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Desde o final de maio uma nuvem de gafanhotos da espécie Schistocerca cancellata saiu do Paraguai e esta sendo monitorada pela Argentina, avançando rumo ao Uruguai. Como há risco de entrada no Brasil, o Ministério da Agricultura decretou emergência fitossanitária e está monitorando as fronteiras. O surgimento dos insetos tem explicação no clima. O chamado ‘comportamento gregário’ é um gatilho biológico deflagrado por períodos de secas intensas e prolongadas seguidos de chuvas fortes e altas temperaturas. Os fenômenos resultantes do aquecimento global e desrespeito à natureza. A forte estiagem no começo do ano causou o ambiente propício para o desenvolvimento. “Chuvas intensas em alguns dias de maio, notadamente na região do Paraguai, onde se originou a nuvem de gafanhotos, podem explicar o fenômeno. Isto é, período curto de chuvas intensas após meses de secas”, diz o relatório do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. O gafanhoto costuma ter comportamento solitário, sem muito contato com outros da espécie. Entretanto, esses sinais climáticos levam eles a se associarem, com altas taxas de reprodução. “A forma como lidamos com a natureza precisa ser repensada para que as sociedades não fiquem sujeitas às consequências danosas de fenômenos como esses. Ao mesmo tempo, os governos precisam começar a pensar em planos de contingenciamento que ajudem os países a serem resilientes a situações cada vez mais danosas e intensas”, destaca André Ferretti, gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Fonte: www.agrolink.com.br

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Com as condições climáticas favoráveis, os produtores seguem com a implantação da principal cultura de grãos da estação, o trigo, que já atinge 74% da área prevista. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (25/06), em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), as previsões climáticas favoráveis para a cultura e as boas perspectivas de preços contribuem para o aumento da área cultivada. Na regional de Soledade, foi retomada a semeadura após a normalização da umidade do solo. As temperaturas amenas e a insolação, associadas à umidade adequada do solo, favoreceram o crescimento e o desenvolvimento da cultura, que apresenta em geral boa sanidade e adequado estande de plantas. O plantio também avançou na regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, onde, de maneira geral, a germinação e emergência das lavouras estão sendo boas, apresentando estande de plantas dentro do recomendado para a cultura. As primeiras áreas implantadas, já em fase de afilhamento, receberam adubação nitrogenada em cobertura. A sanidade das plantas até o momento é muito boa, sem ataque de pragas e doenças. Canola - Na regional de Santa Rosa, principal produtora do Estado, as condições climáticas da semana favoreceram a retomada do plantio das últimas lavouras. A maior parte da área encontra-se em desenvolvimento vegetativo, com algumas lavouras já em fase de floração. A cultura apresenta desenvolvimento inicial bastante promissor, beneficiado pelas condições climáticas favoráveis durante o plantio e a germinação. Com dois mil hectares implantados, Giruá se destaca no cultivo da oleaginosa. Aveia branca - A cultura segue com bom desenvolvimento na regional de Ijuí, principal produtora do Estado. A maioria das lavouras encontra-se na fase de alongamento do colmo e emborrachamento; algumas apresentam-se em estádio final de afilhamento e um pequeno percentual, em emissão da panícula, com bom número de espiguetas, caracterizando assim elevado potencial produtivo. As condições fitossanitárias muito boas, com baixo ataque de pragas e poucos sinais de lesões de doenças, têm dispensado controle até o momento. Cevada - Na regional de Ijuí, houve um avanço significativo na implantação da cultura, aproximando-se do final da semeadura. As primeiras lavouras semeadas estão em estádio de afilhamento e apresentam pequenos sintomas de ataque de doenças ? aparecimento de manchas foliares. As demais áreas estão em início de emergência. Na regional de Erechim, 70% da área está implantada. A maior área prevista nesta safra fica em Sertão, com dois mil hectares com a cultura de cevada. Culturas de verão Soja - Com a colheita encerrada, os sojicultores concentram a atenção na comercialização e no planejamento da próxima safra. As áreas ocupadas com soja na safra 2019-2020 dão lugar aos cultivos de inverno, a pastagens e plantas de cobertura do solo, tanto as semeadas quanto as espontâneas. Contratos de venda futura estão abertos, e os agricultores analisam a relação de troca para aquisição dos insumos da próxima safra. Com a divulgação no Plano Safra 2020-2021, iniciam as movimentações para preparo da documentação necessária ao encaminhamento dos financiamentos de custeio. Milho - Em período de entressafra, os produtores planejam o próximo ciclo atentos ao lançamento do Plano Safra 2020-2021, que trouxe novas taxas de juros para o custeio das lavouras. O preço da soja, principal cultura concorrente por área com o milho no RS, é um fator que impacta na decisão do agricultor no momento de optar por um dos cultivos, e o indicativo é que as áreas com o cereal deverão manter-se estáveis para a próxima safra. O Programa Troca-Troca de sementes, coordenado pela Seapdr, atendeu 45.692 agricultores que fizeram pedidos para a safra e 5.627 para a safrinha em todo o Estado. Arroz - Com o período da entressafra e os preços estáveis, os produtores demonstram-se satisfeitos com os rendimentos obtidos. Na regional de Pelotas, a maioria dos produtores aproveitou as restevas para o forrageamento dos bovinos de corte. Nas áreas com melhor condição de drenagem, é realizado o preparo antecipado para a próxima safra. Na regional de Porto Alegre, os produtores dedicam-se à limpeza e revisão dos maquinários; alguns fazem a incorporação superficial da resteva com uso de rolo-faca e/ou grade. No período, também são realizadas as coletas de amostra de solo para análise. Pastagens e criações A última semana foi excelente para o crescimento de pastos. As pastagens perenes de verão, como tífton e campo nativo, reduzem a capacidade de rebrote, mas como ocorreu apenas geada fraca e as temperaturas foram amenas, continua o rebrote, ainda proporcionando pastejo de bovinos. Apesar da época, as pastagens de verão de campos nativos continuam ofertando volumoso. O clima da semana foi favorável para essas espécies, e a resposta em rebrote foi razoável. Já os campos nativos nos Campos de Cima da Serra apresentam péssimas condições e volumes; resta apenas macega de péssima qualidade para os bovinos se alimentarem. A geada agravou mais ainda a situação dos campos naturais. As condições climáticas da semana, com temperaturas amenas, boa radiação solar e ótima umidade do solo, favoreceram as pastagens de inverno formadas por aveia, azevém e trigo duplo propósito, apresentando excelente desenvolvimento, melhorando a atividade fotossintética e por consequência aumentando a área foliar e o volume ofertado. Na regional da Emater/RS-Ascar de Soledade, em locais nos quais ocorreram maiores volumes e melhor distribuição de chuvas em maio, as pastagens de aveia foram diferidas com a retirada dos animais. Essas pastagens se recuperam e apresentam ótimo rebrote. Porém, as pastagens no geral ainda estão atrasadas; houve atraso na semeadura devido ao longo período de escassez de chuvas. Produtores continuam tendo cuidado com o pastejo das áreas de aveia, controlando a lotação de animais para evitar perdas de pasto por pisoteio. Piscicultura - Nas regionais da Emater/RS-Ascar de Erechim, Ijuí e Santa Rosa, a boa quantidade de chuvas das últimas semanas melhorou e mesmo normalizou o nível das águas dos açudes. Na de Ijuí, o aumento do volume de água nos tanques possibilitou a despesca de espécies de carpas destinadas aos pesque-pague. É baixa a comercialização de pescado das espécies de carpas. Já na de Passo Fundo, as chuvas ainda não foram suficientes para reestabelecer o nível total de todos os reservatórios utilizados para a criação de peixes. Nesse período de entressafra, os produtores realizam adequações e manejo dos açudes para a próxima safra. Foi registrada a ocorrência de endoparasitas durante despesca em alguns tanques. A elevação da temperatura em relação à semana anterior propiciou maior consumo de alimento. Os cuidados são redobrados no manejo de alevinos, devido às baixas temperaturas, ao fornecimento de ração para os peixes em horários determinados e suspensão nos períodos mais frios. Com a chegada do frio, as encomendas de alevinos estão suspensas, devendo ser retomadas somente na entrada da primavera-verão. Em Santa Rosa, foram elaborados projetos de microaçudes do convênio entre Prefeitura e Seapdr. Fonte: www.agrolink.com.br

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O mercado da soja na Bolsa de Chicago segue apático nesta sexta-feira (26), assim como se comportou durante toda semana. As duas primeiras posições entre as mais negociadas, por volta de 8h25 (horário de Brasília), operavam sem variação, com o julho valendo US$ 8,69 e o agosto, US$ 8,66 por bushel. Faltam notícias para os traders. O mercado já conhece os fundamentos - que são positivos - porém, o momento atual traz uma série de incertezas, principalmente ao se observar a recuperação da economia global, e impede uma direção mais definida das cotações. E a volatilidade não se limita apenas à soja, mas se estende a todas as commodities e demais ativos. O petróleo, por exemplo, cedia mais de 6% na quarta-feira (24), fechou com alta de 2% ontem e hoje opera com leves ganhos de pouco mais de 0,30% na Bolsa de Nova York, com o barril do WTI sendo cotado a US$ 38,81 por bushel. "Coronavírus, gafanhotos e recessão global. Semana dominada por estes assuntos chegando ao fim. Vimos o dólar voltar a subir diante das incertezas e pessimismo generalizado. No entanto, a soja segue resistindo à pressão baixista e cai pouco", explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A noite desta quarta-feira (24) foi marcada pela Caravana do trigo. O evento on-line, promovido pela Syngenta, discutiu as possibilidades do cereal nesta safra e o uso de tecnologias para aumentar a produtividade. O bate-papo contou com Carlos Cogo, sócio-diretor de consultoria da Cogo Inteligência em Agronegócio e Maurício de Bortoli, campeão nacional do desafio CESB 2019 de máxima produtividade e sócio proprietário da Aurora sementes. A mediação foi de Nivaldo Lonardoni, gerente de Trigo da Syngenta. Em funções das mudanças impostas pela pandemia, neste ano a Caravana do trigo será totalmente digital “Acredito que é uma forma simples, inteligente e viável de levar informação e ao mesmo tempo preservar a vida” destacou Lonardoni. As lavouras de trigo estão em fase de implantação e nesta safra projeta-se aumento de área. O mercado está aquecido. Com a Covid-19 o consumo de pães, massas e biscoitos cresceu elevando os preços ao produtor em até 41%, atingindo recorde nominal. Por isso a expectativa é aumento de 7% no Paraná e acima de 10% podendo chegar a 25% no Rio Grande do Sul. Na safra brasileira de 19/20 foram 5,2 milhões de toneladas produzidas e 7,2 milhões de toneladas importadas. Para esta é esperada colheita de 6,9 milhões de toneladas e importação de 7 milhões de toneladas. “No clima projeta-se temporada favorável para o trigo, sem previsão de fenômenos climáticos. Outubro, novembro e dezembro devem ter volume hídrico suficiente para o trigo e a próxima safra deve ser recorde”, observa Cogo. Panorama e mercado mundial e brasileiro O trigo é a segunda principal cultura do mundo com 773, 4 milhões de toneladas, cerca de 23% da produção global de grãos. Fica somente atrás do milho (36%) e a frente de soja (11%) e do arroz (15%). Deste total 136 milhões de toneladas são usadas para ração e 616 para consumo humano. No Brasil o trigo para pão representa 67% do consumo e o país abastece apenas 57% da demanda (uma diferença de 6 milhões de toneladas). Em segundo lugar vem o trigo brando, seguido do melhorador. Essa diferença é suprida pela importação, em sua maioria da Argentina. Os vizinhos hermanos produzem 7% de todo trigo mundial e fornecem entre 75 e 90% ao Brasil. No ano passado vieram para cá 5,7 milhões de toneladas . O Brasil também exporta mas um volume muito baixo. Em 2019 foi 0,4 milhão de tonelada. Já nesta safra, que mal começou 880 mil toneladas já estão contratadas – a estimativa é 1 milhão de toneladas para exportação. “Poderíamos produzir mais trigo, temos como expandir porque o consumo interno está aquecido. Recomendamos a venda antecipada. tem negócios rentáveis disponível para não correr risco de chegar com um mercado com nível de baixa e já com estoques cheios no fim da safra” aconselha o consultor. Trigo é sempre boa opção Maurício de Bortoli sempre apostou na cultura em sua propriedade em Cruz Alta (RS). “A produtividade, o rendimento por hectare que todo produtor almeja está na rotação de culturas e o trigo é uma excelente opção como renda no inverno e traz melhor qualidade aos cultivos de verão”, diz. O planejamento de área esta estruturado assim: de 25 a 30 % milho para semeaduras no final de agosto; 40 a 50% para soja em outubro; 30% trigo. A aposta no trigo, além de rentabilidade no inverno, ajuda a diluir os custos com a soja, especialmente em anos de estiagem como este, diminuir depreciação de maquinários e aproveitar a mão-de-obra. “ O trigo entra sempre porque não são as culturas de verão que pagam as contas. Uma alternativa foi aumentar em 20% nossa área para diluir os custos da soja e aproveitar os bons preços, garantindo pelo menos os custos de produção com venda futura”, explica o produtor. O trigo é uma cultura de alta tecnologia e necessita usar de ferramentas que explorem o potencial da cultura. Em uma comparação com a soja, assunto que de Bortoli entende bem já que colheu 123,88 sacas por hectare na safra passada, a cadeia do trigo deve ser pensada de forma semelhante. Para bons resultados é necessário pesquisa como em novas cultivares ,conhecimento agronômico e tecnologia que traz redução de custo. “Boa produtividade começa em semeadura bem feita e com calma e não é o que acontece no trigo. É semeado com velocidade elevada, sem qualidade de sementes e eficiência em proteção de cultivos. Hoje a adoção de tecnologia no trigo passa da semeadura até a colheita. Pelo aumento de rentabilidade o produtor tem que se arriscar mais para ter resultados atraentes”, aponta. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os moinhos, cerealistas e cooperativas do Rio Grande do Sul já estão fazendo contas para determinar qual o preço que poderão oferecer aos agricultores pelo trigo da safra nova a ser colhido a partir do final de outubro no estado, informou a T&F Consultoria Agroeconômica. “Normalmente, o preço do trigo gaúcho situa-se cerca de R$ 100,00 abaixo do trigo paranaense e, se fosse este o caso, o preço de novembro no Rio Grande do Sul deveria girar ao redor de R$ 800,00/tonelada, porque o trigo paranaense está cotado a R$ 900,00 para este mês. Mas, não é o caso. O mercado está tomando outro rumo”, comenta. “Também é tradição os moinhos gaúchos oferecerem FOB interior o mesmo preço que esteja sendo pago sobre rodas em Rio Grande. ‘explicação’ é que muitos vendedores preferem vender para a exportação, mesmo ‘perdendo’ algo em torno de R$ 6,00/saca, porque, assim, podem garantir, com clima bom ou não, sua receita para o trigo. Por outro lado, não raras vezes, perdem 100% da mercadoria oferecendo para os moinhos, por estar fora do padrão por eles exigido. E a exportação é menos exigente, neste sentido. Então, os moinhos oferecem este ‘prêmio’, mas exigem qualidade panificável, enquanto a exportação compra trigo-ração”, completa. Assim, os preços potenciais do trigo gaúcho para a safra nova, para entrega giraram, até o momento entre R$ 980 e R$ 900,00/tonelada, dependendo do câmbio do dia. “Nesta quarta-feira, o preço no porto foi de R$ 950,00/t, ou R$ 51,00/saca no lote ou R$ 45,00 para o agricultor. Há uma certeza, por enquanto: o dólar e o preço de exportação regulamentam os preços potenciais a serem oferecidos pelos moinhos, para a safra nova. Outro fator importante é o preço do frete”, conclui. Fonte: www.agrolink.com.br