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Os pecuaristas que investiram no confinamento neste ano só conseguiram garantir boas margens de lucros diante da valorização da arroba nos últimos dias. No entanto, os produtores precisam se planejar para o próximo ano, já que os preços do boi gordo em alta acabam puxando os valores da reposição e dos insumos. Segundo o Pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, muitos pecuaristas apostaram no confinamento com a alimentação e a reposição mais elevadas. “Os produtores optaram por fechar confinamento já que tinham contratos para cumprir e apostando em uma arroba de R$ 230,00. Podemos afirmar que o pecuarista está tendo uma margem interessante neste ano”, destaca. A expectativa para o próximo ano é que confinamento possa garantir uma rentabilidade de 10% a 12%. “No mercado futuro tem preços para a arroba a R$ 270,00 e o milho a R$ 67,00 por saca e pensando em uma reposição de R$ 3.900,00 podemos ter um retorno de 10% a 12% em um ano totalmente incerto”, afirma. O pesquisador aponta que sempre que têm preços do boi gordo em alta as margens das indústrias ficam mais apertadas, principalmente os frigoríficos que atuam no mercado interno e não fazem a desossa. “Algumas indústrias podem recuar nas compras, mas também tem empresas que precisam cumprir contratos seja no mercado doméstico e externo”, comenta. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/boi/273505-apos-a-valorizacao-da-arroba-nos-ultimos-dias-pecuaristas-precisam-se-planejar-para-garantir-boas-margens.html#.X65lIWhKjIU.

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Os vencedores tem sua saca comprada pela cooperativa pelo valor mínimo de R$1.000. A Cooperativa, Três Pontas (Cocatrel), anunciou, ma noite desta quarta-feira (11), os 25 produtores escolhidos com os melhores cafés da safra. Com quase 60 anos de atuação em pelo menos dez municípios do Sul de Minas Gerais, tem 6 mil cooperados e recebe cerca de 1.5 milhão de sacas de café em seus armazéns, nas modalidades granel, bags e sacarias. O padrão dos cafés recebidos nesta safra é considerado especial, seja por diversidade de sabores e atributos das regiões. O “Melhores Cafés Cocatrel” não é um concurso e sim de uma premiação, que tem como objetivo reconhecer os produtores que tiveram os melhores cafés dentre as mais de 48 mil amostras recebidas, classificadas e provadas pela equipe da Cocatrel. O julgamento levou em consideração fatores como aroma, uniformidade, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, dentre outros e atribuir notas. “Essa premiação é um momento de reconhecimento, da coroação de um bom trabalho realizado por esses produtores ao longo de toda a safra, mostrando quão democrática é a produção de cafés especiais”, afirma Marco Valério Araújo Brito, presidente da Cocatrel. Os 25 premiados vem de dez municípios, com perfis diferenciados e todos tamanhos de propriedades, altitudes e manejos. Em 2020 foram identificados, pela primeira vez, cafés acima de 90 pontos, cafés vendidos para o mercado japonês a R$2.700 a saca, por exemplo. Os vencedores tem sua saca comprada pela cooperativa pelo valor mínimo de R$1.000. O valor pode subir conforme demanda de mercado e o produtor recebe a diferença. Além disso, algumas sacas serão torradas, moídas e colocadas em embalagem personalizadas, contendo todas as informações do café e também um Qr code mostrando sua rastreabilidade, da fazenda até a xícara, conectando o cafeicultor ao consumidor, que pode inclusive valorizá-lo com um valor em dinheiro, que irá direto para sua conta. Os cafés também estarão disponíveis nas Cafeterias e na loja online da cooperativa e, 25% do valor de venda de cada caixinha personalizada também irá diretamente para a conta do produtor. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/sul-de-minas-ja-tem-os-melhores-cafes-do-ano_442290.html.

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Maiores impactos estão no milho e no tabaco. Semeadura da soja está atrasada O pesadelo da estiagem parece estar de volta no Rio Grande do Sul. Na safra 19/20 soja, milho, tabaco, gado leiteiro e outras culturas tiveram perdas significativas devido à falta de chuvas entre janeiro e março. Segundo relatório da Defesa Civil até maio 386 municípios gaúchos decretaram situação de emergência e os principais rios chegaram aos menores níveis . Com a chegada da La Niña a tendência é sempre de menos chuva no Sul. A Defesa Civil gaúcha aponta que já são pelo menos 20 municípios em emergência. Em setembro o órgão já havia se reunido para avaliar os efeitos do fenômeno e apontado que “ a primavera deverá ser marcada por períodos de chuvas irregulares e abaixo da média, probabilidade de tempo seco com temperaturas elevadas". A situação mais grave no Médio Alto Uruguai, onde moradores de municípios como Palmitinho e Frederico Westphalen já são abastecidos de água com caminhões-pipa. A região tem mais dez municípios que já decretaram emergência. O número deve crescer nos próximos dias pois muitos documentos ainda estão em análise. E o penúltimo mês do ano deve seguir a tendência registrada em outubro, com poucas chuvas e bastante calor. Segundo o chefe da 7ª Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil (Crepdec), major Alexandre Moreira Pereira, não há previsão de melhora. “A temporada será de poucas chuvas, serão insuficientes para repor as reservas hídricas e terminar com a estiagem”, aponta. Reflexos no campo Os prejuízos na agricultura já ultrapassam os R$ 12 milhões. As lavouras de milho estão com folhas retorcidas e pouca espigas, com baixo nível de grãos. No tabaco folhas secam no pé e a soja está atrasada. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) as más condições climáticas em outubro, com estiagem em praticamente todo estado, limitaram o avanço da semeadura do milho, que chegou a 73% da área prevista. Muitos produtores aguardam a reposição da umidade do solo para dar prosseguimento às operações. No geral, 3% da área se encontra em germinação, 96% em desenvolvimento vegetativo e 1% em maturação. Essa falta de chuvas já compromete o potencial produtivo do milho. Na Fronteira Oeste, Missões e Alto Uruguai, as lavouras já estão em fase crítica e estima-se que já haja perdas de 20% a 30% sobre a estimativa inicial. No Planalto Médio as lavouras tiveram umidade para germinar, mas depois tiveram a evolução comprometida. Nessa região estima-se 10% de perdas. Algumas áreas que poderiam ser cultivadas com milho podem acabar sendo direcionadas para soja, caso a situação hídrica permaneça desfavorável, assim como possíveis áreas de safrinha. A soja evoluiu muito pouco, com apenas 5% de semeadura até o final de outubro. Falta umidade para o plantio e germinação. Mas, segundo a Conab, ainda não há preocupação porque os produtores gaúchos costumam concentrar as atividades de implantação da lavoura em novembro. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/rs--prejuizo-com-estiagem-no-campo-ja-e-de-r--12-milhoes_442252.html.

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Os preços da soja no estado do Rio Grande do Sul estão começando a patinar no mesmo nível, sem subir, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Isso porque, de acordo com a consultoria, eles estão chegando bastante próximos aos níveis do grão importado. “Tudo igual novamente, nesta quarta-feira: o novo patamar do dólar, ao redor de R$ 5,40, não entusiasmou os compradores a aumentar o preço da soja, porque ele praticamente equipara o preço da soja nacional com a importada, descomprimindo totalmente o aperto que havia até algumas semanas atrás. Pelos cálculos dos técnicos da TF Agroeconômica a soja importada chegaria às fábricas do interior do Rio Grande do Sul ao redor de R$ 146,13/saca, cerca de 15,12% abaixo dos preços atuais do mercado local. Por isto, as cotações permaneceram inalteradas novamente nesta quarta-feira", comenta. No Paraná, houve pouca alteração nas cotações. “No mercado de balcão o preço oferecido ao agricultor na região de Ponta Grossa manteve-se em R$ 140,00. No mercado de lotes, para entrega imediata e pagamento em dezembro os preços voltaram a subir R$ 7,00/saca para R$ 155,00/saca, em Ponta Grossa. No interior dos Campos Gerais, o preço se manteve inalterado em R$ 147,00, retirada imediata, mas pagamento no início de janeiro. Em Cascavel recuaram também R$ 3,50/saca para R$ 173,00 e em Maringá a R$ 168,00. Em Londrina e Maringá R$ 170,50 e em Pato Branco R$ 171,50”, completa. “Em Paranaguá a cotação do mercado disponível o preço subiu R$ 5,00/saca para R$ 155,00, entrega no mês e pagamento final de outubro, cotação apenas nominal, porque não há negócios. Para a safra 2021, os preços recuaram novamente mais R$ 2,00/saca para$ 138,00/saca, em Ponta Grossa, entrega e pagamento abril/abril”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/soja-comeca-a-patinar--entenda-o-motivo_442238.html.

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A demanda internacional e o câmbio sopram ventos favoráveis para a produção de grãos de uma forma nunca vista no agronegócio brasileiro. De fevereiro para cá, o preço da soja praticamente dobrou, chegando a R$ 157 a saca no Paraná. No caso do milho, o aumento foi de 50% em apenas quatro meses. Em ambos os casos, as cotações chegaram a recordes com perspectivas de entrarem em 2021 em alta. Se esse cenário soa como brisa aos produtores de grãos, para as cadeias de proteína animal – que têm a soja e o milho como importantes insumos – essas perspectivas caem como um vendaval, que traz apreensão e um alerta. Para conferir os gráficos da matéria, clique aqui. O bom momento dos grãos é tão significativo que especialistas enfatizam: tudo que o agricultor brasileiro produzir terá comercialização certa e com bons preços, graças ao apetite internacional. Neste contexto, destaque para a China, que avançou sobre os produtos do agronegócio produzidos no Brasil e no Paraná. De janeiro a setembro deste ano, as exportações paranaenses do complexo soja aumentaram 74%, em volume, chegando a 9,3 milhões de toneladas e arrecadando US$ 3,2 bilhões. Os chineses abocanham, hoje, metade da oleaginosa e seus derivados produzidos no Estado. Por outro lado, a safra atual deve ser acompanhada pelo fenômeno climático La Niña – que traz estiagem e chuvas irregulares, principalmente no período de desenvolvimento da lavoura. Essa condição pode implicar em quebra de produção, principalmente em Estados da região Sul. Essas incertezas e o risco de se ter menos grãos disponíveis já afetaram o humor do mercado, fazendo com que os contratos futuros de soja sejam negociados em patamares altos na Bolsa de Chicago (CBOT). Tudo isso leva os especialistas a vislumbrarem que os grãos vão entrar em 2021 com preços tão ou mais aquecidos que os atuais. “A Bolsa de Chicago está bem preocupada com o plantio no Brasil e na Argentina, importantes produtores de grãos. O clima é de preços em alta até por ter essa perspectiva pessimista para a safra em âmbito global”, diz Ana Paula Kowalski, técnica do Departamento Técnico Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR. “Há quem diga que a saca vai chegar a R$ 200. Eu acho um cenário exagerado. Mas se mantiver os preços de agora, isso já representa o dobro do que a gente tinha no ano passado”, acrescenta. Além da relação oferta/demanda, a força do dólar também favorece o vento positivo para os grãos. O Boletim Focus, do Banco Central, estima que a moeda americana entre em 2021 cotada entre R$ 5,10 e R$ 5,28. É um nível menor do que temos hoje, mas ainda um patamar elevado e positivo para o produtor brasileiro – que ganha na conversão do dólar para o real. Ou seja, tem tudo para o agronegócio nacional continue mirando o mercado externo. “Em uma economia de livre mercado, o que rege é a relação entre a oferta e a demanda. O vendedor, que é a agroindústria, vai ficar de olho em quem paga melhor. E o mercado externo está pagando muito bem”, observa Luiz Eliezer Ferreira, técnico do DTE. “Além disso, provavelmente teremos, mais uma vez, a China indo forte às compras, provocando um choque de demanda. E os compradores externos estão desesperados atrás de grãos. A procura mundial por grãos é enorme, o que joga os preços lá em cima”, ressalta. Até em razão dessa demanda internacional, já há relatos de escassez de grãos em algumas regiões do Paraná e, por conseguinte, de preços pressionados. O presidente da Comissão Técnica de Suinocultura da FAEP, Reny Gerardi, diz que, mesmo com a saca 100% mais cara em relação ao ano passado, o produtor independente tem encontrado dificuldade para encontrar o produto, base da alimentação do plantel. “O preço do milho está uma loucura. Com a soja, é a mesma coisa. Apesar disso, em muitos armazéns, já não se acha o milho ou o farelo de soja”, diz. Vendaval Essas perspectivas de que a soja e o milho continuem com os preços nas alturas provocam um vendaval turbulento às cadeias de proteínas animais. Isso porque os grãos têm um peso decisivo na produção da pecuária. Segundo a Embrapa, a nutrição corresponde a 78% dos custos na suinocultura e a 72%, na avicultura. Na bovinocultura, o impacto é menor, mas também significativo: corresponde a um terço dos custos totais nas principais praças, de acordo com o projeto Campo Futuro – realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a FAEP. Os ventos só não provocaram estragos nessas cadeias produtivas, porque as carnes também se beneficiam de uma conjuntura internacional favorável. Neste ano, por exemplo, a voracidade da China também se voltou às proteínas animais. De janeiro a setembro, o volume das exportações paranaenses de produtos do complexo carnes para os chineses aumentou 35%, totalizando 236 mil toneladas e US$ 479 milhões. No mercado interno, os preços das proteínas animais também se mantiveram aquecidos. Desde janeiro, a arroba do boi e o quilo do frango congelado subiram 44% e 27% respectivamente, segundo o Centro de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). No caso do suíno vivo, a alta foi ainda maior: 77,6%. O mercado de lácteos no Paraná também vive um bom momento, com o preço de referência do leite chegando em setembro ao maior patamar da história. Em síntese, essa valorização generalizada compensou o que os pecuaristas e/ou empresas – no caso dos produtores integrados – desembolsaram a mais para cobrir os custos de produção. O xis da questão é: com os grãos em alta, até quando o mercado vai ter fôlego para sustentar também os preços das proteínas animais? Para os especialistas, essa é uma pergunta difícil de ser respondida. Mas o momento é de cautela e de ficar de olho nos desdobramentos, como o poder de consumo do mercado interno. “Nós não temos dimensão de até quando isso vai se sustentar. Não conseguimos saber até que ponto o pecuarista vai conseguir cobrir seus custos de produção com as receitas. Vai depender muito da força do mercado consumidor, que ainda está em um horizonte de pandemia”, analisa Ferreira. “Temos que ver os efeitos do novo valor do auxílio emergencial do governo federal. Depende muito de como vão ser os ajustes de demanda interna. O cenário ainda é muito incerto. Não dá para prever se o consumo interno vai se manter no nível que tivemos até agora”, observa Ana Paula. Avicultura: indústria absorve custos, mas pode reduzir alojamentos Na avicultura – que opera em regime de integração, no Paraná –, as agroindústrias têm absorvido o aumento dos custos de produção. Presidente da Comissão de Avicultura da FAEP, Carlos Bonfim aponta, no entanto, que os avicultores paranaenses têm acompanhado com apreensão as altas contínuas nos preços da soja e do milho. A preocupação é de que, no médio prazo, as empresas venham a reduzir a escala de produção, o que implicaria na perda de ganho por parte do produtor. “No sistema integrado, a empresa não repassa essa alta dos custos. O produtor não sente a volatilidade, mas a gente vê com preocupação, com medo do que possa acontecer logo ali na frente. A gente não sabe quanto tempo essas empresas aguentam”, aponta Bonfim. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/273484-preco-recorde-de-graos-ajuda-agricultores-mas-pressiona-custos-de-producao-de-pecuaristas.html#.X61A8GhKjIU.