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Seca no centro-sul é a maior em 40 anos e os modelos de previsão continuam errando, diz Sentelhas Entrevista com Paulo Sentelhas - CTO da Agrymet sobre o Clima A safra no centro-sul do Brasil passa por um momento crítico, os modelos meteorológicos continuam apresentando falhas gritantes e, ao produtor, só resta correr riscos para não perder as janelas de plantio. O professor Paulo Sentelhas, (especialista da Esalq/USP em meteorologia aplicada na agricultura), não esconde sua inquietação com os erros e as baixas assertividades dos programas meteorologicos nos quais se baseam as previsões de chuvas para o País. -- "O grau de incerteza aumentou muito nos últimos dias, e os produtores reclamam dos erros da meteorologia com toda a razão", diz o professor Sentelhas. "Os institutos de previsão ainda não se deram conta que estamos debaixo de uma grande seca que aflige o sul do Brasil, o 2.o maior evento dos ultimos 40 anos". A prova das incertezas são as chuvas que deverão alcançar a região central do País nesta semana. -- "Antes os modelos mostravam chuvas gerais para o País a partir do dia 8, segunda-feira; logo em seguida os institutos mudaram as previsões para o dia 12, e até sexta-feira já trocavam a chegada das chuvas para o dia 15, com possibilidade até mesmo de o evento não acontecer. Aí, nas últimas horas, os satélites do NOAA (serviço de meteorologia norte-americano) voltaram a mostrar a formação das chuvas para o dia 10... é muita mudança em poucas horas, é impossivel manter qualquer previsão, e a insegurança é geral", explica Sentelhas. Até o momento os modelos indicam que as chuvas estacionadas do Norte do País e Matopiba descerão para o Centro-Oeste, Brasil Central e Sudeste a partir da tarde deste domingo. "Mas não devemos esperar grandes volumes; o mês de novembro vai continuar com umidade abaixo da média no centro sul". A preocupação é com a água armazenada no sub-solo. Com base em dados recebidos em 11 mil e 600 pontos de coletas espalhados pelo Brasil, o professor de agrometeorologia traça um "grid" do balanço hídrico da safra e conclui que o quadro no centro sul é muito crítico. "Há impactos severos nas áreas de cana e café de S. Paulo e Sul de Minas; o replantio é geral no Oeste do MT e o Sul terá uma sequencia de baixos volumes que mudarão a oferta de produção de grãos", complementa Paulo Sentelhas. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/clima/273030-seca-no-centro-sul-e-a-maior-em-40-anos-e-os-modelos-de-previsao-continuam-errando-diz-sentelhas.html#.X6kn8mhKjIU.

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PEQUIM (Reuters) - As importações de soja pela China aumentaram 41% em outubro em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândegas chinesa divulgados neste sábado, à medida que as cargas do Brasil e as chegadas dos EUA aumentaram. O maior importador de soja do mundo trouxe 8,69 milhões de toneladas da oleaginosa em outubro, ante 6,18 milhões de toneladas no mesmo mês do ano anterior, já que os processadores reservaram os grãos brasileiros anteriormente com boas margens de esmagamento e mais grãos dos EUA começaram a entrar. Os números caíram ante as 9,8 milhões de toneladas de setembro, uma vez que os embarques do Brasil começaram a diminuir com a oferta sendo reduzida no país da América do Sul. "As importações de soja dos EUA aumentaram em outubro", disse Xie Huilan, analista da consultoria agrícola Cofeed, antes da divulgação dos dados. "A maioria restante ainda é de soja brasileira, que (processadores) compraram muito barato antes", disse Xie. "Espera-se que o ritmo de compra diminua um pouco nos próximos meses, uma vez que os processadores já encomendaram muitos grãos brasileiros antes, e os grãos dos EUA também aumentarão", disse um operador no norte da China. "Em fevereiro e março, voltaremos a mudar para o grão brasileiro", disse o esmagador, que não quis ser identificado por não ter autorização para falar com a mídia. Em fevereiro, o Brasil (maior produtor e exportador global) já contará com a oferta da safra nova, cuja colheita começa em janeiro. Exportações e importações da China aumentam em outubro em meio à recuperação global PEQUIM (Reuters) - As exportações da China cresceram no ritmo mais rápido em 19 meses em outubro, enquanto as importações também aumentaram, mostraram dados oficiais neste sábado, enquanto a segunda maior economia do mundo continuou a se recuperar depois de ser duramente atingida pela crise do coronavírus no início deste ano. As exportações em outubro aumentaram 11,4% em relação ao ano anterior, superando as expectativas dos analistas de um aumento de 9,3%. O aumento nas exportações elevou o superávit comercial de outubro para 58,44 bilhões de dólares, ante previsão da pesquisa de 46 bilhões de dólares e 37 bilhões em setembro. O superávit comercial da China com os Estados Unidos aumentou para 31,37 bilhões de dólares em outubro, versus 30,75 bilhões em setembro. As exportações da China permaneceram em grande parte resilientes em meio à pandemia global Covid-19, à medida que a forte demanda por suprimentos médicos e a redução da capacidade de fabricação em outros lugares trabalharam a favor da China. "O crescimento das exportações acelerou ainda mais e excedeu significativamente as expectativas, indicando um impulso relativamente forte", disse Liu Xuezhi, analista do Bank of Communications, em Xangai. As exportações da China podem permanecer fortes no resto de 2020, à medida que as empresas retomem a produção mais rapidamente do que os rivais globais e vendam mais produtos relacionados à pandemia, como máscaras faciais, disse Liu. As importações aumentaram 4,7% no comparativo anual em outubro, um crescimento mais lento do que o visto em setembro, de 13,2%, e abaixo das expectativas em uma pesquisa da Reuters de um aumento de 9,5%, mas ainda marcando um segundo mês consecutivo de crescimento. Analistas disseram que o sólido desempenho comercial pode impulsionar a recuperação econômica mais ampla da China, que ganhou força depois de o país sofrer uma profunda recessão no início deste ano. A economia da China cresceu 4,9% no terceiro trimestre em relação ao ano anterior, mas o crescimento pode desacelerar para pouco mais de 2% este ano --o mais fraco em três décadas, mas ainda muito mais forte do que outras economias importantes. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/273098-importadores-chineses-compraram-soja-do-brasil-muito-barato-reconhece-analista-da-cofeed.html#.X6knIGhKjIU.

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No mercado interno, os preços do milho subiram fortemente em outubro. Em Campinas-SP, a alta foi de 25,4% no acumulado do mês que encerrou, com a saca de 60 quilos cotada em R$84,00 (30/10). Os aumentos foram devido a demanda firma, estoques internos baixos e forte valorização do dólar frente ao real. Já nos primeiros dias de novembro, as cotações estiveram mais frouxas, acompanhando a queda do dólar e recuo no ritmo dos embarques desde o final de outubro. Em Campinas, a referência recuou para R$83,00 por saca de 60 quilos em meados da primeira semana de novembro. De qualquer forma, destacamos, os baixos estoques internos e a boa demanda doméstica, que são fatores limitantes para as quedas nos preços no mercado brasileiro até a colheita da safra de verão, no primeiro trimestre de 2021. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/situacao-atual-e-expectativas-para-o-mercado-de-milho_442031.html.

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (6) pelo IBGE, subiu 1,71% em outubro, maior alta do ano, e ficou 0,27 ponto percentual acima da taxa de setembro (1,44%). De janeiro a outubro, o índice acumula aumento de 6,13% e nos últimos 12 meses a alta chega a 6,48%. A elevação dos custos foi influenciada pela parcela de materiais, que cresceu 3,17% com aumento generalizado em diversos produtos, acelerando as altas já registradas em julho (0,48%), agosto (1,60%) e setembro (2,55%). “Materiais teve bastante influência na taxa mensal de 1,71%. Em outubro, dos cinco produtos com maiores altas, três eram do grupo de vergalhões – arames e barras de aço – os outros foram bloco/telhas cerâmicas. Esses dois grupos registraram variações médias nacionais respectivamente de 9,06% e 7,62%. Cimento e esquadrias metálicas também apresentam variações acumuladas expressivas, com médias nacionais de 21,65% e 21,89% respectivamente”, informa o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira. Já a parcela de mão de obra tem se mantido estável e registrou taxa de 0,04%, apresentando desaceleração de 0,16 p.p. em relação ao mês anterior (0,20%) e 0,07 p.p. se comparado a taxa de outubro de 2019 (0,11%). “Na mão de obra, houve um acumulado de janeiro a outubro de 1,89%, e em 12 meses, 2,81%. As taxas mensais da mão de obra estão próximas da estabilidade, variações mais altas são registradas quando há homologação de acordos coletivos nos estados”, analisa Oliveira. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em setembro fechou em R$ 1.209,02, passou em outubro para R$ 1.229,72, sendo R$ 666,03 relativos aos materiais e R$ 644,38 à mão de obra. Nordeste tem alta em todos os estados, puxada por Sergipe A região Nordeste, com alta significativa na parcela dos materiais em todos os estados, e destaque para Sergipe (3,24%), Bahia (2,93%), Pernambuco (2,91%) e Alagoas (2,35%), ficou com a maior variação regional em outubro, 2,07%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,86% (Norte), 1,52% (Sudeste), 1,77% (Sul) e 1,17% (Centro-Oeste). Com alta observada na parcela dos materiais, Sergipe, com 3,24%, pela segunda vez consecutiva, foi o estado que apresentou a maior variação mensal. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/273005-custos-da-construcao-sobem-171-em-outubro.html#.X6VBQGhKjIU.

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De acordo com o que afirmou a TF Agroeconômica, o panorama do mercado do trigo segue do mesmo jeito que vinha nos últimos dias. No Rio Grande do Sul, os moinhos seguem fora do mercado, com vendedores pedindo R$ 1.550,00 e trigo paraguaio competitivo. “A maioria dos moinhos gaúchos está fora de mercado, depois de comprarem o suficiente para moerem por dois meses. Foram ouvidos pequenos negócios a R$ 1.500,00/t com vendedores pedindo R$1.550,00/t, mas nada significativo. Por outro lado, os agricultores ainda tem nas mãos algo como 50% da safra ainda não comercializada, o que é um grande percentual e precisam se desfazer deste volume até dezembro, para pagar as contas do banco”, comenta. Em Santa Catarina, os moinhos seguem a R$ 1.400,00 FOB, com vendedores a R$ 1.500,00 e trigo paraguaio também competitivo. “Poucas alterações no mercado catarinense de trigo. As ofertas nos mercados de lotes seguem os preços dos estados vizinhos, nenhuma inferior a R$ 1.400,00 no RS e R$ 1.500,00 no PR, embora os compradores tentem colocar preços entre R$ 1350-1380,00/t. Como precisa comprar quase 200 mil tons de outros estados, os moinhos continuam observando os preços do PR e do RS”, completa. Já no Paraná, os negócios continuam a R$1.500,00/t CIF Ponta Grossa. “Depois de ensaiar um recuo bem acentuado nos preços, um dos moinhos que não tinha um grande estoque de trigo pagou hoje R$ 1.500,00/t CIF, o que equivale a aproximadamente R$ 1.460,00/t FOB. Mas, no geral, os preços do trigo estão recuando no Paraná. No começo da semana passada houve negócios a R$ 1.530,00 CIF no estado e no fim a R$ 1.500,00. Nesta terça-feira depois do feriado o mercado abriu com compradores pagando no máximo R$ 1.480,00 CIF”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/mercado-do-trigo-segue-na-mesma-na-regiao-sul_441968.html.