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“O Rio Grande do Sul deverá ditar os preços de quase toda a região Sul, pela esperada boa produção, tanto em volume quanto em qualidade (até o momento). No estado, a estimativa de produção passou dos iniciais 1,9 milhão de toneladas (MT) para a atual estimativa (não oficial) de 2,14 MT”. A projeção é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco. No Paraná, ao contrário, a estimativa inicial era de 3,24 MT e hoje é de 2,34 MT, uma quebra de 1,0MT. Segundo a previsão oficial da Conab, a safra brasileira de trigo deverá ser 4,9% menor do que a safra passada, que foi de 5,39 MT e deverá passar para 5,13 MT nesta temporada, uma redução de quase 300 mil toneladas, equivalente a uma safra inteira de SP ou de MG perdida. “Como consequência, praticamente todos os moinhos do Paraná e de SC estão comprando lotes no Rio Grande do Sul, mesmo antes da safra deste estado ter terminado. A isto se deve acrescentar que já foram negociadas cerca de 100.000 toneladas de trigo gaúcho para a exportação, reduzindo a sua disponibilidade”, explica Pacheco. Com relação à qualidade, ressalta ele, a safra gaúcha está apresentando bom desenvolvimento e sanidade, mas deve enfrentar as chuvas sazonais de outubro e novembro, justamente na época de colheita, que poderá alterar alguma coisa: “Por isto, nossa recomendação aos moinhos é que tudo o que se puder garantir de trigo de boa qualidade, deve fazê-lo, porque não é certo que ela se mantenha. Por outro lado, há que se controlar os preços”. De acordo com Pacheco, por enquanto os preços estão baixos e lucrativos, mesmo para os atuais preços das farinhas: “Se a safra gaúcha se mantiver com volume e qualidade os preços devem se manter em padrões um pouco mais elevados do que os atuais, depois que passar a pressão de colheita (janeiro em diante), porque começará a pressão da demanda”. Já no Paraná os preços estão mais firmes do que no RS e, segundo o especialista, deverão continuar assim e poderão se firmar ainda mais: “Porque o trigo que está chegando aos moinhos e de excelente qualidade (assim como o paraguaio), porque as perdas do estado foram descartadas (em mais da metade dos casos sequer produziu o grão)”. “Em vista disto, mesmo que atualmente os preços estejam caindo sazonalmente [...], esperamos preços firmes a médio e longo prazos no mercado de trigo, tanto para o produtor, quanto para os moinhos. Para o mercado de farinhas também vemos a possibilidade de um leve aumento nos preços a partir de janeiro, diante da pequena melhora, não na economia, mas na segurança dos brasileiros em relação ao seu emprego (deve parar de aumentar o desemprego), permitindo aumentar os gastos das famílias”, conclui Pacheco. Fonte: www.agrolink.com.br

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A quarta-feira chega ao final com leves desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram pequenas movimentações entre 0,50 e 1,50 pontos. O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,91 com desvalorização de 1,50 pontos, o março/20 valia US$ 4,03 com queda de 0,75 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,09 com perda de 0,75 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,14 com baixa de 0,50 pontos. Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,51% para dezembro/19, de 0,25% para o março/20 e de 0,24% para o maio/20, e 0,24% para o julho/20. Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho diminuíram ligeiramente na quarta-feira devido às vendas técnicas motivadas pela pressão da colheita, com os traders ignorando classificações de qualidade abaixo do esperado do USDA na terça-feira e uma grande venda reportada ao México nesta manhã. “A colheita de milho americano está progredindo sob o céu limpo em grande parte do meio-oeste nesta semana, mesmo com a maturidade da colheita diminuindo após atrasos generalizados no plantio na primavera passada”, aponta Julie Ingwersen da Reuters Chicago. Na última terça-feira (15), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse que 22% da safra de milho foi colhida, atrás das expectativas do mercado. Exportadores privados relataram ao USDA a venda de 9 milhões de bushels (228.600 toneladas) de milho ao México. Do total, 60% são para entrega durante a campanha de marketing de 2019/20, iniciada em 1º de setembro. O restante é para entrega em 2020/21. B3 Ao contrário das movimentações internacionais, a bolsa brasileira registrou ganhos para as cotações do milho nesta quarta-feira. Os principais contratos contabilizaram altas de até 1,80%. O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 42,50 com alta de 1,80%, o janeiro/20 valia R$ 43,54 com ganho de 1,73% e o março/20 era negociado por R$ 43,50 com elevação de 1,75%. Segundo o Analista da Agrinvest, Marcos Araújo, o milho atingiu suas máximas do ano de 2019 neste dia, impulsionado pelo índice ESALQ, o mercado físico em alta e o dólar em alta pela manhã, o que configura uma ótima oportunidade para o produtor buscar vendas da sua safrinha. Araújo também indica que essa tendência de alta deve permanecer e o cereal deve atingir preços ainda maiores entre fevereiro e março de 2020. “Para o médio e o longo prazos, é preciso considerar a previsão de um clima mais adverso para a safra 2019/20, ainda em fase inicial. Caso se confirme a previsão de atraso nas chuvas em algumas regiões do Brasil Central, a semeadura da primeira safra do cereal, de verão, poderá atrasar e ficar comprometida. Isso, certamente, estreitará a janela de plantio do milho 2ª safra, de inverno”, relata uma análise realizada pela Agroanalysis/FGV. “Até o primeiro semestre de 2020, há bastante “água para correr”, e muitas mudanças conjunturais podem acontecer, principalmente em se tratando de clima e questões econômicas e políticas. Entretanto, diante das incertezas no Brasil e da briga comercial entre os Estados e a China, que têm mexido também com as economias pelo mundo, o agricultor e o pecuarista (consumidor de milho) precisam ficar atentos às oportunidades de mercado”, conclui a publicação. Mercado Interno No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações. Já as valorizações foram percebidas nas praças de Assis/SP (1,43% com preço de R$ 35,50), Tangará da Serra/MT (1,85% com preço de R$ 27,50), Campo Novo do Parecis/MT (1,92% e preço de R$ 26,50), Castro/PR (2,67% e preço de R$ 38,50), Ponta Grossa/PR (2,86% e preço de R$ 36,00) e Oeste da Bahia (3,13% e preço de R$ 33,00). De acordo com o reporte diário da XP Investimentos, os preços do milho permanecem em ambiente firme. “De maneira geral, agentes seguem acompanhando os movimentos de Chicago e da taxa de câmbio para assumir posição no mercado local. Nos últimos dias, as altas favoreceram produtores e intermediários a pedir mais pelos estoques. Ainda assim, o fluxo de comercialização é baixo e o mercado se arrasta em níveis historicamente elevados” Ainda nesta quarta-feira, a XP Investimentos apontou que “as preocupações dos participantes do mercado interno estão relacionadas com a falta de chuvas em boa parte das regiões produtoras. Isto pode gerar atrasos no plantio e altera o padrão de abastecimento”. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os preços da soja deixaram a estabilidade para fechar o pregão desta quarta-feira (16) em queda na Bolsa de Chicago. Os futuros mais negociados recuaram entre 3,75 e 6,25 pontos, com pressão que vem, principalmente, de informações consistentes sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos. Dessa forma, o contrato novembro/19 fechou o dia com US$ 9,28 por bushel, enquanto o maio/20, referência para a safra do Brasil, foi a US$ 9,63. Enquanto chineses e americanos não se ajustam, a demanda pela soja dos EUA continua com uma grande incógnita sobre seu futuro. E novas farpas trocadas entre os dois países nesta quarta alimentaram ainda mais as especulações de que um acordo efetivo entre os países está bastante distante. Como explicou o analista de mercado e economista Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais, o mercado internacional tem tido de lidar com ameaças de cancelamento de compras, o presidente norte-americano Donald Trump fazendo algumas imposições políticas em negociações com a nação asiática e mais a falta de novidades sobre a tal 'fase um' do acordo que teria sido firmado na última sexta-feira (11). Além das questões geopolíticas, houve pressão ainda do avanço da colheita nos EUA, segundo explicou o analista de mercado Ben Potter, do portal Farm Futures. Embora haja um atraso considerável em relação aos últimos anos, o número até o último domingo ficou em 26%, enquanto o mercado esperava 25%. E as previsões climáticas para os próximos dias são mais favoráveis para os trabalhos de campo, com chuvas mais limitadas e de menor volume. PREÇOS NO BRASIL No Brasil, os preços dos portos se mantiveram estáveis apesar das baixas em Chicago e de uma baixa do dólar frente ao real nesta quarta-feira. A soja disponível ficou em R$ 89,00 no terminal de Paranaguá, enquanto perdeu 0,22% para R$ 89,30 em Rio Grande. Para a soja da safra nova, os valores se mantiveram em R$ 87,00 no terminal paranaense e em R$ 87,50 no terminal gaúcho. No interior, o mercado continua acompanhando seus fundamentos e altas e baixas foram registradas nas praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas. Em Itiquira, Mato Grosso, por exemplo, o preço subiu 0,63% para R$ 80,50 por saca, enqunto em Sorriso, o valor balcão cedeu 1,37% para R$ 72,00. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (15.10) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo mais 0,79%, para a média de R$ 89,66/saca. Com isto, o acumulado do mês saltou para positivos 3,34%. “A forte alta de 0,89% na cotação do dólar, foi quase toda contrabalanceada pela queda de 0,69% na cotação da soja em Chicago, mas, mesmo assim, os preços que os compradores ofereceram sobre rodas nos portos do sul do Brasil ou seus equivalentes em outros estados tiveram alta”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco. No interior, o avanço foi menor, de 0,28%, para R$ 83,33/saca, contra R$ 83,10/saca do dia anterior, com o acumulado do mês também aumentando para 3,04%, contra 2,76% anterior. Os preços do mercado físico do Rio Grande do Sul subiram cinquenta centavos para R$ 91,00 no porto; safra nova caiu para R$ 88,00 (contra R$ 89,00 anterior) para junho. No mercado interno, Passo Fundo subiu para R$ 86,00, contra R$ 85,50 anterior, pagos pelas indústrias, mas em Ijuí o preço oferecido pelos exportadores continuou inalterado em R$ 85,00. No Paraná, o preço subiu mais um real/saca em Ponta Grossa para R$ 80,00, contra R$ 79,00 balcão, no dia útil anterior, permaneceu inalterado no atacado para R$ 83,00, para novembro, permaneceu inalterado em R$ 84,00 para maio, e mais um real e meio no porto para R$ 91,50, contra R$ 90,50 para dezembro. CHINA “A China esteve novamente ausente do mercado nesta terça-feira, assim como no dia anterior, mas as Tradings continuaram cobrindo suas posições (de cerca de 31 MT) e se preparando para novas vendas, porque os chineses esfriaram sensivelmente as negociações com os EUA, devendo usar as compras na América do Sul como estratégia de negociação”, explica Pacheco. Mesmo assim, ressalta, os prêmios da soja nos portos brasileiros recuaram 15 cents/bushel para novembro, 15cents para dezembro, 7 cents para fevereiro, 8 cents para março, 5 para abril e maio e 10 cents para junho e julho. Fonte: www.agrolink.com.br

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A cotação do milho futuro fechou com quedas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (15). As principais cotações encerraram as movimentações com quedas entre 0,75 e 4,50 pontos. O contrato com vencimento em dezembro/2019 foi cotado à US$ 3,93 com queda de 4,50 pontos, março/20 registrou queda de 3,25 pontos e estava cotado por US$ 4,40. Mayo/20 foi cotado à US$ 4,10 com queda de 2,00 pontos e julho/20 teve queda de 0,75 pontos sendo cotado por US$ 4,15. Segundo o site americano Farm Futures, o mercado do milho futuro teve cortes moderados, com algumas vendas técnicas estimuladas por mais uma rodada de dados de inspeção de exportação do USDA. "As ofertas de base de milho foram praticamente constantes na terça-feira, mas ocorreram duas grandes oscilações depois de subir 13 centavos acima no terminal do rio Iowa, mas cair 10 centavos abaixo no processador de Iowa hoje. As vendas dos agricultores foram relativamente lentas no geral", afirma. Nesta terça-feira o USDA divulgou os novos números dos embarques semanais de grãos norte-americanos. De milho, os embarques semanais somaram 470,612 mil toneladas, enquanto as projeções do mercado variavam de 380 mil e 690 mil toneladas. Na temporada, os EUA já embarcaram 2.496,284 milhões de toneladas, muito abaixo do registrado no mesmo período de 2018, quando os embarques somavam 6,92 milhões de toneladas. Mercado interno No mercado físico brasileiro, a terça-feira (15) registrou cotações sem variações em sua maioria. As maiores altas foram registradas em Sorriso/MT (disponível) com 6,72% de variação e preço por R$ 27,00. Também em Sorriso/MT a cotação do milho balcão teve alta de 10% e preço por R$ 22,00. Jataí/GO registrou alta de 1,56% e preço por R$ 32,50. Rio Verde/GO registrou os mesmos números. Brasília/DF teve alta de 6,45% e preço por R$ 33,00. Dourados/MS registrou alta de 1,54% e preço por R$ 33,00. Em Campinas/SP a alta foi de 1,16% e o preço estabelecido em R$ 42,85. Em seu reporte diário, a XP Investimentos afirmou que os produtores seguem reajustando as pedidas pelos grãos no mercado local, de olho em Chicago e no avanço do dólar frente ao real. "O fluxo de comercialização é baixo e, assim, as ofertas demoram se consolidar em altas expressivas. Lá fora, os preços encontram suporte na piora do clima no Cinturão Agrícola norte americano, com queda intensa de temperatura e dos possíveis estresses climáticos decorrentes. Os avanços recentes, inclusive, dão firmeza as referências nos portos brasileiros", afirma a XP. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br