja deverá ser melhor do que se imaginava. Pela projeção da 16ª edição do Rally da Safra – expedição organizada pela consultoria Agroconsult, que mapeia as principais regiões produtoras do país, o Brasil deverá colher 118 milhões de toneladas, bem acima das 113 milhões de toneladas estimadas inicialmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os números das áreas avaliadas pelos técnicos foram apresentados nesta quinta-feira, 25, em Não-Me-Toque, para produtores e profissionais do setor. Na avaliação de André Pessôa, sócio e diretor da Agroconsult, os bons resultados alcançados pelo Sul do Brasil (RS e SC) foram decisivos para equilibrar as perdas causadas pelo clima irregular em regiões importantes como Paraná, Mato Grosso do Sul, Bahia e Goiás. “É uma safra de contrastes. Teve produtor que sofreu mais. A nossa estimativa é de 118 milhões de toneladas, com uma quebra de 4 milhões de toneladas em comparação com o ciclo anterior. Já a safra no Rio Grande do Sul deverá fechar em 20 milhões de toneladas, a maior produtividade que o Estado já colheu. Um resultado que ajuda a compensar em parte a queda dos preços”, adiantou. Na região das Missões, mesmo com a replantio da soja por causa do excesso de chuvas, o produtor colheu mais do que no ano passado. Já a metade Sul do Estado, que frustrou na safra anterior, com produtividades na faixa das 30 sacas/ha, colhe 45 sacas/ha. Com isso, a produtividade sustentada pela Agroconsult para o Rio Grande do Sul é de 57,6 sacas/ha, a melhor da história. Na safra 2017/2018, fechou em 54,5. Comercialização e preços A comercialização lenta do grão no Rio Grande do Sul, um cenário diferente do registrado no restante do país, preocupa o consultor. Enquanto o Brasil já negociou 60% da safra, no Estado não passa de 25%. “Preocupa porque a demanda chinesa de soja para ração, nosso principal cliente, está caindo, em função da peste suína, e isso reflete nos preços. Eu não apostaria em nada maravilhoso em preços de soja neste ano”, pontuou. Em relação à safra 2019/2020, Pessôa recomenda aos produtores ficarem atentos aos custos de produção, o uso de tecnologia para produzir mais e a questão da comercialização. “Em tempos de incertezas, é melhor ser conservador na hora da vender a produção, não arriscar muito, não ficar esperando sempre o melhor preço. Nesta próxima safra a orientação é estar de olho aos momentos que o mercado vai oferecer para travar os custos de produção, a exemplo do que aconteceu na Cotrijal em 2018”, disse. Milho – Após a etapa de soja, a atenção das equipes do Rally estará voltada ao milho segunda safra, importante na composição do mercado total de milho. Para o cereal, a Agroconsult estima uma safra total de quase 100 milhões de toneladas por conta da safrinha que deverá ser de mais de 70 milhões de toneladas. Facilita o planejamento - O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, agradeceu a oportunidade da cooperativa sediar mais uma vez o encontro. “O trabalho do Rally da Safra é importante porque levanta informações que facilitam o trabalho do produtor tanto na hora de comercializar produção como planejar a safra futura”, afirmou. Fonte: www.agrolink.com.br

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SÃO PAULO (Reuters) - Os preços da soja no porto de Paranaguá, uma das referências no mercado brasileiro, caíram 1,87 por cento nesta segunda-feira, na esteira de perdas na bolsa de Chicago, para 74,69 reais por saca, o menor nível desde meados de janeiro, de acordo com indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No mês, o indicador já recuou quase 4 por cento, sob pressão do mercado futuro em Chicago, onde o contrato julho registrou nova mínima nesta segunda-feira, fechando em baixa de 6,50 centavos de dólar, a 8,6075 dólares/bushel. A soja fechou a sessão em baixa nos EUA por conta do ritmo lento das exportações norte-americanas, pela oferta global abundante e por preocupações de que o atraso na semeadura de milho possa fazer com que mais acres sejam alterados para a oleaginosa, plantada mais tardiamente. Além disso, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) apontou em seu relatório semanal que o plantio de soja nos EUA chegou a 3 por cento da área, um avanço de dois pontos percentuais ante seu início, na semana anterior, mas abaixo da média de cinco anos para o período, de 6 por cento. No mercado internacional, operadores estão preocupados com uma redução da demanda pela China, que enfrenta o alastramento da peste suína africana, que afeta rebanhos e reduz do consumo de ração. "O enfraquecimento da demanda influencia as importações de soja pela China, que já reduziram 14,33 por cento em 2019 comparado ao ano passado. Sem sinais de controle da doença, ainda é incerto qual será o real impacto em toda a cadeia da soja mundial", disse o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em boletim nesta segunda-feira. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A demanda mais lenta e que preocupa o mercado internacional mais uma vez pesou sobre os preços da soja na Bolsa de Chicago e os futuros da soja fecharam o pregão desta segunda-feira (29) em queda. A commodity ampliou suas perdas e o dia terminou com mais de 6 pontos de queda nos principais contratos negociados neste momento. No Brasil, os negócios ainda são poucos diante dos preços também pressionados e o que mantém as cotações ao menos sustentadas tem sido o mercado cambial. "O que continua segurando os preços da soja no Brasil é o dólar", disse o diretor da Cogo Inteligência em Agronegócios, Carlos Cogo. Neste início de semana, os preços até chegaram a ensaiar uma recuperação nas referências dos portos. Em Paranaguá, a soja disponível fechou com US$ 75,30 e alta de 0,40 por saca, enquanto o maio ficou estável nos R$ 76,00. Em Rio Grande, ganho de 0,41% no spot, para R$ 74,30, mas baixa de 0,27% no mês seguinte, que fechou com R$ 74,60. Apesar do dólar em alta nesta segunda, no interior, as cotações da oleaginosa sentiram o peso das baixas mais intensas e Chicago e chegaram a perder até 2,32%, como foi o caso de Rondonópolis, em Mato Grosso, onde a saca foi a R$ 67,40. Em Sorriso, a referência é de 62,00. Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Goiás também viram seus indicativos recuarem. O mercado brasileiro de soja continua lutando entre a pressão exercida pelo mercado em Chicago - que amargou novas baixas neste início de semana, com o março/19 perdendo a importante referência dos US$ 8,50 por bushel - e a volatilidade do dólar. Nesta segunda, a moeda americana terminou a sessão no Brasil com R$ 3,94. Paralelamente, a demanda também está um pouco mais desaquecida do que se observava há alguns meses, o que também limita uma reação mais agressivas dos prêmios. A posição junho perdeu 5,26% nesta segunda-feira e ficou em 36 cents de dólar sobre os valores da CBOT. As posições abril e maio não se movimentaram, fechando com 30 cents nos dois casos. Neste cenário, a comercialização fica travada e os produtores, cautelosos, como explicam analistas e consultores de mercado. Afinal, essas baixas já vêm se arrastando há alguns dias. "Apesar da postura retraída de vendedores nacionais e da alta do dólar, os preços domésticos da soja caíram ao longo da semana passada. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio da queda nos preços externos, que reduziu a paridade de exportação de soja no Brasil", informou um alerta da instituição neste 29 de abril. Entre 18 e 26 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) recuou 0,7%, a R$ 76,11/saca. Mercado Internacional Na Bolsa de Chicago, como já dito, a pressão maior vem da demanda mais lenta neste momento. Os impactos da Peste Suína Africana (PSA) na China, maior compradora mundial da oleaginosa, têm sido bastante severos, além de se estenderem por outros países já em três continentes. As preocupações com a doença versus o consumo de soja têm se agravado, principalmente por se dar em meio ao conflito comercial entre China e EUA que ainda está em andamento. Nesta semana, uma delegação americana está em Pequim para uma nova rodada de conversas e, na semana seguinte, chineses vão a Washington para dar continuidade às negociações. Um acordo, porém, ainda é uma grande incógnita no mercado. Há a possibilidade de que o próprio Xi Jinping estaria disposto a fazer algumas concessões para tentar impulsionar as conversas e chegar um acordo com o governo de Donald Trump. As informações, porém, ainda estão no campo dos rumores e o mercado já não especula tão profundamente sobre elas, desgastados por notícias não confirmadas em mais de um ano. Na próxima semana é a vez dos chineses voltarem a Washington. "Enquanto assuntos-chave continuam a ser discutidos, há pontecial para que um acordo aconteça mais de um ano depois do início do conflito", diz o analista internacional Bryce Knorr, da Farm Futures. Do USDA, nesta segunda, vieram números dos embarques semanais norte-americano em linha com o esperado pelos traders, o que também não contribuiu com o mercado. Os EUA embarcaram 491,6 mil toneladas de soja na semana encerrada em 25 de abril e os números ficaram dentro das expectativas do mercado, que variavam de 330 mil a 540 mil toneladas. Em todo o ano comercial, os embarques da oleaginosa somam 31.542,177 milhões de toneladas, contra mais de 43 milhões do ano passado, nesse mesmo período. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br